A repórter da RedeTV!, Lisa Gomes, chorou após depor contra o cantor Bruno, dupla sertaneja de Marrone. Nessa última quinta-feira (6), a jornalista esteve na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), em São Paulo, para dar seu depoimento em uma investigação de transfobia.
Chorando, Lisa disse ao Melhor da Tarde, da Band, que gostaria da prisão de Bruno: “Por bem do Brasil, eu queria de verdade que esse homem estivesse preso. Por bem de muita gente, principalmente dele, para que ele pare de fazer isso com as pessoas”.
“Ele me fez muito mal. Só quero que a Justiça seja feita”, completou. “Não consigo mais ouvir músicas dele, porque me faz mal. Não é mimimi. Foi uma falta de respeito comigo, foi transfobia”, disse ainda Lisa.
A polêmica entre Lisa Gomes e Bruno começou após um episódio de preconceito durante uma entrevista. Durante um evento em 12 de maio deste ano, Bruno questionou a jornalista, durante uma entrevista ao vivo: “Você tem pau?”.
Lisa Gomes e Bruno
Após o constrangimento e uma série de críticas nas redes sociais, Bruno pediu desculpas para Lisa Gomes.
A polícia, no entanto, abriu inquérito contra Bruno para investigar se o cantor cometeu crime de transfobia contra a repórter da RedeTV!.
Em uma sociedade falocêntrica, muita gente credita à penetração o título de suprassumo do sexo. Contudo, uma pesquisa confirmou o que muita gente já desconfiava: mulheres se excitam mais com sexo oral e outras carícias do que com o “entra e sai” do pênis.
Segundo um levantamento feito pela Miess Sex Shop, 40,5% das pessoas afirmam que as brincadeiras realizadas antes da penetração é o momento em que se sentem mais excitadas.
Segundo o terapeuta sexual André Almeida, isso acontece por conta da diferença dos processos de excitação de homens e mulheres. Para algumas teorias da psicologia evolucionista, enquanto os homens tendem a ser mais visuais, as mulheres tendem a ser mais sensoriais.
Esse comportamento tem reflexo até mesmo no consumo de pornografia. Afinal, uma vez que o pornô hétero é feito para atender às preferências masculinas, as mulheres, por vezes, consomem mais pornô lésbico, independentemente de suas orientações.
“Normalmente, o pornô lésbico traz comportamentos mais atrativos para mulheres, ou seja, mais pegada e menos penetração. E é importante entender que isso não tem nada a ver com orientação, mas sim com o que é mostrado como repertório de prazer naquelas cenas”, afirma.
Nas negociações para aprovar o pacote completo de medidas econômicas (reforma tributária, PL do Carf e marco fiscal) e entrar de vez na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o centrão está pedindo para ficar com o comando de dois ministérios, quatro estatais e um incremento de R$ 10 bilhões em emendas no segundo semestre, além do que já está previsto no orçamento.
O centrão reivindica dois ministérios: Desenvolvimento Social, chefiado por Wellington Dias (PT), e Esporte, comandado por Ana Moser. Sobre as estatais, o controle dos Correios e da Embratur é um pleito do União Brasil. O centrão quer também a presidência da Caixa Econômica Federal e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que tem como presidente Francisco Américo, aliado do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A informação é de Julia Duailibi, do G1 e da GloboNews.
Auxiliares de Lula dizem que o governo se recusou a negociar agora, “com a faca no pescoço”, em meio às votações desta semana, mas sinalizou que as tratativas serão retomadas em agosto, depois do recesso.
A fatura do centrão não inclui o Ministério do Turismo, que será comandado pelo deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na quinta-feira (6), em meio à pressão do União Brasil para adiar a votação da reforma tributária, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, divulgou uma nota oficializando a escolha de Sabino.
As pastas e órgãos desejados pelo centrão são todos controlados por quadros ligados ao PT ou partidos próximos. As substituições podem implicar na redução da participação feminina no primeiro escalão do governo, já que há órgãos cobiçados que são chefiados por mulheres.
Segundo Julia, o governo está disposto a ceder em alguns pontos, abrindo espaço para Republicanos e PP na Esplanada, mas considera a fatura pedida pelo centrão muito alta.
A abertura de diálogo deve ser suficiente para destravar as votações do PL do Carf e do arcabouço ainda antes do recesso, mas o centrão pede mais para que de fato os partidos do grupo formem uma base de sustentação sólida.
Pedido “blocado”
Segundo interlocutores no Planalto e fontes no Congresso, o centrão fez um pedido “blocado”, ou seja, sem especificar quais ministérios e estatais devem ficar com quais partidos. Os representantes do centrão na negociação são os líderes de Elmar Nascimento (União Brasil-BA), André Fufuca (PP-MA), Hugo Motta (Republicanos-PB) e até Altineu Côrtes (PL-RJ).
A presença do PL no bloco se justifica pelo fato de que a bancada do partido no Nordeste é mais próxima do lulismo e também almeja espaço no governo.
R$ 10 bilhões em emendas
De acordo com fontes do governo, o centrão pediu um incremento de R$ 10 bilhões no orçamento das emendas para o segundo semestre. Para liberar o dinheiro, o Executivo teria de abrir um crédito extraordinário no orçamento, conhecido, no jargão político, como “jumbão”.
O orçamento de 2023 tem cerca de R$ 36 bilhões em emendas individuais, de bancada e de comissão, o maior valor já destinado para emendas na história. Além disso, o governo dispõe de R$ 9,8 bilhões na rubrica RP-2, dinheiro que o Executivo herdou do orçamento secreto após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de proibir as emendas do relator. Embora a RP-2 não seja uma emenda, o recurso é usado pelo governo para negociações com o parlamento.
Até hoje Arthur Lira e o centrão tentam reaver o controle desse recurso. Os R$ 10 bilhões adicionais seriam para cobrir o dinheiro perdido com a decisão do Supremo.
O número de mortes em decorrência do desabamento de parte de um prédio em Recife, capital de Pernambuco, subiu para oito. Outras cinco pessoas seguem desaparecidas. O Corpo de Bombeiros realiza buscas no bairro Janga nesta sexta-feira (7/7).
O desabamento aconteceu no início da manhã desta sexta na rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima. Segundo a Defesa Civil o prédio estava interditado desde 2010 e vinha sendo ocupado irregularmente por três famílias.
Autoridades locais informaram as vítimas são: Maria da Conceição Mendes da Silva de 43 anos; um homem de 45; dois adolescentes, um de 12 e outro de 16 anos; dois jovens, um de 18 e outro de 21 anos; e duas crianças, uma de 5 e outra de 8 anos.
O Corpo de Bombeiros resgatou outras quatro pessoas com vida. Entretanto, o jovem de 18 anos não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no Hospital Militar de Área de Recife. Ainda há cinco pessoas desaparecidas, dois homens, uma mulher e duas crianças, as autoridades não informaram as idades.
Equipes da Defesa Civil de Paulista e da Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil do Estado também estão no local auxiliando o trabalho do Corpo de Bombeiros, bem como a Polícia Militar, que atua para garantir o isolamento da área.
Imagens de câmeras de segurança registram o momento do desabamento.
No último dia 20 de junho, o neurocientista Sergio Neuenschwander, médico de formação e professor do Instituto do Cérebro (ICe/UFRN), integrou a equipe de Osvaldo Vilela Filho, chefe do serviço de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/Ebserh) e professor da Faculdade de Medicina da UFG, na segunda de uma série de cirurgias de caráter experimental voltadas ao tratamento da epilepsia focal. Essa é a segunda vez que Osvaldo lidera um time de especialistas na realização do procedimento, único no mundo a abordar um núcleo específico do tálamo ligado à visão, o geniculado lateral, objeto de estudo do professor da UFRN há 30 anos.
A pesquisa de Osvaldo Vilela Filho tem como objetivo tratar de uma categoria pouco comum de epilepsia e aborda um núcleo talâmico até então estudado do ponto de vista eletrofisiológico somente em animais. Nesta segunda cirurgia do tipo, Vilela Filho contou com pesquisadores que o ajudaram a aprimorar a técnica aplicada: além de Sergio Neuenschwander, os neurocientistas Pieter Roelfsema e Matthew Self, do holandês Netherlands Institute for Neuroscience, vieram ao Brasil apenas para participar do estudo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a epilepsia é uma doença que afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo e consiste em uma atividade elétrica anormal no cérebro. “É como se ocorresse um curto-circuito, e isso disparasse para várias regiões do cérebro. E aí tem-se as manifestações clínicas da epilepsia, que são as crises convulsivas”, explica Vilela.
Tais crises podem ser focais ou generalizadas. Quando esse curto-circuito ocorre em um ponto específico do cérebro, a crise é focal. Quando acontece nos dois hemisférios cerebrais ou em alguma estrutura cerebral profunda, espalhando-se por todo o órgão, ela é chamada de generalizada e normalmente é acompanhada de perda da consciência. As crises focais ainda se classificam em disperceptivas e perceptivas. Nas disperceptivas, ocorre comprometimento parcial da consciência, e a pessoa não consegue se lembrar do que aconteceu naquele momento — embora para aqueles que estão em volta ela esteja acordada.
“Já as perceptivas são aquelas que ocorrem de forma muito localizada. Por exemplo: esse transtorno pode ocorrer numa área do cérebro responsável pelo movimento, então a pessoa tem abalos musculares, que podem ser muito localizados, como na face, na mão ou nos pés; ou pode ser na área do cérebro responsável pela sensibilidade. Neste caso, a pessoa tem formigamentos ou dormências nessas áreas específicas do corpo também; ou elas podem ocorrer, por exemplo, quando o foco é na área da visão. Aí a pessoa vê manchas num campo da visão, seja no campo esquerdo ou no campo direito. Essas são as crises focais visuais, como no caso do nosso paciente”, detalha o professor da UFG.
Mas, para chegar até ao paciente do estudo, precisamos voltar para o momento que levou Vilela a levantar a hipótese que viraria essa pesquisa. Em 2011, durante a cirurgia de um outro paciente, que sofria com crises focais motoras, o professor e sua equipe perceberam, enquanto avaliavam a região de implantação do eletrodo, que havia resposta numa estrutura ao redor: o núcleo motor do tálamo. A cirurgia foi interrompida, e a equipe conversou com o paciente e seus pais, que permitiram implantar o eletrodo naquele local, algo não previsto anteriormente.
“Esse paciente teve uma melhora de 88% das crises focais motoras. Foi baseado nesse caso que nós imaginamos: bom, se o núcleo motor do tálamo se projeta para o córtex motor, nós temos no tálamo um núcleo sensitivo, que projeta-se para o córtex sensitivo; nós temos um núcleo visual, que é o geniculado lateral, que projeta para o córtex visual; nós temos um núcleo auditivo, que é o geniculado medial, que projeta para a área auditiva. Então, nós imaginamos: deve ser possível implantar eletrodos nessa localização para coibir o foco epiléptico em várias regiões do córtex cerebral. Foi assim que nasceu a ideia”, conta. A primeira cirurgia da pesquisa foi realizada há dois anos, e a paciente, que sofria de epilepsia focal visual, teve uma melhora de 97% na frequência das crises após a operação.
A cirurgia do dia 20 de junho durou 15 horas e foi realizada com o paciente acordado sob anestesia local e com uma única abertura no crânio, por meio da qual se chega ao ponto no tálamo em que será posicionado o eletrodo. Neuenschwander, Roelfsema e Self atuaram na localização desse ponto, aplicando uma série de testes relacionados à percepção e à atenção visual. Ao mesmo tempo, foram realizados registros eletroencefalográficos do córtex.
O eletrodo inserido no cérebro do paciente está ligado a um marcapasso, a ser acionado em breve. É esse equipamento o responsável por gerar os pulsos para o cérebro. Depois disso, serão realizados testes para definir a frequência de estimulação do eletrodo. Pode levar de dias a meses para se estabelecer os melhores parâmetros de estimulação para o controle das crises.
A participação do trio de neurocientistas trouxe uma contribuição de mão dupla para o estudo. “Os testes empregados na cirurgia da paciente anterior não eram tão sofisticados e não permitiam que identificássemos exatamente qual localização do núcleo geniculado lateral estava envolvida nas respostas obtidas durante a cirurgia”, comenta Vilela.
“Conhecemos muito o geniculado lateral, mas claro que esses estudos foram todos feitos em modelos experimentais, principalmente em macacos e gatos e mais recentemente num camundongo. Então esta foi uma oportunidade única para observar em um ser humano uma estrutura tão importante, porque no macaco a gente conhece. Não necessariamente o mundo dos nossos modelos experimentais em animais se generaliza para o ser humano. Outra coisa: a pessoa, porque está ali acordada, te informa sobre as sensações e a percepção. Já com o macaco são inferências muito difíceis de se conseguir”, explica Sergio Neuenschwander.
Para além do tratamento da epilepsia focal perceptiva, a técnica abre outras possibilidades de aplicação. “É possível que possa atender a outras epilepsias, dependendo de mais estudos, porque afinal esses são dois casos. Mas, de qualquer maneira, o tratamento proposto é muito inovador. É algo inédito. E também contribui para saber como a estimulação elétrica do tálamo, de forma geral, pode alterar a atividade basal ou mesmo comandada do córtex visual. Isso seria muito interessante de se aprender, porque essa não é uma ativação qualquer, é uma ativação repetida que pode levar a neuroplasticidade”, comenta Sergio.
Vilela Filho se mostra otimista com as perspectivas abertas pela técnica. “O fato de a gente mostrar que o corpo geniculado lateral pode ser abordado de forma segura nos seres humanos abre espaço para uma coisa que o Sergio está mais capacitado do que eu pra responder sobre o desenvolvimento de próteses visuais”, conta. “Uma proposta, inclusive defendida pelo Pieter [Roelfsema], é usar fosfenos [sensações visuais brilhantes] para construir objetos visuais ponto a ponto, como letras, que sejam minimamente relevantes para pessoas cegas. Você poderia então construir uma visão mínima e útil para pessoas cegas baseada na estimulação elétrica de baixa intensidade do córtex visual”, explica Neuenschwander.
A cirurgia realizada na UFG demonstra a importância da pesquisa no desenvolvimento de novas terapias. Para Sergio Neuenschwander, como neurocientista, “a cirurgia não é uma coisa que a gente tenha toda hora, porque ciência básica nem sempre é um conhecimento que leva a aplicações diretas. Ali tudo parecia fazer sentido, mesmo que mais uma vez existam mais perguntas do que respostas em volta do problema e do tratamento”. Como neurocirurgião e pesquisador, Osvaldo Vilela Filho acredita que todas as pesquisas são importantes, “mas as chamadas de translacionais, em que aquilo que a gente observa no animal se consegue inferir no ser humano, são as mais importantes de todas, pois têm aplicabilidade a um prazo bem menor do que outras puramente básicas”, pontua.
O texto-base da reforma tributária, aprovado com folga em dois turnos na Câmara dos Deputados (falta votar os destaques antes de ir para o Senado), visa mudar a forma como os impostos são cobrados hoje no país. A proposta trata especificamente da tributação sobre o consumo de bens e serviços. Veja os impactos da proposta na sua vida:
Brasileiro vai pagar mais imposto?
O governo diz que a reforma não vai aumentar a carga tributária total do país. Isso significa que eventuais aumentos em um setor serão compensados por reduções em outros. A alíquota padrão de imposto que incidirá sobre bens e serviços ainda não foi definida, mas estudos do governo indicam uma taxa próxima dos 25%.
O texto inclui uma trava contra o aumento da carga tributária. Em 2022, a carga tributária bruta foi de 33,71% do PIB (Produto Interno Bruto), o maior valor da série histórica iniciada em 2010, segundo estimativa do Tesouro Nacional.
Quais impostos vão acabar?
Cinco impostos serão eliminados. Serão extintos: IPI (federal), PIS (federal), Cofins (federal), ICMS (estadual) e ISS (municipal).
Será criado um imposto unificado. A proposta prevê um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) dual. Será criado o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS dos Estados e o ISS dos municípios, e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que vai unificar os tributos federais: PIS, Cofins e IPI, com base ampla e não cumulatividade plena na cadeia de produção – ou seja, sem tributação em cascata.
Previsão de três alíquotas. Haverá a alíquota única, como regra geral, uma alíquota reduzida em 60% (ou seja, o valor recolhido será 40% da alíquota padrão) e uma alíquota zero para itens como medicamentos, Prouni e produtor rural pessoa física. Além disso, o imposto será cobrado no destino (local do consumo do bem ou serviço), e não na origem, como é hoje.
Cesta básica vai ter alíquota zero?
O texto aprovado prevê alíquota zero sobre a cesta básica, mas não define quais produtos serão classificados assim. Os itens que entrarão na cesta básica nacional ainda terão que ser definidos. Os outros alimentos, que não entrarem na lista, devem seguir a taxação reduzida.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, esteve, nessa sexta-feira (7), no Rio Grande do Norte, onde conheceu um sistema de dessalinização de água na cidade de João Câmara. Waldez estava acompanhado do governador do Amapá, Clécio Luís, e do senador Davi Alcolumbre (União/AP). O objetivo é replicar no estado nortista a experiência potiguar.
“Nós temos realidade hídricas muito diferentes neste Brasil de dimensão continental. Então, procuramos conhecer experiências tecnológicas já existentes e que sirvam para solucionar problemas que existem em outros locais. E, com isso, procuramos construir parcerias entre os governos. Essas trocas de experiência, essas parcerias são decisivas e recomendadas diariamente pelo presidente Lula”, destacou Waldez Góes.
“O Amapá é um estado que, na foz do Amazonas, requer muito o uso desse tipo de tecnologia de dessalinização, uma vez que o Atlântico está salinizando bastante o arquipélago no Bailique, que tem mais de 60 comunidades e 18 mil pessoas vivendo com muita dificuldade em termos de água para consumo humano”, acrescentou Góes. “E a experiência aqui do Rio Grande do Norte será importante para o trabalho que desenvolveremos no Amapá”, completou.
O sistema visitado nesta sexta-feira está localizado na comunidade Serrote São Bento, em João Câmara, também conhecida como ‘Amarelão’. O governo do estado firmou cooperação com as empresas CPFL Renováveis e State Grid, como forma de compensação ambiental, para instalação do dessalinizador.
Na comunidade, a água é captada a 150 metros de profundidade. São 80 mil litros de água dessalinizada por dia, distribuídos através de uma adutora com extensão de 5 quilômetros, beneficiando cerca de 3 mil pessoas em 800 residências.
“Esta era uma antiga reivindicação daquela comunidade, que é indígena e agora passa a ter acesso à água de qualidade, em quantidade, e que será modelo para o estado do Amapá”, afirmou a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
Ações no Rio Grande do Norte
Durante a visita, o ministro ressaltou que o Governo Federal vem se empenhando para garantir segurança hídrica para a população do Rio Grande do Norte. “Aqui, trabalhamos integrado ao governo do estado e temos grandes investimentos para garantir assistência hídrica ao povo do potiguar, com a construção e recuperação de barragens e sistemas adutores, entre outras iniciativas”, afirmou Waldez Góes.
Uma das infraestruturas hídricas que está sendo executada pelo Governo Federal no estado é o Sistema Seridó. Em junho, o MIDR repassou R$ 116 milhões para dar continuidade às obras, orçadas em R$ 600 milhões, no total. Quando concluído, o projeto vai levar água e garantir segurança hídrica a cerca de 300 mil pessoas em 24 municípios do Rio Grande do Norte.
As obras estão sendo executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao MIDR, e têm previsão de conclusão para 2025.
“Esse projeto foi concebido para viabilizar segurança hídrica na região mais sofrida do Rio Grande do Norte, que é o sul. Dessa forma, garantiremos o abastecimento regular de água para consumo humano e animal e também para o desenvolvimento da região, com uso industrial e com outras matrizes”, destaca o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.
Ramal do Apodi
Em abril, o MIDR realizou a detonação de uma rocha para dar continuidade às obras do Túnel Major Sales, na cidade de Luís Gomes (RN). A estrutura faz parte do Ramal do Apodi e terá 6,3 quilômetros de extensão.
Uma das obras previstas no projeto original da transposição do Rio São Francisco, o Ramal do Apodi vai beneficiar, quando concluído, cerca de 750 mil pessoas em 54 cidades dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. O investimento federal no empreendimento é de R$ 1,6 bilhão, sendo R$ 938,5 milhões para as obras físicas.
Por meio do Ramal do Apodi, as águas do Velho Chico serão transportadas a partir da estrutura de controle do Reservatório de Caiçara, na Paraíba, até o Reservatório Angicos, no Rio Grande do Norte, em uma extensão aproximada de 115 quilômetros.
Já a Barragem de Oiticica está em fase final de construção, com as obras sendo executadas pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). A estrutura vai garantir o abastecimento de 330 mil pessoas em oito cidades potiguares. Ao contribuir com o controle das cheias na região, a barragem vai permitir a ampliação de até 10 mil hectares de área irrigada.
Além das grandes obras hídricas, o MIDR já instalou 109 sistemas de dessalinização no Rio Grande do Norte, que atendem 25 mil pessoas em comunidades rurais de cerca de 60 municípios potiguares. Outros 97 sistemas também serão instalados no estado por meio do Programa Água Doce, dos quais 11 já estão com as obras iniciadas.
O Dia D do Projeto Vacinando com Natal, marca o “Julho Amarelo”, mês de luta contra as Hepatites virais, acontece neste sábado (8), promovido pela Prefeitura do Natal e a Secretaria Municipal de Saúde realizando a vacinação em diversas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos horários de 8h às 12h e nos pontos extras das 15h às 20h, distribuídos nos cinco Distritos Sanitários.
Os imunizantes que estão sendo intensificados são: Hepatite A e B. A intensificação da Hepatite A é para crianças a partir de 15 meses de idade até menores de 5 anos e Hepatite B conjugada com a Pentavalente para crianças a partir de 2 meses de idade. Já para os adultos a Hepatite B que tenham o esquema vacinal incompleto.
O objetivo do Projeto é ampliar a cobertura vacinal e a atualização da caderneta de vacinação da população. Para isso, levamos diferentes vacinas aos pontos extras e as UBSs, como também deixamos todos os imunizantes da primeira infância disponíveis nas unidades”, destacou o secretário municipal de saúde, George Antunes.
O Dia D do Vacinando com Natal disponibiliza também os imunizantes contra a COVID-19 adulto e infantil, Varicela (catapora); Tríplice Viral (sarampo, caxumba, rubéola); VOP/VIP (Poliomielite); ACWY (meningites) 11 a 19 anos de idade; Meningo C (meningite); Pentavalente (pneumonias); Pneumocócica 10v (pneumonias, meningites, sinusites e otites); Antitetânica; Tríplice Bacteriana (DTP); Febre Amarela (FA) e Influenza.
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