Droga zumbi: Peritos do Itep-RN falam sobre efeitos da droga K9
Após a primeira apreensão da droga K9, que provoca efeitos zumbi nos usuários, pela Polícia Civil, peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) deram detalhes sobre os perigos do entorpecente à saúde de quem consome.
A droga está sendo estudada e ainda apresenta mistérios. A K9 também é chamada popularmente de maconha sintética. No entanto, a perita Anne Caroline faz um alerta. “A composição não é a mesma da maconha, que é com THC, proveniente de uma planta. A K9 se trata de compostos sintéticos, são novas substâncias psicoativas, produzidas em laboratórios clandestinos. O usuário que consome a K9 não sabe o que está utilizando”, frisou.
A perita acrescenta que os efeitos da substância vão além dos provocados pela maconha. “Ele [o usuário] desconhece a concentração da substância, não sabe o princípio ativo porque podem ser centenas de substâncias presentes. Além disso, são substâncias que têm um efeito muito mais potente do que a maconha”, disse.
Os problemas da K9 não param por aí. “Nem a ciência sabe os efeitos das substâncias no organismo. É algo extremamente desconhecido. A conscientização da sociedade e juntamente com a segurança pública, fazendo esse papel de apreender, são pontos importantes no combate a essa droga”, avaliou.
O perito João Gabriel falou sobre o efeito zumbi provocado pela droga. “”Foram relatados em alguns lugares efeitos que popularmente são relacionados ou atribuídos a zumbis. Perda de consciência, movimentos involuntários, gemidos”, encerrou.
A apreensão da K9 foi feita por policiais civis da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), em Mossoró. A droga chegou ao Rio Grande do Norte via Correios. Ao todo, foram apreendidos 190 pinos da droga. Duas pessoas foram presas.
Portal da Tropical
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