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Categoria: abril 7, 2023

Suspensão de novo ensino médio afeta 48,5 mil alunos no RN

FOTO: SEEC

A suspensão do novo ensino médio afeta diretamente 48.569 alunos da rede pública de ensino do Rio Grande do Norte, que estavam estudando sob a estrutura curricular do modelo, mas que agora vivem um cenário de indefinição. Com a suspensão, estudantes e professores não sabem se a aplicação da prova do Enem em 2024 seguirá as regras do modelo do novo Ensino Médio, conforme previsto anteriormente pelo Ministério da Educação. Em outras palavras, quase 50 mil alunos iniciaram uma preparação para um modelo de Enem que não se sabe se será aplicado. Apesar disso, o Governo do RN mantém a reestruturação do ensino médio nas unidades em que a política já foi implementada e aguarda “orientação” do Ministério da Educação.

O contingente de 48,5 mil diz respeito aos alunos que cursaram a 1ª série do novo ensino médio em 2022 e estariam aptos a fazer a prova do Enem em 2024. O dado corresponde a 41% dos estudantes matriculados nos centros educacionais na rede estadual. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura e do Lazer (SEEC), a nova grade do ensino médio já vem sendo aplicada em 307 escolas. “Por ora, manteremos a normalidade das atividades nas unidades que estão organizadas com o atual modelo de ensino médio”, informou a pasta.

O novo modelo de ensino médio começou a ser implantado no ano passado de forma progressiva, primeiramente para o 1º ano, depois para as turmas do 2º ano em 2023, até chegar no 3º em 2024. O cronograma foi suspenso oficialmente nesta quarta-feira (5) com a publicação da Portaria nº 627/2023, assinada pelo ministro Camilo Santana. Embora o Governo Federal tenha confirmado a suspensão, ainda não há sinalização de revogação ou retomada do modelo, o que vem causando um ambiente de “angústia e incerteza” entre gestores, professores e alunos.

Sintoma disso é a continuação da aplicação do novo modelo de ensino médio nas escolas do Estado – pelo menos nas que não aderiram à greve da educação. Na Escola Estadual José Fernandes Machado, no bairro de Ponta Negra, os alunos seguem estudando sob a nova grade curricular. A coordenadora-geral da unidade, Dayse Araújo, diz que os itinerários formativos – chamados de “trilhas” no Rio Grande do Norte – continuam sendo oferecidos, com base nas orientações do novo ensino médio.

“Temos trilhas relacionadas à língua portuguesa, geografia, inglês, por exemplo”, comenta. No entanto, reconhece a gestora, as trilhas não estão sendo repassadas da maneira ideal, como prevê o documento normativo do novo ensino médio, diante de uma série de dificuldades, que envolve contexto de vulnerabilidade social de alunos, número insuficiente de professores e falta de estrutura. “O primeiro choque que eu tive foi em relação à quantidade de docentes que eu teria à disposição. O que nós tentamos fazer foi reunir os professores, escolhermos as trilhas e executarmos, mas de uma maneira distante do ideal”, explica Dayse Araújo.

A gestora ressalta que não é contra mudanças no ensino médio, mas comemorou a suspensão diante das dificuldades de implementar a reforma. “O modo como está hoje é caótico  por que até o presente momento foi suspenso, mas nós permanecemos executando o Ensino Médio Potiguar [forma como o novo ensino médio é chamado no RN]. É um cenário de incertezas, de dúvidas, de muitas deficiências e lacunas que mais atrapalham do que favorecem”, destaca.

O contexto também deixa um ponto de interrogação na cabeça de estudantes que sonham em entrar na universidade. A estudante Leonice Dantas, 17 anos, é uma das que continua seguindo o cronograma do ensino médio remodelado, mesmo após a suspensão. Em um dia da semana, ela tem uma carga horária dedicada aos itinerários formativos – ou trilhas. Nas quarta-feiras, a rotina da estudante começa às 6h e se estende até as 17h30.

Sonhando em entrar no curso de Direito, a adolescente, que está no 2º ano, teve a preparação atravessada pelas indefinições acerca do novo ensino médio. “É muito ruim porque prejudica nossa preparação. Além disso, nossa rotina tem sido muito puxada do jeito que as trilhas vêm acontecendo. As trilhas estão sendo aplicadas como um aprofundamento das matérias que já temos normalmente”, relata.

Isabelly Moura, 16, também está no 2º ano do ensino médio e reclama da forma como os itinerários têm sido implementados. “O que a gente vê é que nas trilhas nós estamos aprofundando o que a gente vê nas matérias da semana. É muito cansativo porque passamos a ter mais disciplinas e ficar muito mais tempo na escola. Acaba que dessa forma a gente não aproveita muita coisa”, reclama Isabelly.

Suspensão de modelo divide opiniões de especialistas

O especialista em educação e professor universitário, Gustavo Fernandes, diz que a suspensão acaba atrapalhando o planejamento das escolas, que já estavam tentando se adaptar à nova realidade. “Depois que a política foi implantada, acho que a ideia era dar continuidade e com o passar do tempo fazer modelagens, ajustes. Simplesmente voltar atrás é perder tempo depois de tudo que foi planejado. Querendo ou não isso demanda um investimento, uma preparação”, opina.

Já a professora e diretora da Escola Estadual Desembargador Floriano Cavalcante (Floca), Ohara Pacheco, vê como positiva a suspensão e confia na revogação do modelo. “Não se trata do mérito, se é bom ou ruim, mas das condições. Redundantemente falando, é tudo muito novo”, diz. No entanto, reconhece que a notícia causou um misto de “angustia e incerteza” por causa da falta de clareza sobre o que será feito. “Não recebemos nada oficial, ficamos sabendo das informações na mídia”, acrescenta Ohara. No Floca, que está sem aulas por conta da greve, o novo modelo também já foi implementado no ano passado.

Novo Ensino Médio

A atual política do Ensino Médio foi criada pela Lei 13.415 de 2017, no governo Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa, implantar o ensino integral e evitar que os estudantes abandonem os estudos. Com o modelo, parte das aulas deverá ser comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, depende da capacidade das redes de ensino e das escolas.

Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), mesmo em meio à pandemia de covid-19, as secretarias estaduais mantiveram o cronograma e todos os estados já estão com os referenciais curriculares do novo ensino médio homologados.

Em 2023, a implementação segue com 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo termina, com os três anos do ensino médio.

Tribuna do Norte

Grupo Globo termina semana com pelo menos 40 jornalistas demitidos

FOTO: REPRODUÇÃO

De 3 a 6 de abril de 2023, ao menos 40 funcionários foram demitidos do Departamento de Jornalismo do Grupo Globo. Os cortes foram realizados em g1, GloboNews, TV Globo e afiliadas. Entre os trabalhadores desligados estão jornalistas com anos de empresa, como César Galvão, Marcelo Canellas e Giuliana Morrone.

De acordo com o site Notícias da TV e o portal UOL, o motivo da demissão em massa seria o alto valor dos salários desses funcionários. Os desligamentos foram realizados nas áreas de reportagem, produção, cinegrafia, edição, apuração, fotografia, direção e apresentação.

Eis a lista dos profissionais desligados pela emissora nesta semana até esta 6ª feira (7.abr):

  • Ana Paula Mendes – âncora da InterTV, afiliada em Cabo Frio (RJ);
  • César Galvão – repórter da Globo em São Paulo;
  • Celso Fontão – coordenador do Jornal da Globo, em Brasília;
  • Fabio Turci – repórter da Globo em São Paulo;
  • Fábio William – âncora do DF1, em Brasília;
  • Giuliana Marrone – apresentadora da Globo em Brasília;
  • Márcia Witczak – editora local e apresentadora da agenda cultural no DF1, em Brasília;
  • Marcia Correa – editora-chefe do Bom Dia São Paulo;
  • Emilene Silva – editora do Jornal Hoje;
  • Lúcia Carneiro – editora da GloboNews em Brasília;
  • Sávio Ladeira – repórter e editor do g1 em São Paulo;
  • Marta Cavallini – repórter do g1 em São Paulo;
  • Olivia Henriques – repórter do g1 em São Paulo;
  • Edmundo Silva – repórter do g1 em São Paulo;
  • Dennis Barbosa – editor do g1 em São Paulo;
  • Thaís Itaqui – repórter de Reportagens Especiais na GloboNews;
  • Anna Karina Bernardoni – chefe de programas e supervisora-executiva de projetos especiais na GloboNews;
  • Marcelo Canellas – repórter do Fantástico;
  • Eduardo Tchao – repórter da TV Globo no Rio de Janeiro;
  • Flávia Jannuzzi – repórter TV Globo no Rio de Janeiro;
  • Luciana Osório – repórter da Globo no Rio de Janeiro;
  • Mônica Sanches – repórter da Globo no Rio de Janeiro;
  • Jorge Espírito Santo – diretor do Fantástico;
  • Arthur Guimarães – produtor do Núcleo Investigativo da Globo;
  • Marcos Serra Lima – fotógrafo do g1 Rio;
  • Alba Valéria Mendonça – repórter do g1 Rio;
  • Rodrigo Melo – operador de mídia da Globo;
  • Elza Gimenez – apuradora da Globo no Rio de Janeiro;
  • Carlos Eduardo Bauer – editor do Jornal Nacional no Rio de Janeiro;
  • Eliane Maria – produtora da Globo no Rio de Janeiro;
  • Jô Mazzarolo – diretora de Jornalismo da Globo no Recife;
  • José Carlos Azevedo – chefe cinegrafista da Globo no Rio de Janeiro;
  • Juarez Passos – chefe de Produção da Globo no Rio de Janeiro;
  • Marcelo Moreira – diretor de Jornalismo da Globo em Belo Horizonte;
  • Luiza Silvestrini – produtora da Globo no Rio de Janeiro;
  • Helio Alvarez – gerente de Imagem e Áudio da Globo;
  • Felipe Vasquez – editor-chefe digital da GloboNews;
  • Cadu Velloso – chefe da GloboNews em São Paulo;
  • Fernando Gueiros – diretor de Projetos de Tecnologia no Jornalismo da Globo;
  • Leila Sterenberg – apresentadora da GloboNews.

FENAJ ENTRA COM AÇÃO

A Fenaj (Federação Nacional de Jornalistas) e sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal anunciaram em comunicado que entraram com ação conjunta contra as demissões. As organizações reivindicam reunião em “caráter urgente”.

“Não basta realizarmos as notas de repúdio contra as demissões. Iremos nos organizar com a categoria para resistir coletivamente às demissões e garantir dignidade a todas e todos os profissionais da Globo”, disse Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

O QUE DIZ A GLOBO

O Poder360 procurou a Globo para perguntar o motivo dos cortes.  “[A empresa] lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história“, disse a companhia em nota.

Eis a íntegra :

“A Globo, assim como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa.

“Os resultados da Globo refletem a boa performance do conjunto das suas operações e uma constante avaliação do cenário econômico do país e dos negócios. Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento“.

Poder 360

Luciano Hang perde R$ 8 bilhões e despenca na lista de mais ricos da Forbes

FOTO: DIVULGAÇÃO

O patrimônio do empresário Luciano Hang, 60, sofreu uma queda significativa na lista dos mais ricos da revista Forbes, divulgada nesta terça-feira (4). Depois de ocupar o 8º lugar entre os brasileiros mais ricos no ano passado, desta vez Hang apareceu em 15º no ranking.

Hang tinha uma fortuna estimada em US$ 4,8 bilhões, estando na 586ª posição do ranking global dos mais ricos do mundo em 2022. Neste ano, o valor chegou a US$ 3,2 bilhões e, agora, ele ocupa a 905ª posição. A queda de US$ 1,6 bilhão é equivalente a R$ 8,12 bilhões, na cotação atual.

Hang apareceu pela primeira vez no ranking da revista em 2019, quando tinha fortuna estimada em US$ 2,9 bilhões. Em 2020, o valor subiu para US$ 3,6 bilhões (R$ 18,7 bilhões de acordo com o câmbio de março de 2020).

No ano seguinte, em 2021, o empresário também viu o patrimônio sofrer uma queda — mas muito menor que a atual. A lista mostrava que a fortuna do empresário era US$ 2,7 bilhões (R$ 15,34 bilhões, em março de 2021). Em um ano, ele perdeu US$ 900 milhões, o equivalente a R$ 3,4 bilhões à época.

A perda foi recuperada em 2022, quando a fortuna subiu 78%. A Forbes não informa as razões para a oscilação do patrimônio do empresário.

Com informações de UOL

Fátima completa 100 dias da segunda gestão e oposição decreta: Governo ‘sem’ por cento

FOTO: DIVULGAÇÃO/ASSECOM

O segundo governo Fátima Bezerra (PT) faz 100 dias nesta segunda-feira (10), mas tem pouco a comemorar. Desde 1º de janeiro enfrentou uma crise de insegurança pública, greve dos professores, ameaça de greve dos servidores da saúde e aumento de impostos e até denúncia por cometimento de crime de responsabilidade, que só não resultou em processo de impeachment, porque o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), rejeitou o pedido de afastamento feito pelo deputado federal Sargento Gonçalves (PL).

Ao contrário do aliado presidente Lula, que é do seu partido,  ele já anunciou que reunirá o seu Ministério, na segunda,  para anunciar um balanço de 100 dias de sua gestão e as ações que pretende implementar a partir de agora. A governadora Fátima Bezerra não informou, até o momento, se fará um balanço de sua gestão em 100 dias ou os planos futuros para o Rio Grande do Norte.

O que a governadora tem dito, como no dia em que entregou o balanço geral do  Estado na Assembleia, na segunda-feira (3), “é que as finanças foram organizadas, colocamos em dia o pagamento dos servidores e o RN segue com saldo positivo. Isso é gestão com planejamento e seriedade”.

Depois de enfrentar uma crise de segurança, que começou em 14 de março quando se encontrava em visita a Ministérios, em Brasília, e a governadora teve de retornar às pressas a Natal, Fátima Bezerra precisa resolver o gargalo da implantação do piso salarial dos professores, que estão em greve desde 5 de março.

Sem acordo com o governo, os professores dão uma pausa nas negociações por causa da Semana Santas, mas já programam para terça-feira (11), quando a greve completa 36 dias, um ato público com caminhada até a Governadoria, no Centro Administrativo de Lagoa Nova. A concentração será a partir das 9 horas, na calçada do Midway Mall, em Lagoa Seca.

Já no dia seguinte, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-RN) promove, a partir das 9 horas, assembleia de greve na Escola Estadual Winston Churrchill, na Cidade Alta.,

Os trabalhadores da área de saúde já aprovaram deflagração de greve para o dia 11, além da campanha salarial de 2023, pedem  revisão da Lei de produtividade, o pagamento das perdas salariais, para ativos e aposentados no percentual de 21,87%, o cumprimento da data-base da categoria, pagamentos das perdas salarias, para ativos e aposentados, pagamentos dos Plantões Eventuais dentro do mês trabalhado, implementação e pagamento do Piso Salarial da Enfermagem e do Piso Salarial dos Técnicos em Radiologia.

No campo político, a bancada de oposição  na Assembleia Legislativa, com dez deputados, tenta reverter o reajuste do ICMS em 2% sobre os combustíveis, que passou de 18% para 20% no sábado (1º). Os parlamentares aguardam a leitura de um projeto de decreto legislativo na ordem dia para que, em seguida, suba às comissões e daí vá a deliberação no plenário da Casa.

Oposição não encontra realizações

O líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado estadual Gustavo Carvalho, avalia que os 100 dias do segundo mandato da governadora Fátima Bezerra “ocorreram, infelizmente, sem nada”.

Membro da bancada de oposição, o deputado Gustavo Carvalho afirma que “se formos falar sobre segurança, estivemos sem ela, se formos tratar sobre educação estivemos sem ela, se formos falar sobre a saúde, estivemos sem ela”, a ponto de continuar ironizando: “Se tivermos que falar sobre gestão, estivemos se ela”, disse.

Carvalho chega a indagar: “Tem o que falar? Não”. Então, na opinião dele, “este governo assumiu todos os compromissos cumpridos com a população: ser um Governo ‘sem por cento”.

Para o deputado tucano, “sem percentual de melhorias, projetos e ações, um governo não pode existir. Moral da história: um governo em 100 dias não existindo, é um governo sem nada, o que é um absurdo, uma calamidade”.

O deputado José Dias (PSDB) tem dito que o Rio Grande do Norte passa por um momento “extremamente difícil, de muito sofrimento para o povo, que está inseguro e desassistido”.

Dias afirma ainda que as classes produtivas também “estão vendo o prejuízo bater nas suas portas de forma alarmante”.

Mesmo assim, Dias defende que todos devem colaborar de qualquer forma “e não procurar estabelecer, no momento, condenações revanchistas como sempre fez a esquerda”, como está acontecendo agora com o próprio governo federal – “tentar esmagar todas as vozes que são contra”.

Decano da Assembleia e último constituinte de 1989 com mandato na Casa, José Dias tem concentrado suas críticas ao governo estadual ao desempenho, principalmente, nas áreas de segurança pública e econômica, depois dos ataques do crime organizado iniciados em 14 de março e por conta da entrada em vigor da oneração do ICMS sobre combustíveis a partir do  decreto publicado em 1º de abril.

“O decreto além de absolutamente ilegal, traz por consequencia, efeitos danos para economia do  Rio Grande do Norte”.

Líder do governo tem perspectiva no apoio Federal

O segundo governo da professora Fátima Bezerra tem início com uma perspectiva de que possamos avançar nas obras estruturantes do estado do Rio Grande do Norte, em razão inclusive de vivenciarmos um momento de sintonia, de parceria com o Governo do presidente Lula, diferentemente do que ocorreu no passado, onde o estado foi penalizado pelo boicote por parte do ex-presidente Bolsonaro, derrotado nas urnas em 2022”, analisa o líder do Governo do Estado na ALRN, deputado  Francisco do  PT.

O parlamentar disse, ainda, que “é bem verdade que em meados de agosto de 2022, com a implementação por parte do governo federal da lei complementar 194, que reduziu de forma artificial e eleitoreira os recursos de arrecadação de ICMS dos estados e municípios, isso gerou um impacto negativo financeiro significativo na vida das unidades federativas de um modo geral.

Além disso, segundo Francisco do PT, a governadora Fátima Bezerra inicia um segundo mandato enfrentando uma onda de ataques violentos na área da segurança pública, e em cooperação com o Governo Federal tomou todas as medidas necessárias para debelar essa situação.

Finalmente, o líder do Governo arguiu que “apesar da realidade que pontuei, considero que esses 100 primeiros dias a governadora Fátima e sua equipe conseguiu dar respostas positivas e apontar perspectivas para o futuro, como por exemplo a possibilidade da duplicação da BR-304, a conclusão da Barragem de Oiticica e da reforma da Barragem Passagem das Traíras, e o ramal do Apodi”.

Com inforrmações da Tribuna do Norte

Bombeiros combatem incêndio em loja de calçados em Canguaretama

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O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) combateu, na noite dessa quinta-feira (06), um grande incêndio dentro de uma loja de calçados no centro da cidade de Canguaretama, no interior do Estado.

Assim que foram acionados, por volta das 18h40 duas equipes de combate foram direcionadas ao local acompanhadas por uma Unidade de Salvamento. Ao chegar ao local, com apoio de caminhões pipa e da população, as chamas foram debeladas e o fogo totalmente controlado.

As causas do incêndio ainda não foram divulgadas. O local foi isolado e passará por avaliações de engenheiros e peritos. Ninguém se feriu.

Governo retira Correios e outras estatais de programas de privatização

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O governo retirou os Correios e outras estatais de programas voltados para a privatização, nessa quinta-feira (6). A medida foi anunciada por meio de edição extra do Diário Oficial da União.

No total, o governo excluiu sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Confira as listas a seguir:

PND:

  • Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT);
  • Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  • Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev);
  • Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
  • Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
  • Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF);
  • Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec).

PPI:

  • Armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
  • Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA);
  • Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

As estatais foram remetidas para os programas durante o governo de Jair Bolsonaro.

No dia da posse, em 1º de janeiro, o presidente Lula assinou um despacho determinando a revogação de processos de privatização de oito estatais, incluindo a Petrobras e os Correios.

Na quarta-feira (5), o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou que o governo fizesse a exclusão dos Correios e da Telebras do PND.

O Ministério das Comunicações informou que o governo tem como objetivo “reforçar o papel destas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos”.

Privatização dos Correios

Em fevereiro de 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro entregou ao Congresso Nacional o projeto de lei que abria caminho para a privatização dos Correios.

O governo havia escolhido um modelo de privatização que previa a venda de 100% da estatal. À época, existia uma previsão de um leilão para concretizar a venda no 1º semestre de 2022.

No entanto, a privatização dos Correios travou no Senado, após ser aprovada pela Câmara.

Depois que Lula foi eleito para um terceiro governo, o grupo de transição propôs que a privatização da estatal fosse descartada.

G1

STF começa a julgar ações que podem anular mandatos de pelo menos 7 deputados federais

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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento de três ações sobre as chamadas sobras eleitorais nesta sexta-feira (7). O resultado pode alterar a composição da Câmara dos Deputados e o tamanho das bancadas na Casa, podendo anular a eleição de sete deputados federais.

O relator dos casos é o ministro Ricardo Lewandowski — que oficializou a aposentadoria nesta quinta-feira (5) e deve sair do STF na terça-feira (11).

Uma das ações de inconstitucionalidade foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade, outra pelo Podemos e PSB, e a última pelo PP — mesmo partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se reuniu com o ministro Lewandowski em março para tratar do assunto.

As ações pedem a inconstitucionalidade de trechos do Código Eleitoral e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que alteraram as regras de distribuição das sobras eleitorais.

A norma estabeleceu que só podem concorrer a vagas da última fase da distribuição das sobras os partidos que atingiram ao menos 80% do quociente eleitoral.

De acordo com as legendas que entraram com as ações, as alterações promoveram distorções no sistema de escolha de deputados e contrariam princípios de igualdade de chances entre as siglas.

Elas pedem que todos os partidos possam disputar as sobras, e não só os que atendam aos requisitos exigidos pela lei. Existem diferentes cenários possíveis, a depender do que for decidido pelo STF. Nas ações da Rede e do Podemos com o PSB, por exemplo, as estimativas indicam que sete deputados seriam afetados.

Segundo apuração da Fundação Ordem Social — ligada ao Pros —, perderiam seus mandatos os deputados Silvia Waiãpi (PL-AP), Sonize Barbosa (PL-AP), Professora Goreth (PDT-AP), Augusto Pupio (MDB-AP), Gilvam Máximo (Republicanos-DF), Lebrão (União-RO) e Lázaro Botelho (PP-TO).

A ação apresentada pelo Progressistas é um pouco mais ampla e traz mais incerteza quanto ao possível resultado prático na composição da Câmara.

Como a CNN mostrou, o presidente da Câmara teria alegado ser ruim para a democracia e para a Casa impedir que parlamentares que já estão trabalhando na atual Legislatura percam o cargo para quem não estava no início da legislatura.

O julgamento está previsto para ocorrer no plenário virtual até a próxima sexta-feira (17). Neste plenário os ministros não debatem, apenas apresentam seus votos. Se ocorrer pedido de vista ou de destaque, o julgamento é suspenso.

CNN

Ex-premier italiano Silvio Berlusconi está em UTI com leucemia e infecção pulmonar

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O ex-premiê italiano Silvio Berlusconi sofre de leucemia há algum tempo e atualmente está em terapia intensiva devido a uma infecção pulmonar, disseram seus médicos nesta quinta-feira (6). O político de 86 anos, cujo império de mídia o transformou em um bilionário, está sendo tratado em uma unidade cardíaca do hospital San Raffaele, em Milão.

Em seu primeiro comunicado sobre sua condição, os médicos Alberto Zangrillo e Fabio Ciceri revelaram que Berlusconi havia sido diagnosticado no passado com Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMC). Eles não especificaram quando o câncer foi detectado pela primeira vez, dizendo apenas que não é agudo.

“Silvio Berlusconi está atualmente em terapia intensiva para o tratamento de uma infecção pulmonar”, disseram eles, acrescentando que a doença é relacionada ao câncer.

A LMC afeta os glóbulos brancos e, na maioria dos casos, não pode ser curada, dizem os médicos. Cerca de 70% dos homens vivem pelo menos cinco anos após o diagnóstico, enquanto os adultos mais jovens tendem a ter uma perspectiva melhor, de acordo com conselhos fornecidos aos pacientes pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido.

Três dos cinco filhos de Berlusconi, Marina, Luigi e Pier Silvio, foram vistos chegando ao hospital nesta quinta-feira. Seu amigo próximo e parceiro de negócios Fedele Confalonieri também o visitou. “Estamos mais otimistas, hoje (ele parece) muito melhor do que ontem”, disse Confalonieri a repórteres.

O partido Forza Italia, de Berlusconi, faz parte da coalizão de direita da primeira-ministra Giorgia Meloni, embora o ex-premiê não tenha um papel no governo.

O partido divulgou um comunicado dizendo que Berlusconi havia falado pela manhã com aliados importantes do Forza Italia e pediu “compromisso máximo” no Parlamento. “O país precisa de nós”, disse ele.

A saúde de Berlusconi piorou nos últimos anos. Ele fez uma cirurgia cardíaca em 2016, teve câncer de próstata e tem sido internado repetidamente desde que contraiu Covid-19 em 2020.

CNN