Policiais militares do 5° batalhão foram acionados por um popular, neste domingo (5), que informou ter sofrido o golpe do pix pela manhã em seu estabelecimento comercial no bairro de Neópolis e que estaria sofrendo a mesma prática na parte tarde.
A compra iria ser entregue via entrega por aplicativo na praia de Ponta Negra. Os militares se deslocaram até o local indicado e realizaram a abordagem a um homem e constatou que o mesmo seria suspeito de tentar aplicar golpes.
Diante dos fatos a vítima e o suspeito foram conduzidos à Delegacia de Plantão na zona Sul para os procedimentos legais.
A fiscalização da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) interditou três eventos irregulares nos bairros de Mãe Luíza e Felipe Camarão nesse fim de semana. Os fiscais ainda interromperam junto com a Polícia Militar uma rinha de galos, na Redinha, proibida por lei e considerada crime ambiental.
Segundo informações do supervisor do plantão da Semurb, Felipe Oliveira, a primeira operação foi no sábado (4), na João XXIII, em Mãe Luíza, zona Leste. O bar estava dando uma festa, todavia o local estava descumprindo condicionantes do alvará, classificando o evento como irregular.
“Num primeiro momento, não foi possível identificar o responsável, mas o evento foi interditado, além da nossa equipe notar indícios de que o evento estava sendo deslocado para outro espaço na mesma via”, descreve Oliveira.
“A fiscalização averiguou os entornos e encontrou estrutura de palco, som e banheiros químicos. A equipe conversou com o responsável pelo equipamento de som e interditou a festa”, adiciona o supervisor.
Ainda no sábado, na Rua Antônio Carolino, em Felipe Camarão, na zona Oeste, a fiscalização vistoriou evento com público previsto de 800 pessoas, que foi frustrado pela interdição em conjunto com a Polícia Militar. “O local estava, assim como o bar em Mãe Luíza, com o alvará vencido. Ambos os espaços não foram autuados, mas notificados para regularização do alvará”, esclarece.
Já no domingo (5), a equipe de fiscalização auxiliou a Polícia Militar na interrupção de uma rinha de galos promovida na Manoel Caetano, na Redinha. Havia 13 galos no local e por configurar crime ambiental, o dono da casa e outros indivíduos presentes foram conduzidos à delegacia.
A rinha de galo é proibida por lei e considerada crime ambiental, com pena de dois a cinco anos de prisão, além do pagamento de multa e inclusão do nome no registro de antecedente criminal. Em termos da lei municipal N° 6.320/2011, fica estabelecida multa para maus-tratos e crueldades contra animais, e sanções administrativas a serem aplicadas a quem os praticar, sejam essas pessoas físicas ou jurídicas.
Denúncias podem ser feitas pelo telefone da Ouvidoria da Semurb (84) 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou pelo e-mail [email protected]. E nos fins de semana e feriados pelo 190 no canal do Ciosp.
O Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio, deslocará sua unidade móvel de vacinas para o largo da Igreja Matriz de Parnamirim, no Centro da cidade, a partir desta segunda-feira, 6. O caminhão permanece no local até o dia 10, oferecendo imunizantes para Covid, Febre Amarela, DT, DTPA, Hepatite B e Tríplice Viral.
Essa é a segunda localidade atendida em Parnamirim, com a primeira instalação realizada no dia 27 de fevereiro, no bairro de Santos Reis, onde permaneceu até a última sexta-feira, aplicando 626 doses dos imunizantes neste período. A iniciativa acontece em parceria com o projeto Minha Empresa Nota 10 da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap/RN) e Secretaria Municipal de Saúde de Parnamirim.
O objetivo do projeto é ampliar o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras que têm dificuldade de se ausentar do trabalho para se dirigir a uma unidade de saúde, por isso foram escolhidos dois bairros para serem contemplados com o serviço. A unidade permanece aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com capacidade diária de 100 doses.
Para receber a vacina, será necessário apresentar documento com foto, cartão do SUS, cartão de vacina, e crachá ou documento que comprove trabalho. Esta será a sétima instalação da unidade Móvel Sesc Vacina, que começou sua atuação na capital em abril do ano passado, aplicando mais de 10.000 imunizantes desde então.
Até a primeira semana de março, a plataforma RN+Vacina registrou que cerca de 88% dos potiguares estão vacinados com Segunda Dose (D2) e Dose Única (DU), ou seja, 2.794.783 pessoas de um público total de 3.168.027 pessoas. O público imunizado com a 1º dose de reforço, por outro lado, corresponde a 56% ou 1.798.045 pessoas.
Uma das modalidades que mais cresce no Brasil, o X1 conhecerá o seu “rei” do futsal a partir desta segunda-feira (6), no Palácio dos Esportes, em Natal. O esporte é disputado com apenas um atleta de linha e pode ser jogado em diversos formatos, como society, futmesa ou futsal, como acontece com o desafio Rei do RN Futsal.
Depois de seletivas pelo estado, 16 atletas iniciam hoje (6) a fase de oitavas de final e a disputa pelo cinturão, que atualmente pertence ao atleta Rafa Facão. “Ele venceu o primeiro desafio e é o homem a ser batido. Se ele for bicampeão, o cinturão fica com ele de maneira definitiva. Porém, se outro atleta for o vencedor, esse será conhecido como o novo “rei” do futsal no Rio Grande do Norte”, destaca o influenciador Lucas Dantas, organizador do evento e conhecido como Mangabinha pelos seus seguidores.
Voz da várzea no estado, Mangabinha narra os jogos por meio de lives e acumula 140 mil seguidores somente em uma das suas redes sociais. “O X1 ajudou muito no crescimento do esporte amador em todo Brasil. É um verdadeiro fenômeno e aqui no RN não é diferente. O nível está cada vez mais alto e os nossos atletas já começaram a ganhar destaque nacional”, destaca Lucas Dantas.
Em parceria com a prefeitura de Natal, o evento acontece no Palácio dos Esportes e deve ter casa cheia nesta segunda-feira. “A modalidade está dominando as comunidades da nossa cidade. Então, nada mais justo do que trazer o evento para o principal palco do esporte. O evento será gratuito para os fãs do X1 e toda estrutura será fornecida para receber esses grandes jogos”, explica o vereador Luciano Nascimento, apoiador do evento e presidente da Comissão de Esportes da Câmara de Natal.
Premiação atrai atletas
O vencedor do desafio leva pra casa R$ 10 mil em premiação, enquanto o vice-campeão fica com R$ 2 mil. Além da premiação oficial do evento, cada jogo também atrai apostadores que chegam a colocar em jogo mais de R$ 20 mil por evento.
“O mercado de investimentos esportivos percebeu no X1 uma grande oportunidade e os fãs da modalidade acabam investindo sonhando em também faturar com os jogos. É um grande negócio e que movimenta grandes quantias em todos os eventos nas casas de aposta”, destaca Mangabinha.
A Polícia Civil deflagrou a “Operação Caim”, na última sexta-feira (03), e prendeu três homens suspeitos de um homicídio, que aconteceu no interior do Rio Grande do Norte. Durante as diligências, foram cumpridos mandados de prisão preventiva em desfavor de Leôncio Nunes Chavantes, 56 anos; Jerônimo Nunes Dantas, 72 anos; e Gustavo Gutielle Vieira do Carmo, 34 anos.
De acordo com a Polícia Civil, o trio é suspeito por homicídio, praticado em 2018, no município de Almino Afonso. A vítima, identificada como Francisco das Chagas Dantas, também conhecido como “Chagas do Sindicato”, tinha 55 anos. Ele foi encontrado em uma etrada na zona rural da cidade com o corpo atingido por diversos disparos de arma de fogo.
Segundo as investigações, Jerônimo Nunes foi preso em Almino Afonso. A Polícia Civil informou que ele é irmão da vítima e provável mandante do crime, que teria sido motivado por conflitos sobre herança.
Leôncio Nunes, apontado como autor do homicídio, foi preso na Cidade Estrutural do Distrito Federal. Já Gustavo Gutielle, suspeito de participação no homicídio, já estava preso por roubo no município de Caraúbas.
“Eles foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. Os mandados de prisão foram expedidos pela Vara Única da Comarca de Almino Afonso, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN)”, completou a instituição.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque 181. A ação de sábado foi realizada por policiais civis da 7ª Delegacia Regional (DRP) de Patu, em conjunto com equipes da 74ª Delegacia de Polícia (DP de Almino Afonso), e da 8ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal.
A Justiça potiguar recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra sete pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo é investigado na operação Plata, deflagrada do dia 14 de fevereiro deste ano, pelo MPRN, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A suspeita é de que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com o uso de igrejas.
De acordo com a denúncia, os réus se associaram para o fim específico de cometerem os crimes de lavagem de dinheiro, através da aquisição e transmissão de imóveis, realização de depósitos não identificáveis e distribuição de numerário em espécie, dissimulando e ocultando a origem e propriedade de bens e valores oriundos dos crimes praticados por dois irmãos, em benefício de familiares e pessoas próximas a eles.
Investigação
A investigação financeira realizada pelo MPRN revelou que indivíduos com nenhuma ou quase nenhuma renda declarada movimentaram milhões de Reais, sem justificativa aparente. Provas colhidas revelaram que os envolvidos, em grupos de WhatsApp discutiam, inclusive, como manter um dos “negócios” de branqueamento de valores ativo após a prisão de um dos investigados por uso de documento falso.
As operações financeiras tinham como alvo o Rio Grande do Norte, mas envolviam agentes domiciliados em mais de um terço das unidades federativas brasileiras.
Outra característica marcante da investigação é a de que vários investigados atuavam como verdadeiros “provedores sociais”, financiando eventos públicos, tentando estabelecer laços políticos e construindo uma imagem de benfeitores sociais, tudo com recursos provenientes de atividades ilícitas.
Operação Plata
A operação Plata cumpriu sete mandados de prisão e outros 43 de busca e apreensão nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba, e ainda no Distrito Federal. Ao todo, participaram nacionalmente do cumprimento dos mandados 48 promotores de Justiça, 56 servidores e ainda 248 policiais.
No RN, os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Natal, Jardim de Piranhas, Parnamirim, Caicó, Assu e Messias Targino. Houve ainda cumprimento de mandados nas cidades paulistas de São Paulo, Araçatuba, Itu, Sorocaba, Tremembé, Votorantim e Araçoiaba da Serra; em Brasília/DF, Fortaleza/CE, Balneário Camboriú/SC, Picuí/PB, Espinosa/MG e em Serra do Ramalho e Urandi, ambas na Bahia.
As investigações que culminaram na deflagração da operação Plata foram iniciadas em 2019, com o objetivo de apurar o tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, além do crime de lavagem de dinheiro. O esquema era liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e é apontado como sendo o segundo maior chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que surgiu nos presídios paulistas e que tem atuação em todo o Brasil e em países vizinhos.
O esquema de lavagem de dinheiro, de acordo com as investigações do MPRN, já perdura por mais de duas décadas. Valdeci foi condenado pela Justiça paulista e atualmente está preso na Penitenciária Federal de Brasília.
No Rio Grande do Norte, Valdeci tem como braço-direito um irmão dele, Geraldo dos Santos Filho, também já condenado pela Justiça por tráfico de drogas. Pastor Júnior, como é conhecido, foi preso em 2019 no Estado de São Paulo fazendo uso de documento falso. Geraldo estava cumprindo a pena em regime semiaberto.
Valdeci Alves dos Santos e Geraldo dos Santos Filho são investigados nessa operação ao lado de pelo menos mais outras 22 pessoas. A Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37.
A pedido do MPRN, além do bloqueio de contas bancárias, a Justiça determinou o bloqueio de bens e imóveis, a indisponibilidade de veículos e a proibição da venda de rebanhos bovinos.
O dinheiro do grupo é proveniente do tráfico de drogas. O lucro do comércio ilegal era lavado com a compra de imóveis, fazendas, automóveis, na abertura de mercados e até com o uso de igrejas. Segundo já apurado pelo MPRN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas.
NIP
A lavagem de dinheiro investigada na operação Plata contou com a atuação do Núcleo de Informações Patrimoniais, que foi implementado pelo MPRN no ano passado.
A criação de setor especializado em recuperação de ativos e investigação patrimonial proporcionou ao MPRN uma unidade de referência voltada à persecução patrimonial promovendo a melhoria das atividades de investigação e inteligência no combate aos crimes financeiros e com repercussão financeira.
O caso agora será processado pela Justiça como Ação Penal, conduzida pela 9ª Vara Criminal da Comarca de Natal.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), por meio da Vara Única da Comarca de Alexandria, expediu mandado de prisão preventiva contra Laete Jácome de Oliveira, ex-vereador de João Dias, distante cerca de 365,5 km de Natal. Segundo o mandado, a decisão foi motivada pelo rompimento da tornozeleira eletrônica por parte de Laete.
Laete Jácome de Oliveira foi preso junto a outras seis pessoas por posse ilegal de arma e receptações, em outubro de 2020, durante operação da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) da Polícia Civil. Na época, foram encontradas armas e munições na casa do ex-vereador, onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão.
Com o decreto de prisão preventiva contra o ex-vereador, que estava cumprindo pena em prisão domiciliar, ele deverá ser encaminhado a uma unidade prisional. “O(a) Dr(a) Juiz(a), que assina o presente mandado de prisão, da Vara e Comarca que constam na presente ordem, manda a qualquer oficial de justiça de sua jurisdição ou qualquer autoridade policial competente e seus agentes, a quem for apresentado, que PRENDA e RECOLHA a qualquer unidade prisional, à ordem e disposição deste juízo, a pessoa indicada e qualificada na presente ordem”, aponta o mandado.
No final do ano passado, após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP), a Justiça potiguar determinou o afastamento dos cargos da vice-prefeita de João Dias, Damária Jácome, filha de Laete Jácome, e do presidente da Câmara Municipal por 180 dias. A justiça decretou, ainda, as prisões preventivas dos políticos, que agora são considerados foragidos e réus em ação penal.
De acordo com o MP, o prefeito eleito em 2020, temendo pelas ameaças que vinha sofrendo da vice-prefeita e do presidente da Câmara Municipal, renunciou em 27 de julho de 2021. Em outubro passado, após o prefeito eleito entrar com pedido para retomar o cargo, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou o retorno dele à chefia da gestão de João Dias.
Uma freira que dirigia alcoolizada causou um acidente de carro e depois conseguiu convencer sua colega a assumir a culpa por ela. Identificada como Barbara M, após ser pressionada pela polícia, ela confessou o que fez e disse que havia tomado vinho antes de entrar no veículo.
O caso aconteceu em 9 de dezembro de 2021, na cidade de Olsztyn, na Polônia, mas repercutiu agora por ter ido a julgamento nesta semana.
De acordo com o site britânico Daily Star, o acidente ocorreu após a freira ter se recusado a dar passagem a um segundo carro em um cruzamento na cidade polonesa. Em seguida, ela teria acelerado e colidiu com outro veículo.
Ao ser abordada pela polícia, ela afirmou que uma outra freira mais velha, que também estava no carro, que era quem conduzia o automóvel no momento da colisão. Inicialmente, a segunda mulher teria confirmado a versão da culpada.
Ao acharem suspeita a declaração de Barbara, os policiais a questionaram mais uma vez e ela acabou confessando a infração. A outra freira também admitiu que foi persuadida pela colega a dizer que era a culpada.
Depois que a freira foi detida, o bafômetro mostrou um resultado de 0,99 mg/l de álcool em seu sangue. Ela então perdeu sua carteira de motorista e seu caso foi ouvido no tribunal distrital de Olsztyn esta semana.
A religiosa foi considerada culpada de dirigir alcoolizada e multada em cerca de R$ 2.360. Uma multa adicional de cerca de R$ 5.900 foi acrescentada para o Fundo de Assistência às Vítimas e Assistência Pós-penitenciária. A freira também foi inabilitada para dirigir por três anos.
Comentários