O advogado e presidente da Câmara de Parnamirim, Wolney França foi eleito por aclamação para presidir a Federação das Câmaras do Rio Grande do Norte.
A assembleia foi realizada nesta segunda-feira (06), com a presença de mais de 100 presidentes das Câmaras no Estado.
Em seu discurso o novo presidente falou do fortalecimento das Casas Legislativas e da importância de novos convênios para levar conhecimento e capacitação para os servidores, além de outros serviços para a população, a exemplo das cédulas de identidade que hoje através de uma parceria com o ITEP e Governo vem prestando relevantes serviços nas Câmaras.
Wolney ainda falou da criação de dois novos importantes cargos na federação: o Conselho Político que que será gerido pelo presidente da Câmara de Mossoró – Lawrence Amorim e o Conselho da Mulher que terá a frente à presidente de Olho D’água dos Borges Jéssica Queiroga.
O novo presidente assumirá a Federação no final de maio quando o presidente da Câmara de Caicó Ivanildo do Hospital deixa o cargo.
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama da República, afirmou nesta segunda-feira (6/2) que não tem a intenção de se candidatar a nenhum cargo eletivo no futuro. “Oposição, fiquem tranquilos”, escreveu em uma publicação no Instagram.
“Eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”, diz o post da ex-prmeira-dama.
A declaração de Michelle vem na esteira das especulações sobre o futuro dela após a derrota do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Informações veiculadas pela imprensa afirmam que ela é uma aposta do Partido Liberal para 2026 à Presidência da República.
Michelle chegou a ser cotada como candidata ao Governo do Distrito Federal. Ela é brasiliense, de Ceilândia, e no ano passado demonstrou ser uma cabo eleitoral poderosa ao eleger Damares Alves ao Senado contra Flávia Arruda – considerada a favorita até então.
Chegou a ser especulado também que ela seria candidata ao Senado Federal por São Paulo com o apoio da máquina do estado sob o comando de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Outro destino eleitoral cogitado foi o Senado fluminense.
O ex-medium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, de 80 anos, foi condenado a mais 48 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pela prática de crimes de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável. A decisão é do juiz Marcos Boechat, da comarca de Abadiânia (GO).
De acordo com a sentenção, publicada na sexta-feira (3/2), João de Deus também terá de indenizar as vítimas em R$ 60 mil, cujos crimes foram cometidos em 2015 e 2016. Com a nova condenação, as penas do ex-médium somam mais de 271 anos de prisão.
Conforme o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), no total, faltam apenas seis processos referentes ao ex-médium para serem julgados na comarca, dos quais um em fase de elaboração de sentença e os demais nas alegações finais.
Em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás já analisou apelação apresentada pela defesa de João Teixeira de Faria mantendo a condenação dele pelo crime de porte de arma de fogo, que agora já está com recurso no Superior Tribunal de Justiça. No total, são cinco apelações tramitando em segunda instância, dos quais uma deverá ser analisada pelo TJGO ainda no mês de fevereiro.
João Teixeira de Faria continua em prisão domiciliar, visto que esta determinação foi dada em segunda instância.
Investigação
Em dezembro de 2018, o programa Conversa com Bial, da Rede Globo, veiculou reportagem com relatos de vítimas de João Teixeira de Faria. As mulheres contaram que teriam sofrido crimes sexuais enquanto faziam tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia.
À época, o MPGO instituiu força-tarefa para apurar os crimes. Foram ouvidas testemunhas e formados núcleos específicos para tratar do caso. Os contatos das vítimas ocorreram por e-mail, telefone e presencialmente. João de Deus chegou a ser preso, mas, desde 2020, ano que começou a pandemia de Covid-19, ele cumpre prisão domiciliar.
Em clima de decisão, América e ABC voltam a se enfrentar na Arena das Dunas. Desta vez, o jogo é válido pela 8ª rodada do Campeonato Potiguar, e acontece no domingo, 12, a partir das 16h.
No primeiro encontro desta temporada, o jogo terminou empatado e os times seguem liderando seus respectivos grupos na competição. Ambos os clubes já estão classificados para a segunda fase do Campeonato Potiguar.
Os ingressos já estão à venda no site www.arenadunas.com.br, na sede social do América e na loja do clube na Arena das Dunas. No dia do jogo, a Bilheteria 1, no Portão T, e a Bilheteria 2, no Portão L, abrirão às 13h, com previsão de encerramento às 17h.
O clássico deste domingo contará apenas com torcedores do América, mandante do jogo, seguindo recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Ingressos:
Os ingressos já estão sendo vendidos pelo valor de R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) para todos os setores de arquibancada, com exceção dos setores Norte e Sul, onde os ingressos estão sendo vendidos pelo valor de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e do Setor Premium (zona mista).
Para as cadeiras Premium (zona mista), serve a mesma dinâmica de precificação das arquibancadas, com alteração apenas nos valores: até o dia 09 de janeiro, os preços são R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia); e a partir do dia 10, até o dia do jogo (12), os ingressos do Setor Premium vão custar R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia).
Crianças até 12 anos não pagam ingressos. Mulheres, idosos e estudantes pagam meia entrada.
Os portões da Arena das Dunas serão abertos às 14h.
Finalizada a missão de reeleger o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para os comandos da Câmara e do Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avança nesta semana as negociações de cargos do segundo escalão do governo.
O mapa inclui até aliados que estão fora da base de apoio oficial, como políticos do Republicanos e do PP.
Segundo assessores de Lula, as nomeações devem começar a ser publicadas no “Diário Oficial da União” desta semana para garantir a aprovação das primeiras medidas do governo no Congresso.
As principais votações só devem acontecer após o Carnaval, já na segunda quinzena de fevereiro.
Auxiliares do presidente disseram ao blog que serão publicados e negociados principalmente cargos para União Brasil, Republicanos e PP – para solidificar a presença do primeiro na base de apoio e garantir votos para o governo nos dois últimos.
Republicanos e PP não vão ingressar na base aliada de Lula, neste primeiro momento.
Lula vai se reunir com líderes aliados na quarta-feira (8) para falar da aprovação da MP do Bolsa Família, da reestruturação do governo e de medidas sociais.
O presidente sabe, porém, que pode ser derrotado nas MPs que tratam do Carf e da transferência do Coaf para o Ministério da Fazenda.
Dentro do Congresso, a ordem é manter o órgão no Banco Central, tentando evitar interferências políticas nos trabalhos da autoridade monetária.
O Palácio do Planalto, apesar das derrotas pontuais, confia na aprovação das primeiras medidas já baixadas pelo presidente Lula.
O objetivo principal das negociações e conversas de agora são os próximos projetos a serem enviados. A lista inclui a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal – os primeiros grandes testes para a base de apoio do petista no Congresso Nacional.
Em setembro de 2022, três meses antes de Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira se reunirem com o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para propor um plano de gravar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como revelou VEJA na edição desta semana , foi plantada a semente da trama de um grampeamento ilegal do magistrado. O objetivo seria flagrar Moraes em qualquer diálogo que pudesse pôr em xeque a sua parcialidade como juiz e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o objetivo de causar um escândalo e, a partir disso, invalidar a eleição.
Como mostrou VEJA em agosto passado, no dia 10 daquele mês, Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada, fora da agenda oficial, o hacker Walter Delgatti Neto , que ficou famoso com a Vaza-Jato. Em seguida, o rapaz esteve no Ministério da Defesa . A aproximação entre Delgatti e Bolsonaro foi intermediada pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), que era então uma das aliadas mais próximas do presidente. Na ocasião, Delgatti, Bolsonaro e Zambelli conversaram no Alvorada sobre supostos supervisores técnicas das urnas eletrônicas.
Na primeira quinzena de setembro, Delgatti teria sido acionado por Zambelli para uma nova conversa que, como ele descobriria em seguida, seria com o próprio presidente. “Eu encontrei a outra (Zambelli) e ela levou um celular, abriu o celular novo, colocou um chip, aí ela cadastrou o chip e ele (Bolsonaro) telefonou no chip. Foi por chamada normal”, relatou Delgatti.
Nessa conversa, Bolsonaro teria proposto a Delgatti que ele assumisse a autoria de um grampeamento ilegal de Moraes que, mais cedo ou mais tarde, viria ao público. “Eles precisam de alguém para apresentar (os grampos) e depois eles garantem que limparam a barra”, confidenciou. A ideia era clara: usar o hacker para reeditar uma espécie de Vaza-Jato – o célebre fuga de diálogos da força-tarefa da Lava-Jato que colocou sob suspeita o ex-juiz Sergio Moro e livrou Luiz Inácio Lula da Silva da Justiça – , desta vez em benefício de Bolsonaro. Nos relatos que fez, Delgatti se refere ao então presidente como Zero Um. “Ele (Bolsonaro)falou: ‘A sua missão é assumir isso daqui. Só, porque depois o resto é com nós’. Eu falei beleza. Aí ele falou: ‘E depois disso você tem o céu’”.
Na suposta conversa com o hacker, Bolsonaro teria dito que já havia conseguido interceptar mensagens internas trocadas entre Moraes e servidores da Justiça, nas quais o magistrado estaria discordando sobre supostas vulnerabilidades das urnas e uma preferência pelo candidato Lula. Esse ponto deveria ser explorado na imprensa para alegar a suspeita do ministro e tirá-lo da condução do processo eleitoral. O hacker topou de imediato a oferta e ficou de prontidão, aguardando novos contatos do núcleo duro do bolsonarismo para tratar do assunto.
À mesma época, enquanto não chegavam a ele novas informações sobre a operação, Delgatti procurou um funcionário da operadora de telefonia TIM e ofereceu a ele dinheiro para que ajudasse no grampeamento ilegal do ministro, fornecendo um chip com o mesmo número do usado por Moraes. Uma conversa entre o hacker e o funcionário da comunicação foi gravada sem o conhecimento de Delgatti. Nela, o hacker insinuou ao interlocutor que havia mais pessoas por trás dessa operação que resultaria em um crime. O funcionário da TIM não aceitou participar da trama.
Em 26 de setembro, ao tomar conhecimento do plano envolvendo o hacker e o Palácio do Planalto, uma reportagem de VEJA registrada no 1º Ofício de Notas e Protesto de Brasília um documento que narrava a suposta articulação para grampear Moraes e fazer o hacker assumir a autoria do crime — embora grave, não havia provas sobre a história para tornar o caso público. Réu na Justiça por roubar mensagens da Lava-Jato, Delgatti é comumente descrito pelos investigadores como um mitômano, exagerando muitas vezes nas histórias e nas suas relações com os poderosos. No entanto, fatos novos ocorridos no último mês deram uma nova dimensão ao caso.
Um deles é o relato do senador Marcos do Val , revelado por VEJA na quinta-feira, 2. Ele contou que participou de uma reunião com Bolsonaro e Daniel Silveira no Palácio da Alvorada, em 9 de dezembro, na qual lhe pediram para agendar uma audiência com Moraes e leva um microfone escondido. O senador detalhou, em entrevistas, que a conversa seria transmitida em tempo real para um veículo que ficaria estacionado perto do STF, onde seria gravada. Em uma das mensagens que Silveira inveja a do Val para combinar o plano, o ex-deputado garantiu que o senador não seria exposto — possivelmente, um terceiro assumiria a responsabilidade pelo ato criminoso. Após o caso vir a público, Delgatti interveio com interlocutores que viram no relato do senador a continuação do plano iniciado em setembro.
Outro episódio também mostra que o hacker esteve todo o tempo a serviço do bolsonarismo golpista. No início de janeiro deste ano, veículos de imprensa noticiaram que alguém entrou nos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e expediu um falso mandado de prisão assinado por Moraes contra ele mesmo. O texto que constava do documento falso deixa claro que ele foi escrito por um típico bolsonarista. “Sem me explicar, porque sou como um deus do olimpo, (…) DETERMINO a remessa imediata (…) de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, espera-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, dizia o documento falso, datado de 4 de janeiro.
Quando o episódio veio ao público, o CNJ o minimizou, informando que encontrou uma “inconsistência” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões “causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já estava devidamente bloqueado”. O que não se sabia até agora é que a invasão hacker foi mais extensa e gerou outros dois documentos falsos inseridos no sistema do Judiciário: uma ordem de bloqueio de bens de Moraes (no valor de 22,9 milhões de reais, o mesmo de uma multa imposta pelo TSE ao PL, partido de Bolsonaro) e uma quebra do sigilo bancário do magistrado (no período de outubro de 2018 a outubro de 2022, mês da eleição), com data de requisição em 4 de janeiro e prazo para resposta dos bancos de apenas três dias – um indicativo de que um dos intentos do invasor era obter acesso às contas do ministro, e não apenas pregar uma peça, ainda que a chance de sucesso fosse remota. A invasão, entretanto, foi descoberta a tempo e está sendo investigada pelo CNJ e pela Polícia Federal. Delgatti conto a pessoas próximas sobre como efetuou o hackeamento. Sua aliada, Carla Zambelli, também teria mencionado o episódio com seu ambiente. Procurado por VEJA, Delgatti disse que não vai comentar o episódio da invasão do CNJ.
Na semana passada, Moraes determinou que a PF investigasse os relatos feitos por Marcos do Val sobre a ideia do grampo ilegal com possíveis envolvimentos de Bolsonaro. Diante das novas revelações sobre o claro plano ilegal, é provável que o hacker da Vaza-Jato também seja chamado a jogar mais luzes sobre a operação aloprada.
A Dell anunciou nesta segunda-feira (6) que irá cortar cerca de 6.650 funcionários, o equivalente a 5% de sua força de trabalho global.
A decisão da fabricante de PCs está relacionada a um momento de queda da demanda por computadores pessoais. Segundo a empresa de pesquisa IDC, o mercado deve sofrer um declínio de 2,6% em 2023, após um rápido crescimento durante a pandemia.
A Dell já havia implementado medidas de corte de custos, como pausa nas contratações e limites de viagens. As mudanças, no entanto, “não são mais suficientes”, escreveu o co-CEO Jeff Clarke em um memorando aos funcionários.
“O que sabemos é que as condições do mercado continuam a se deteriorar com um futuro incerto”, acrescentou Clarke. Em janeiro de 2022, a Dell tinha cerca de 133 mil funcionários, dos quais um terço trabalhava nos Estados Unidos.
Outras gigantes da tecnologia, como Alphabet, Amazon, Meta, Microsoft, Twitter e IBM, já haviam apresentado planos de redução de funcionários devido à queda na demanda, após dois anos de crescimento impulsionado pela pandemia.
O ministro do Trabalho e Previdência, Luiz Marinho (foto, à direita), disse que “não está preocupado” com eventuais sanções das plataformas de serviços por aplicativos caso elas não concordem com a regulamentação de leis trabalhistas específicas para o setor.
Em entrevista ao Valor, Marinho minimizou a força do Uber e disse que outras empresas poderiam fazer o mesmo serviço após a regulamentação. O estabelecimento de regras e garantias aos trabalhadores por aplicativos é uma das prioridades do atual governo.
“As empresas estão dispostas a discutir. Na Espanha, no processo de regulação, o Uber e mais alguém disseram que iam sair. Esta rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem. Me falaram: ‘E se o Uber sair?’. Problema do Uber. Não estou preocupado”, disse Marinho.
“Cria outro [aplicativo]. Posso chamar os Correios, que é uma empresa de logística e dizer para criar um aplicativo e substituir. Aplicativo se tem aos montes no mercado. Não queremos regular lá no mínimo detalhe. Ninguém gosta de correr muito risco, especialmente os capitalistas brasileiros. Mas qual a regulação para proteção do trabalho e das pessoas?”, declarou o ministro.
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