28 de dezembro de 2022 às 07:30
28 de dezembro de 2022 às 08:26
FOTO: ELISA ELSIE
Uma reunião realizada nessa terça-feira (27) na Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) deu início ao planejamento da operação verão 2023. Na ocasião, com a participação do vice-governador Antenor Roberto, foi discutido o plano operacional que conta com a participação da segurança pública e de outras instituições estaduais.
Durante o encontro foi definida a data de lançamento da operação, marcada para o dia 5 de janeiro, com duração até o término do Carnaval. A operacionalidade da ações contará com uma importante integração entre órgãos estaduais, municipais e federais.
Por parte da Polícia Militar, a Operação Verão 2023 ocorrerá com atividades ordinárias e extraordinárias nos litorais norte e sul do Rio Grande do Norte. Neste planejamento, a corporação também irá atuar de maneira ostensiva com o trabalho do Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), com a realização de blitzes de trânsito.
Pela Polícia Civil, além da ampliação dos postos fixos e móveis em todo o litoral potiguar, destaque para a implementação do trabalho do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), que irá atuar de forma educativa em áreas de grande trânsito entre turistas e visitantes.
Já o planejamento do Corpo de Bombeiros Militar envolve, além da cobertura ordinária com guarda-vidas em pontos estratégicos do litoral potiguar, a Operação Praia Segura, com ações de Blitz Educativa, Criança à Vista e Turista Legal.
A reunião contou com a participação do secretário titular da SESED, coronel Araújo, do secretário adjunto, delegado Osmir Monte, do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alarico, do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Monteiro, do diretor de Polícia Civil da Grande Natal (DPGRAN), delegado Renê Lopes, do superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Pinheiro, e da secretária adjunta de Administração Penitenciária (SEAP), Ivanilma Carla.
A mesa também foi composta pelo diretor do DETRAN, Janielson Pereira, da secretária estadual de Turismo (SETUR), Ana Maria Costa, o diretor do IDEMA, Leon Aguiar, pela diretora do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), Natércia Nunes.
28 de dezembro de 2022 às 07:00
28 de dezembro de 2022 às 07:41
FOTO: DIVULGAÇÃO
Às vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Distrito Federal vive momentos de tensão. Nos últimos cinco dias, o Esquadrão de Bombas da Polícia Militar do DF (PMDF) recebeu cinco chamados para possíveis casos de bomba.
Dos cinco casos, dois se confirmaram. O primeiro surgiu na tarde de sexta-feira (23/12). Um passageiro de um ônibus acabou preso suspeito de transportar o artefato em uma bolsa. A denúncia foi feita por uma mulher que estava no coletivo. Algumas horas depois, a polícia informou que não havia bomba e liberou o homem.
Já no sábado (24/12), véspera de Natal, o motorista de um caminhão-tanque desconfiou de uma caixa de papelão estranha apoiada no último eixo, do lado esquerdo do veículo. Ao verificar o item (foto em destaque), deparou-se com “duas ‘bananas’, uma antena e um detonador com luzes piscando”.
Então, acionou a PMDF. O explosivo foi neutralizado próximo ao Aeroporto de Brasília. George Washington de Oliveira, 54 anos, confessou ser o responsável pela bomba. Em depoimento, ele afirmou ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que tinha a intenção de “causar o caos” no dia da posse de Lula.
28 de dezembro de 2022 às 06:45
28 de dezembro de 2022 às 07:36
FOTO: REPRODUÇÃO
O senador potiguar Styvenson Valentim, do Podemos, não ficou confortável com a possibilidade da legenda integrar o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva a partir do próximo ano e se posicionar como aliado na gestão no Congresso Nacional. De acordo com o parlamentar do Rio Grande do Norte, se houver apoio em troca de espaço no governo, ele vai se desfiliar do partido.
A manifestação do parlamentar ocorre após o presidente eleito ter iniciado diálogo com a presidente do Podemos, deputada reeleita Renata Abreu (SP), para que a sigla faça parte do futuro governo, inclusive com direito a comandar um ministério. O partido terá uma bancada federal formada por 12 deputados e seis senadores, podendo ainda receber o ingresso de mais um senador do PSC.
Styvenson Valentim, no entanto, diz que não há nenhum tipo de tratativa neste sentido entre os senadores da legenda, que encontram-se em recesso parlamentar. “O Podemos no Senado não está fazendo qualquer tratativa no sentido de apoiar o governo com base em trocas, toma lá da cá, que todos, eu em especial, rechaçamos. E, caso o Podemos no Senado insinue ou decida ser base do governo nessa situação, minha desfiliação é certa. Não faço parte de algo que eu não concorde. Mais ainda, que sou crítico ferrenho, um governo baseado na cleptocracia”, disse Styvenson Valentim. O termo “cleptocracia” é utilizado para uma prática na qual indivíduos que estão no poder/governo se utilizam dos recursos públicos para enriquecerem ilicitamente.
Nas eleições deste ano, o Podemos caminhou com a candidatura de Simone Tebet (MDB) durante o primeiro turno. Tebet, que aceitou ontem (27) o convite de Lula para comandar o Ministério do Planejamento, apoiou a eleição do petista no segundo turno e o Podemos liberou seus filiados para apoiarem quem quisessem, além de se posicionar ao centro do espectro político, condenando o extremismo tanto por parte da Direita quanto da Esquerda no país.
“O Podemos foi fundado como partido-movimento com o objetivo de oferecer aos brasileiros um projeto de país que afaste definitivamente a discussão política dos extremos, e represente o equilíbrio necessário e saudável à democracia. Nestas eleições presidenciais esse projeto foi liderado pela candidatura de Tebet”, disse em nota naquela ocasião.
A quatro dias para a posse do novo presidente, paira a dúvida se o partido vai se comportar como fez no segundo turno das eleições e, principalmente, se vai orientar os seus parlamentares a darem apoio ao novo governo petista.
Pelo menos no Senado, Styvenson Valentim garante que não se discute no momento o ingresso na base aliada. “Muito pelo contrário, o que foi conversado com os senadores que compõem o partido foi no sentido de que permaneçamos como se deu no governo Bolsonaro, críticos e contrários ao que não beneficie o país e os brasileiros, e apoiadores no que seja bom para os mesmos”, disse.
Senador vai manter coerência de discurso
Styvenson venceu a eleição para o Senado em 2018 pela Rede Sustentabilidade, através do que ambos chamaram de “candidatura cidadã”, pela qual o candidato poderia ter certa independência em relação ao direcionamento da legenda em troca de abrir mão da estrutura do partido (tempo na propaganda eleitoral e fundo eleitoral). Em fevereiro de 2019, Valentim decidiu se filiar efetivamente ao Podemos, alegando que “suas condições de liberdade, independência de pensamentos e de atos” foram aceitos pelo então presidente da sigla, senador Álvaro Dias. Contudo, destacou em nota: “Porém, não há partido ou regra que irá subjulgar minhas convicções”.
O possível ingresso do Podemos na base do governo gera certa contradição. A sigla é reconhecida pelo apoio incondicional à “Operação Lava-Jato”, que levou o presidente Lula à prisão. Além disso, é a legenda de desafetos do petista, como o deputado federal mais votado do Paraná, o ex-procurador Deltan Dallagnol, que foi a principal liderança da Lava Jato ao lado do ex-juiz federal Sérgio Moro (União Brasil), senador também eleito pelos paranaenses.
Moro, o magistrado que ordenou a prisão de Lula em 2018, quase foi candidato à presidência pelo Podemos, mas depois de desentendimentos internos, desfiliou-se da legenda neste ano, antes das eleições.
Presidência do Senado
O senador Styvenson já chegou a afirmar sobre a possibilidade do Podemos apoiar a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (União Brasil) para presidir o Senado Federal. No entanto, depois que o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou que também será candidato e com o início do recesso parlamentar, Valentim diz que nada ainda decidiu sobre em quem votar.
“Nada está decidido, estamos em recesso. No retorno, irei avaliar e tomar minha decisão”, informou Styvenson.
Além de Rogério e Girão, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) também está na disputa para se manter na presidência. A eleição está marcada para 1º de fevereiro.
28 de dezembro de 2022 às 06:30
28 de dezembro de 2022 às 07:28
FOTO: CANINDÉ SOARES
A Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH) estima uma ocupação média de cerca de 75% na rede hotéis no Rio Grande do Norte para o fim deste ano. De acordo com a associação, espera-se ainda que os números representem um aumento entre 10% e 12% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados demonstram crescimento no setor, levando em consideração as ocupações dos anos de pandemia (2020-2021), que deve se estabelecer em 2023.
A estimativa é baseada na quantidade de reserva de cada hotel para este período, explica o presidente da ABIH, Abdon Gosson. “A gente liga para os hotéis, que tem o sistema de reserva e eles vão dizendo. Tem hotéis que já estão com 100%”, comenta. Ainda de acordo com ele, os números reais serão compilados no começo de janeiro de 2023, quando o período de festas passar.
O presidente informa também que a expectativa é dentro do esperado pelo setor. “Ela [a ocupação] está dentro do que a gente esperava e já é alta essa média. Muitos hotéis vão estar 100% ocupados”, diz. Abdon afirma que esse é um reflexo natural da estabilização do turismo tanto no RN, quanto no mundo, após o período mais intenso da pandemia e que os números devem ser melhores em 2023, sendo consolidada a estimativa.
28 de dezembro de 2022 às 06:15
28 de dezembro de 2022 às 07:17
FOTO: DIVULGAÇÃO
Cerca de 2 mil presos do regime semiaberto do Rio Grande do Norte, que usam tornozeleira eletrônica, estão tendo direito a uma saída temporária estendida neste final de ano, segundo portaria da 1ª Vara de Execuções Penais do RN. Ao invés de retornarem às suas residências às 20h, os presos ficam autorizados a voltar para casa às 00h. A autorização engloba o período de 24 a 31 de dezembro.
A medida não contempla todos os presos do regime semiaberto do Estado, pois segundo a Seap apenas a Vara de Execuções Penais de Natal emitiu portaria semelhante. O texto é assinado pelo juiz Henrique Baltazar dos Santos.
“Como os presos da minha região são tornozelados, então a saída temporária foi colocada com essa mudança de horário. Lembrando que todos eles já estavam em prisão domiciliar, então ninguém saiu da cadeia para essa saída não. Os presos do regime fechado, incluindo os provisórios, não têm esse direito não”, explica o magistrado.
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