Um acidente de trânsito foi registrado, na noite dessa terça-feira (15), em Monte Alegre, na região Agreste do Rio Grande do Norte. Segundo a Guarda Municipal da cidade, ao chegar na localidade, havia um cavalo morto e um motociclista embriagado no chão. Ambos foram atingidos por um automóvel, que fugiu sem prestar socorro antes mesmo da chegada da equipe de apoio.
O caso ocorreu, por volta das 18h20, na RN – 316, mais precisamente na estrada que dá acesso a comunidade de Lagoa do Mato. De pronto, a equipe do Samu foi acionada para prestar socorro. Os guardas municipais isolaram a área e organizaram o trânsito na região.
De pronto, a equipe do Samu foi acionada para prestar socorro. A vítima estava sob efeito de álcool e foi levada para o hospital Walfredo Gurgel e não resistiu a uma parada cardíaca, vindo a óbito em seguida.
Campeão peso-leve do Bellator, Patricky Pitbull fará a sua primeira defesa de cinturão nesta sexta-feira (18), quando a organização americana realiza a edição 288 em Chicago, nos Estados Unidos. O potiguar, que conquistou o título em novembro do ano passado após nocautear Peter Queally em evento realizado na Irlanda, terá pela frente o russo Usman Nurmagomedov, primo de Khabib Nurmagomedov. O brasileiro minimizou o fato do ex-campeão do UFC estar no córner do seu adversário, analisou o estilo de Usman, que está invicto no MMA, e garantiu que vai buscar o nocaute o tempo todo.
“Estou muito confiante no trabalho que eu fiz com a minha equipe. Se de um lado o primo dele é o Khabib, no meu córner está o maior recordista da história do Bellator, o meu irmão Patrício Pitbull. Mas quem vai entrar no cage somos eu e ele, então não me interessa quem vai estar no córner dele. O Usman é um cara que chuta muito bem, tem um estilo bem diferente da maioria dos atletas russos. Ele se sente confortável em pé, principalmente por ser um cara alto. Não sei como a luta vai se desenrolar, mas eu pretendo frustrá-lo tanto em pé quanto na luta agarrada. Vou fazer o meu jogo e vou buscar o nocaute. Vou buscar o tempo todo acabar com a luta. Esse é o meu estilo”, garantiu Patricky.
Patricky Pitbull, de 36 anos, luta na organização americana desde 2011. Com um cartel de 34 lutas, sendo 24 vitórias e apenas dez derrotas, ele faturou o tão almejado cinturão do Bellator em novembro do ano passado. Já o russo Usman Nurmagomedov, de 24 anos, está invicto no MMA após 15 lutas, sendo oito vitórias por nocaute e cinco por finalização. Ele fez apenas quatro lutas no Bellator, onde venceu uma na decisão, uma por nocaute e as duas últimas por finalização.
O Corpo de Bombeiros foi acionado na tarde desta quarta-feira (16), para controlar um princípio de incêndio em um terreno na Avenida Nevaldo Rocha. Segundo informações do Via Certa Natal, o incêndio foi controlado já no início.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu nesta quarta-feira (16) que o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não será “gastador”.
“O presidente Lula, se pegar os dois mandatos [à frente do Palácio do Planalto], teve a marca da responsabilidade fiscal. Não vai ser um governo gastador, mas precisa ter o mínimo para, de um lado, garantir proteção social, ainda mais nesse momento de crise socioeconômica, e, de outro lado, o funcionamento do Estado”, afirmou Alckmin.
“Não pode parar obra. Não há nada mais caro do que obra parada. E também ter o mínimo para investimento, porque vai ser importante na retomada do crescimento econômico. A questão da ancoragem [fiscal] vai ser debatida com mais calma. Não é nesse momento”, completou.
Na última semana, o mercado reagiu negativamente após Lula questionar a reforma trabalhista e criticar o teto de gastos. No dia da declaração do petista, na última quinta-feira (10), houve um salto de 4,09% do dólar. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, desabou mais de 4%.
Ao participar da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) nesta quarta-feira (16), a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, enfatizou que a transição da matriz energética e o enfrentamento às mudanças no clima “devem estar associadas à promoção da cidadania, o que significa trabalho e melhor qualidade de vida para nossa população”.
Fátima participou do painel “Mudando os Caminhos do Desenvolvimento, compartilhando experiências para avançar na agenda da transição energética e na mudança do clima”, organizado pelo Instituto Alziras, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Centro Brasil no Clima (CBC) e outros, que contou também com participação da deputada federal eleita, Marina Silva; da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro; professor da UFRJ, Emílio La Rovere e de representantes da África do Sul e da Indonésia.
“Nos une a luta pela sustentabilidade, o enfrentamento à degradação do clima, e também a participação das mulheres na administração pública. O Rio Grande do Norte e o Nordeste têm protagonismo nas energias renováveis e geram 70% da produção do setor no país. E o RN é o estado líder no país com 222 parques instalados e geração de sete gigawatts”, afirmou a governadora.
Ela destacou que o Rio Grande do Norte se prepara para ampliar a produção, com a instalação de parques eólicos no mar. “Nosso governo está muito atento e fazendo a parte que lhe cabe. Inclusive, em parceria com as universidades, desenvolvemos o projeto para instalação de porto que irá atender as necessidades para instalação de parques offshore. É a chamada indústria verde, que irá produzir, no mar, energia, hidrogênio e amônia verde”.
Atualmente, 94% de toda a energia produzida no RN é proveniente de fontes renováveis. E a entrada em operação de mais 44 usinas em construção, e de 73 já contratadas, possibilitará que o Estado atinja a marca de 12 GW de potência instalada até o final de 2025. Isso equivale a 70% da potência instalada de Itaipu, que é a maior hidrelétrica do Brasil.
“Nosso desafio é conciliar a sustentabilidade, fazer a transição justa, que olhe para as pessoas e garanta direitos à dignidade e à cidadania. Na condição de governadora do Estado brasileiro líder na produção de energia renovável, me orgulho de termos as melhores condições solar e de vento para sairmos da base do combustível fóssil – que polui e degrada-, para a energia renovável. Jamais esta transição deverá estar dissociada da cidadania que significa trabalho e melhor qualidade de vida para a nossa população”, encerrou Fátima Bezerra.
Agenda
A governadora está participando da COP27, em Sharm el-Sheik, no Egito, a convite do Instituto Alziras, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão ampliar e fortalecer a presença de mulheres na política e na gestão pública. No final da manhã, horário de Brasília, Fátima acompanhou a exposição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em que ele reafirmou o compromisso da futura gestão com as questões ambientais, proteção da Amazônia, modernização da matriz energética e combate à fome.
Antes disso, Fátima participou de um evento do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal em que os governadores da região entregaram ao presidente eleito Lula da Silva um documento – “Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática” – em que defendem uma agenda comum regional para a transição climática.
O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu “combater sem trégua” os crimes ambientais no país, ao discursar na Conferência das Partes (COP27). Para atingir esse objetivo, voltou a citar a criação do Ministério dos Povos Originários, além de fortalecer as organizações de fiscalização e sistemas de monitoramento ambientais.
“Esses crimes afetam sobretudo os povos indígenas. Por isso vamos criar o Ministério dos Povos Originários, para que eles próprios apresentem propostas de governo que garantam, a eles, paz e sobrevivência. Serão eles os primeiros parceiros, agentes e beneficiários de um modelo de desenvolvimento local”, disse ao comentar a possibilidade de essas comunidades usarem riquezas naturais para produzirem medicamentos e outros produtos não danosos ao meio ambiente.
Lula também citou investimentos na transição energética do país para fontes eólica, solar, biocombustíveis e, também, para a produção de hidrogênio verde, combustível 100% renovável que tem despertado cada vez mais o interesse de outros países.
Cooperação internacional
O presidente eleito deu o tom de como será seu governo, a partir do ano que vem: “quero dizer que o Brasil está de volta para reatar os laços com o mundo; para ajudar novamente a combater a fome no mundo; e para cooperar com os países mais pobres, sobretudo da África e da América Latina”, disse Lula.
“A frase que mais tenho ouvido dos líderes mundiais com quem tenho encontrado é: ‘o mundo sente saudade do Brasil’”, disse o presidente eleito. “Voltamos para uma nova ordem pacífica de diálogo, multilateralismo e pluralidade. Para um comércio justo e pela paz entre os povos”, acrescentou.
Lula então voltou a defender a necessidade urgente de mecanismos financeiros para remediar perdas e danos causados em função da mudança do clima. “Não podemos adiar esse debate. Não podemos continuar nessa corrida rumo ao abismo”.
Ele reiterou a proposta feita mais cedo, de o Brasil, por meio de um estado amazônico, sediar a COP30, em 2025, e convidou os países sul-americanos a se reunirem para discutir “de forma soberana o desenvolvimento integrado da região com responsabilidade social e climática”.
O presidente eleito também defendeu uma reforma da Organização das Nações Unidas (ONU), de forma a se adequar a um mundo já distante do contexto de sua criação. “Não é possível que a ONU seja dirigida sob a mesma lógica da geopolítica da Segunda Guerra Mundial”, disse.
“O mundo e os países mudaram e querem participar mais, e precisamos de uma governança global, sobretudo na questão climática. Se tem algo que precisa de governança global é a questão ambiental. Precisamos de fórum mundial para isso. É com esse objetivo que eu voltei a me candidatar, e é por isso que falo que voltei não para fazer o mesmo, mas para fazer mais”.
Emergência climática
Ao discursar na Blue Zone, área da Organização das Nações Unidas (ONU) na CO27, o presidente eleito comentou as consequências decorrentes das mudanças climáticas, que atingem todos os países. Entre os efeitos, citou os tornados e tempestades tropicais cada vez mais frequentes nos Estados Unidos; os incêndios e os fenômenos meteorológicos na Europa; e as secas e enchentes que têm afetado o Brasil.
Citou também os prejuízos causados a países pobres. “Apesar de ser o continente com menor taxa de emissões, a África vem sofrendo efeitos climáticos extremos. A elevação dos níveis dos mares poderá ser catastrófica para os egípcios do Delta do Nilo”. “Países insulares estão ameaçados de desaparecer. A emergência climática afeta a todos, embora seus efeitos sejam mais percebidos entre os mais pobres”.
Para corroborar a argumentação, Lula disse que 1% dos países – no caso, os mais ricos – emitem 30 vezes mais gás carbônico do que os menos desenvolvidos, e que isso contribuirá de forma significativa para fazer com que o aumento da temperatura se intensifique ainda mais, impossibilitando o cumprimento do que foi acordado em edições anteriores da COP.
“Por isso, a luta contra o aquecimento é indissociável da luta contra a pobreza, e por um mundo menos desigual e mais justo”, acrescentou ao lembrar que a segurança climática está diretamente relacionada à proteção da Amazônia sul-americana – motivo pelo qual assumiu o compromisso de “não medir esforços” para zerar o desmatamento deste e de outros biomas brasileiros.
Lula reiterou a importância de que todos os participantes da conferência das partes cumpra acordos feitos em edições anteriores do encontro: “não podemos ficar prometendo e não cumprindo porque seremos vítimas de nós mesmos”, acrescentou ao lembrar dos compromissos feitos na COP15, de Copenhague em 2009, na qual os países mais ricos se comprometeram a destinar, a partir de 2020, US$ 100 bilhões por ano para ajudar os menos desenvolvidos a enfrentarem a mudança climática. “A minha volta é também para cobrar o que foi prometido”, complementou.
Agronegócio
Sobre a agricultura, Lula disse que a meta de seu governo será a de uma produção com equilíbrio, sequestrando carbono e protegendo a biodiversidade, com aumento de renda para agricultores e pecuaristas.
“Estou certo de que o agronegócio será um aliado estratégico na busca de uma agricultura regenerativa e sustentável, com valorização da tecnologia no campo. Há vários exemplos exitosos de agroflorestas no Brasil. Temos conhecimento tecnológico para isso, de forma a não desmatarmos um metro sequer. Este é o desafio que se impõe aos brasileiros e demais países produtores de alimentos”, disse ao reiterar o propósito de reduzir a fome no Brasil e no mundo.
Segundo ele, o resultado das eleições mostraram que os brasileiros fizeram uma escolha pela paz, pelo bem-estar, pela sobrevivência da Amazônia “e, portanto, pela sobrevivência do nosso planeta”.
“A todo momento o planeta nos alerta de que precisamos uns dos outros para sobrevivermos e que, sozinhos, estamos vulneráveis à tragédia climática. Ignoramos esses alertas gastando trilhões em gueras que só trazem morte, enquanto 900 milhões de pessoas não têm o que comer”. “Entre 2030 e 2050, o aquecimento global poderá resultar em 250 mil mortes a mais ano por doenças decorrentes do calor excessivo, e o impacto econômico desse processo é estimado entre US$ 2 e 4 bilhões anuais. Ninguém está a salvo”, argumentou.
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, realizou pesquisa sobre o preço da cesta básica e constatou, pelo segundo mês, redução no valor médio. Neste mês de outubro a redução encontrada foi de (-1,11%), com um preço médio de R$ 427,40. No mês passado a pesquisa encontrou um preço médio de R$ 432,16, e constatou redução de R$ 4,76, com relação ao mês anterior (-0,36%).
Na pesquisa, foram percorridos 25 estabelecimentos comerciais da capital, como Hipermercados, Supermercados e Atacarejos, uma vez por semana, sendo coletados os preços de 40 itens que compõem a cesta básica.
Analisando por segmento, o preço médio da cesta básica nos hipermercados este mês foi de R$ 455,36 (em setembro, R$ 463,87), verificando-se uma redução de R$ 8,51. Comparando os resultados, a redução foi ainda maior do que a constatada no mês de setembro, quando a redução foi de apenas R$ 3,00.
Já os supermercados de bairros, registraram o segundo maior preço médio, de R$ 425,38. Comparando com o mês anterior neste mesmo segmento o valor teve uma redução de R$ 6,22, também maior do que foi registrado em setembro, com redução foi de R$ 2,29.
Nos atacarejos também foi observado esse comportamento de queda uma vez que o preço médio este mês foi de R$ 393,17 e no mês de setembro o preço médio encontrado nesta categoria foi de R$ 400,00, registrando uma redução de R$ 6,83. No entanto, comparando os resultados com o mês anterior, a redução foi menor.
A cesta básica nesse mês de outubro na primeira semana tinha um custo médio para o consumidor de R$ 427,46, já na segunda semana os preços subiram chegando a um preço médio de R$ 433,05. Nas duas últimas semanas, foram encontrados preços bem próximos: na terceira R$ 424,23, e na quarta R$ 424,60. Nesta última pesquisa, assim como em setembro, a cesta básica teve redução devido aos preços encontrados em alguns produtos que a compõem estarem mais baratos nos supermercados de bairros e nos atacarejos.
Comportamento dos preços
Neste mês de outubro foram encontrados 19 produtos com redução de preço (no mês passado foram 15). Neste mês, das quatro categorias que fazem parte da cesta básica a de higiene e limpeza tiveram variação de 1,86%7. No entanto, as demais categorias tiveram redução, como: mercearia -0,49%, hortifrúti, -1,71%, e por fim, a de açougue, registrando -1,71%. Apenas ovos e queijo coalho, estavam com preços maiores que o mês de setembro, e cinco produtos dessa categoria estão com melhores preços em relação ao mês anterior.
O Procon Natal orienta aos consumidores natalenses que pesquisem antes de sair para as compras, os dados analisados apresentam preços que variam durante determinadas semanas do mês, assim como diferentes dias da semana, adotando estratégias promocionais para atrair clientes. O objetivo da pesquisa é direcionar o consumidor para onde procurar produtos da cesta básica com os menores preços, mostrando uma planilha disponível no site do Procon Natal, acessível aos consumidores para consulta. Com posse dessas informações levantadas pelo núcleo de pesquisa, o consumidor deve estar atento aos preços que variam durante o mês em determinados estabelecimentos do comércio da capital, assim como em determinados dias da semana.
Pesquisa
Os pesquisadores do Procon Natal, acompanham semanalmente, os preços de quarenta itens que compõem a cesta básica no comércio de Natal, segmentados em quatro categorias, divulgam o preço mais barato, e a variação entre o maior e menor preço. O endereço eletrônico para consulta na íntegra da pesquisa é o www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. O intuito do Procon Natal é orientar os consumidores a encontrar um melhor preço e economizar na compra. É permitido cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa Procon Natal. No entanto, é vedada a utilização deste material, integral ou parcial, para fins de anúncio publicitário comercial de qualquer espécie.
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