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Categoria: novembro 9, 2022

Jogos Paradesportivos serão abertos nesta quinta-feira no Palácio dos Esportes

APÓS DOIS ANOS JOGOS PARADESPORTIVOS DE NATAL VOLTAM AO CALENDÁRIO ANUAL. FOTO: SEL

A Prefeitura do Natal dará início aos Jogos Paradesportivos de 2022 nesta quinta-feira (10). A edição será a quarta oportunidade para os paratletas de Natal e região competirem e mostrarem ao público natalense o esporte e sua importância. Depois de dois anos sem o evento, devido à pandemia do coronavírus, a Secretaria de Esportes e Lazer (SEL) volta a realizar, e dessa vez com quantidade recorde de 10 modalidades paradesportivas.

O início das competições será no Palácio dos Esportes, às 15h, mas não para por aí. Na sexta o Ginásio Nélio Dias recebe os atletas de halterofilismo. Já no sábado, outras nove modalidades acontecerão em toda cidade. A natação será no TuTubarão e o tênis de cadeira de rodas na academia The Winner de tênis.

Nesse mesmo dia o Nélio Dias recebe o Goalball e o Futebol de surdos. Enquanto isso, no Palácio dos Esportes acontece a competição do Parataekwondo e da Bocha Paralímpica. E

para finalizar os jogos, no largo do Palácio dos Esportes, será a vez da corrida infantil que recebe crianças e adolescentes de 3 a 14 anos com deficiência visual, física, auditiva ou intelectual.

Segundo a secretária de Esporte e Lazer, Jódia Melo, o momento é de muita importância para promover o paradesporto em Natal, gerando engajamento e acessibilidade social por meio do esporte. “Essas ações oportunizam as pessoas com deficiência à prática esportiva na perspectiva da inclusão social, da garantia de direitos e da construção da cidadania”, enfatizou.

Os jogos têm como objetivo promover o esporte como inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos, apoiando o esporte amador e de rendimento e se propondo a executar políticas públicas de gestão, manutenção e construção de equipamentos esportivos.

Mais informações podem ser transmitidas no Setor de Eventos da SEL, no Palácio dos Esportes, das 8h às 14h, de segunda a sexta ou pelos telefones:3663-6733.

Prefeitura de Natal inaugura UTI vascular no Hospital dos Pescadores

FOTO: ALEX RÉGIS

Para zerar a fila de espera de pacientes em busca de cirurgia vascular em Natal, diante da crise que já atinge quase 300 pacientes no Rio Grande do Norte, a Prefeitura inaugurou uma UTI exclusiva de cirurgia vascular em sua rede pública de Saúde. A nova estrutura está em funcionamento no Hospital dos Pescadores (Hospec), no bairro das Rocas, e tem capacidade para atendimento cirúrgico de seis a oito pacientes por semana. É a primeira sala de cirurgia vascular da rede pública de saúde em Natal.

O prefeito Álvaro Dias destaca a necessidade de implantar o novo serviço, tendo em vista a forte pressão na demanda. “Preparamos de maneira muito célere a nova estrutura, pois os usuários da rede pública que precisam desse atendimento chegam em condições que não permitem muita espera. Nossa equipe da Secretaria Municipal de Saúde está de parabéns por oferecer essa resposta tão positiva à população”, afirma o prefeito.

Na unidade, são realizadas cirurgias de pequena e média complexidade nos usuários do sistema público de saúde de Natal, tanto aqueles acolhidos pelo pronto-atendimento do hospital, quanto os pacientes locais que estão internados no Hospital da Polícia Militar, que está com sobrecarga de internados para este tipo de cirurgia.

“Corremos para diminuir o tempo entre a internação e a cirurgia, pois quanto maior a demora, maiores são os riscos de amputação ou morte por infecção generalizada”, explica o diretor do Hospital dos Pescadores, Edney Agra.

Segundo o médico, o número de pacientes de Natal à espera da cirurgia na rede pública é alta e este procedimento só era feito nos hospitais conveniados do Estado. “Montamos a UTI em caráter emergencial para diminuir essa demanda. Como o Hospital dos Pescadores é uma unidade de saúde de pronto-atendimento, o qual chamamos de portas abertas, todos os dias chegam pacientes não só de Natal, mas de outras cidades e a maioria desses pacientes vem em estado crítico, o que exige urgência de cirurgia. É preciso minimizar o sofrimento dessas pessoas”, completa.

De acordo com o diretor-médico do Hospec, José Alisson Carvalho, o paciente de emergência vascular que chega ao hospital já passou por outros serviços médicos, incluindo a avaliação do angiologista no hospital da Polícia Militar. “São pessoas cujo diagnóstico já não permite ficar em casa, pois correm o risco de ter outras complicações, como sepse (infecção generalizada). Nós temos pacientes internados à espera de cirurgia e também a demanda que entra na nossa porta. O que fizemos foi pegar a lista e priorizar os pacientes de Natal, que também estão na fila do Estado, e agilizar o procedimento”, conta o diretor. “Quando abrimos o centro cirúrgico, tínhamos sete pacientes da nossa porta que agora já foram atendidos. Se o paciente fica dois meses esperando, desenvolve complicações, então o ideal nesse momento é suprir com o tratamento cirúrgico de emergência”.

O secretário municipal de Saúde, George Antunes, classifica a abertura da UTI como um fato histórico para o Hospec e para todos os usuários do sistema público de saúde em Natal. “Este novo serviço possibilitará uma rotatividade dinâmica das internações clínicas vasculares”, define.

Atuação

Desde a pandemia o Hospital Municipal dos Pescadores (Hospec) vem atuando em várias frentes e atualmente já conta com 14 leitos de UTI, além de leitos de atendimento psicossocial. Para 2023, a Prefeitura de Natal deve ampliar o número para 18 leitos de UTI. A média de atendimento é entre 6 e 8 mil pessoas na porta, sendo 38% oriundos de outras cidades. “Não podemos virar as costas para quem vem em busca de assistência”, comentou o diretor.

Assú apresenta menor índice de infestação do Aedes Aegypti no ano de 2022

FOTO: DIVULGAÇÃO

No último levantamento de medição do índice de infestação predial para o Aedes Aegypti, realizado durante a primeira semana de novembro, o município de Assú apresentou queda de 1,4% em relação ao índice anterior, que era 3,1%. O setor de endemias da Secretaria Municipal de Saúde vem realizando um trabalho estratégico e contínuo para que o índices sejam cada vez mais baixos.

A redução em 2022 também está diretamente ligada à utilização de um novo larvicida (Natular), o qual possui maior eficiência e durabilidade. Durante o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti —LIRAa, foram inspecionados 1189 imóveis, incluindo terrenos baldios. Desse total, apenas 20 imóveis deram positivo para a presença do mosquito, o que apresenta grande eficiência no combate.

Apesar dos números positivos, é importante frisar que a população deve seguir colaborando no combate ao mosquito. Assim a setor de endemias reforça a necessidade de todos seguirem evitando acumular água parada, para, assim, eliminar todo e qualquer foco.

Emendas de Rafael Motta para o Orçamento 2023 são aprovadas na Comissão de Educação

FOTO: SERGIO FRANCÊS

Três sugestões do deputado Rafael Motta (PSB) ao Orçamento 2023 foram aprovadas na Comissão da Educação da Câmara, ampliando os recursos para a educação básica, educação profissionalizante e para o ensino superior. As emendas de comissão somam o valor de R$ 1,2 bilhão.

“Durante toda a minha atuação parlamentar, a educação foi prioridade. Destinar recursos para a educação é investir no futuro do Brasil”, comemorou o deputado.

A primeira sugestão de Rafael é uma emenda de R$ 400 milhões para apoio ao desenvolvimento da educação básica no Brasil, incluindo a construção de novas escolas, aquisição de mobiliário, ampliação do número de vagas, disponibilidade de internet gratuita e adaptação para escolas inclusivas.

A segunda emenda, também no valor de R$ 400 milhões, é para fomento ao desenvolvimento e modernização dos sistemas de ensino profissional, científico e tecnológico. A terceira proposta visa o apoio à reestruturação e modernização das instituições federais de ensino superior no Brasil, no valor de R$ 400 milhões.

Parques eólicos fazem crescer PIB e empregos no RN, mostra análise inédita do SENAI e do MAIS-RN

RODRIGO MELLO, DIRETOR DO SENAI-RN: CADEIA PRODUTIVA TEM FEITO A DIFERENÇA NO AMBIENTE ECONÔMICO EM QUE SE INSTALA. FOTO: LUANA TAYZE

Municípios com parques eólicos instalados no Rio Grande do Norte deram um salto nos últimos anos em geração de riquezas, empregos e criação de negócios. Para que os benefícios econômicos ajudem a alavancar também indicadores sociais, entretanto, políticas públicas e atenção à gestão são consideradas fundamentais.

As conclusões fazem parte da análise “Impactos Socioeconômicos da produção de energia eólica nos municípios do Rio Grande do Norte”, apresentada em primeira mão nesta terça-feira (8), durante o Fórum de Energias Renováveis, promovido pela Comissão Temática de Energias Renováveis (COERE), da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), em conjunto com o SENAI-RN e o SEBRAE.

Foram analisados 10 municípios, que concentram 76% da geração eólica no estado e 84% dos parques. A lista inclui Areia Branca, Bodó, Guamaré, João Câmara, Parazinho, Pedra Grande, São Bento do Norte, São Miguel do Gostoso, Serra do Mel e Touros.

O objetivo foi identificar se a instalação dos empreendimentos influenciou indicadores socioeconômicos nessa região, considerando especialmente os anos 2005, 2015 e 2020 – apresentados como marcos de antes do início das atividades do setor eólico, da fase de transição e da instalação e operação da atividade econômica no conjunto dos municípios estudados.

RESULTADOS

Em números, os dados revelam que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas geradas na economia, cresceu a uma taxa média de 70% na área em análise, acima da média do estado — estimada em 54%.

A partir do ano 2010, ou seja, após o primeiro leilão de energia eólica, realizado em 2009, o crescimento no conjunto dos 10 municípios chegou a ser quase o dobro do verificado nas demais regiões potiguares. O PIB per capita também avançou.

Com relação aos empregos com carteira assinada e às receitas públicas, a taxa de crescimento também supera a média estadual nos municípios com atividade eólica. O número de estabelecimentos comerciais aumentou, em um contexto em que milhares de negócios fecharam as portas em outras áreas do estado.

“O estudo reconhece com números, com dados medidos, que essa cadeia produtiva tem feito a diferença no ambiente econômico em que se instala. Ele mostra um real e importante impacto econômico nos municípios. Se verifica claramente a oportunidade de transformação desses benefícios econômicos em benefícios sociais. E a sociedade espera que esse segundo passo aconteça”, diz o diretor do SENAI-RN, Rodrigo Mello, em referência a outra conclusão da análise: indicadores sociais, como educação e saúde, não tiveram um comportamento homogêneo entre os municípios. Em alguns deles houve melhorias. Em outros, os indicadores se comportaram abaixo da média.

“TRANSFORMAÇÃO SOCIAL”

“Os benefícios econômicos das atividades eólicas são evidentes, enquanto os sociais são reflexo de políticas públicas”, observa a análise do MAIS RN, frisando que “aqueles municípios capazes de se planejar e aproveitar o impulsionamento vivenciado em suas localidades terão capacidade de realizar uma transformação social”.

Pedro Albuquerque, gerente do Centro de Economia e Pesquisa da FIERN, apresentou os dados no Fórum, destacando que “a eólica se espraia para outras cadeias produtivas e que os benefícios econômicos não ficam restritos à etapa de construção dos parques”. “Os benefícios se propagam pelo tempo. O que precisa ser analisado é o que os municípios que melhoraram fizeram. A eólica é uma janela de grandes oportunidades. Então como aproveitar esse momento para ter realmente um legado?”, disse ele.

José Bezerra Marinho, coordenador do MAIS RN, complementou no painel em que foi apresentada a análise: “O futuro é promissor dependendo do que a gente vai fazer com ele. Os Megawatts crescendo não significam nada se o ser humano não for o valor supremo de tudo isso”.

Questões de gestão, observou ainda Marinho, precisam ser “consideradas na sua real dimensão e resolvidas” para que o desenvolvimento seja realidade. Questões como “o que estamos fazendo com todo esse potencial energético e com toda essa tecnologia, e como estamos encaminhando isso na vida das pessoas”, frisou, precisam ser objeto de reflexão.

“Há a tendência de as pessoas acharem que o problema é da prefeitura, do governo, mas não, as responsabilidades precisam ser compartilhadas. É preciso haver uma oposição vigilante, mas também é necessário haver ajuda. É preciso olhar o Rio Grande do Norte na perspectiva do que somos capazes de fazer para alterar o futuro de quem ainda não nasceu”.

Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN, ressaltou sobre as conclusões que a análise traz que “municípios pobres, de baixo Índice de Desenvolvimento Humano estão tendo oportunidades de emprego e de geração de novos negócios, por exemplo, e que as empresas do setor de energia eólica têm dado exemplo de investimentos sociais dentro do possível e do que está nas mãos delas”. “Mas a gente precisa de mais. Políticas públicas são fundamentais para que benefícios cheguem e sejam transformados em legado, para que esse legado que passa a existir possa a médio prazo trazer reflexos sociais”, acrescenta.

Em sessão solene, Câmara concede cidadania natalense a Denise Gaspar

FOTO: VERÔNICA MACEDO

Durante sessão solene realizada nesta terça-feira (08), a Câmara Municipal de Natal concedeu o Título de Cidadã Natalense à empresária Denise Pereira Gaspar pelos seus relevantes serviços prestados à capital potiguar. Natural de Ceará-Mirim e formada em Direito, Denise possui uma trajetória de ações beneficentes em Natal e no Estado do RN. Estiveram presentes na solenidade autoridades políticas, representantes da classe empresarial, familiares e amigos da homenageada.

O vereador Raniere Barbosa (Avante), propositor da honraria, ao fazer uso da palavra, disse que a concessão do Título de Cidadã Natalense é o coroamento de uma relação de amor entre Denise e Natal. “Trata-se de uma elegante senhora com espírito humilde e solidário. Possui um histórico de filantropia invejável. Uma pessoa que ajuda instituições como o Hospital Infantil Varela Santiago e o Instituto Juvino Barreto. Sempre preocupada em melhorar a vida de quem mais precisa. Empreendedora que gera centenas de empregos”, declarou.

“Por todos estes motivos, temos a certeza do merecimento da homenagem. Natal hoje reconhece como filha, uma cidadã que tem, sim, inúmeros serviços prestados à população. Quero ressaltar que essa é a mais importante condecoração concedida pelo Parlamento Municipal. Então, Dona Denise, receba este título como um muito obrigado da cidade por tudo que a senhora representa para nossa gente”, acrescentou Raniere Barbosa.

Também presente na homenagem, o ex-governador José Agripino falou que Denise Gaspar possui forte identificação com Natal. “Eu diria que ela é a cara da cidade dada a paixão que tem pela terra que abraçou. Uma grande dama da sociedade, porém, é uma pessoa solidária e antenada com questões sociais. É amiga dos amigos, sejam pobres ou ricos. Ela convive com todos. Portanto, essa manifestação da Câmara Municipal era um ato que estava faltando. Denise morou a vida inteira em Natal e agora é, de forma oficial, natalense”.

Falando em nome da família, Ruy Gaspar, filho da homenageada, disse que a ocasião é especial para todos que fazem parte da vida de sua mãe. “Essa honraria é motivo de muito orgulho para a gente. Vejo como um reconhecimento a tudo que ela fez pela cidade, pela família, pelos amigos, pela comunidade. Aproveito para agradecer ao vereador Raniere Barbosa pela proposição do título e aos demais parlamentares por aprovarem”, afirmou.

“Este momento constitui uma das maiores alegrias da minha vida. Acredito que poucas vezes senti uma satisfação tão grande como essa. Porque amo Natal, moro aqui desde meus sete anos de idade e trabalhei muito por esta terra. Ou seja, não foi uma vida vazia, sem realizações. Fiz alguma coisa pela cidade. E, graças a Deus, recebo esta deferência da Câmara Municipal com a cidadania natalense”, comemorou Denise Gaspar.

Fiscalização desmobiliza invasão de área pública próxima a Ponte Newton Navarro

FOTO: DIVULGAÇÃO/SEMURB

Uma ocupação irregular em área pública localizada na Zona de Proteção Ambiental (ZPA-8), na zona Norte de Natal, foi desmobilizada pelas equipes de fiscalização ambiental e urbanística com o apoio da Guarda Municipal, nessa terça-feira (8). O local, nas proximidades da Ponte Newton Navarro, estava com cercas e um barraco instalado.

A Lei Federal nº 4.947, no art. 20, estabelece que invadir terras da União, dos Estados e dos Municípios, com intenção de ocupação, é crime e está sujeito a detenção de 6 meses a 3 anos. E, no âmbito municipal, essa prática pode desclassificar quem está pleiteando imóvel em programas habitacionais.

“As equipes se depararam com uma cabana e um ocupante, que não estava de posse de nenhum tipo de documento oficial. Os agentes da Guarda Municipal, buscaram informações sobre ele com o CIOSP, e o mesmo não tinha nenhuma pendência com a Polícia ou a Justiça, sendo em seguida liberado. Após ser orientado, se retirou do local com seus pertences pessoais”, disse o supervisor de fiscalização ambiental, Iang Chaves.

Em seguida a equipe realizou a retirada de todo o cercamento existente e desmontou o barraco construído, evitando assim início de novas ocupações irregulares na área, o que é proibido por lei. “Na ocupação também havia restos de fogueira, utilizada possivelmente para queima de materiais e para cozinhar alimentos, o que poderia causar um incêndio de grandes proporções na ZPA”, acrescenta Chaves.

Entre as medidas da Prefeitura para conter ocupações irregulares de áreas públicas está o reforço na fiscalização de maneira a impedir que novas invasões aconteçam e vistoria frequente nas áreas públicas da cidade e zonas de proteção ambiental. Mas também é importante o auxílio da população em denunciar atos de invasão. Denúncias devem ser feitas na Ouvidoria da Semurb pelo telefone 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h ás 16h.

Estudantes do RN criam repelente natural a base de óleo de coco

FOTO: DIVULGAÇÃO

A miniempresa Repeleste, criada por alunos dos cursos de Química (Licenciatura, Bacharelado e Petróleo) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), criou um repelente natural à base de óleo de coco. A miniempresa nasceu em meio a um surto de dengue, chikungunya e zika no Brasil que registrava um aumento expressivo de casos entre janeiro e abril de 2022. Daí surgiu a ideia de criar um repelente vegano e orgânico em substituição aos produtos sintéticos normalmente vendidos.

A iniciativa foi selecionada para participar da décima sétima edição do COY (Company of The Year), a competição anual de miniempresas realizado pela Junior Achievement Americas que em 2022 acontecerá durante o Fórum Internacional de Empreendedores (FIE), na Guatemala, entre os dias 4 e 9 de dezembro. O evento, realizado há 24 anos, reúne 250 estudantes de todo mundo e já impactou a vida de mais de cinco mil adolescentes.

– O encontro é organizado pela Junior Achievement Guatemala. Eles buscam fornecer ferramentas educacionais, a fim de incentivar o empreendedorismo com o objetivo de formar líderes por meio de uma experiência de aprendizagem aplicada que demonstram o domínio de competências e habilidades do mundo real de uma empresa — explica Brenda Santos, diretora de Operações da Junior Achievement Brasil (JA Brasil).

Na composição do Repeleste é utilizado óleo de coco sem cheiro, responsável pela hidratação da pele, e óleos essenciais responsáveis pela repelência e fragrância. O produto também tem a proposta de ser economicamente acessível e não prejudicar o meio ambiente, sendo, portanto, uma compra verde.

 – Após alguns protótipos, desenvolvemos duas linhas de produção diferentes utilizando uma mistura de óleos essenciais orgânicos, como cravo da índia, citronela, eucalipto, lavanda e gerânios. Tudo sustentável e não testado em animais – ressalta a professora Pollyana Souza Castro, do Instituto de Química.

Pollyana faz comparação com alguns produtos encontrados no mercado que podem afetar o meio ambiente e o clima pelo uso de recursos não renováveis e a emissão de gases e agentes poluentes.

– O incentivo à compra verde é uma das formas de minimizar esse impacto ambiental dos produtos e alcançar a sustentabilidade. Dessa forma, as pesquisas sobre Química Verde, Marketing Verde e Comportamento de Compra Verde foram fundamentais para a escolha do produto – diz.

O nome da miniempresa vem da união da palavra “repelente” com a expressão “eita peste”, que é uma usada na região Nordeste.

– Essa escolha foi baseada na junção do produto com as raízes nordestinas – acrescenta a professora.

A JA — Américas irá financiar hospedagem, alimentação e translado na Guatemala para o professor responsável pelo projeto e mais três alunos participantes do programa