Inovando a maneira de se candidatar para o Congresso de Manhattan, em Nova York, Mike Itkis anunciou sua candidatura por meio de um vídeo pornô. Em sua campanha, o político de 53 anos traz sob os holofotes a “positividade sexual”.
Postado nesta sexta-feira, o vídeo contou com a participação da estrela pornô Nicole Sage. Com 13 minutos, o conteúdo explícito foi lançado em uma plataforma adulta. Conforme informações divulgadas pelo New York Post, o candidato tem poucas chances contra o adversário Jerry Nadler.
Oficial de operações cibernéticas do Exército, Mike Itkis defendeu que fez o vídeo para reforçar o que tem incentivado em sua campanha sobre a “positividade sexual”.
“Se eu apenas falasse sobre isso, não demonstraria meu compromisso com o assunto. E o fato de eu realmente ter feito isso foi uma grande experiência e realmente influenciou itens na minha plataforma. Sou muito introvertido. Sou uma espécie de nerd que não gosta de ser o centro das atenções”, afirmou.
Segundo o site de Mike Itkis, o candidato pretende descriminalizar e legalizar o trabalho sexual. Tratando-se de paternidade, alega que “homens não devem ser obrigados a sustentar filhos biológicos sem acordo prévio”.
Após as afirmações polêmicas, o político recebeu diversas críticas nas redes sociais. Se antes já tinha poucas chances contra Jerry Nadler, com as falas controversas, pode ter prejudicado ainda mais sua candidatura.
A instalação do canteiro de obras do enrocamento da praia de Ponta Negra, zona Sul de Natal, depende de uma Autorização Especial fornecida pelo Instituto do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN (Idema) para que a construção possa começar. Até a última sexta-feira (14), o Idema não havia recebido a solicitação para a autorização e as obras não deverão começar na próxima segunda-feira (17).
De acordo com o representante da Edcon Engenharia LTDA, Alexandre Magno, a empresa e a Secretaria de Infraestrutura de Natal (Seinfra) estão em entendimento conjunto para resolução da questão.
Segundo Alexandre, o canteiro de obras terá uma fábrica de concreto, esta que justamente irá produzir os blocos de concreto pré-moldados para a viabilização do enrocamento, que começará a ser feito da praia na Via Costeira indo ao encontro ao do enrocamento já existente na praia de Ponta Negra. Ao todo, serão cerca de 19 mil blocos de concreto tipo “lego”.
A partir deste sábado (15), os candidatos que disputam o segundo turno das eleições não podem ser presos, conforme a legislação eleitoral. A mesma regra se aplica, durante o exercício de suas funções, a mesários e fiscais de partido.
A prisão de um candidato, porém, pode ocorrer no período se for em flagrante, ou seja, quando alguém é surpreendido cometendo uma infração ou acabou de praticá-la.
Conhecida como salvo-conduto eleitoral, a regra está prevista no parágrafo 1º do artigo 236 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965).
O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral ao prevenir que prisões sejam utilizadas como manobra para prejudicar candidatos através de constrangimento político ou afastando-os da campanha.
A prisão de eleitores também é vedada desde cinco dias antes do dia de votação – ou seja, a partir de 25 de outubro – até 48 horas após a votação. No entanto, a prisão é admitida em caso de flagrante, em cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou em razão de desrespeito a salvo-conduto.
A Roberta Miranda parece não ter papas na língua. A cantora usou suas redes sociais para promover um protesto diferente, na noite dessa quinta-feira (13).
Ela publicou uma foto no Twitter com a seguinte legenda: ‘A polêmica agora com o meu nome é porque um cara disse que bateu umas [gíria para masturbação] a noite toda por causa desta foto sensual’, escreveu a sertaneja.
‘Ah, por Deus! Se isto for pecado nem sei. Gente, não tenho controle no PINTO de ninguém! Convoco ‘punhetaço’ às 23 horas todos os dias de sua vida’, completou.
Fãs da artista se divertiram com o conteúdo do texto. ‘Amo kkkk’, escreveu uma pessoa. ‘Rainha sexy! Você não tem culpa de ser gostosa’, elogiou outra pessoa. Recentemente ela disse que precisou ir para o hospital após tentar fazer acrobacia no sexo.
A polêmica agora com o meu nome é porque um cara disse que bateu umas a noite toda por causa desta foto sensual ( MASTURBOU) ah por Deus se isto for pecado nem sei ..gente não tenho controle no PINTO de ninguém!! Kkkkkk Convoco “punhetaço” as 23 horas todos os dias de sua vida pic.twitter.com/aa5WiLmxkX
A função que permite mostrar se o usuário está online ou não no whatsapp foi liberada hoje (14). Anunciada desde agosto, a mudança será implementada de forma gradual em aplicativos de celulares Android e iPhone.
Segundo o G1, a mudança no WhatsApp dá a opção de escolher quem pode ver quando você está no aplicativo. É possível mostrar o aviso para todos que tenham o seu número, apenas para seus contatos, para um grupo de contatos ou ninguém.
Outra mudança que ainda deve ser implementada é o bloqueio de captura de tela (print) em mensagens de visualização única.
Como tirar o ‘online’ no WhatsApp
1 – Nas configurações, selecione “Conta”;
2 – Selecione “Privacidade”;
3 – Clique em “Visto por último e online”;
4 – Escolha quem pode ver o “visto por último” (“Todos”, “Meus contatos”, “Meus contatos, exceto…” e “Ninguém”);
5 – Escolha quem pode ver o “online” (todos ou a mesma opção escolhida no “visto por último”).
Ao esconder o “online” e o “visto por último” de sua conta, você também não conseguirá ver essas informações nas contas de outras pessoas.
O ex-jogador de basquete Oscar Schmidt anunciou nesta sexta-feira que interrompeu seu tratamento contra um câncer no cérebro neste ano. O “Mão Santa” tem 64 anos e não prosseguirá com as sessões de quimioterapia. Ele luta contra a doença desde 2011. No mesmo ano, passou por cirurgias, mas, com o tempo, o problema reapareceu.
“Parei esse ano (com a quimioterapia). Eu mesmo decidi parar. Antes, morria de medo de morrer. Fechar o olho e não acordar mais, para mim, era um terror. Graças ao tumor, perdi esse medo. Não quero ser melhor o palestrante ou o melhor jogador. Quero ser um marido e pai melhor”, disse Oscar em entrevista ao programa Sensacional, da RedeTV!.
Oscar Schmidt afirmou que seu grande desejo é se dedicar mais à família. O ex-jogador é casado com Maria Cristina Victorino há mais de 40 anos e é pai de Filipe, de 36 anos, e Stephanie, de 33. Oscar é tio do campeão olímpico no vôlei de praia Bruno Schmidt e irmão do apresentador do BBB, Tadeu Schmidt.
Medalhista de ouro no Pan-Americano de Indianápolis-1987, Oscar Schmidt também ostenta três títulos sul-americanos com a seleção brasileira masculina de basquete (1977, 1983 e 1985). Ídolo da modalidade no Brasil conquistou três bronzes importantes para sua história: no Mundial das Filipinas-1978, Pan de San Juan-1979 e Copa América do México-1989.
Em 2013, Oscar Schmidt foi eternizado no Hall da Fama do basquete, em Springfield, em Massachusetts, nos Estados Unidos. No Brasil, Oscar jogou por Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Clube Sírio. Ele também passou pelo basquete da Espanha e da Itália.
Um estudo inédito promovido por pesquisadores do Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) e da Universidade Heriot-Watt, na Escócia, revelou que até 6,8 mil vidas de natalenses foram salvas graças às medidas de prevenção seguidas durante a primeira onda de Covid-19. A pesquisa foi publicada nesta sexta-feira (14) no periódico internacional PLoS Global Public Health.
Fruto de uma parceria internacional que envolveu 16 pesquisadores de diferentes áreas, o estudo analisou os decretos emitidos no início do ano de 2020 e fez uso de um modelo computacional para simular o nível de mortalidade da doença caso esses mecanismos do governo não tivessem sido seguidos pela população de Natal.
O resultado aponta que medidas como fechamento de instituições de ensino e de comércios e redução do transporte público, apesar de desafiadoras, foram responsáveis pelo salvamento de um número sete vezes maior do que o quantitativo de mortes por Covid-19 registrados naquele ano – 1.073 ao todo, conforme apurou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do RN (SESAP/RN).
Segundo o professor César Rennó-Costa, do Núcleo de Bioinformática do IMD e líder da equipe de pesquisadores, o trabalho teve como objetivo “dar uma resposta à sociedade sobre o enorme esforço econômico e social aos quais a população foi submetida. De maneira geral, nosso diagnóstico é que a atuação das instituições públicas naquele momento tão crítico foi positiva e, graças a isso, muitas vidas foram salvas”.
Modelo computacional
Publicada na forma de artigo científico em revista de alcance mundial, a pesquisa foi conduzida por meio de simulações de alta complexidade, feitas por um modelo computacional capaz de prever, por meio de dados demográficos reais, o número de óbitos em decorrência da não adesão a medidas preventivas de isolamento social.
Para isso, o sistema fez uso de uma extensa base de dados públicos sobre a cidade de Natal, fornecidos por órgãos da Prefeitura do Natal, Governo do Estado, Governo Federal e pela imprensa.
“Estudamos diferentes cadeias de transmissão em ambientes como escolas e transportes públicos. A partir daí, criamos um modelo computacional complexo capaz de incorporar todos esses dados e, assim, simular cenários diversos. O resultado é bastante positivo, pois, olhando para trás, todo o esforço nos ajudou a evitar um quadro absolutamente catastrófico”, avalia Rennó-Costa.
A ferramenta computacional desenvolvida pelos pesquisadores também é capaz de avaliar o número de óbitos por contextos específicos. Na UFRN, por exemplo, caso a instituição não tivesse sido fechada para atividades presenciais, teriam sido ocasionados, segundo o sistema, cerca de 44 óbitos.
A professora do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN Luciana Lima avalia que a gestão da crise sanitária não dependeu apenas do monitoramento de dados epidemiológicos, mas também de informações sociodemográficas e dos índices de adesão da população aos decretos de distanciamento social.
“Sistemas de informações resilientes, de boa qualidade e de cobertura abrangente, também salvam vidas”, enfatiza ela.
Medidas preventivas
Diferentes medidas preventivas contra Covid-19 foram avaliadas pelo estudo e, segundo o pesquisador Paulo Lopes, primeiro autor do trabalho e aluno de doutorado do Programa de Pós-graduação em Bioinformática (PPgBioinfo) do IMD, a que mais gerou impacto positivo foi o fechamento das instituições de ensino – cerca de 5 mil vidas poupadas.
“O fechamento do comércio e de instituições religiosas também salvaram muitas vidas e, caso tivesse sido mais efetivas, poderiam ter salvado ainda mais”, avalia Lopes. O pesquisador também aponta que o fechamento dos transportes públicos provavelmente não teve o impacto esperado.
Além das medidas em si, a pesquisa também avaliou se os decretos foram ou não aplicados em momentos oportunos. “Nossas simulações indicam que os decretos foram levemente precipitados, mas não há dúvida sobre a importância deles haverem sido promulgados”, comenta Leandro de Almeida, pesquisador do Departamento de Física da UFRN que também participou da pesquisa.
Outro ponto avaliado no estudo foi o índice de adesão dos natalenses aos decretos de prevenção epidemiológica emitidos pelas autoridades. Segundo a docente Luciana Lima, apesar de não ter alcançado um alto nível de anuência – conforme apontam os indicadores da pesquisa –, “foi importante pelo menos uma parcela da população ter aderido, o que já conseguiu gerar resultados significativos”.
Colaboração internacional
Toda a pesquisa é fruto de uma colaboração internacional firmada entre as instituições de ensino no ano de 2020. O estudo foi financiado pela Heriot-Watt e envolveu pesquisadores de diferentes áreas, como Engenharia de Software, Modelagem de Rede Complexas, Computação, Bioinformática, Demografia e Física.
Além de César Rennó-Costa, outros docentes também ajudaram na condução da pesquisa, como Patrícia Vargas e Michael Lones, ambos da Heriot-Watt, e Renan Moioli (IMD/UFRN), professor que já conduziu outros trabalhos junto à instituição escocesa.
Para a execução do software de modelagem, também foi necessária a utilização de mecanismos de alta capacidade computacional – a qual foi promovida pelo Núcleo de Processamento de Alto Desempenho (NPAD) da UFRN e pelo Laboratório de Aprendizagem Robótica (LAR), da UERN.
A criação da ferramenta foi conduzida pela equipe de pesquisadores escoceses e, em nível local, pelo professor Wilfredo Blanco, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Estadual do RN (UERN).
Segundo o docente, o sistema de simulações pode ser aplicado em contextos diferentes do da capital potiguar. “Embora os resultados representam um caso de estudo aplicado para a cidade de Natal, o sistema computacional foi modelado genericamente, justamente para facilitar sua configuração e poder replicá-lo em outras cidades”, explica Blanco.
Um dos objetivos do Censo Demográfico é ir à casa de toda a população do Brasil. Mas no lar de Jupiara Tavares de Souza, 59 anos, o Censo chegou há 22 anos e não saiu mais. Com três operações censitárias (Censo 2000, Contagem da População 2007 e Censo 2010) na bagagem, a engenheira florestal está na sua quarta jornada como recenseadora neste ano. Dessa vez, a filha Annabela Souza, de 21 anos, virou colega de trabalho em Parnamirim.
Annabela circulou pela primeira vez por ruas e casas de pessoas diferentes em Itaguaí no estado do Rio de Janeiro. Porém, nessa oportunidade, ela não falou com ninguém. Detalhe: Annabela estava com sua irmã gêmea na barriga da mãe recenseadora no Censo 2000. “Comecei no Censo feito no papel. No final de agosto, descobri que estava grávida e ainda era o primeiro setor”, contou Jupiara.
Depois de 22 anos, a história quase se repetiu. Annabela fez a prova de seleção para o Censo 2022 ainda grávida. “Se fosse pra ter um trabalho, eu teria que ter um que intercalasse casa e trabalho pra poder ficar com ela [a filha]”, pontuou Annabela. Hoje, ela divide o seu tempo entre o preenchimento de questionários da pesquisa com os cuidados de mãe com sua bebê Jade.
Jupiara usou a flexibilidade de horário como o principal argumento para convencer a filha a concorrer uma vaga de recenseadora. O IBGE orienta o recenseador a trabalhar, pelo menos, 25 horas numa semana. Os ganhos são por produção.
Família e trabalho
Apesar de serem mãe e filha, Jupiara e Annabela deixam claro os estilos de trabalho diferentes. “A gente não dá certo trabalhando juntas, cada uma tem uma postura”, explicou a mãe. “A gente tem pensamentos completamente diferentes”, a filha concordou.
Jupiara até foi com a filha para o setor de trabalho para passar um pouco da experiência de campo, mas só uma vez. “Até o jeito da pessoa dar bom dia faz a diferença. Tudo vai da estratégia”, destacou Jupiara. Annabela tem sua própria estratégia, entretanto admite, “puxei a ela. Sou teu espelho, gata”, exclamou.
Na verdade, elas se completam. “Quando começou o Censo, o que eu não sabia de DMC [aparelho de coleta das entrevistas], ela me ajudava. E o que ela não sabia de dica, tipo: Bela, fica na oportunidade que pode não ter ninguém em casa e aparecer. Isso ela ouvia”, comentou a mãe.
Censoterapia
Com formação superior em Biologia e Engenharia Florestal, Jupiara considera o fator humano o grande desafio da maior operação civil do Estado brasileiro. Os recenseadores encontram pessoas com experiências, idades, culturas, origens, histórias, valores e problemas diversos.
Ela passou por casas nas quais moradores se recusam a responder de cara, uma realidade em 1,5% dos domicílios visitados no Rio Grande do Norte até o final setembro. “Em um determinado momento, eu passo por você e você vai dar uma segunda olhada pra mim, se quiser, e vai me chamar pra conversar. Ou eu mesmo chego e dou um bom dia, porque não tá no coração. Aí, faço uma amizade”, ensinou.
Outros até respondem, mas aproveitam também para desabafar – agressivamente ou não. Essa é outra face marcante do Censo 2022, o primeiro depois de um longo período de isolamento social. “O recenseador tem que entender também que, como seres humanos, tem dia que você tá virado e tem dia que você tá alegrinho”, pontuou.
A voz, o olhar e os gestos de Jupiara não deixam dúvida do orgulho de ser uma das pintoras do retrato da população brasileira há mais de 20 anos. “Uma coisa é ficar assistindo no Youtube que a humanidade tá mudando, outra coisa é você presenciar. Não é ficar olhando na televisão o que está acontecendo, é você fazer parte do que está acontecendo”, comentou.
Recenseadora fora de casa não faz milagre
Também é comum o morador ficar calado quando o recenseador chama na porta. Mas isso ocorre nas melhores famílias, inclusive na de Jupiara. A irmã gêmea de Annabela ninava a sobrinha nos braços quando uma recenseadora chamou na porta de casa. Bela e Jupiara estavam trabalhando. “Quando cheguei em casa que Carolina falou isso, eu disse: é exatamente isso que passo!”.
No dia seguinte, a recenseadora-mãe ouviu sua colega na rua de casa e não perdeu tempo. Chamou a moça e contribuiu com as suas próprias respostas, como cidadã, ao Censo 2022.
Identificação
Os casos de assaltos, ameaças e agressões verbais contra recenseadores ganham repercussão na sociedade. No entanto, pessoas como o morador de Parnamirim Jordy Alisson dos Santos, de 27 anos, ainda são maioria.
“É super importante, porque vocês vão tá vendo quem está mais embaixo, precisando de ajuda. Se não forem feitas essas entrevistas, ninguém vai ficar sabendo, não vai ter como se tomar uma atitude sobre isso”, analisou a importância da pesquisa.
Ele respondeu o Censo na porta de casa em alguns minutos. Para Jordy, a insegurança pode levar pessoas a maltratar os profissionais do censo, embora reconheça não seja motivo justificável.
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