Com uma vitória esmagadora dentro do estado que mais tem influência da esquerda, Rogério Marinho mostrou-se extremamente articulador e perspicaz, caminha em todas as camadas políticas de Brasília e deve ser o nome escalado por Bolsonaro para dirigir o congresso que terá força máxima pró-Bolsonaro.
Rogério Marinho deve ir para Brasília trabalhar na estratégia para alavancar votos do nordeste junto com Arthur Lira, seu amigo e presidente da Câmara dos Deputados que deve ter outro mandato a frente da Câmara Federal e com suas experiências diminuir a diferença na região nordeste garantindo a vitória do presidente no segundo turno.
Com a base renovada em um terço, Bolsonaro deverá ter maioria na casa Legislativa que lhe tirou o sono, Rogério Marinho já se manifestou sobre as questões institucionais e o avanço político da suprema corte brasileira, agora é esperar pra ver.
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, disse, há pouco, que o povo demonstrou que é soberano na escolha dos seus candidatos.
O povo foi às urnas nesse domingo, de forma pacífica, na maior festa da democracia brasileira, exercer a sua cidadania.
Disputei uma eleição, desde seu início, muito difícil. Por dever de justiça, enalteço a maneira correta com que a Governadora Fátima Bezerra sempre se posicionou em defesa da minha candidatura ao Senado. Também não poderia esquecer o apoio do ex-presidente Lula.
Ao novo Senador do Rio Grande do Norte, o ex-ministro Rogério Marinho, apresento as minhas congratulações, desejando sucesso nessa missão que lhe foi confiada pelo povo do RN.
Com 100% das urnas apuradas, o candidato à Presidência da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), saiu como vitorioso no primeiro turno no Rio Grande do Norte, nesse domingo (02). O petista totalizou 62,98% contra 31,02% de Jair Bolsonaro (PL).
Em números absolutos, o ex-presidente recebeu 1.264.179 votos. Já o atual presidente ficou com 622.731 votos, pouco menos da metade do concorrente ao Palácio do Planalto.
O candidato Ciro Gomes (PDT) foi o terceiro mais votado no estado, com 71.740 votos (3,57%). Em seguida aparecem Simone Tebet (MDB), com 38.633 votos (1,92%); Soraya Thronicke (União), com 4.326 votos (0,22%); Felipe d’Avila (Novo), com 2.937 votos (0,15%); Padre Kelmon, com 860 votos (0,04%); Sofia Manzano, com 606 votos (0,03%); Léo Péricles (UP), com 587 votos (0,03%); Vera (PSTU), com 422 votos (0,02%); e Constituinte Eymael (DC), com 243 votos (0,01%).
Segundo turno
Em todo o país, Lula recebeu 57.257.473 votos, o que corresponde a 48,43% dos votos. Bolsonaro teve 51.071.106 votos, totalizando 43,20%. O segundo turno das eleições será realizado no próximo dia 30 de outubro.
Com a apuração do primeiro turno da eleição presidencial praticamente concluída, indicando segundo turno entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o ministro das Comunicações, Fábio Faria (foto), alfinetou institutos de pesquisa que falharam na previsão do resultado deste domingo (2).
Com 99,77% das urnas apuradas, o ex-presidente conseguiu 48,37% dos votos e o atual mandatário, 43,25%. “DataFolha, IPEC, Ipespe e Quaest, vcs erraram por 10%. Se reciclem“, tuitou o ministro.
Os últimos placares previsto pelo Datafolha e pelo Ipec, no sábado (1), eram, respectivamente, 50% a 36% e 48% a 31%.
Quatro ônibus foram incendiados por criminosos na BR-222, na noite deste domingo (2). Conforme informado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ação pode ser uma forma de retaliação de uma facção criminosa pela eleição encaminhada do ex-policial militar, Wendel Cortez, conhecido por Lagartixa, para deputado estadual.
O Corpo de Bombeiros e a PRF estão no local para tentar controlar o fogo e evitar que a situação atrapalhe a população.
Com quase 90% das urnas apuradas, Wendel já possui mais de 79 mil votos contabilizados e é o mais votado na disputa pelo cargo.
Os resultados do primeiro turno das eleições, que ocorreram nesse domingo (2), frustraram as previsões das pesquisas feitas pelos principais institutos que fazem levantamentos sobre a preferência do eleitorado do país.
Na eleição presidencial, por exemplo, Datafolha e Ipec davam menos de 40% dos votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontaram a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar sem a necessidade de segundo turno, mas ambos erraram.
Desde agosto, o Ipec fez sete pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto. Considerando os votos válidos, o petista oscilou de 52% para 51%. Levando em conta a margem de erro de dois pontos percentuais estabelecida pelo instituto, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48% dos votos para Lula.
No entanto, a empresa não chegou nem perto do total de votos obtidos por Bolsonaro. O presidente teve 43%, segundo o TSE. Nos sete levantamentos do Ipec, contudo, o chefe do Executivo começou e terminou com 37% dos votos válidos. Com o Datafolha não foi diferente. Em seis pesquisas feitas desde agosto, Lula iniciou com 51% dos votos válidos e terminou com 50%. Bolsonaro, por sua vez, tinha 35% na primeira amostra e 36% na última.
Na avaliação de especialistas, a quantidade de erros compromete a credibilidade das empresas. Doutor em ciência política, Leandro Gabiati diz que os institutos de pesquisa fazem parte do processo eleitoral e ajudam o eleitor a entender melhor em qual contexto ele vai votar, mas alerta que a baixa assertividade atrapalha o cenário eleitoral.
“Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam uma mea culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais”, afirmou.
O senador Styvenson Valentim (PODEMOS-RN) comentou, com exclusividade durante a transmissão da Cobertura das Eleições da 96/Blog do BG, que não se achou perdedor pelo resultado das urnas na noite deste domingo (2). Styvenson afirmou, ainda, que 285 mil eleitores “já entenderam” esse novo estilo dele de fazer política.
“Queria agradecer muito, de coração, aqueles que votaram em mim e já entenderam meu estilo de fazer política, sem conchavos, sem compra de votos, sem nenhum tipo de política suja e desonesta. Ainda é muito cedo para a população abrir os olhos, mas 285 mil já entenderam. A todos eles, uma grande vitória. Não me acho perdedor. Por que? Porque não usei nenhuma arma”, afirmou Styvenson.
O senador disse ainda que vai continuar fiscalizando o governo do RN e acrescentou que aprendeu muito sobre gestão pública neste período em que foi candidato.
Alvos de um atentado na semana da votação, o policial militar reformado Wendel Lagartixa e o Sargento Gonçalves, ambos do PL, surpreenderam pela expressiva votação que tiveram nas urnas neste domingo (2). Wendel bateu recorde de votação para deputado estadual, alcançando mais de 88 mil votos. Gonçalves se elegeu federal, com 56 mil.
Ao final da votação, confirmada a vitória, logo viralizaram vídeos dos dois comemorando nas ruas da zona Norte de Natal, ao som de “lagartixa e lagartão”.
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