Faltando oito dias para as eleições, com a campanha crescendo a cada momento e sem conseguir visitar todos os locais que pedem sua presença, o candidato a deputado federal Henrique Eduardo Alves (PSB – 4015) tem intensificado sua presença nas redes sociais (@henriqueeduardoalves) e feito uma boa pergunta: “o que eu fiz pela sua cidade como deputado federal?”.
Conhecido como o parlamentar que mais benefícios trouxe para o estado, Henrique tem trabalho comprovado em todos os municípios potiguares, seja enviando uma emenda, destravando recursos ou articulando projetos, como a conquista do Campus da Ufersa para Angicos e a execução de um novo convênio para o Complexo Viário da Arena das Dunas, em Natal.
“Eu sei o tanto que fiz pelos municípios potiguares nesses 11 mandatos consecutivos de deputado federal. E sei que posso fazer muito mais. Conheço os caminhos em Brasília e sei em que portas bater para alavancar o desenvolvimento do meu querido Rio Grande do Norte”, garante Henrique, que vem aparecendo bem em todas as pesquisas eleitorais.
AGENDA – Neste último final de semana de campanha, Henrique realiza hoje, 24, pela manhã, uma caminhada na feira de Pau dos Ferros, concede entrevista a uma emissora de rádio e reúne apoiadores em Assú, se encontra com associações em Upanema e faz visitas em Itajá.
No domingo, 25, Henrique participa de reuniões com apoiadores e lideranças de Serra do Mel e Grossos e integra a carreata de Rafael Motta em Mossoró.
O preço médio da gasolina comum nas bombas caiu pela 13ª semana consecutiva. Desta vez, na semana entre os dias 18 e 24 de setembro, a queda nos postos de gasolina foi de 1,8%, com o litro do insumo recuando de R$ 4,97 para R$ 4,88, informou há pouco a Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).
Desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho, a gasolina já recuou 34% nos postos. A recente trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país. Depois, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguiram caindo em função de quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias, que são aos poucos repassadas às bombas pelos varejistas.
A queda dessa semana nas bombas ainda se deve ao último reajuste da Petrobras na gasolina, que reduziu em 7% o preço aos distribuidores em 2 de setembro.
Antes do movimento baixista dos últimos três meses, porém, a gasolina acumulava alta de 70,6% nos postos desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), em janeiro de 2019. Assim, os esforços do governo para reduzir preços à beira das eleições, facilitados pelo recuo da cotação internacional do petróleo, ainda não compensaram a escalada experimentada nos primeiros três anos e meio de governo.
Diesel
Na semana entre 14 e 23 de setembro, informou a ANP, o preço médio do diesel S10 nos postos brasileiros voltou a cair de forma significativa, para R$ 6,82 ante os R$ 6,94 registrados na semana anterior, um recuo de 1,7%. Essa retração na ponta pode estar relacionada à redução de 5,7%, ou R$ 0,30 por litro, no preço praticado pela Petrobras em suas refinarias, em 20 de setembro.
Desde a semana em que foi imposto o teto de 17% no ICMS, em 24 de junho, o diesel foi reajustado para baixo nas refinarias da Petrobras em três ocasiões. Nos postos, assim como a gasolina, esse combustível também caiu por 13 semanas seguidas e, agora, acumula queda de 11,2% no preço médio do litro, que variou de R$ 7,68 no início do ciclo para os atuais R$ 6,94.
Rafael Motta participa, neste final de semana, de duas grandes mobilizações em Natal e em Mossoró. O candidato do PSB ao Senado irá percorrer, ao lado de apoiadores e integrantes das nominatas de deputados estadual e federal, percorrerá, neste sábado (24), as quatro zonas de Natal. A concentração da Carreata do Povo será na Praça da Árvore de Mirassol, com saída prevista para as 8h30. Já no domingo, Rafael lidera a Carreata do Povo em Mossoró, com início previsto às 16h, no Cajaranas Bar.
“Temos percorrido todo o Estado, num contato mais direto com as pessoas. A nossa campanha é pé no chão, olho no olho. Vamos realizar as duas carreatas para que possamos ter mais mobilidade, passar por mais pontos tanto de Natal como de Mossoró, mostrando que o Rio Grande do Norte tem opção para o Senado. Os eleitores não estão condenados a votar no menos ruim, a votar num candidato querendo deseleger o outro. Nosso Estado tem a opção de votar em um jovem, com experiência e compromisso com o trabalhador, com o aposentado e com bandeiras que os demais candidatos nem falam”, afirmou Rafael.
O Censo 2022 foi finalizado em mais de 30% dos setores (pedaços do território) do Rio Grande do Norte. Os recenseadores avançam por cada recanto do Brasil para ajudar a montar o mosaico da sociedade. Um desses lugares é o bairro de Natal com a menor população segundo o Censo 2010: Salinas.
Apesar de ter mais de 10 mil metros quadrados, a maior parte das casas está espremida entre a linha férrea e viveiros de camarão. É nesse ambiente com ares rurais, mas localizado na região mais populosa da capital, que o recenseador Raphael Nascimento, de 20 anos, trabalha atualmente.
“É um setor pequeno e as pessoas estão muito receptivas. Elas geralmente convidam pra entrar, oferecem água e estão muito mais abertas a responder. A desconfiança que tinha no início do Censo tá bem menor”, disse em comparação ao setor de trabalho anterior.
Chegar até uma casa no meio das fazendas de camarão é quase uma aventura. Embora esteja a alguns metros da Ponte de Igapó, a Rua Siqueira Campos, no bairro Salinas, não lembra em nada as filas intermináveis de carros que cruzam o rio em horários de pico.
Encontros no caminho
No percurso estreito de areia clara e conchinhas, o recenseador só viu a passagem de dois carros. “Tem mais casa lá pra dentro”, avisou um dos motoristas apontando na direção do Rio Potengi.
Sem muita gente no caminho, Raphael encontrou cachorrinhos amistosos, goiamuns (sempre) tímidos e garças em busca de comida fácil. O recenseador só paralisou ao ser encarado por uma vaca. Por sorte, o olhar potencialmente ameaçador, era só zelo com a cria que estava por perto.
Quando finalmente Raphael encontrou uma casa habitada, o caseiro estava num dos momentos–chave da produção: a despesca, ou “colheita” das fazendas de camarão. “Anotei o número dele pra fazer a entrevista depois por telefone mesmo”, disse.
Além do telefone, o Censo 2022 também pode ser respondido pela internet. Nessas duas situações, o recenseador precisa primeiro ter o contato com o morador. Não é possível responder à pesquisa pela internet sem o código passado pelo recenseador.
Abraçados por rios
A Rua Siqueira Campos é uma das principais do bairro. A via atravessa as fazendas de camarão na parte central de Salinas. Mais ao norte, a rua é dividida ao meio pela linha férrea. É por lá que vive o carpinteiro José Cardoso, de 82 anos, desde pequeno. “Vim de São Gonçalo pra cá. Já era um ‘cabazinho’ que corria pra todo canto”, lembrou.
Ao lado da mulher Lindomar de Abreu, de 75 anos, o casal atendeu o recenseador Raphael no quintal, ampliado informalmente até um dos símbolos do estado: o rio Potengi. Junto com o Jaguaribe, os dois cursos de água dão um “abraço geográfico” no bairro.
O carpinteiro resume como Salinas temperou a sua vida, dos banhos na maré ainda criança até hoje. “Trabalhei muito em viveiro [de camarão]. Aí foi indo, muito camarada mocinho. Eles botavam aqueles moços pra tirar os caba mais ‘vei’. Depois comecei a bater prego”, contou Cardoso.
Ele mudou a profissão, mas a matéria-prima do ofício, passado para filhos e netos, ainda vem da natureza em torno do Potengi. “Ontem fui tirar uns paus lá e passei o dia todinho. É 82 anos, mas não tem esse negócio de ficar em casa, não”, destacou.
Foi nessa atmosfera de “casa dos avós” que Raphael encerrou o dia de trabalho. Por sorte, o jovem estudante de Edificações do IFRN nunca passou por situação difíceis em campo.
Com paisagens contrastantes, Salinas teve a menor população entre os bairros de Natal no Censo 2010. Doze anos depois, recenseador estão nas ruas para traçar perfil dos moradores (Foto: Marcelo Lima/IBGE).
Ele sabe que retratar um Brasil tão diverso – com contrastes dentro de um mesmo bairro – pode ter desafios inesperados, mas não se resume a isso. “São culturas diferentes, pessoas diferentes e a gente aprende a lidar com elas. Isso vale pra o âmbito pessoal e profissional. Pra experiências futuras, vai ser muito agregador”, finalizou Raphael.
Salinas no Censo 2010
O nome do bairro tem origem na extração de sal que existia na região. Também é símbolo do Projeto Camarão, iniciativa do governo do RN, da década de 1970, para estimular a produção do crustáceo que está na identidade dos norte-rio-grandenses. O primeiro registro histórico do local é do ano de 1.748. Hoje faz parte da Zona de Proteção Ambiental (ZPA) 8, que abarca o estuário do rio Potengi e manguezal.
População: 1.177 pessoas.
Domicílios: 331.
Limites: bairros Potengi e Redinha ao norte; rio Potengi a leste e sul; e Igapó a oeste.
Área: 10,31 quilômetros quadrados (km²).
Saneamento: 103 casas ligadas a rede de esgoto ou rede pluvial.
Abastecimento de água: 327 casas recebem água da rede da companhia de água.
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