4 de setembro de 2022 às 09:45
4 de setembro de 2022 às 09:28
APURAÇÃO DOS VOTOS PODE SER ACOMPANHADA AO VIVO E É FISCALIZADA POR REPRESENTANTES DOS PARTIDOS. FOTO- DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Termina às 17h (horário de Brasília) do dia 2 de outubro, em todo o Brasil, o horário para votar no primeiro turno das eleições de 2022. Depois da votação, tem início o processo para fazer com que os dados das urnas eletrônicas cheguem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para realizar a contagem.
Em algumas horas, os supercomputadores da Corte somam os votos e apresentam os resultados. A CNN mostra o que acontece com as urnas eletrônicas após as eleições e como é feita a apuração dos votos.
Antes de as seções abrirem para a votação, é preciso imprimir um documento de cada urna para comprovar que ela não recebeu nenhum voto previamente. A zerésima, como é chamada, é de responsabilidade do presidente da seção eleitoral.
4 de setembro de 2022 às 09:30
4 de setembro de 2022 às 09:22
O real digital, futura moeda virtual oficial do país, está em elaboração pelo Banco Central. A previsão é que um projeto-piloto seja lançado no segundo semestre de 2024. O BC disse que planeja, com a versão digital da moeda, baratear custos de operações bancária e aumentar a inclusão dos consumidores no novo mercado financeiro, cada vez mais atrelado às redes e ao mundo virtual.
As diretrizes do real digital foram lançadas no ano passado. Não se trata de uma criptomoeda, porque será garantida pelo governo.
Algumas características dessa moeda virtual:
vai ser emitida pelo BC, como uma extensão da moeda física, com a distribuição ao público intermediada pelos bancos e instituições de pagamento
poderá ser trocado pelo real tradicional (em notas), e vice-versa
acotação frente a outras moedas também será a mesma
não será permitido que os bancos emprestem a terceiros esses recursos, como acontece atualmente com o real físico, e depois os devolva aos clientes
não haverá remuneração, ou seja, os recursos não terão uma correção automática
haverá uma garantia da segurança jurídica, cibernética e de privacidade nas operações
O coordenador do real digital no BC, Fábio Araújo, afirmou que a iniciativa é um passo adiante na modernização do sistema bancário e de pagamentos no Brasil. Um estágio além do PIX, por exemplo.
“É toda uma trajetória de inclusão financeira. Você tem primeiro o PIX, com o acesso ao pagamento digital. Depois vem o open banking, quando o sistema financeiro começa a oferecer produtos que te atendam [a chamada personalização dos serviços bancários]. E o real digital traria eficiência para implementação desses produtos, tornando essa inclusão mais efetiva”, disse.
O economista do BC explicou também que, com o real digital, o governo vai possibilitar transações no novo mercado financeiro, caracterizado por ativos digitais.
Essas transações deverão ocorrer no ambiente virtual chamado Web3.
A nova rede é gerenciada por meio de plataformas públicas que armazenam as informações e transações (blockchains). Os dados ficam descentralizados, saindo da alçada de grandes empresas de tecnologia. A ideia é democratizar e baratear o acesso.
Hoje utilizada principalmente para investimentos e jogos, a Web3 ainda está em estágio inicial.
Segundo o BC, governos de quase 80 países, que correspondem a mais de 90% do PIB mundial, estão engajados com projetos de moedas digitais.
“Esse movimento faz parte da transformação digital pela qual vem passando nossa sociedade. Todos estão procurando definir esse espaço e determinar como uma moeda digital de banco central pode ajudar a trazer novas funcionalidade para os cidadãos”, continuou.
O projeto-piloto do segundo semestre de 2024 deve contar com apenas alguns participantes e valores limitados. O BC ainda não crava quando a moeda digital estará disponível para toda população, pois isso depende de os testes serem bem-sucedidos.
O coordenador do real digital do BC explicou que esse novo mercado financeiro digital possibilitará uma redução de custos nas operações, permitindo, por exemplo, que as chamadas fintechs (pequenas empresas, ou “startups”, de tecnologia que atuam no setor financeiro) popularizem produtos bancários.
Para colher sugestões das instituições financeiras, o BC anunciou, em novembro do ano passado, um laboratório de inovação. Foram recebidas 47 propostas, de 43 empresas e oito países diferentes. Dessas, nove foram escolhidas inicialmente. Entre elas, está um modelo de DvP, ou seja, entrega de um produto mediante o pagamento.
4 de setembro de 2022 às 09:30
4 de setembro de 2022 às 09:14
LEGENDA: AS CRIANÇAS FORAM SOCORRIDAS, MAS MARIA ALICE NÃO RESISTIU E VEIO A ÓBITO. FOTO: REPRODUÇÃO
Um tiroteio no bairro Messejana, em Fortaleza, foi registrado na comunidade Lagoa Seca na noite de sábado (3). Na ocasião, uma criança, identificada pelas autoridades policiais como Maria Alice de Sousa Justino, de 2 anos, e um homem de 28 anos morreram. Além disso, outras criança de 7 anos ficou ferida.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) apontou que os responsáveis pelo crime invadiram a residência e executaram o adulto. O homem havia deixado unidade do sistema prisional na sexta-feira (2).
Após a morte do homem, os criminosos assassinaram a prima dele, de apenas 2 anos, com quatro tiros. Maria Alice chegou a ser encaminhada ao Instituto Doutor José Frota (IJF), mas não resistiu aos ferimentos dos disparos e faleceu.
4 de setembro de 2022 às 09:15
4 de setembro de 2022 às 09:08
FOTO-DEMIS RUSSOS
Mossoró foi palco de mais uma grande mobilização política na atual campanha eleitoral do Rio Grande do Norte. O prefeito Allyson Bezerra (SDD) e os candidatos ao Senado, Rogério Marinho (PL), e ao Governo do Estado, Fábio Dantas (SDD), arrastaram uma verdadeira multidão pelas ruas da Capital do Oeste. Os candidatos a deputado federal, Lawrence Amorim (SDD), e a estadual, Jadson (SDD), também participaram do ato.
FOTO-DEMIS RUSSOS
A população caminhou ao lado do prefeito e de seus candidatos por algumas das principais vias dos bairros Aeroporto, Doze Anos e Centro. “Participamos hoje da maior carreata que Mossoró já viu. É uma injeção de ânimo para todos nós que queremos continuar trabalhando a favor da cidade e de todo o RN. Vamos continuar nossa caminhada com muita disposição rumo à vitória do 222 para o Senado, que é também a vitória do desenvolvimento do nosso Estado”, disse Rogério.
FOTO-DEMIS RUSSOS
Após a mobilização histórica em Mossoró, Rogério Marinho levou a Caravana 222 para o município de Felipe Guerra, também na região Oeste. Na cidade, a convite do prefeito Salomão Gomes, outra grande atividade política ocupou as ruas da cidade. O ato também contou com as presenças dos candidatos a deputado federal, João Maia (PL), e a estadual, Dr. Bernardo (PSDB).
4 de setembro de 2022 às 09:15
4 de setembro de 2022 às 09:01
MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
Não é raro uma indústria virar do avesso por uma inovação tecnológica. No setor das maquininhas de pagamento, a reviravolta chegou de uma vez só com o Pix, sistema de pagamento do Banco Central. A visão de especialistas é de que o Pix deve eliminar a necessidade do “intermediário” entre quem paga e quem recebe. E isso coloca em xeque o próprio futuro do setor de meio de pagamento. As empresas, portanto, terão de agregar mais serviços aos comerciantes – como softwares de administração de contas e estoques – para continuar relevantes para os clientes.
“As empresas ganharão pelo serviço prestado, e não mais por transação”, afirma Edson Santos, um dos maiores conhecedores do setor de meios de pagamento no Brasil. Segundo ele, companhias como a Stone, que em 2020 comprou a empresa de tecnologia Linx, já de olho nessa mudança, estão melhor posicionadas para a nova fase. Resistir a essa mudança, segundo ele, pode significar o fim da linha para esses negócios. Conforme pesquisa recente do Instituto Propague, a Cielo segue líder de mercado, seguida de perto pela Rede, do Itaú Unibanco. Depois vêm a Getnet (do Santander), Stone, Vero e PagSeguro.
Apesar da chegada do Pix ter chacoalhado o mercado, os líderes de setor não têm demonstrado grandes mudanças. Uma das razões, segundo Santos, é porque o Pix ainda enfrenta alguns desafios no varejo, e a maquininha segue importante para o estabelecimento receber os pagamentos pelo cartão. “O Pix ainda não pegou o suficiente (no varejo). E todo mundo espera que o outro faça antes”, diz Santos.
Uma das poucas mudanças, até agora, é a oferta da funcionalidade do Pix na maquininha, permitindo que o lojista gere um QR-Code para a transferência. “Essa é uma tentativa de se manter a maquininha viva”, comenta o especialista.
A experiência de quem usa o Pix diretamente no comércio também precisa melhorar. Hoje, quando o lojista aceita Pix, o cliente usa a chave do estabelecimento para efetuar o pagamento – mostrando a tela com a transação ao atendente ou enviando o comprovante por WhatsApp.
No entanto, já há startups trabalhando para deixar essa experiência mais fluida, para ajudar na adoção do Pix pelo comércio com a utilização de software que permite a aceitação do meio de pagamento pelo caixa de forma direta, ou seja, com confirmação da transferência imediata.
Outras empresas começam a oferecer o Pix parcelado (uma forma da dar crédito ao cliente), que poderá vir a substituir o cartão de crédito – essa opção já cresce em aceitação, especialmente no e-commerce. Hoje, essa modalidade já alcançou o volume do pagamento em boleto, forma de pagamento que era uma “dor” para os varejistas online, já que a desistência entre efetuar a compra e efetivo pagamento era alta.
Especialista no mercado financeiro, Boanerges Freitas destaca que o Pix mudou as peças do jogo do setor, mas as credenciadores resistem em mudar e inovar. “Claro que elas vão ter perda de receita ao sair do cartão para o Pix, mas é melhor ter essa perda e manter o cliente”, diz o especialista, lembrando que há anos têm alertado seus clientes dessa necessidade de diversificação de serviços.
“A empresa terá mais conhecimento sobre o varejista, sendo o meio de pagamento dele, e poderá, com isso fidelizá-lo por meio de outros serviços e rentabilizar o negócio”, comenta.
Saindo da zona de conforto
A Rede, credenciadora do Itaú Unibanco, diz que está atenta à mudança de regras do mercado. Diretor da empresa, Angelo Russomano conta que a empresa está debruçada no desenvolvimento de novas funcionalidades, algumas delas envolvendo o Pix.
Segundo o executivo, um ponto que a Rede tem olhado atentamente é o auxílio à digitalização dos varejistas, o que inclui a automação da frente do caixa, inclusive para integrar o pagamento pelo Pix. “Essa é a maior demanda dos varejistas. Se o Pix for melhor para os estabelecimentos, a gente tem de investir”, afirma Russomano, que há 30 anos atua no mercado de meios de pagamento.
4 de setembro de 2022 às 08:55
4 de setembro de 2022 às 08:55
FOTO-CEIDA- STTU
A avenida Felizardo Moura, uma das vias mais importantes de Natal, terá interdições por um período de nove meses para passar por uma revitalização, já a partir deste domingo (04). A reestruturação da via será feita em duas obras, dividida em quatro etapas. Também haverá a construção de uma trincheira embaixo do viaduto da Urbana, após a conclusão da Felizardo Moura. As duas obras terão um investimento de R$ 43 milhões realizado conjuntamente pela Prefeitura e pelo Governo Federal.
Os serviços preliminares iniciam neste domingo e terão duração estimada de 15 dias. Nesta etapa, a Caern cuidará da tubulação e a Cosern da retirada e relocação de postes. Em seguida, haverá intervenção na Felizardo Moura, no sentido centro, e na rede de drenagem da trincheira.
Pela Felizardo Moura, trafegam diariamente de 75 mil a 100 mil veículos. A obra prevê drenagem, pavimentação, calçada, ciclovia e a implantação de faixa reversível.
4 de setembro de 2022 às 08:53
4 de setembro de 2022 às 10:02
FOTO-AUQUIVO – UFMG
Oito em cada dez brasileiros já tomaram duas doses ou a dose única das vacinas contra a covid-19 e pouco mais da metade dos brasileiros já recebeu ao menos a primeira dose de reforço. Com tantas pessoas imunizadas, a mortalidade pela doença segue em queda, mas pesquisadores continuam a trabalhar para não perder a corrida contra a evolução genética do coronavírus e continuar a reforçar a imunidade da população no futuro. É o caso da equipe do CT Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que neste momento reúne os últimos documentos para que um projeto de vacina 100% nacional tenha os testes em humanos iniciados em 2023.
A SpiN-TEC, como é chamada a vacina mineira, começou a ser desenvolvida em 2020, quando as variantes ainda não eram preocupação. De lá pra cá, o cenário epidemiológico mudou diversas vezes, com ondas de casos provocadas pelas novas versões do SARS-CoV-2, cada vez mais transmissíveis pelas mutações associadas à proteína Spike – também chamada de proteína S-, principal arma do vírus para invadir as células humanas.
Coordenador da equipe que desenvolve a vacina, Ricardo Gazzinelli, explica que, caso os estudos comprovem a eficácia da SpiN-TEC, ela deve se juntar ao time das vacinas de segunda geração, já calibradas para prevenir um vírus que evoluiu após mais de dois anos de contágio.
“O que estão chamando de vacinas de segunda geração são vacinas que teriam um espectro de ação mais amplo”, afirma ele, que descreve que isso se dá pelo uso da proteína S do coronavírus ancestral e da variante Ômicron em uma mesma vacina, para que sejam criados anticorpos que reajam a ambas. “Essa é uma questão que as agências regulatórias vão começar a exigir a partir de uma hora. O problema é, se quando sair a vacina, já houver uma nova variante”.
A proteína S é o alvo tradicional das vacinas por dois pontos importantes: ela desperta reação imunológica e é a ferramenta de invasão das células humanas. Apesar disso, ela acumula uma grande quantidade de mutações, dificultando o trabalho dos anticorpos. Por isso, a atualização das vacinas aposta na combinação de uma nova proteína S com a proteína S ancestral na formulação das vacinas.
O pesquisador argumenta que, nesse sentido, o projeto da SpiN-TEC é interessante, por combinar as proteínas S e N do coronavírus. Diferentemente da S, a proteína N é mais estável e também desperta reação dos linfócitos T, outro mecanismo de defesa do corpo humano, o que, em tese, dará menos chance de escape às variantes atuais e futuras.
Essas questões continuam a ser importantes porque a comunidade científica ainda não consegue determinar qual será a necessidade de doses de reforço, nem para quem elas serão necessárias no futuro. Desse modo, o pesquisador acrescenta que a SpiN-TEC poderia ser produzida em parceria com institutos de pesquisa públicos, como Bio-Manguinhos e Butantan, ou com empresas privadas, e sua plataforma tecnológica apresenta facilidades logísticas.
“É uma vacina muito estável. Ela dura duas semanas na temperatura ambiente e seis meses na geladeira, o que facilita muito a distribuição. Ainda mais no Brasil, que tem uma extensão tão grande e áreas que não têm uma infraestrutura tão boa”, afirma ele. “A proteína é uma proteína recombinante produzida em bactéria, um modelo bem clássico de produção de proteína, um modelo barato. É uma infraestrutura existente no Brasil”.
Antes de chegar ao Programa Nacional de Imunizações, porém, é preciso provar que a vacina funciona. Testes realizados em animais já demonstraram capacidade de controlar a carga viral e os sintomas da covid-19, mas é preciso iniciar os testes em humanos, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A agência tem orientado os pesquisadores em relação às suas exigências, caso tudo seja alinhado, os testes clínicos começam no início do ano que vem, podendo ser encerrados em menos de um ano.
Testar a eficácia de uma vacina que será usada como reforço em uma população já vacinada requer protocolos diferentes da testagem de uma vacina proposta como primeiro contato de uma população contra um antígeno. Gazzinelli explica que, por esse motivo, os testes clínicos da SpiN-TEC podem ser até mais rápidos que os das vacinas que precisam esperar um tempo até que uma certa quantidade de voluntários adoeça para que o grupo com placebo possa ser comparado ao vacinado.
“Ela vai ser avaliada pelos marcadores imunológicos. Se ela induzir uma resposta imune forte contra o vírus, esse vai ser um critério importante de seleção para permitir que a vacina avance. Os estudos estão sendo desenhados dessa forma, para desenhar um marcador imunológico para avaliar a eficácia”, explicou ele, que acrescentou que, nesse caso, a vacina precisará ser igual ou superior aos imunizantes que já estão no mercado.
4 de setembro de 2022 às 08:47
4 de setembro de 2022 às 08:47
FOTO-CEDIDA
Policiais militares da 10ª CIPM prendeu um integrante de uma facção criminosa nesta sexta-feira 2 na cidade de Canguaretama. Os policiais tiveram o apoio da Força Tarefa SUSP/RN do Ministério da Justiça.
Segundo a polícia, eles receberam uma denuncia de que havia uma reunião com homens armados, inclusive um foragido da justiça, em um bar, na cidade de Canguaretama.
Ao chegar ao local, os militares identificaram dois homens suspeitos. Um deles usa tornozeleira eletrônica e responde por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, o segundo homem é suspeito de ser o líder de uma facção criminosa na cidade.
A dupla foi detida e conduzida para a Delegacia da Polícia Civil em Nova Cruz para adoção dos devidos procedimentos legais.
Comentários