A fruticultura irrigada do Rio Grande do Norte já deu sinais de que tem potencial para diversificação e a introdução de culturas tradicionalmente vistas como típicas de climas temperados já é uma realidade, como é o caso das uvas, cuja produção já chegou a atingir escalas comerciais em terras potiguares. Agora, o estado busca diversificar ainda mais o cultivo dessas espécies e as peras estão no centro das pesquisas. O Sebrae no Rio Grande do Norte, a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa) Semiárido uniram esforços para verificar a viabilidade da plantação irrigada de peras na região Oeste do RN e disseminar as técnicas de cultivo mais adequadas às variedades melhor adaptadas às condições edafoclimaticas do sertão.
Os primeiros experimentos estão sendo acompanhados de perto pelo Grupo de Pesquisa em Fruticultura da Ufersa, liderado pelo professor pesquisador Vander Mendonça. Foram cultivadas 40 mudas de peras das variedades princesinha e triunfo, que já frutificaram prematuramente por meio de técnicas de enxerto em um pomar instalado no Campus Leste da universidade, situado nos arredores de Mossoró, que fica a 275 quilômetros de Natal. Os resultados preliminares são animadores e suficientes para a condução das pesquisas nessa região, onde as temperaturas podem chegar a até 38 graus com baixo índice de precipitações – concentradas principalmente nos primeiros seis meses do ano – e umidade do ar nos níveis de até 30%.
“É um experimento precoce, de onde ainda não é possível obter informações mais contundentes. Iniciamos a plantação há pouco mais de um ano e está na fase de início de formação das plantas, que vamos avaliar o comportamento e possível viabilidade. Até agora, pelo que vemos, a gente acredita que vai desenvolver bem”, explica Vander Mendonça, informando que há também outra área de experimento na cidade de Apodi. Os resultados só deverão ser obtidos em 2024.
Experiência no Vale do São Francisco
A iniciativa faz parte de um estudo maior de verificação da adaptação dessa cultura às condições climáticas e de solo da região semiárida do Nordeste do Brasil, que começou há mais de uma década nas estações da Embrapa na região do Vale do São Francisco, sobretudo nos municípios de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). À frente dessas análises está o pesquisador e engenheiro agrônomo, Dr. Paulo Roberto Coelho, que vem analisando a adaptação da pera, uma fruta típica de clima frio, às altas temperaturas nordestinas.
Das variedades estudadas, cinco apresentaram os melhores resultados em termos de produção e qualidade dos frutos para as condições climáticas da região: Triunfo, Princesinha, Housui, Centenária e Schmidt. O pesquisador foi convidado pelo Sebrae a vir ao Rio Grande do Norte, em meados do mês passado, para conhecer o plantio experimental da fruta no estado e repassar conhecimento técnico de forma prática para pesquisadores potiguares e também produtores interessados em apostar na cultura da pereira.
O juiz auxiliar eleitoral Daniel Cabral Mariz Maia negou o pedido formulado por Carlos Eduardo Alves, candidato ao Senado, que pretendia impedir a participação do candidato a senador Rafael Motta (PSB) em eventos e mobilizações da governadora Fátima Bezerra. O magistrado havia negado liminarmente a “medida protetiva”.
Daniel Cabral destacou que Rafael é filiado ao PSB, partido que não tem candidatura própria para o cargo de governador. “Assim, não há impedimento ao apoio por parte do Representado à candidatura da atual governadora, como também não haveria se ele tivesse escolhido qualquer outro candidato ao governo do estado”, disse o juiz.
O juiz eleitoral argumentou a inexistência, nos autos, de qualquer documento comprovando que o candidato a senador Rafael tenha marcado ato de campanha no mesmo local e horário da propaganda de Carlos. “Por essa razão, entendo que um provimento judicial que o impedisse de ir a eventos de Fátima Bezerra, candidata à reeleição, afrontaria o direito constitucional de ir e vir”, completou.
No Brasil, 54% dos eleitores não votariam em um candidato que não crê em Deus. Outros 37% dizem que sim, votariam em quem não acredita em Deus.
A informação é de pesquisa PoderData realizada de 28 a 30 de agosto de 2022. É a 1ª vez que a empresa de pesquisas pergunta aos entrevistados se votariam em quem não acredita em Deus. O debate sobre religião tem dominado parte das discussões na sucessão presidencial.
As taxas registradas entre a população em geral são praticamente as mesmas do eleitorado católico, no qual 38% votariam e 54% não votariam em quem não crê. Os evangélicos são mais resistentes a esse perfil de candidato: 65% negam o voto.
O Linha Direta, programa que fez sucesso na Globo entre 1999 e 2007 sob o comando de Marcelo Rezende e Domingos Meirelles, vai voltar para a grade da emissora. De acordo com a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, projeto é desenhado em sigilo no núcleo comandado por Mariano Boni, diretor de gênero da Globo.
Ainda segundo a colunista, a equipe do programa ainda está sendo montada e o apresentador não foi definido. O Linha Direta retratava crimes sem solução e ajudou, ao longo dos oito anos em que esteve no ar, a localizar vários foragidos da Justiça.
Agora, com o impulso das redes socias, a atração deve ganhar ainda mais destaque.
O programa, até então esquecido pela Globo, virou um fenômeno no YouTube. Um canal que posta edições antigas do sucesso tem quase 200 mil inscritos. Somente uma edição do programa conta com quase 3 milhões de visualizações. Outros influenciadores da plataforma perceberam a repercussão e começaram a fazer a mesma coisa.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, assina nesta segunda-feira (5), às 14h, em Caicó, no Rio Grande do Norte, ordem de serviço para início das obras do Projeto Seridó. A infraestrutura hídrica, que será composta por 10 trechos divididos em dois eixos (Norte e Sul), vai beneficiar diretamente cerca de 300 mil pessoas em 22 municípios potiguares. O investimento total previsto é de R$ 600 milhões.
Nesta primeira etapa, serão construídos os trechos 1, 2, 4 e 5 do eixo norte do Projeto Seridó, que incluem 113 quilômetros de adutoras, uma estação de bombeamento, quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento de água. Serão investidos R$ 294 milhões nessa etapa, que vai beneficiar cerca de 165 mil pessoas em dez cidades potiguares: Acari, Bodó, Caicó, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova e São Vicente.
Executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), as obras têm por objetivo garantir segurança hídrica ao Seridó com a implantação de sistemas adutores para captação em reservatórios já existentes no sul da região, atendendo a pequenas demandas, e para retirada e transferências de água armazenada nas barragens de Oiticica e Armando Ribeiro Gonçalves para demandas mais significativas previstas até o ano de 2070.
A revista Forbes divulgou nesta semana a lista dos maiores bilionários brasileiros. Ao todo são 290, desses, 57 são mulheres — três a menos do que no ano passado. A lista de 2021, no entanto, também era maior, com 315 bilionários no total.
Segundo a publicação, isso é reflexo da queda das ações da maior parte das companhias nacionais negociadas em Bolsa. Além disso, as condições desfavoráveis do mercado fizeram com que nenhuma empresa abrisse capital neste ano.
Este ano, apenas uma mulher é debutante na lista entre os sete novos bilionários brasileiros, a cofundadora do banco digital Nubank, Cristina Helena Junqueira, com uma fortuna avaliada em R$ 2,5 bilhões.
Vicky Safra: R$ 37,5 bilhões
Viúva do banqueiro Joseph Safra, ela herdou aproximadamente metade da fortuna do empresário. Nascida na Grécia, mudou-se para o Brasil ainda pequena. Atualmente, lidera a fundação filantrópica Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation.
Maria Helena Moraes Scripilliti – R$ 20,65 bilhões
Filha do empresário José Ermírio de Moraes, fundador da multinacional Votorantim. A família é dona de toda a companhia, o quinto maior grupo industrial diversificado da América Latina.
Ana Lúcia de Mattos Barreto Villela – R$ 8,15 bilhões
Uma das maiores acionistas individuais do Itaú Unibanco ao lado do irmão, Alfredo Egydio Arruda Villela Filho. Eles têm, juntos, aproximadamente 14% da Itaúsa, holding que controla o banco. Atualmente, preside o Instituto Alana, organização voltada a projetos culturais.
Dulce Pugliese de Godoy Bueno – R$ 7,65 bilhões
Médica, é fundadora da rede de assistência médica Amil ao lado do ex-marido, Edson de Godoy Bueno.
Leila Mejdalani Pereira – R$ 7,2 bilhões
Dona da empresa de crédito pessoal Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), é a atual presidente do clube de futebol Palmeiras.
Mãe e filha, são controladoras da empresa agrícola Amaggi. Lucia Maggi fundou a companhia ao lado do marido André Maggi, falecido em 2001. Atualmente, além da filha Marli, o filho Blairo e os genros Itamar e Hugo também fazem parte do controle da empresa.
Neide Helena de Moraes – R$ 6,5 bilhões
Neta de José Ermírio de Moraes, faz parte da família que controla o grupo Votorantim. Ela herdou, ao lado dos dois irmãos, a participação do pai na companhia.
Camilla de Godoy Bueno Grossi – R$ 5,3 bilhões
Ao lado do irmão Pedro de Godoy Bueno, está entre os grandes acionistas da rede de diagnósticos Dasa.
Maria Consuelo Leão Dias Branco – R$ 5,2 bilhões
Viúva do empresário Francisco Ivens de Sá Dias Branco, é a principal acionista da companhia alimentícia M. Dias Branco.
O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou que não deve apoiar seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventual 2º turno. “Eu tenho que ter uma psicologia de que é meu dever estar 2º turno. Então, eu não cogito nem sequer mentalmente essa possibilidade. Porque, veja, é minha tarefa e só eu fiquei responsável por isso agora”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.
Ciro declarou que teve boa relação com o petista, mas que deixou de apoia-lo por conta de casos de corrupção. “É isso, ele é um cara simpático, carismático. Eu tenho uma relação antiga com ele e tal. Nunca fui do PT, nunca quis ser do PT. Ajudei quando tinha que ajudar e me afastei porque vi o Lula se corrompendo. Eu vi, não tenho nenhum prazer em dizer isso”, disse.
Ciro declarou que o momento de polarização política entre Lula e Jair Bolsonaro (PL) está ‘rachando a população’.
A AES Brasil, geradora de energia elétrica 100% renovável, anunciou nesta quinta-feira (1º) – em parceria com o SENAI do Rio Grande do Norte – o primeiro curso de Especialização Técnica em Manutenção e Operação de Parques Eólicos exclusivamente para mulheres, no estado.
O contrato para realização do programa de capacitação foi assinado durante cerimônia na sede do governo do estado, com a presença da governadora, Fátima Bezerra, de executivos/as da companhia e do presidente do Sistema FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo.
De acordo com a CEO da AES Brasil, Clarissa Sadock, o objetivo é ampliar o acesso a oportunidades de qualificação profissional e emprego em um setor que está em franca expansão, além de preparar a potencial força de trabalho feminina para futuras vagas que a empresa vai abrir, no Complexo Eólico Cajuína.
O empreendimento está em construção no estado, com entrada em operação prevista para 2023. “Nós já fizemos um programa de formação de mulheres bem-sucedido na Bahia e aqui no Rio Grande do Norte, onde o empreendimento é muito maior, trazemos essa iniciativa em outro patamar”, disse Clarissa.
“A intenção”, segundo ela, “é formar 60 mulheres, contratar uma porção desse número e deixar, também, um legado para outros empreendimentos locais terem mais pessoas de alta capacidade técnica e com formação específica para poder desempenhar essas atividades”.
Desenvolvimento
Destacando a força das energias renováveis para o Rio Grande do Norte, estado que lidera nacionalmente a geração de energia eólica em terra e que é apontado como uma das zonas mais promissoras para investimentos em futuros projetos do setor também no mar, o presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, ressaltou a importância da capacitação para o desenvolvimento econômico.
“Na hora em que se investe em educação isso se traduz em mais desenvolvimento”, disse ele, acrescentando que “o estado vive um momento diferente no campo das energias”, e que a atuação do governo para tornar o ambiente de negócios favorável ao investimento tem sido fundamental nesse contexto.
A governadora, por sua vez, destacou a importância da inclusão produtiva e, sobretudo, do empoderamento feminino, buscado com a iniciativa.
O Rio Grande do Norte, segundo a AES Brasil, é um importante polo de crescimento para a Companhia. Nesta parceria com o SENAI-RN, serão oferecidas 60 vagas gratuitas a mulheres da região, com abertura de inscrições para o processo seletivo prevista para este mês. O curso terá carga horária de 460 horas, com início das aulas em janeiro do próximo ano.
“A AES Brasil busca a valorização permanente do seu principal ativo, as pessoas, e através do complexo Eólico Cajuína daremos continuidade as nossas contribuições às comunidades locais onde atuamos, fortalecendo as nossas políticas e cultura focada em diversidade, equidade e inclusão. Em parceria com o SENAI Rio Grande do Norte, ofereceremos um curso de capacitação exclusiva para mulheres em operação e manutenção de ativos eólicos que foca no desenvolvimento local e inclusão feminina”, afirma Rodrigo Porto, diretor de Recursos Humanos da AES Brasil.
Rodrigo Mello, diretor do SENAI no Rio Grande do Norte, destaca que a parceria com a AES Brasil está alinhada à estratégia da instituição com foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – em prol de avanços em áreas como oferta de educação de qualidade, redução das desigualdades e igualdade de gênero.
O diretor do SENAI observa que o setor de energias renováveis é um dos que mais crescem na economia e que promover o acesso à educação, para potencializar oportunidades também para a população feminina, é fundamental.
“Nós sabemos que os homens predominam, que os postos de trabalho na atividade, hoje, não são ocupados de forma igualitária. Então ter uma gigante do setor realizando esse investimento, com uma iniciativa absolutamente prática para formação profissional das mulheres, é uma contribuição importante para tornar o ambiente na cadeia produtiva o mais igualitário possível”, acrescenta Mello.
Profissionalização feminina
A AES Brasil tem por compromisso ampliar a participação de mulheres nos quadros da empresa, com criação de oportunidades para o desenvolvimento de carreira dentro dos escritórios e capacitação da mão de obra feminina para ampliar sua presença na operação. No último ano, a Companhia apresentou crescimento percentual de 32% do quadro funcional formado por mulheres, e a participação feminina tende a crescer com os investimentos recentes.
“A parceria com SENAI Rio Grande do Norte repete o sucesso do programa de capacitação de mulheres na operação e manutenção de ativos eólicos promovido junto ao SENAI Bahia. Esse projeto tem como objetivo promover a qualificação profissional dessas mulheres para que elas possam atuar em um setor em pleno crescimento e mais uma vez reforça nosso compromisso com o desenvolvimento da região em que estamos presente”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.
Durante a cerimônia nesta quinta-feira, na sede do governo, além do contrato com o SENAI-RN, a empresa assinou um acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) para investimentos em infraestrutura hídrica na região central do estado, o que inclui a construção de poços e cisternas.
Também participaram da solenidade o diretor de operações do SENAI-RN, Emerson da Cunha Batista, o assessor da presidência da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Ernani Bandeira, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Daniel Diniz, os prefeitos de Angicos, Miguel Pinheiro, de Lajes, Felipe Menezes, a prefeita de Fernando Pedroza, Sandra Jaqueline, e, da AES Brasil, Bernardo Sacic, Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios, Rodrigo D’Elia, Diretor de Construção, Rodrigo Porto, Diretor de Recursos Humanos, Erika Regina de Lima, Diretora de Estratégia, Odemberg Veronez, Gerente de Meio Ambiente, Andrea Santoro, Gerente de Sustentabilidade, Denise Gonçalves, da Gerência de Recursos Humanos, e José Antonio Martins, Consultor de Relações Institucionais.
Sobre o complexo eólico Cajuína
A construção dos primeiros 695,0 MW do Complexo Eólico Cajuína está em fase adiantada, com entrada em operação prevista para 2023. A primeira fase do Complexo, com 324,5 MW divididos em 55 aerogeradores, já está 19% concluída. A segunda fase, com 370,5 MW de capacidade instalada, já apresenta relevante avanço das obras civis, sendo 14% concluídas. O Complexo poderá chegar a uma capacidade instalada total de 1,6 Gigawatts (GW).
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