Categoria: maio 20, 2022

Juíza condena Havan a indenizar funcionária ‘induzida’ por Hang a votar em Bolsonaro

O empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan, foi condenado a indenizar uma funcionária da empresa em R$ 30 mil por coagir a mulher a votar em Jair Bolsonaro (PL), nas eleições de 2018. A decisão foi do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região — que considerou a postura de Hang como “inadmissível”.

“Luciano Hang dirigiu-se diretamente a seus funcionários, com vistas à induzi-los a votar em seu candidato, eis que, do contrário, suas lojas seriam fechadas e todos perderiam seus empregos, conduta essa ilegal e inadmissível, à medida que afronta a liberdade de voto e assedia moralmente seus funcionários com ameaças de demissão”, escreveu a juíza Ivani Contini Bramante.

“O modo de agir da empresa, conforme descrito pelas testemunhas e pela mídia juntada, implica em prática de ato ilícito pela ré, que atingiu a honra da reclamante; a ofensa causou dano moral que deve ser objeto de reparação”, disse a magistrada.

Na ação, a ex-colaboradora disse que Hang teria induzido os trabalhadores a seguirem sua recomendação de votar em Bolsonaro, sob pena de serem demitidos. Em um vídeo que circulou internamente na empresa, o empresário disse que se algum candidato “de esquerda” vencesse o pleito, ele iria repensar o plano de crescimento das lojas.

A mulher, que trabalhava como auxiliar de vendas na época, ainda afirmou ter sofrido perseguição por parte de um superior, que fazia provocações e chegou a agredi-la com arranhões. Ela disse também que foi demitida após fazer um boletim de ocorrência.

Resposta da Havan

No processo, a defesa da Havan disse que as lives realizadas por Luciano Hang “ocorriam de maneira aleatória e não havia obrigatoriedade em assisti-las ou em votar em seu candidato à Presidência” e que não havia provas de dano moral.

Com informações do Correio Braziliense

Padre termina cerimônia ao ver cães entrarem com alianças: “O cúmulo”

A cerimônia de casamento dos jovens Brenda Jamili, 18 anos, e Eliwelton Silva, 24, terminou antes do previsto por um motivo inusitado. O padre César Retrão, incomodado ao ver dois cachorros entrando na igreja para levar as alianças, se recusou a dar a bênção final aos noivos.

“Isso é o cúmulo, dois animais entrando na igreja com as alianças. É inadmissível”, teria dito o padre. O caso aconteceu no último sábado (14/5), em Nova Olinda (CE).

Segundo o casal, apesar da atitude do religioso, eles tinham autorização da paróquia para levar os animais. Em entrevista ao UOL, a noiva contou que se sentiu muito triste ao ouvir a declaração do padre. “Apenas assinamos o livro, e ele deu as costas. Nos sentimos envergonhados, fracos, não tivemos ação nem de reagir na hora”, disse.

Os noivos são voluntários do Instituto Lilica, ONG que resgata animais de rua e os encaminha para adoção. Foi o caso dos vira-latas Pipoca e Scooby, adotados por Brenda e Eliwelton e escolhidos para fazerem parte da cerimônia.

Pipoca foi resgatada machucada e cega de um olho. Scooby perdeu o movimento de uma das pernas após um acidente. Os dois entraram na igreja guiados por familiares.

Nas redes sociais, a jovem fez um desabafo. “Eu e Eliwelton somos católicos, cremos que nosso casamento precisa da bênção de Deus, e precisamos do homem para isso. Enfim, não tivemos essa bênção pelo fato de o padre achar um cúmulo dois cachorros entrarem com as alianças. Não fomos declarados marido e mulher porque é um absurdo dois cachorros entrarem com as alianças, não teve o ‘agora os noivos podem se beijar’ porque dois cachorros levaram as alianças”, lamentou.

“Isso nos enfraqueceu na hora, eu não tive ação, eu chorei, gelei, passei os dois últimos dias pensando no que aconteceu, a forma que fui tratada comparada ao que esses animais passam na rua, e ‘vistos como o cúmulo’”, assinalou.

Metrópoles

Caicoense e esposa morrem asfixiados ao colocarem churrasqueira em quarto para se proteger do frio em MG

Uma tragédia envolvendo um potiguar foi registrada, em Minas Gerais, nesta quinta-feira (19). O caicoense Edwin Luisi de Medeiros Silva, de 40 anos, e a sua esposa, Silvana Vieira da Silva, de 39 anos, morreram asfixiados após colocarem uma churrasqueira dentro do quarto na tentativa de se protegerem contra o frio na noite de sono.

O casal foi encontrado morto pela filha de 14 anos na madrugada. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, a adolescente foi acordada pelo irmão de 9 anos, que dizia estar com dor de cabeça. Ele foi medicado pela irmã mais velha, que tentou chamar os pais. Como eles não a atenderam, ela adentrou o quarto deles e encontrou os pais sem vida.

Marido e mulher acenderam a churrasqueira como forma de manter o quarto aquecido durante a frente fria que atingiu a cidade de Nova Ponte, no Triângulo Mineiro. Segundo levantamento da perícia da Polícia Civil, o casal se intoxicou com monóxido de carbono presente na fumaça, vindo do carvão, e que tomou o quarto. A filha relatou que os pais fecharam janelas e portas para evitar o frio.

Eles também deixaram algumas brasas no quarto dos filhos, também como forma de aquecê-los, o que pode ter levado a criança a ter a dor de cabeça. Os filhos do casal foram levados a uma unidade de saúde, onde receberam atendimento médico e foram liberados. Eles estão sob a guarda da irmã mais velha, que não mora na mesma casa.

A Polícia Civil acredita ter sido uma fatalidade, mas ainda não descarta outras hipóteses, e ainda deve fazer outros levantamentos antes de finalizar o inquérito.

Edwin Luisi de Medeiros Silva era natural de Caicó, no Seridó do Rio Grande do Norte, e há sete anos vivia em Minas Gerais com a esposa e os filhos.

Portal da Tropical