O trecho de uma ciclovia que faz parte do calçadão da Praia do Meio, na Zona Leste de Natal, desabou na tarde de sábado (2). Segundo os comerciantes que trabalham na região, ninguém se feriu.
Ainda de acordo com os comerciantes, havia pouco movimento na hora do desabamento, porque estava chovendo. Eles acreditam que o desmoronamento foi provocado pela erosão do trecho.
Cinquenta e sete pessoas foram enterradas em uma vala comum em Bucha, cidade nos arredores de Kiev, recentemente retomada pelas forças ucranianas. Como publicamos, a Ucrânia acusa a Rússia de massacre.
A vala comum fica atrás de uma igreja no centro da cidade. Alguns dos corpos estavam insepultos ou parcialmente enterrados. As informações foram confirmadas por uma autoridade local, que mostrou os corpos para jornalistas da AFP.
Neste sábado (2), o Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou imagens aterradoras dos corpos de civis encontrados nas ruas da cidade de Bucha. Um vídeo publicado pela pasta mostra dezenas de cadáveres de homens que foram assassinados pelas tropas russas, alguns com as mãos amarradas.
Cinco dias após receber um novo coração, o Sr. Claudionor Ferreira, 62 anos, recebeu alta da UTI Cardiológica do Hospital Rio Grande e permanece em observação na ala de internação, sendo acompanhando por uma equipe multidisciplinar.
Claudionor Ferreira fazia tratamento para o coração desde 2008 e no último domingo, dia 27 de março, passou por um transplante de urgência, recebendo um novo órgão vindo do município de Mossoró.
Essa cirurgia marcou o retorno dos transplantes de coração no Rio Grande do Norte após 10 anos de paralisação. O procedimento foi realizado no Hospital Rio Grande, em Natal, habilitado pelo Ministério da Saúde
O preço dos combustíveis continua a ser um problema para o Brasil. Mesmo com o real apreciado em relação ao dólar, o efeito do câmbio abaixo do patamar de 5 reais ainda não está repercutindo no bolso dos brasileiros. A gasolina encerrou o mês de março com alta de 6,9% e o diesel de 12,77%.
Neste ano, a Petrobras realizou dois ajustes nos preços dos combustíveis. O último, em março, elevou o preço da gasolina para quase 19% e do diesel para 25%. Após essas novas altas, o preço dos combustíveis disparou. A gasolina chegou a 7,323 reais no último dia do mês, registrando um alta de 6,9%, enquanto o diesel comum fechou o mês a 6,603 reais, alta de 12,7%, segundo o levantamento do Índice de Preços Ticket Log, empresa de gestão de frotas que monitora os preços de 21 mil postos do país.
Todos as regiões do país registraram aumento no valor dos combustíveis. O Nordeste, que já aparecia no topo do ranking com a gasolina mais cara do Brasil, segue na liderança com a gasolina a 7,461 reais, um aumento de 8,33%. O Norte fechou o mês com o diesel comum e o S-10 mais caros do país, a 6,881 reais e 7,019 reais, altas de 13,06% e 14,75%, respectivamente. A região Sul continua registrando o menor preço médio para a gasolina, de 6,93 reais, e para o diesel, de 6,082 reais.
Com a indecisão do deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, sobre candidatura ao Governo do Estado, um outro protagonista vem ganhando destaque. O empresário Haroldo Azevedo vem ocupando espaço no meio de apoiadores do Presidente Bolsonaro e se coloca como via de oposição a corrida para a sede do executivo estadual.
Vale salientar que, em um período não muito distante todo mundo estava junto e misturado, quando o filho do empresário, Haroldo Filho, fazia parte do Governo Fátima Bezerra, ocupando o cargo de Secretário adjunto na Secretaria de Infraestrutura do Estado.
Haroldo se filiou recentemente ao partido Patriota e já confirmou sua pré-candidatura ao Governo do Estado.
Hoje existem confirmadas, quatro pré-candidaturas, a da Governadora Fátima Bezerra (PT), que tenta reeleição; a ex-vereadora de Grossos,Clarissa Linhares que vai concorrer pelo partido Brasil 35; Breno Queiroga (Solidariedade), e do empresário Haroldo Azevedo (Patriota).
Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa não se define, Haroldo vem ganhando a simpatia de grupos conservadores por causa da simpatia que tem pelo Presidente da república.
O arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, está escrevendo sua carta de resignação para deixar o cargo. Em março, ele comemorou 75 anos. A idade é determinada pelo Código de Direito Canônico do Vaticano como limite para que bispos, responsáveis da Cúria Romana ou representantes diplomáticos da Santa Sé, por exemplo, apresentem ao papa o seu pedido de renúncia. Em conversa com a TRIBUNA DO NORTE, Dom Jaime destacou a canonização dos 30 mártires de Cunhaú e Uruaçu, massacrados em terras potiguares no século XVII, como um de seus principais legados à frente da Arquidiocese de Natal.
O arcebispo também falou sobre o processo de transição para o novo bispo e planos para o futuro como bispo emérito. Confira:
De que feitos o sr. mais se orgulha nesse período como arcebispo de Natal?
São 10 anos de atuação em Natal. Natal é a terceira experiência para o meu pastoreio com a missão de bispo: primeiro Caicó, depois Campina Grande e por último aqui. Para mim, uma das coisas mais marcantes foi a canonização dos santos mártires porque eu participei no ano 2000 em Roma da beatificação e esta beatificação foi se desenvolvendo. Quando chega o pontificado do papa Francisco, ele tem muita atenção com esses processos de canonização de santos, sobretudo locais, brasileiros, então os mártires de Cunhaú e Uruaçu foram canonizados com muita rapidez em 2017. Para mim é uma graça muito grande ter sido o bispo que participou da canonização de 30 santos. Depois vivemos a oportunidade de organizar mais a parte administrativa e contábil da arquidiocese, nos submetendo aos marcos regulatórios, tanto federal quanto estadual. Essa parte também é muito importante ser levada em conta.
Foi durante a sua gestão que a Cúria Online foi implementada. Que projeto é esse?
Foi um grande projeto de administração, de organização da vida da Arquidiocese a partir das paróquias e da corresponsabilidade de cada pároco, dentro do sistema de internet, de informática. O bispo tem em suas mãos em tempo real e permanente, todo o quadro da realidade socioeconômica, administrativa, contábil da igreja. Essa parte administrativa fica bem consolidada. Fizemos o possível para deixar a casa arrumada para quem estiver aqui futuramente.
Além disso, que momentos pastorais o sr. se recorda com carinho?
Tivemos a oportunidade do Ano da Misericórdia, com a introdução das portas santas naquele ano em que o papa Francisco proclamou. Criamos santuários em várias partes da Arquidiocese para proporcionar aos fiéis a oportunidade de viver a graça do Ano Santo da Misericórdia. Isso foi muito importante. Em algumas paróquias, nós criamos santuários, foi aberta uma porta santa e ali as pessoas passavam fazendo as suas penitências. Foram muitas conquistas que hoje nós estamos podendo colher. São muitas atividades, muitos momentos bons e eu só tenho a agradecer.
Dom Jaime, como está o processo de renúncia? O sr. está escrevendo a carta?
Já estou escrevendo. A nossa agenda é tão dinâmica, que eu quase não tenho muito tempo, mas vou pensando e vou colocando no papel. Encaminharei a carta com serenidade. É isso que estou fazendo e espero que o papa acolha.
Já existem candidatos a substituí-lo?
Ainda não temos nomes apontados. O regional é formado pelos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. São quatro arquidioceses e 21 dioceses. Este ano nós temos quatro bispos que atingem os 75 anos. Não significa que ao completar 75 precisa sair imediatamente. Há um período tranquilo onde eu mando a carta, ela chega à Santa Sé, abre-se o processo de sucessão em Natal e o processo vai caminhando. Claro que as pessoas ficam muito atentas, têm muitas conversas, muitos assuntos e isso não tem muita solidez em termos de decisão. São muitas conjecturas e esse processo é muito amplo.
De maneira geral, a Igreja Católica mudou muito desde que o sr. assumiu a Arquidiocese de Natal?
A Igreja Católica passou por muitas mudanças, momentos históricos e isso tem muito peso e muitas consequências. Eu fui formado, caminhei, vivi e achei belíssimo a igreja do Vaticano II. Eu entrei no seminário em 1961, o papa João XXIII convocou o concílio ecumênico, com todos os bispos católicos e bispos de outras igrejas, e esse concílio veio para atualizar a igreja para o século XX. Houve muitas mudanças, documentos, constituições, a igreja piramidal que passa a ser a igreja comunhão, com todos os irmãos em círculo. Depois, a igreja vai tentando responder àquilo que vai se constituindo à realidade de seu tempo. Nós vivemos esses períodos, fomos mudando, conquistando e estamos nesse momento de crescimento. Na minha vida de padre eu vivi tudo isso, momento de avanços e de recuos. Tivemos outros processos, com uma guinada muito drástica se afastando ou ignorando completamente a dimensão sociotransformadora da fé para uma igreja mais intimista, “eu e Deus, só eu que louvo”, uma visão muito verticalizada da fé, sem a horizontalidade, como é a cruz de Cristo.
O sr. costuma dizer que está entrando agora na terceira fase da existência humana. Quais são seus planos como bispo emérito?
Que Deus me dê a graça da vida. Eu não sei até onde vou, quem sabe é Ele. Terminando esse tempo, eu estou preparando um lugar para morar. Quando o bispo fica emérito vai viver em uma outra perspectiva, ele não vai mais estar na estrutura própria daquele que está à frente da igreja. Rendo graças a Deus e preparo o ambiente, a estrutura, os mecanismos pastorais, administrativos para o próximo que vier. É meu dever deixar a casa em ordem para quem chegar. Ter muita atenção, misericórdia, zelo e também paternidade para viver situações um pouco difíceis, dolorosas, alguém que precise resolver uma situação, um padre que precise uma atenção em determinado aspecto. Tudo isso para que estejamos diante da pessoa humana, que preciso do cuidado, da solidariedade, da compreensão, isso é muito importante.
E o sr. vai ficar aqui por perto?
Vou morar num apartamento ali na Campos Sales, eu achei que era melhor, pelo meu modo de ser, estar perto da cidade, das pessoas. Há um ambiente muito bom também lá em Emaús, no recanto Santa Marta, onde moram os meus dois irmãos eméritos Dom Heitor e Dom Matias, também um padre mora lá e assim vai. Preferi ficar aqui mais próximo porque eu ainda posso contribuir com muita coisa, com muitas instituições. Muitas pessoas dizem isso e eu estou pronto. Vibro com todos os processos que trazem superação de miséria, pobreza, qualidade de vida, não posso negar as coisas que são importantes. Vou me sentir com a missão cumprida, só tenho a agradecer a Deus. Certamente estarei melhor porque você se desvencilha de uma série de demandas, de preocupações, hoje, por exemplo, com as redes sociais, a internet, sou alcançado a toda hora, quando eu acordo já tem um ‘plim plim’ no telefone com alguma demanda, alguma pergunta, algum compromisso, mas tudo isso é muito bom porque estamos gastando a vida em favor da vida.
Menos de dois meses após a tragédia de Petrópolis que deixou 232 mortos, temporais e deslizamentos voltaram a castigar o estado do Rio de Janeiro. As fortes chuvas da madrugada deste sábado (2/4) causaram a morte de ao menos 14 pessoas, segundo balanço atualizado por volta das 23h.
Uma criança de 4 anos, uma de 9, uma de 11; e três adultos: um de 35, outro de 60 e duas ainda não identificadas em Angra.
As outras sete mortes são de pessoas da mesma família que estavam em Paraty: a mãe e seis filhos, de 2, 5, 8, 10, 15 e 17 anos.
Inicialmente, os bombeiros informaram que sete pessoas haviam morrido em Paraty. Em seguida, o número foi corrigido.
Angra é um dos municípios mais afetados, com ao menos seis desaparecidos. De acordo com a prefeitura, o volume de águas das últimas 48 horas chegou a índices jamais registrados anteriormente no município – foi a pior chuva da história da cidade, com 655 mm na área que fica no continente e 592 mm na Ilha Grande.
Os sucessivos ataques ao sistema eleitoral aumentaram a circulação de notícias falsas. A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estima receber cerca de 100 mil denúncias de fake news durante o pleito deste ano.
Além de notícias inverídicas, investidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a confiabilidade do processo eleitoral e da segurança das urnas eletrônicas são combustíveis para esse panorama, avalia a Corte.
O tema tem sido amplamente abordado no tribunal. Nos últimos dias, dois movimentos importantes indicaram a preocupação da Justiça Eleitoral: a assinatura de um acordo entre o TSE e o Telegram para combater as fake news e a criação da Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação — mais um mecanismo para essa luta.
Desde 2021, quando foi criado o Programa de Enfrentamento à Desinformação, o combate às notícias falsas tomou grande parte da agenda do TSE. É uma reação ao que houve em 2018, quando a eleição ficou marcada pela forte atuação de grupos organizados que agiram na internet para produzir e disseminar conteúdos infundados ou deturpados.
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