21 de fevereiro de 2022 às 09:45
21 de fevereiro de 2022 às 09:58
FOTO: REPRODUÇÃO
O número de assassinatos no Brasil caiu 7% em 2021 na
comparação com o ano anterior. É o que mostra o índice nacional de homicídios
criado pelo g1, com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito
Federal.
Em todo o ano passado, foram registradas 41,1 mil mortes
violentas intencionais no país – 3 mil a menos que em 2020. Trata-se do menor
número de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que
coleta os dados desde 2007.
Estão contabilizadas no número as vítimas dos seguintes crimes:
homicídios dolosos (incluindo os feminicídios)
latrocínios (roubos seguidos de morte)
lesões corporais seguidas de morte
A diminuição dos assassinatos em 2021 retoma a tendência de
queda registrada no país pelo Monitor da Violência desde o balanço de 2018.
Esta tendência foi interrompida em 2020, ano que teve uma alta de mais de 5% em
plena pandemia, mas voltou a ser registrada em 2021.
Com a redução, o número de mortes volta ao patamar de 2019,
quando foram registradas 41,7 mil mortes. Naquele ano, houve a maior queda da
série, de 19%.
Segundo especialistas do FBSP e do NEV-USP, o menor número
de mortes é motivado por um conjunto de fatores, incluindo: profissionalização
do mercado de drogas brasileiro; maior controle e influência dos governos sobre
os criminosos; apaziguamento de conflitos entre facções; políticas públicas de
segurança e sociais; e redução do número de jovens na população.
Os dados apontam que:
o país teve 41.069 assassinatos em 2021, o menor
número de toda a série histórica, iniciada em 2007
houve 3.049 mortes a menos na comparação com
2020, uma queda de 7%
21 estados do país tiveram redução de
assassinatos no ano
a maior queda foi registrada no Acre, de -38%
6 estados tiveram aumento de mortes violentas –
sendo que 4 deles estão na região Norte
o Norte foi a única região do país que registrou
alta de assassinatos, de 10%
21 de fevereiro de 2022 às 09:30
21 de fevereiro de 2022 às 09:44
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a
Cooperação Técnica Alemã para o desenvolvimento sustentável (na sigla alemã GIZ
– Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) acabam de fechar uma
parceria para a produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF – sigla em
inglês para Sustainable Aviation Fuel) no Instituto SENAI de Inovação em
Energias Renováveis (ISI-ER) localizado em Natal, Rio Grande do Norte. No
total, serão investidos mais de R$ 4,5 milhões até 2023 para obras de adaptação
dos reatores e dos equipamentos já existentes para produzir o combustível,
visando à redução de emissões de gases do efeito estufa na aviação.
O querosene sintético renovável, ou e-querosene, como também
é chamado, será produzido a partir da glicerina, um co-produto do biodiesel –
por meio de um processo químico denominado rota Fischer-Tropsch. A glicerina
será transformada em gás de síntese (monóxido de carbono e hidrogênio verde) e,
após processos químicos e industriais, será transformada em combustível. Como a
produção é sustentável, ao ser consumido o combustível não contribuirá para o
aquecimento global – já que o balanço de carbono tende a ser neutro.
Já existe regulamentação nacional – da Agência Nacional do
Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) – e internacional – ASTM (American
Society for Testing and Materials) – indicando que o combustível renovável pode
ser misturado com querosene de aviação de origem fóssil em até 50% da
composição.
“A mobilização da sociedade, governos e empresas com a
redução das emissões é cada vez maior e no setor de aviação não é diferente.
Essa parceria é muito importante para desenvolver alternativas para a
descarbonização da aviação brasileira, bem como valorizar vocações locais
combinando energias renováveis e co-produtos industriais para a produção de
SAF”, explica o Dr. Markus Francke, diretor do Projeto H2Brasil da GIZ.
Em 2019, o Instituto publicou o estudo “Geração de
combustíveis sintéticos de aviação a partir da glicerina oriunda da produção de
biodiesel” que contou com o apoio direto da GIZ, em parceria com o Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). “Esse apoio viabilizará a
concretização desse estudo com o desenvolvimento de uma planta piloto para
produção desse combustível alternativo para aviação no ISI-RN”, explica Eduardo
Soriano, responsável pelo projeto da GIZ no MCTI.
O projeto
A duração será de dois anos, período em que os pesquisadores
também deverão estimar quando o novo combustível poderá chegar ao mercado. “É
uma resposta que teremos no decorrer do processo de pesquisa e desenvolvimento,
iniciado agora”, diz o diretor do ISI-ER, Rodrigo Mello.
Estudos desenvolvidos nos últimos 10 anos por pesquisadores
que lideram o projeto, por meio do Laboratório de Sustentabilidade do
Instituto, já identificam, segundo ele, vantagens no uso da glicerina.
“Verificou-se, por exemplo, que a emissão de CO2 para produção de combustível
sintético com essa matéria-prima é praticamente nula”, observa o diretor,
afirmando que o projeto em parceria com a Alemanha é mais um passo importante
nos estudos que o Centro realiza, com possíveis efeitos em escala global.
“É um projeto em parceria Brasil e Alemanha, mas a solução
que trabalharemos para desenvolver certamente será uma opção para o mundo todo,
onde houver condições de produção dessa matéria-prima”, frisa Mello.
Por ter origem orgânica e poder ser misturado com o QAV
tradicional – produzido a partir de fontes fósseis – o Combustível Sustentável
de Aviação tem, de acordo com ele, potencial para evitar que um volume
importante de gases de efeito estufa seja lançado na atmosfera, “colaborando
com as metas de carbono zero em 2050 e de redução de emissões até 2030 no
Brasil, assim como com compromissos ambientais assumidos por outros países”.
A glicerina é um co-produto da produção de biodiesel. A
abundância no mercado brasileiro é outra vantagem enxergada no projeto. “Temos
mais de 400 milhões de quilos de glicerina por ano produzidos no Brasil e
transformar essa matéria-prima em energia limpa está certamente entre as
destinações mais nobres que o país pode dar a ela, em especial em um trabalho
voltado à mitigação de gases do efeito estufa”, complementa o diretor do
ISI-ER.
O projeto, no Instituto, é coordenado pela pesquisadora
Fabiola Correia, doutora em Ciências e Engenharia de Petróleo, com atuação, no
ISI-ER, em linhas de pesquisa que envolvem Transformação química de
sólido/líquido/gás; sistemas catalíticos; processos de produção de hidrogênio
verde; caracterização e processamento de fluidos produzidos; gaseificação de
biomassa e Captura e Estocagem de CO2.
21 de fevereiro de 2022 às 09:00
21 de fevereiro de 2022 às 09:40
FOTO: PIXABAY
As plataformas de vendas online Americanas e Submarino foram retiradas do ar novamente nesse domingo (20.fev.2022). Os sites já haviam apresentado instabilidade no sábado por causa de um suposto ataque hacker.
Em comunicado ao mercado, o grupo Americanas S.A. informou
que “voltou a suspender proativamente parte dos servidores do ambiente de
e-commerce na madrugada deste domingo (20.fev) e acionou prontamente seus
protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado”.
No sábado, o grupo que controla Americanas e Submarino havia falado apenas em “risco de acesso não autorizado”.
Nesse domingo, no entanto, disse ter identificado “acesso não autorizado” e falou que avalia a “extensão do evento”. Além disso, a empresa disse que trabalha para restaurar os sites “o mais rápido possível”.
“A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para
avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de
e-commerce o mais rápido possível. A Companhia reitera que trabalha com rígidos
protocolos para prevenir e mitigar riscos”, afirmou.
Por outro lado, as lojas físicas das Americanas não foram
afetadas e permanecem operando, segundo a empresa.
Hacker
O grupo de hackers LAPSUS$ assumiu a autoria da invasão. O
grupo disse que hackeou o ambiente de pagamentos da plataforma de vendas online
por meio de mensagens publicadas na madrugada em seu canal do Telegram.
Eis o que disse o LAPSUS$: “round 2 Americanas” e “this time
we hacked the PCI (payment) environment also (na tradução: desta vez, nós
hackeamos o ambiente de pagamento também)” .
Este é o mesmo grupo hacker que afirmou ter invadido o
sistema do Ministério da Saúde em dezembro de 2021. Na ocasião, o site do
Ministério os portais Covid e ConecteSUS, que fornecem dados sobre a pandemia e
a vacinação contra a covid-19, ficaram fora do ar.
21 de fevereiro de 2022 às 07:45
21 de fevereiro de 2022 às 05:00
FOTO: HUGO ANDRADE
As boas chuvas que caem no Rio Grande do Norte desde janeiro
aumentam a esperança de que os reservatórios de água recuperem o volume de água
perdida durante os anos de seca. No entanto, em Caicó, no Seridó potiguar, o
açude Itans, um dos maiores do Rio Grande do Norte, segue numa situação
difícil.
O reservatório está com menos de 1% da capacidade total. A
falta de água já fez com que o abastecimento fosse suspenso no município, além
de prejudicar pescadores e agricultores.
A última vez que o açude Itans atingiu a capacidade total e
transbordou foi em 2009. De lá pra cá, mesmo atravessando alguns invernos e
períodos de estiagem, o açude não conseguiu atingir uma reserva hídrica
satisfatória. Nos últimos anos, a situação só tem piorado. Em junho do ano
passado, o açude atingiu o volume morto e está apenas com 0,7% do que pode
armazenar.
Isso representa um volume atual de 500 mil metros cúbicos de água diante dos 75 milhões de metros cúbicos que o reservatório pode armazenar. Para o Instituto de Gestão das Águas, (Igarn), o Itans já é considerado um açude seco. O volume de água abaixo de 1% já atinge as atividades importantes de quem depende dele. O abastecimento de água foi suspenso quando o açude chegou ao volume morto.
21 de fevereiro de 2022 às 07:30
21 de fevereiro de 2022 às 04:57
FOTO: REUTERS
O Palácio de Buckingham confirmou nesse domingo (20) que a rainha de Inglaterra, Elizabeth II, testou positivo para covid-19. De acordo com o comunicado, a monarca de 95 anos tem apenas sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado.
Na nota, o Palácio confirma que a rainha “vai continuar
a receber cuidados médicos e seguir todas as orientações apropriadas”.
Enquanto isso, deverá continuar desempenhando tarefas “leves”, em
Windsor, no decorrer dos próximos dias.
A rainha esteve recentemente em contato com o príncipe
Charles, filho mais velho e herdeiro, que testou positivo para covid-19 na
semana passada.
A última aparição pública da monarca foi na última
quinta-feira (17), quando recebeu os dois novos secretários de Defesa do Reino
Unido. No sábado, Elizabeth festejou em família o aniversário do príncipe
Andrew.
Há apenas duas semanas, a rainha chegou ao jubileu de Platina, ao completar 70 anos de reinado.
21 de fevereiro de 2022 às 07:15
21 de fevereiro de 2022 às 04:52
FOTO: DIVULGAÇÃO
Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte viajaram nesse domingo (20), para Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, Com o objetivo de ajudar nas buscas de vítimas do temporal que atingiu a cidade na última semana. Até o momento, mais de 150 mortes já foram confirmadas.
“Estamos indo em direção a Petrópolis para auxiliar a
população no resgate e salvamento de vítimas do ocorrido. Aos nossos
familiares, as orações. À população de um modo geral, fica o nosso
agradecimento por fazer parte da instituição e por pode participar dessa
operação gigantesca, disse o major Saulo Moisés, que comanda a missão potiguar.
Ao lado dele, viajaram também os sargentos Wagno Braga,
Paulo Severiano e Martins, além da cadela farejadora Fênix. Desde quando chegou
ao Corpo de Bombeiros do RN, em 2020, a cadela Fênix, ao lado da sua irmã Lia,
passou por um intenso treinamento sob os comandos do major Saulo Moisés e do
sargento Wagno Braga, que possuem o Curso de Cinotecnia, realizado no Corpo de
Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina.
Assim como aconteceu recentemente no sul da Bahia, de acordo
com o comandante-geral do CBMRN, coronel Luiz Monteiro Júnior, o Corpo de
Bombeiros Militar do RN estará sempre à disposição para atuar no apoio às vítimas
do desastre em Petrópolis. “O Corpo de Bombeiros do RN não medirá esforços para
salvar vidas. Teremos quatro militares especializados para esse tipo de
ocorrência, além do nosso grande trunfo, que é a cadela Fênix”, disse.
21 de fevereiro de 2022 às 07:00
21 de fevereiro de 2022 às 04:47
FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER
A estátua de bronze instalada no mausoléu de João Câmara, no
Cemitério do Alecrim, zona leste de Natal, foi roubada neste fim de semana. A
informação foi confirmada pelo secretário de Serviços Urbanos da capital,
Irapoã Nóbrega, por meio de publicação nas redes sociais.
De acordo com o secretário, o furto ocorreu entre o sábado
(19) e este domingo (20). “Só pelo tamanho e o peso, dá para ver que pelo
menos uns 15 caras levaram ela do cemitério”, escreveu o titular da pasta.
Irapoã Nóbrega ainda acrescentou que a Semsur está tomando as providências para
registrar o caso na polícia.
João Câmara era um comerciante e político potiguar que
morreu em 1948 em Natal e dá nome a um município do estado. No mausoléu
construído em sua homenagem, havia uma estátua do deus mitológico Hermes. O
monumento foi o alvo do roubo.
Esta não é a primeira vez que os cemitérios de Natal são alvos dos bandidos. Em janeiro deste ano, criminosos invadiram o cemitério de Ponta Negra e roubam as peças de metal localizadas nos túmulos. No mesmo mês, três homens foram presos após tentar roubar o corpo de uma idosa no cemitério do Bom Pastor. Em 2020, o próprio cemitério do Alecrim já teve peças furtadas.
21 de fevereiro de 2022 às 06:45
21 de fevereiro de 2022 às 05:46
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou, na noite desse domingo (20/2), que o número de mortos por causa dos deslizamentos e enchentes provocados pelas chuvas em Petrópolis, região serrana do estado, chegou a 171. A Polícia Civil já identificou 139 vítimas.
As equipes conseguiram resgatar, até agora, sexto dia de
buscas, 24 pessoas com vida.
Nem todas as vítimas que morreram foram identificadas até o
momento. Ainda segundo a Polícia Civil, há mais de 100 desaparecidos.
Nesse domingo (20/2), o Corpo de Bombeiros está no sexto dia de buscas por desaparecidos, com um efetivo de cerca de 500 militares atuando nas áreas de desastre. Além disso, moradores da cidade ajudam nas escavações.
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