11 de fevereiro de 2022 às 13:15
11 de fevereiro de 2022 às 13:08
FOTO: MARCIANO COSTA
O preço das passagens dos transportes Interbairros de
Parnamirim ficou mais caro. O Conselho Municipal de Transportes e Tarifas
(CMTT) decidiu pelo reajuste, que já está em vigor, para as linhas de número 1,
2, 3, 4, 5 e 6. A variação de preço foi de aproximadamente 10%. As linhas de 1
a 5, que antes tinham tarifa de R$ 3,30, passam a cobrar R$ 3,65 pelo serviço.
Já a passagem da linha 6 – era R$ 4,40 – passa para o novo valor de R$ 4,85.
De acordo com o CMTT, as cooperativas responsáveis pelo
serviço do Interbairros solicitaram um reajuste de 89,8% nas tarifas visando.
Na justificativa, elas alegaram a necessidade de reequilibrar os custos do
serviço, que não era reajustado desde 2019, em face dos aumentos do salário
mínimo, óleo diesel (49,7%) e preços de peças e serviços do setor de manutenção
de veículos.
O CMTT reuniu-se em 27 de janeiro de 2022 e pactuou o
reajuste de 10,7% para as linhas de 1 a 5 e de 10,4% para a linha 6. De acordo
com a Prefeitura de Parnamirim, o executivo municipal congelou o valor das
tarifas nos últimos dois anos, em razão da pandemia da Covid-19. Em paralelo, a
Secretaria de Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana (Sesdem) está
envolvida no processo de debate com a população e o poder legislativo para a
elaboração da licitação do transporte público no município.
Ainda segundo a prefeitura, no momento, está sendo elaborado
o termo de referência, que vai contemplar itens como acessibilidade da frota e
readequação dos itinerários, contemplando a integração com as duas novas
estações ferroviárias de Parnamirim, a de Boa Esperança e a de Cajupiranga.
11 de fevereiro de 2022 às 13:00
11 de fevereiro de 2022 às 13:05
FOTO: DIVULGAÇÃO
No Brasil, um em cada dez bebês nascidos vivos são filhos de
crianças ou adolescentes de 10 a 19 anos de idade, segundo o Sistema Único de
Saúde (SUS). No Rio Grande do Norte, dados da Secretaria de Estado da Saúde
Pública (Sesap/RN) analisados pelo Instituto Santos Dumont (ISD), detalham o
nascimento de 5.652 bebês – de 2010 a 2021 – nessa faixa etária, o que
configura a gravidez precoce. Por ano, essas mulheres pariram, em média, 471
meninos e meninas em todo o território potiguar. Esse número, porém, poderia
ser ainda maior se os casos de óbito materno-fetal e aborto entrassem na conta.
Neste mês de fevereiro, autoridades de saúde ao redor do mundo chamam atenção
para os riscos que envolvem a gestação entre crianças e adolescentes.
O número parece ser pequeno em percentual, variando de 1,2%
a 0,7% do número total de nascidos vivos no Estado ao longo dos anos
analisados. No entanto, acende o alerta para possíveis violações dos direitos
de meninas e adolescentes que passam a desempenhar um papel de mãe enquanto
deveriam se dedicar exclusivamente aos estudos. Apesar do decréscimo geral no
percentual de bebês nascidos de adolescentes, a situação ainda apresenta
índices relativamente altos, em especial, envolvendo a gestação de meninas
entre 10 e 14 anos.
“Os dados parecem baixos mas significam números altos de uma
gestação considerada precoce e é necessário pensar no tipo de relação que é
estabelecida para que a gestação aconteça. Podem até ser relações consentidas,
mas que, legalmente, a gente não pode considerar o consentimento de uma pessoa
que é inimputável do ponto de vista legal”, explica a preceptora
multiprofissional assistente social do ISD, Alexandra Lima.
O Ministério da Saúde, assim como a Organização Mundial de
Saúde (OMS), definem como adolescência o período de 10 a 19 anos, ciclo que é
constituído pela transição da infância para a vida adulta e carrega diversas
mudanças e constantes adaptações. Entre as questões de saúde nessa faixa
etária, a gravidez tem sido um desafio, pois são maiores as chances de
ocorrerem complicações durante a gestação.
No Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi
(Anita), uma das unidades do ISD em Macaíba, são inúmeros os casos de gravidez
na adolescência acompanhados, em razão da unidade ser referência no
acompanhamento pré-natal de alto risco no estado. “Temos recebidos de forma
recorrente adolescentes gestantes e as situações vivenciadas são inúmeras,
desde a menina engravidar de um namorado da mesma idade ou dois/três anos mais
velho, até o absurdo de uma garota de 14 anos engravidar de um homem de 42.
Esse caso específico foi notificado como violência sexual, pois especialmente
quando a adolescente tem menos de 14 anos, a relação é considerada, pela lei,
estupro de vulnerável”, ressalta Alexandra Lima
Recuo
Apesar do número considerado alarmante de gestações de
meninas menores de 14 anos, houve uma queda de 32,6% no número de nascidos
vivos de mães de 10 a 19 anos de 2010 a 2021 no Rio Grande do Norte. Os números
foram analisados pelo obstetra especialista em medicina fetal e diretor-geral
do Instituto Santos Dumont (ISD), Reginaldo Freitas Jr.
Em 2010, foram 9.822 bebês nascidos de mães nessa faixa
etária. O número veio caindo ao longo dos anos até que, em 2021, chegou aos
5.749 nascimentos de filhos de mães adolescentes notificados no RN. No entanto,
o quantitativo não compreende todos os casos de ocorrência de gravidez na
adolescência no território potiguar, uma vez que considera apenas nascidos
vivos e desconsidera complicações como aborto ou óbito materno-fetal.
“Apesar da subnotificação, pois nessa conta não entram casos
em que o bebê não chega a nascer vivo, por exemplo, essa queda é importante e
positiva. Entretanto, a ocorrência de gestações na adolescência ainda é
considerada alta aos olhos de indicadores sociais do mundo todo e a redução nos
últimos anos não pode ser considerada uma grande vitória. A gente ainda tem
muito a fazer, sobretudo disseminar o acesso a informações e estratégias
educacionais em saúde sexual e reprodutiva”, defende Reginaldo Freitas Jr.
O índice brasileiro de gravidez na adolescência é
considerado alto: a taxa é de 68,4 nascimentos para cada mil adolescentes entre
15 e 19 anos, segundo o relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO),
enquanto a média mundial é estimada em 46. Para Reginaldo Freitas Jr., se toda
gestação deveria, idealmente, ser cuidada desde a concepção, na adolescência
não deveria ser diferente.
“Estamos falando de uma fase da vida onde existe a exposição
dessas meninas a um maior risco perinatal. A ocorrência da gravidez na
adolescência está associada a condições perinatais muito mais desfavoráveis,
como síndromes hipertensivas, prematuridade e baixo peso ao nascer, que
acontecem com maior frequência em gestações de meninas nessa faixa etária da
adolescência”, explica o obstetra. A gravidez na adolescência é um problema de
saúde pública devido aos riscos à saúde da mãe e do bebê, que também incluem
anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia e depressão pós-parto, por exemplo.
Conforme Reginaldo Freitas Jr., a justificativa para os
elevados índices de gravidez na adolescência envolve questões muito amplas,
desde o nível socioeconômico e cultural à iniciação sexual precoce. O pouco
conhecimento sobre os métodos contraceptivos,a dificuldade de acesso a essa
política de saúde e até a falta de participação do parceiro na prevenção à
gravidez também são alguns dos motivos.
“É importante considerar que, muitas vezes, as adolescentes
querem mesmo engravidar e possuem isso como objetivo de vida. No entanto,
nossos desafios são fazê-las entender que cada fase precisa ser vivida no seu
tempo e, quem sabe, enxergar outras possibilidades, construir uma sociedade que
garanta cidadania para os meninos e meninas, além de não criminalizar ou
abominar os casos de gravidez na adolescência e sim, prestar todo cuidado
necessário a essas vidas”, argumenta Reginaldo Freitas Jr.
A pedagoga do ISD, Luzia Guacira dos Santos Silva, avalia
que a principal perda educacional das mães precoces está relacionada ao
abandono da escola. “Muitas crianças e adolescentes que engravidam acabam
abandonando a vida estudantil por causa da nova dinâmica de vida”, frisa.
11 de fevereiro de 2022 às 12:13
11 de fevereiro de 2022 às 12:13
FOTO: ARQUIVO
Após o desembargador Ibanez Monteiro, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, determinar nesta quinta-feira (10) o fim da paralisação dos policiais civis, que começou na segunda (7) no estado, ao acatar a um pedido do Ministério Público do RN. Policiais civis decidiram ocupar a Governadoria, no início da tarde desta sexta-feira.
Ele buscam uma definição do governo sobre o pagamento do ADTS. Empunhando cruzes, a categoria exige nova negociação com o Executivo.
11 de fevereiro de 2022 às 12:00
11 de fevereiro de 2022 às 11:27
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Polícia Rodoviária Federal apreendeu, na madrugada desta
sexta-feira (11/02), no Km 57 da BR 304, em Mossoró/RN, uma carga de cerveja
sem comprovação fiscal que era transportada em um caminhão.
Em fiscalização de rotina, uma equipe PRF abordou um
caminhão Volvo. Ao ser analisada a documentação, foi verificada ausência de
comprovação fiscal da carga de cerveja transportada, o que configura crime
tributário de sonegação.
Diante dos fatos a ocorrência foi encaminhada à Secretaria
Estadual de Tributação, onde será contabilizada a mercadoria apreendida, bem
como o imposto e multa devidos.
11 de fevereiro de 2022 às 11:45
11 de fevereiro de 2022 às 11:25
FOTO: DIVULGAÇÃO
A empresa potiguar Henrique Lage Salineira do Nordeste
deverá elaborar e executar plano para realocação da produção de sal no entorno
do rio dos Cavalos (RN). Com isso, deve ser suspenso o despejo no local e
definido um novo ponto de armazenamento da produção. O objetivo é evitar
vazamento do produto na localidade, que é considerada área de preservação
permanente (APP). Foi o que decidiu, por unanimidade, a Terceira Turma do
Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), atendendo manifestação do
Ministério Público Federal (MPF) na 5ª Região, por meio do procurador regional
da República Wellington Saraiva. A empresa ainda pode recorrer da decisão.
A determinação judicial é fruto de ação civil pública
ajuizada pela Procuradoria da República no Município de Assu, no Rio Grande do
Norte (PRM/Assu). No processo, é enfatizado que a produção na salina pode
continuar, porém sem os atuais riscos e prejuízos ao meio ambiente (morte de
peixes, vegetais e outras espécies). O MPF propôs um prazo de quatro anos,
podendo ser prorrogado por igual período, para que seja concluída a
regularização.
Relatórios técnicos elaborados pelo Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente (Ibama) e pelo Instituto de Defesa do Meio Ambiente em Natal
(Idema) demonstraram que a empresa vem se utilizando de área de terra próxima a
cursos d’água e vegetação nativa para formação de pilhas de sal. Os documentos
destacam ainda que os equipamentos utilizados pela empresa não são adequados
para garantir o total escoamento da salmoura sem colocar em risco a APP.
A 11a Vara da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte
indeferiu o pedido de liminar feito pelo MPF para que a empresa elaborasse o
referido plano para realocação do sal. A decisão havia sido fundamentada na
incerteza quanto à localização da empresa em área de preservação ambiental. O
MPF recorreu alegando que, quando se trata de direito ambiental, deve o
intérprete estar atento ao princípio da prevenção, uma vez que é certa a
potencialidade poluidora da atividade salineira. O TRF5 acatou o recurso e a
Terceira Turma confirmou a decisão, por unanimidade. O relator do processo é o
desembargador federal Fernando Braga Damasceno.
11 de fevereiro de 2022 às 11:30
11 de fevereiro de 2022 às 10:48
FOTO: DIVULGAÇÃO
Um ex-vereador de Barra de São Miguel foi preso suspeito de ser o mandante de um assalto à
casa do prefeito da cidade, João Batista.
A prisão ocorreu nessa quarta-feira (9), e de acordo com a
Polícia Civil, o suspeito, conhecido como Riva, era uma pessoa de confiança do
gestor e foi preso através de mandado de prisão preventiva.
O assalto ocorreu no dia 16 de dezembro de 2021, quando um
grupo que invadiu a residência conseguiu fugir levando uma quantia em dinheiro.
O filho do prefeito estava na casa, foi amarrado pelos suspeitos e feito refém.
Riva cumpriu o mandado parlamentar até 2016.
O ex-vereador foi encaminhado para a Penitenciária Regional de Campina Grande Raimundo Asfora, o Serrotão e aguarda em uma cela padrão da penitenciária os desdobramentos da investigação.
11 de fevereiro de 2022 às 11:22
11 de fevereiro de 2022 às 11:23
FOTO: JOÃO GILBERTO
Aprovado em dezembro de 2021 pelos deputados, o relatório da CPI DA COVID, que apurou
possíveis desvios de recursos públicos
do estado do Rio Grande Do Norte, no período da pandemia, será entregue às
autoridades competentes em breve.O texto aprovado está com a Procuradoria da
Assembleia para finalização do relatório definitivo. Quando estiver pronto, o
relatório será enviado para a
Controladoria Geral da União, Ministérios Públicos Federal e Estadual, Polícia
Federal e Superior Tribunal de Justiça.
A Comissão Parlamentar de Inquérito, foi instalada no mês de
outubro para investigar possíveis
irregularidades em contratos firmados pelo governo do estado durante a
pandemia, na ordem de R$ 48,7 milhões em compras feitas por gestores através do
Consórcio Nordeste, incluindo a compra frustrada de respiradores que possivelmente, teria dado um prejuízo de 5 milhões de reais ao Rio
Grande do Norte.
Durante quatro meses de trabalho, a comissão de inquérito
pediu o indiciamento de 16 pessoas: sendo a governadora do RN Fátima Bezerra; o
governador do estado da Bahia, Rui Costa; os empresários Cristiane Prestes
Taddeo e Luiz Henrique Ramos Jovino (Hempcare), Paulo de Tarso Carlos
(BioGeoenergy), Arthur Antunes Oliveira Alencar e Alexsandro Santos da Silva
Santos (M.A. Engenharia Clínica e Hospitalar); Fernando Galante e Cléber Isaac
(intermediadores); ex-secretário do Gabinete Civil da Bahia, Bruno Dauster;
Carlos Gabas Secretário-executivo do Consórcio Nordeste; Valderi Claudino
Souza, servidor do governo da Bahia; Edinho Silva, Prefeito de Araraquara/SP; ex-secretária-adjunta
de Saúde do Rio Grande do Norte, Maura Sobreira; ex-servidora da Sesap/RN
Gilsandra Lira Fernandes; e secretário de saúde do RN, Cipriano Maia, esse
recebeu oito pedidos de indiciamento.
11 de fevereiro de 2022 às 11:15
11 de fevereiro de 2022 às 12:51
ROGÉRIO MARINHO E FÁBIO FARIA ESTÃO EM “ENTENDIMENTO”
Apesar de muitas especulações feitas sobre a candidatura do Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para o Senado, a confirmação da candidatura ou não, só ocorrerá no final do mês de fevereiro.
Em postagem em sua rede social, o próprio Rogério não confirma se será candidato e ganha tempo em busca de um “entendimento” com o ministro Fábio Faria (Comunicações), que também cobiça o cargo.
“Nossas pré-candidaturas ao Senado irão, no momento oportuno, convergir para um nome que, junto ao bloco de oposição, apresentará projeto consistente para mudar o pacto da mediocridade a que estamos submetidos em nosso estado. Até o fím do mês teremos essa definição”, disse Rogério.
A “mediocridade” a que o titular do MDR se refere trata-se de uma indireta destinada para a governadora Fátima Bezerra (PT), que busca a reeleição.
Também no melhor estilo “paz e amor”, Fábio, também nas redes sociais, jura de pés juntos que se encontra afinadíssimo com Rogério, embora ambos já tenham trocado “farpas” na disputa de bastidores pela indicação para o Senado.
“Eu e o ministro@rogeriosmarinho estamos juntos e
alinhados para garantir o melhor para o futuro do RN e do Brasil. Até o final
deste mês, vamos decidir, por consenso, quem será o candidato ao Senado”,
enfatiza Fábio.
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