As cidades de Parazinho, Pedra Grande, Caiçara do Norte e
São Bento do Norte, além das comunidades rurais desses municípios, estão com o
abastecimento suspenso nesta terça-feira (25), por causa do rompimento da
tubulação de 300 mm na adutora do Boqueirão.
A Caern já trabalha na recuperação do trecho, com previsão
de concluir o serviço ainda hoje, quando o abastecimento será imediatamente
retomado. Para que o sistema esteja completamente normalizado, será necessário
aguardar um prazo de até 48 horas.
Toda vez que uma nova variante surge, os fabricantes de
medicamentos e vacinas contra a covid-19 reavaliam suas “receitas” para ver se
são eficazes contra um vírus em evolução — como a variante Ômicron, que se
espalhou rapidamente pelo mundo em pouco mais de um mês.
Desde o início da pandemia em dezembro de 2019, o
coronavírus Sars-CoV-2 que causa a covid-19 sofreu várias mutações, dando
origem a diferentes variantes. Como a maioria das vacinas foi projetada para
reconhecer a proteína de espícula original do Sars-CoV-2, ou pelo menos partes
dela, as variantes mais mutantes, como a Ômicron, escapam com mais facilidade
da proteção oferecida pelas vacinas, embora ainda previnam doenças graves.
No mês passado, os fabricantes de vacinas conversaram sobre
ajustar a fórmula para ter uma vacina específica contra a Ômicron à mão, se
necessário. “No entanto, a Ômicron não será a última variante”, afirma Stephen
Zeichner, especialista em doenças infecciosas do Centro Médico da Universidade
da Virgínia. “Está bem claro que o vírus continua evoluindo e, no futuro,
existe a necessidade de uma vacina universal contra a covid-19 ou mesmo uma
vacina universal contra os coronavírus”.
Desde 2020, em preparação para o próximo surto mortal
causado por um coronavírus, e os especialistas acreditam que para que isso
ocorra é apenas uma questão de tempo, alguns cientistas começaram a desenvolver
vacinas que protegem contra diversos coronavírus. Atualmente, muitos esforços
se concentram em sarbecovírus conhecidos, que incluem o Sars-CoV-1 e o Sars-CoV-2,
e alguns vírus de morcego do tipo Sars que têm o potencial de saltar de animais
para humanos.
Os primeiros testes em modelos animais estão mostrando
resultados promissores. “O melhor de ter essas vacinas é que elas poderão lidar
com variantes potencialmente novas [Sars-CoV-2] e com os próximos vírus
horríveis provenientes de spillover (evento de transbordamento) que surgirão no
futuro”, explica a bióloga estrutural Pamela Björkman, do Instituto de
Tecnologia da Califórnia, que está desenvolvendo uma vacina universal para
alguns vírus do tipo Sars.
Bloqueando novas e futuras variantes
A Ômicron, a versão mais recente do vírus classificada como
uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde em 26 de novembro
de 2021, tem quase 50 mutações genéticas em comparação com a cepa original do
Sars-CoV-2. Mais de 30 dessas mutações estão nas espículas em forma de taco que
se projetam da superfície do vírus e que facilitam sua entrada nas células
hospedeiras. A espícula também é a região do vírus que as vacinas contra a
covid-19 têm como alvo para prevenir doenças graves.
Os coronavírus humanos foram identificados pela primeira vez
em meados da década de 1960 e raramente causavam doenças graves. Entretanto,
isso mudou em 2002, quando uma doença respiratória fatal causada por um novo
coronavírus Sars-CoV ligado a morcegos das cavernas surgiu na China e se
espalhou para 29 países, infectando quase oito mil pessoas e deixando mais de
700 mortos. Uma década depois, outro novo coronavírus, o Mers-CoV — que surgiu
na Arábia Saudita e provavelmente se originou em morcegos — infectou mais de
duas mil pessoas em 37 países e matou quase 900 até o momento. O perigo
representado pelos coronavírus originários de animais tornou-se ainda mais
evidente com o Sars-CoV-2, que resultou em quase 332 milhões de casos
confirmados em todo o mundo e mais de cinco milhões de mortes desde o seu
surgimento no fim de 2019.
Embora o financiamento limitado e imprudente tenham
dificultado o desenvolvimento e o teste dessas vacinas, investimentos recentes,
como o programa de US$ 200 milhões sem fins lucrativos da Coalition for
Epidemic Preparedness Innovation e o fundo de pesquisa de US$ 36,3 milhões dos
Institutos Nacionais de Saúde, significam que as vacinas contra o vírus pancoronavírus
— pelo menos para vírus do tipo Sars — pode ser uma realidade mais próxima do
que muitos imaginavam.
Uma vacina, diversos coronavírus
O objetivo dessas vacinas é gerar uma ampla resposta
imunológica contra diversos coronavírus e suas variantes.
A iniciativa mais avançada até o momento é uma vacina
desenvolvida por pesquisadores do Walter Reed Army Institute of Research, que
foi testada em humanos como parte de um ensaio de fase 1. A vacina, que
empresta a tecnologia desenvolvida para fabricar vacinas universais contra a
gripe, envolve uma nanopartícula em forma de bola de futebol com 24 faces
registradas com diversas cópias da proteína de espícula original do Sars-CoV-2.
A pesquisa revisada por pares conduzida em macacos mostrou a capacidade da
vacina de gerar anticorpos que neutralizam e bloqueiam a entrada de Sars-CoV e
Sars-CoV-2 e suas principais variantes (excluindo a Ômicron, que não foi
testada) em células animais. “A exibição repetitiva e ordenada da proteína de
espícula do coronavírus em uma nanopartícula multifacetada pode estimular a
imunidade de forma que se traduza em uma proteção significativamente mais
ampla”, afirmou Kayvon Modjarrad, coinventor da vacina, em um comunicado à
imprensa. Atualmente, sua equipe está analisando os dados da fase 1. A National
Geographic entrou em contato com Walter Reed várias vezes para obter mais
detalhes, mas eles se recusaram a comentar até que os resultados dos ensaios de
fase 1 sejam publicados.
Outras iniciativas de desenvolvimento de uma vacina universal
contra o coronavírus envolvem mirar em uma região de evolução lenta, genética e
estruturalmente semelhante nos vírus — onde os anticorpos se ligam como parte
da resposta imunológica de um organismo contra um invasor estranho — ou,
adicionalmente, envolver as células imunológicas do organismo denominadas
células T.
Zeichner, por exemplo, está se concentrando na região do
peptídeo de fusão, que faz parte da proteína de espícula do coronavírus que
auxilia a entrada do vírus nas células hospedeiras, para desenvolver uma vacina
pancoronavírus. “Essa parte está bem conservada entre todos os coronavírus”,
diz ele. “Não sofre muitas mutações.” Junto com seus colegas, ele testou uma
vacina de prova de conceito que utiliza um peptídeo de fusão do Sars-CoV-2, e
os primeiros resultados indicaram que a vacina forneceu alguma proteção contra
um coronavírus diferente em porcos, denominado vírus da diarreia epidêmica
suína, que não infecta humanos. Sua equipe agora está colaborando com
pesquisadores da Virginia Tech e do Instituto Internacional de Vacinas em Seul,
Coreia do Sul, para desenvolver e continuar testando a vacina contra diferentes
variantes do Sars-CoV-2 e outros coronavírus.
Por outro lado, Björkman e seus colegas estão se
concentrando em um alvo mais específico: o domínio de ligação ao receptor (RBD)
da proteína de espícula. É a região da proteína de espícula à qual a maioria
dos anticorpos se liga para impedir que o Sars-CoV-2 entre na célula
hospedeira. É também a região dentro da qual ocorrem mutações, dando origem a
variantes. Para a vacina, eles utilizaram proteínas RBD de até oito vírus,
incluindo o Sars-CoV-2 original e outros coronavírus semelhantes ao Sars
isolados de morcegos, que foram fundidos em uma nanopartícula com 60 faces. Ao
injetar essa vacina em camundongos, Björkman e seus colegas constataram que os
animais produziram diversos anticorpos que, em experimentos de acompanhamento,
bloquearam infecções causadas por diversos vírus do tipo Sars, incluindo cepas
de coronavírus não utilizadas para criar as vacinas.
Para Björkman, isso sugere que o sistema imunológico do
animal pode estar aprendendo a reconhecer características comuns entre os
coronavírus e que sua vacina de mosaico, com peças selecionadas de diversos
vírus, pode ser útil quando novos vírus semelhantes ao Sars ou novas variantes
do Sars-CoV-2 surgir. Atualmente, sua equipe está se preparando para testar a
vacina em humanos.
O pesquisador de vacinas Kevin Saunders, do Instituto de
Vacinas para Humanos da Universidade de Duke, também está se concentrando no
RBD, mas em uma parte muito específica dele, para criar uma vacina contra o
vírus do tipo pan-Sars. Quando a pandemia começou no início de 2020, Saunders e
seus colegas começaram a procurar anticorpos que inativassem vírus do tipo
Sars. Eles examinaram anticorpos presentes em células armazenadas congeladas de
um indivíduo que se recuperou da infecção por Sars-CoV e outro indivíduo
previamente infectado com covid-19.
Eles identificaram um anticorpo potente chamado DH1047 que
ocorreu em células de dois pacientes que poderiam bloquear infecções em
camundongos que receberam injeções com diversos coronavírus de morcego e
humano, incluindo as variantes de Sars-CoV-2. Um olhar mais atento revelou o
anticorpo ligado à mesma pequena seção do RBD da proteína de espícula em
diferentes coronavírus, que se tornaram o alvo da vacina.
Ao injetar em macacos diversas cópias dessa peça de RBD do
Sars-CoV-2 fundida a uma nanopartícula, Saunders e seus colegas demonstraram a
capacidade da vacina de proteger não apenas contra o Sars-CoV-2, mas diversas
outras infecções por coronavírus. A equipe agora está testando diferentes
iterações dessa vacina de nanopartículas, introduzindo seções de RDB de outros
coronavírus para ampliar a resposta imunológica do hospedeiro.
“Às vezes você cria centenas de versões dessas vacinas e as
testa em animais antes de decidir a respeito de uma versão para estudar em
humanos”, afirma Julie Ledgerwood, vice-diretora e diretora médica do Centro de
Pesquisa de Vacinas dos Institutos Nacionais de Saúde. Não é simples, ela
explica.
Enquanto isso, cientistas também estão tentando descobrir
como essas vacinas podem abranger não apenas os vírus do tipo Sars, mas também
o Mers e outros coronavírus relacionados mais distantes. “A diversidade de
sequências e as diferenças estruturais entre os coronavírus que se enquadram em
diferentes grupos representam um desafio”, esclarece Saunders. Alguns
cientistas propõem uma vacina diferente para diferentes famílias de
coronavírus.
Contudo, por enquanto, a necessidade de pelo menos uma vacina contra o coronavírus pan-Sars não pode ser ignorada. “Não estamos mais pensando nisso como “será ótimo ter isso para a próxima pandemia”, declara Saunders. “Estamos pensando nisso como uma ótima ferramenta para acabar com essa pandemia”.
O Rio Grande do Norte registra 83% de ocupação nas UTIs pediátricas
voltadas para o atendimento crítico de covid-19 devido ao avanço da variante
Ômicron. Atualmente, o estado dispõe de seis leitos críticos, cinco dos quais
ocupados, e 23 leitos clínicos, com planos de expansão sendo implementados pela
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). A lista de espera por leitos conta com oito crianças, cinco
aguardando UTI e três casos para enfermaria. Segundo dados do RN+Vacina, a
faixa etária de 5 a 11 anos conta com público alvo de 335.093 pessoas no RN.
27.017 desses já receberam a primeira dose da vacina, correspondendo a 8% de
cobertura. A Sesap reforça a necessidade de vacinação das crianças para
prevenir casos de internação.
Em comunicado emitido nesta quarta-feira (26), a Secretaria
anunciou que irá ampliar a rede de leitos pediátricos diante do quadro
epidemiológico da covid-19. “Atuando em regime de força-tarefa, a gestão
reverterá todos os leitos de UTI do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes
para síndrome respiratória, com ênfase na covid-19, passando de três para dez
leitos. A reversão acontecerá a partir da disponibilidade de recursos humanos e
equipamentos. Nos próximos dias, haverá ainda a ampliação de seis leitos
críticos e a reversão de 21 leitos clínicos. Assim, ao final do trabalho, serão
16 leitos críticos e 23 leitos clínicos exclusivos para tratamento de casos de
covid-19 e síndrome respiratória não covid em menores de idade”, informam em
nota.
De acordo com a secretária-adjunta Lyane Ramalho, são três
leitos críticos no HMAF (ocupados) e três no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró
(uma vaga disponível). “Os internados são crianças lactentes jovens, geralmente
menores de 3 anos na sua maioria. Temos oito aguardando na lista de espera,
sendo cinco casos para leitos críticos de UTI e três casos para leitos de enfermaria.
A faixa etária varia de 0 a 14 anos. Contamos com 23 leitos clínicos no Maria
Alice Fernandes para covid-19 e síndromes gripais. Nesses leitos, temos
pacientes confirmados e suspeitos aguardando resultado de exames. Essa demanda
mostra a importância da vacinação na infância e como precisamos avançar nesse
público. Além disso, a Sesap segue em tratativa com outros serviços de saúde,
incluindo prestadores filantrópicos, para avaliar a possibilidade de abertura
de novos leitos.”, comenta.
Especialistas explicam impacto da Ômicron em crianças. O
infectologista Luiz Alberto Marinho explica que a susceptibilidade geral para a
variante Ômicron é bem maior do que as anteriores, o que também é observado em
crianças. A contagiosidade é três a dez vezes maior quando comparada à variante
Delta, por exemplo. “Toda criança, até então sem infecção antecedente, está
mais vulnerável à nova variante. No entanto, a agressividade dela parece ser
menor, inclusive na faixa pediátrica, à semelhança das anteriores. Crianças com
fator de maior risco para gravidade – aquelas que apresentam obesidade,
sobrepeso, diabetes, pré diabetes, problemas neurológicos, doença renal
crônica, dentre outras – poderão desenvolver formas moderadas e até graves”,
aponta.
Nesse sentido, o também infectologista Kleber Luz ressalta
que a vacinação é de extrema importância para proteção das crianças em meio ao
cenário epidemiológico em que vivemos. “Quando você vacina uma criança, ela vai
ter uma chance menor de adoecer, mas, se adoecer, a probabilidade de apresentar
uma forma leve da doença é significativamente maior. Os números apontam para um
aumento de casos em UTI de crianças com covid. As vacinas são seguras e sempre
serão a melhor forma de proteção”.
“Tivemos mais de duas dezenas de crianças que morreram por
covid-19 aqui no Rio Grande do Norte, sendo a doença imunoprevenível que mais
matou. Se o vírus circula de forma muito intensa no grupo pediátrico, alguns
casos vão apresentar complicações, seja porque elas tem uma doença de base ou
porque podem desenvolver a síndrome inflamatória multissistêmica. Muitas vezes
as crianças podem ter alguma condição que ainda não foi clinicamente
manifesta”, pontua o médico.
Unimed amplia rede pediátrica
Em relação aos leitos de UTI pediátricos, a Unimed Natal
dispõe de quatro vagas (uma ocupada) e esse número pode ser ampliado para oito.
Diante do aumento nos casos de covid-19 e síndromes respiratórias, a rede
reativou no seu Pronto Atendimento Infantil (PAI) um setor que ficou
temporariamente desativado com a redução nos atendimentos do tipo. Por meio de
sua Assessoria de Comunicação, a Unimed Natal informou que o percentual de
crianças com síndromes respiratórias aumentou consideravelmente. Em novembro de
2021, esses casos representavam entre 20 a 30% do total de atendimentos (média
de 150 a 200 atendimentos diários) e nas últimas semanas o percentual chegou a 50%. “De olho na dinâmica da
pandemia, o Hospital Unimed busca fazer pequenos ajustes para atender com segurança
e eficiência cada cliente”, diz Emerson Oliveira, diretor de Recursos Próprios.
“Temos um fluxo de classificação dos pacientes infantis no PAI separado para síndromes respiratórias e para os demais casos. Com isso, a área de medicação/observação exclusiva para os pacientes respiratórios está sendo reativada para isolar essas crianças e não haver contaminação das demais. Atualmente, temos quatro crianças em leitos de enfermaria com covid-19 confirmada ou suspeita. No Hospital Unimed, são 12 leitos de enfermaria/apartamento com possibilidade de ampliação para 39”, relatam.
A Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte
divulgou uma nota nesta quinta-feira (26). Confira abaixo.
NOTA
A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer do RN, em referência à atualização do Piso Nacional do Magistério Público para 2022, informa que está em diálogo com outros setores da administração estadual para realizar o cálculo do impacto deste reajuste salarial. Em respeito a categoria,o Governo do RN se reunirá com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN na próxima segunda-feira (31) para tratar deste tema.
Natal (RN), 27 de janeiro de 2022.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO ESPORTE E DO LAZER – SEEC
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de chuvas com perigo potencial para 78 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso vale dessa quinta (27) até 11h da sexta-feira (28).
Os municípios atingidos ficam entre as regiões Oeste, Alto
Oeste, Central, Vale do Açu e Costa Branca.
A chuva de perigo potencial é a segunda numa escala de
quatro níveis do órgão. Nesse nível, são previstas chuvas entre 20 e 30
milímetros por hora ou até 50 mm por dia, além de ventos intensos – de 40 a 60
km/h.
Nesse tipo de evento, há baixo risco de corte de energia
elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
O órgão recomenda, em caso de rajadas de vento, que as
pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e
descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de
transmissão e placas de propaganda. Além disso, é aconselhado evitar usar
aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
O alerta também é válido para cidades de outros estados do
Nordeste.
Chuva no estado
Várias cidades do RN registraram chuvas nesta quinta-feira
(27), incluindo a capital Natal, que teve alagamento em diversos pontos. No
município de Campo Grande, choveu granizo nesta manhã de quinta.
Além disso, chuva forte, com trovões e alagamentos foi
registrado desde a madrugada em cidades como Jucurutu, Upanema, Carnaúba dos
Dantas e Baraúna.
Faleceu na noite desta quinta-feira (27), no Hospital Rio
Grande, em Natal, a funcionária pública Izolda Maria Carneiro de Melo Lemos, 79
anos, viúva do jornalista Rubens Lemos.
Deixa três filhos: o jornalista Rubens Lemos Filho, Yasmine
e Camilo.
Mesmo após se recuperar da Covid-19, o que provocou o
internamento, Izolda teve complicações cardíacas e hoje não resistiu a três
paradas cardíacas.
O velório será a partir das 08h desta sexta-feira (28) no
Centro Funeral da Rua São José. E o sepultamento às 10h30, no túmulo onde está
sepultado Rubens Lemos.
Por decisão da família, a cerimônia fúnebre será aberta, mas breve, em precaução a nova onda de Covid-19.
Diante do cenário progressivo de contágio da variante
Ômicron (Covid-19) associado à epidemia de Influenza A – H3N2, a Unimed Natal
recomenda a suspensão temporária das cirurgias eletivas em toda a rede
credenciada.
A decisão acontece por causa do aumento da ocupação dos
leitos hospitalares, escassez dos insumos para os exames de análises clínicas e
pelo afastamento de profissionais das equipes de saúde (médicos, enfermeiros e
auxiliares de enfermagem).
A recomendação não abrange procedimentos de urgência,
oncológicos, obstétricos ou que tragam risco iminente de vida ou de agravamento
do estado clínico do paciente.
Caso tenha algum procedimento previamente agendado, entre em
contato com o seu médico.
A medida é temporária e será reavaliada no prazo de 15
(quinze) dias a contar de 27 de janeiro.
Começa nesta sexta-feira, de 28 de janeiro, a 27ª edição da
Feira Internacional de Artesanato – FIART. O evento apresenta o melhor do
artesanato e da cultura potiguar até o dia 06 de fevereiro, sempre das 16h às
22h, no Centro de Convenções de Natal, com participação de 800 artesãos de
diversos lugares nacionais e internacionais, distribuídos em 210 estandes. Com
uma programação diversificada, o evento
promete surpreender mais uma vez os
visitantes, trazendo diversidade de produtos e uma programação cultural
especial.
A FIART é a maior vitrine da arte e da cultura seja local,
estadual, nacional e internacional, oferecendo a possibilidade de aproximar,
valorizar e dar espaço para as manifestações tradicionais, produções artesanais
das tribos indígenas, mostra de grupos folclóricos, mostra de cultura popular,
entre outros aspectos. Para além dos estandes, a feira é uma grande ferramenta
da promoção da brasilidade. Um espaço garantido para a propagação da economia
criativa.
Seguindo todos os protocolos, a Fiart está cumprindo as
medidas de prevenção relativas ao Coronavírus, de acordo com as orientações da
Organização Mundial de Saúde, com uso obrigatório de máscara; higienize as mãos
com álcool 70; orientando para manter distanciamento, obrigando que todos os
expositores, equipe e visitantes que apresentem no credenciamento o comprovante
de vacina seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI). Além disso, na parte
externa da feira haverá um posto de vacinação da Prefeitura de Natal para
aqueles que desejarem se vacinar.
A FIART é uma realização do Governo do Estado do Rio Grande
do Norte, com o patrocínio e apoio do Sebrae/RN e Prefeitura de Natal;
organização da Espacial Eventos. Toda a programação cultural tem o incentivo da
Lei Municipal Djalma Maranhão, com patrocínio da Prefeitura do Natal e Unimed
Natal.
Programação Cultural
Este ano, a FIART preparou uma programação cultural que vai
encanta os visitantes, com participação de mais de 1.400 integrantes,
distribuídos em nove tipos de apresentações culturais. Durante todos os dias da
feira, várias atrações estarão se apresentando a partir das 17h, como Cortejo
de abertura com trios de Forró e grupos percussivos (como Folia de Rua, Pau e
Lata e Nação Zamberacatu). Às 18h temos a Literatura de Cordel, com recitação
de diversos poetas sob a coordenação de Leidson Felix e Casa do Cordel. A programação
segue às 19h com a Mostra de Cultura: palco aberto para a Palhaçaria com
apresentações de palhaças do RN e de diversos locais do Brasil. A dança grupos
como a Shaman Tribal, manifestações Folclóricas, João Redondo, rabequeiro Caio
Padilha) também fazem parte. Às 20h tem início o Show (artistas confirmados:
Deusa do Forró, Lene Macedo, Samara Alves, Frevo do Chico). Além disso, teremos
o Festival Parafolclore, de 02 a 05 de fevereiro, sempre das 18h às 20h30. A
Fiart espera você!
Comentários