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Categoria: janeiro 26, 2022

Governo do RN distribui 722 toneladas de sementes a agricultores

COM INVESTIMENTO APROXIMADO DE R$ 10 MILHÕES, QUANTIDADE DE SEMENTES É 55% MAIOR DO QUE O DISTRIBUÍDO ANO PASSADO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), vai distribuir neste ano 722 toneladas de sementes de milho, feijão e sorgo a agricultores potiguares. Para a safra 2022, o Programa de Sementes vai atender 162 municípios e beneficiar 55.592 agricultores familiares cadastrados no sistema CERES da Emater.

De acordo com o secretário da Sape, Guilherme Saldanha, neste ano o investimento será de R$ 9,8 milhões na distribuição das sementes, R$ 3,5 milhões a mais do que o aplicado em 2021 (R$ 6,3 milhões). Isso representa um aumento de 55% sobre o ano passado.

O calendário de distribuição das sementes nas 10 regionais da Emater teve início nesta terça-feira (25) pelo município de Pau dos Ferros e deve seguir a seguinte sequência: Umarizal, Mossoró, Assú, Caicó, Currais Novos, João Câmara, Santa Cruz, São Paulo do Potengi e São José de Mipibu.

“O governo da professora Fátima Bezerra não vem medindo esforços na execução desse programa que beneficia diretamente o nosso pequeno agricultor que precisa receber essas sementes antes das chuvas para poder fazer o plantio correto”, declarou o secretário.

No ano passado, o Programa Banco de Sementes distribuiu 492,69 toneladas de sementes, atendeu 156 municípios e beneficiou 52.912 agricultores familiares.

O Banco de Sementes, que é executado pela SAPE em parceria com a Emater, é um programa de segurança alimentar que permite ao agricultor familiar o plantio de subsistência com o milho e o feijão, e o suporte forrageiro com o sorgo para atendimento ao rebanho.

Corpo de Bombeiros realiza Surf-Salva em Tibau do Sul nesta sexta-feira

FOTO: DIVULGAÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) realiza, nesta sexta-feira (28), das 8h30 às 13h, o Projeto Surf-Salva, na Praia do Madeiro, em Tibau do Sul. O Projeto é uma forma rápida de educação de surfistas e os praticantes de esportes náuticos na arte de prevenir e salvar. Original do Rio de Janeiro nos anos 80, o projeto se dedica a ensinar aos surfistas os procedimentos básicos, para no caso de presenciarem afogamentos possam atuar com técnicas básicas de prevenção, resgate e primeiros socorros com o uso de prancha.

“O nosso objetivo é reduzir o número de afogamentos. O Surf-Salva é uma das mais poderosas formas de ajudar. O curso tem conteúdo teórico e prático e é realizado em linguagem simples e fácil de ser transmitida. Nosso objetivo é ensinar aos surfistas, que estão todos os dias nas praias de nosso litoral para atuarem junto, ou não, com os guarda-vidas, sem que para isto se torne uma vítima da situação. Desta forma podemos passar este aprendizado a outros, multiplicando o conhecimento, resultando em vidas salvas no nosso litoral”, destacou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte, coronel Luiz Monteiro Júnior.

O Projeto Surf-Salva desenvolvido pelo CBMRN, em parceria com a SOBRASA – Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – teve atuação destacada nos últimos anos de ação. “Com o curso formamos mais agentes para atuarem no salvamento aquático. Inclusive, já está ficando comum ouvirmos relatos de sufistas que atuaram no salvamento em nosso litoral”, finalizou o comandante-geral.

Vacinação reduz em quase cinco vezes taxa de letalidade da covid-19 no RN

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um estudo do Comitê de Especialistas para o Enfrentamento da Pandemia pela Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça que a​​​ vacinação vem se evidenciando cada vez mais importante no combate à Covid-19, a partir da análise dos dados da pandemia. De acordo com a análise, a comparação entre as taxas de letalidade do atual momento da pandemia no Rio Grande do Norte, e a primeira onda, em 2020, aponta para um índice 4,7 vezes menor nesta onda atual. Caso os índices fossem iguais, 505 vidas a mais teriam sido perdidas este ano para a Covid-19. 

Segundo o levantamento feito pelo Comitê e a avaliação dos dados feita pelo professor Ângelo Roncalli, na atual onda (dez/2021 a jan/22) no RN foram registrados 21.956 casos de Covid-19 e 133 óbitos, com uma letalidade de 0,6. A Sesap salienta ainda a subnotificação de casos, diante da dificuldade para realização de testes, como apontam relatos públicos. Se a terceira onda tivesse ocorrido nas mesmas condições da primeira (maio a julho de 2020), quando não havia vacina disponível, o número de óbitos chegaria a 638. 

O estudo concluiu também que se a terceira onda estivesse ocorrendo nas condições iguais às da segunda (março a julho de 2021), quando a campanha de vacinação estava em velocidade longe da ideal, o total de óbitos seria de 400, ou seja, 267 óbitos a mais. 

“Os dados são muito claros em mostrar como a vacinação tem um papel fundamental. No momento atual, com a chegada da variante Ômicron, temos uma taxa de letalidade muito baixa quando comparada às taxas das outras ondas, apesar de vermos um quantitativo de infecções muito alto. Atribuímos esse quadro à vacinação, porque as pessoas que estão hoje sendo hospitalizadas com quadros graves não estão vacinadas ou estão com seu ciclo vacinal incompleto, faltando a segunda ou a terceira dose, que é muito importante para fazer um papel protetor contra a nova variante. Então fica o alerta para as pessoas se vacinarem e se protegerem, pois as pessoas vacinadas que contraem a covid estão desenvolvendo as formas leves da doença, sem necessidade de serem hospitalizadas”, explicou Janeusa Souto, professora titular do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFRN e integrante do Comitê de Especialistas.

A professora defende, ainda, a importância do passaporte vacinal como forma de incentivar a vacinação junto à população que ainda não tomou as doses ou não completou o esquema vacinal. “A cobrança do passaporte vacinal deve ser vista como uma política de saúde pública, no sentido de estimular a população não vacinada a buscar a vacinação e se proteger, é um direito coletivo à saúde e essencial ao controle da pandemia”, ressaltou.