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Categoria: dezembro 8, 2021

Projeto para estabilizar preço dos combustíveis é aprovado por Comissão do Senado

FOTO: TOMAZ SILVA

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nessa terça-feira (7), o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021, que cria um programa para estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. O projeto visa amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e conter a alta nos preços dos combustíveis.

O PL foi apresentado inicialmente pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), e a proposta aprovada foi do senador Jean Paul Prates (PT-RN), na forma de um substitutivo. O texto segue para o plenário.

Segundo o senador Jean Paul, o projeto busca reduzir a volatilidade dos preços do setor e é apenas uma das ferramentas que o governo terá para garantir que os aumentos do barril no mercado internacional não impactem com tanta frequência o país.

O projeto aprovado estabelece alíquotas mínimas e máximas para o Imposto de Exportação do produto, que serão zeradas até o valor do barril atingir US$ 45. A versão anterior previa que o imposto valeria quando o barril estivesse acima de US$ 80. Outra mudança é relativa à alíquota máxima, que agora será de até 20%, contra os 12,5% inicialmente previstos.

Alíquotas

Pelo substitutivo, a alíquota será de, no mínimo, 2,5% e, no máximo, 7,5%, aplicada apenas sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 45 por barril e abaixo ou igual a US$ 85 por barril. A alíquota passa para, no mínimo, 7,5% e, no máximo, 12,5% quando aplicada sobre a parcela do valor do petróleo bruto acima de US$ 85 por barril e abaixo ou igual a US$ 100 por barril.

Para parcelas superiores a US$ 100 por barril, a alíquota será de, no mínimo,12,5% e, no máximo, 20% e não incidirá sobre a totalidade dos valores, mas apenas sobre a parcela de preço que exceder os valores mencionados.

Assim, no caso de um barril de US$ 75, um carregamento exportado resultaria no pagamento de US$ 0,5 a US$ 1,5 por barril, ou seja, 0,6% a 2% do valor faturado. Adicionalmente, o texto prevê que pessoas jurídicas que destinem parte da produção para refino no mercado interno possam receber alíquotas diferenciadas na exportação, conforme regulamentação.

Pelo relatório, o Poder Executivo poderá alterar as alíquotas do Imposto de Exportação incidente sobre o petróleo bruto, obedecidos os limites mínimo e máximo fixados no projeto.

Estabilização

O texto aprovado determina que o Executivo regulamente a uso de bandas de preços, de forma a estabelecer limites para variação de valores de combustíveis, definindo a frequência de reajustes e os mecanismos de compensação. O sistema de banda de preço estipula um limite máximo para as variações dos preços do petróleo no varejo, evitando, assim, aumentos abruptos.

Em seu projeto, o senador Rogério Carvalho propunha que o sistema de bandas fosse viabilizado financeiramente por meio da instituição de um fundo de estabilização. No substitutivo, o fundo passou a ser o Programa de Estabilização, para reduzir a volatilidade dos preços de derivados de petróleo.

Com informação da Agência Senado

Rogério Marinho e Styvenson discutem no Senado e transformam sessão sobre “orçamento secreto” em debate sobre eleição no RN

FOTO: REPRODUÇÃO

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, se desentendeu, nessa terça-feira (7/12), com o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) em sessão da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado Federal. O titular da pasta foi convidado a prestar esclarecimentos sobre direcionamento de emendas de R$ 1,4 milhão do chamado orçamento secreto.

Marinho iniciou a participação no colegiado abrindo mão dos 15 minutos iniciais oferecidos pela presidência da comissão, ocupada pelo senador Reguffe (Podemos-DF), e pediu que os senadores começassem a fazer os questionamentos. Segundo o ministro, a decisão de abrir mão da introdução era para permitir maior celeridade na oitiva.

O primeiro inscrito para fazer as perguntas ao ministro era Valentim, autor do requerimento que originou o convite de Marinho à comissão. O titular da pasta do Desenvolvimento Regional, no entanto, se demonstrou irritado com os questionamentos do senador potiguar.

O ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL) é cotado para ser candidato ao Senado pelo Rio Grande do Norte, estado pelo qual o senador do Podemos elegeu-se e que espera poder governar em 2022. Na avaliação do ministro, as perguntas de Valentim faziam “ilações”.

“Vossa excelência está fazendo ilação. Eu tenho todo direito de eventualmente pleitear um mandato, como vossa excelência tem interesse em se lançar governador do estado, pelo menos é o que está sendo vinculado na imprensa local e vossa excelência está se pautando pela imprensa para falar a meu respeito”, disparou.

Em resposta, o senador classificou com “antiética” a postura do ministro em destinar recursos públicos com, segundo ele, finalidades eleitoreiras. “Estou aqui só para esclarecer. Não acho ético, não acho justo para com quem quer concorrer contra quem está com recursos. Em relação à disputa pelo governo, é a imprensa que diz não sou eu, mas o senhor já anunciou que é candidato”, disse.

“Vou demitir toda minha assessoria”

Em outro momento, Valentim questionou a entrega de tratores pagos com emendas de relator ao seu reduto eleitoral. Marinho respondeu que a distribuição do maquinário agrícola é uma das atribuições do Ministério do Desenvolvimento Regional para “atacar as desigualdades regionais”.

“A Codevasf [Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba] entregou quase 14 mil máquinas nos estados que ela tem atuação. O Rio Grande do Norte recebeu mais de 500. Se o senhor está achando que é muito, eu acho que não. Eu acho que o Rio Grande do Norte precisa ser ajudado. Enquanto eu for ministro, vou atacar as desigualdades regionais”, disse.

O senador potiguar também provocou o ministro sobre a falta de transparência em torno do pagamento das emendas, que respondeu dizendo que as informações são públicas e solicitaria à assessoria do Desenvolvimento Regional para informá-lo sobre os recursos.

“Vossa excelência não está conseguindo encontrar e eu vou ajudá-lo”, enfatizou ao parlamentar, que respondeu: “Vou demitir toda minha assessoria, então. Um batalhão de gente que não consegue achar uma informação simples”.

“Lícito”

Em 16 de novembro, a CTFC convidou Marinho a prestar esclarecimentos sobre direcionamento de emendas no valor de R$ 1,4 milhão do chamado orçamento secreto. Os parlamentares cobraram do ministro esclarecimentos sobre o direcionamento da verba para financiamento da construção de um mirante turístico a 300 metros de onde possui um imóvel, no Monte das Gameleiras (RN).

A informação consta em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre a distribuição de R$ 88 milhões para aquisição de tratores e caminhões a 39 municípios do Rio Grande do Norte, por meio de recursos oriundos de emendas do relator-geral do Orçamento, alocados no Ministério do Desenvolvimento Regional (Codevasf) e distribuídos, segundo a matéria, por meio de uma “Planilha interna do MDR – gabinete do Ministro”.

Marinho defendeu nesta tarde que apenas atendeu a pedidos de parlamentares do estado e que os critérios para destinação das emendas “foram definidos pelo manual de cada secretaria finalística do ministério”. “Tudo lícito, normal e legítimo”, enfatizou o ministro.

“O que estamos assistindo hoje é uma discussão do leite derramado. Não pode se cobrar do Executivo o que ele não pode oferecer. Nós cumprimos a lei”, respondeu o ministro ao senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que criticou a falta de publicidade no pagamento das emendas.

Metrópoles

Vereador Raniere Barbosa promoverá audiência pública sobre Outorga Onerosa, Transferência do Potencial Construtivo e IPTU progressivo

FOTO: ELPÍDIO JÚNIOR

Nesta quarta-feira (8), a Comissão de Orçamento, Controle e Fiscalização da Câmara Municipal de Natal irá promover uma audiência pública para debater pontos importantes da revisão do Plano Diretor de Natal (PDN), como: Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC), Transferência do Potencial Construtivo (TPC) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo, instrumentos essenciais de ordenamento urbano. Segundo o vereador Raniere Barbosa (Avante), presidente desta Comissão, o objetivo é esclarecer as dúvidas que permeiam o tema e sinalizar caminhos, de fato, evolutivos para as problemáticas apontadas, quando se relacionam a esses assuntos.

A audiência contará com representante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o professor Alexsandro Ferreira, que apresentará uma proposta para a Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) e Transferência do Potencial Construtivo (TPC), defendida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). Representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do RN (CAU/RN) e do segmento empresarial também estarão presentes para debater ideias e pontuar contrapartidas vislumbradas para obter equilíbrios, de acordo com os objetivos defendidos por cada setor.

Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC)

Por definição, a Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) é uma concessão emitida pelo poder público para que o proprietário do imóvel construa acima do coeficiente básico estabelecido pelo Plano Diretor, mediante o pagamento de uma contrapartida financeira. Atualmente, no Plano Diretor vigente, Lei complementar 082/2007, a alíquota de referência para cálculo dessa outorga é pelo Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB).

De acordo com a coordenação, isso traz uma falha no quesito conceitual e social, pois essa fórmula tem o CUB como referência, nivela todos os terrenos, situações sociais, entre outras, a um único valor e não leva em consideração as situações sociais e contexto onde a obra pretende se instalar. Isso porque, dentro de um município, o CUB não varia.

E, comparando as propostas existentes para o cálculo da outorga, percebe-se que em algumas situações há significativa diferença de valor a ser cobrado, a qual reflete exatamente as disparidades sociais e econômicas que existem no tecido urbano. Considerando a realidade do mercado na cidade, foi verificado que se forem cobrados valores superiores aos propostos, o instrumento de outorga se tornará inviável. Diante disso, a equipe da Prefeitura entendeu que a referência do CUB poderá trazer o aumento da disparidade de qualidade de ambiências reconhecidas hoje entre as áreas mais valorizadas e as desvalorizadas.

Transferência de Potencial Construtivo (TPC)

No que se refere à Transferência de Potencial Construtivo (TPC), que é um instrumento instituído pelo Estatuto da Cidade, tem por objetivo transferir os potenciais construtivos do lote, que, por força de lei, é afetado pela restrição imposta pelo Poder público. Esse potencial construtivo poderá ser transferido de um lote com restrições urbanísticas para outro lote com capacidade de infraestrutura adensável. A transferência é concedida pelo Poder Público, por meio da outorga onerosa.

Se comparadas as fórmulas para aplicação da Outorga defendida pela Semurb e pelo Concidade, na minuta de revisão PDN, pode-se observar que: a proposta da Semurb é sistemática e considera a localização do imóvel para estabelecer as condições de transferência, minimizando o subjetivismo porque aplica o Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITIV) como base de cálculo, ratificando o caráter transversal do instrumento.

Já a proposta do Concidade é parcialmente sistemática. O zoneamento urbano é seguido, com possibilidade de acréscimo ao CA adicional em função da proximidade dos eixos estruturantes. No entanto, sem considerar os impactos no sistema viário e reintroduzindo o subjetivismo à análise, o que entende-se como um problema que pode trazer distorções na aplicação do instrumento, comprometendo a infraestrutura instalada. A aplicação do CUB é prática e direta, mas distorce o mercado, por nivelar, por baixo, o valor de aquisição do solo.

IPTU progressivo

Na capital potiguar, um exemplo de instrumento existente nos planos diretores desde 1994, mas não utilizado, é o IPTU progressivo, idealizado para evitar a especulação imobiliária com a cobrança de IPTU cada vez maior em terrenos sem utilização. O instrumento está relacionado com uma das propostas mais defendidas pelo setor imobiliário, de alterar o zoneamento das cidades para eixos estruturantes, com a intenção de levar mais pessoas às zonas que possuem infraestrutura, como as avenidas principais.

A próxima audiência da Comissão Especial ocorrerá na sexta-feira (10), para discutir as Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS).

Adolescentes infratores fazem motim em centro socioeducativo em Parnamirim

FOTO: CEDIDA

Adolescentes infratores realizaram um motim nessa desta terça-feira (7), no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pitimbu, localizado em Parnamirim, na Grande Natal. Com barras de ferro, os internos promoveram um quebra-quebra na unidade, mas nenhum deles conseguiu fugir.

De acordo com os agentes educadores, os adolescentes estavam em duas salas de aula – cinco internos em cada. Eles pegaram as barras de ferro dos cobogós e das cadeiras, além de pedaços de madeira, e conseguiram arrombar as grades das salas e o portão principal da unidade.

Os agentes educadores pediram a ajuda aos policiais penais da Penitenciária Estadual de Parnamirim, e conseguiram conter o motim, que durou uma hora e meia, sendo controlado às 17h30.

Além das salas de aula, a biblioteca e a sala dos instrumentos também foram depredadas – livros jogados ao chão e armários derrubados.

G1RN

Presidente Jair Bolsonaro e ministro Fábio Faria oficializam concessão do 5G

FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

O Governo Federal e as operadoras vencedoras do leilão do 5G assinaram nessa terça-feira (7/12) os contratos que formalizam a concessão de uso das radiofrequências. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro das Comunicações, Fábio Faria. O certame, maior oferta de radiofrequências da América Latina, foi realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e promovido pelo Ministério das Comunicações (MCom). Ao todo, foram arrecadados R$ 47,2 bilhões — dos quais quase 90% serão investidos na ampliação da conectividade em todo o país, levando inclusão digital e social para locais que até hoje dispõem de pouca ou nenhuma conexão.

“Estamos nos tornando um país no qual os empresários acreditam, recuperando nossa credibilidade internacional, nos abrindo para o mundo; é o Brasil dando certo!”, comemorou o presidente Bolsonaro. Para Fábio Faria, o próximo passo após o sucesso do leilão “é atrair investimentos e, para isso, vamos buscar empresas de tecnologia para abrir fábricas, como de semicondutores, produto muito demandado atualmente no mundo e, sobre o qual, já temos estabelecido negociações”, destacou.

A cerimônia contou com cerca de 350 pessoas, entre elas, ministros de estado, como o da Economia, Paulo Guedes; da Infraestrutura, Tarcísio Gomes. Estiveram presentes autoridades do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do TCU e também parlamentares, representantes da Anatel, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), de associações e empresas dos setores de telecomunicações, radiodifusão, agronegócio, indústria e transporte, além de outras personalidades.

EMPRESAS VENCEDORAS — Representantes das dez empresas vencedoras do leilão formalizaram a assinatura do Termo de Autorização para Uso de Radiofrequências e o Termo para Exploração do Serviço de Telecomunicações após apresentarem as garantias de execução de compromissos nas modalidades caução em dinheiro, seguro-garantia ou carta de fiança bancária. O prazo para quitação da parcela única ou da primeira parcela anual é de 30 dias a contar da data de homologação dos resultados pelo Conselho Diretor Anatel, que ocorreu no dia 23 de novembro.

PRÓXIMOS PASSOS — Após a homologação do resultado do leilão, a Anatel criou dois grupos de trabalho para definir projetos e acompanhar o cumprimento das obrigações previstas no edital do 5G: o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape) e o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). O Conselho Diretor da Anatel aprovou, ainda em novembro, os nomes dos conselheiros Vicente Aquino e Moisés Moreira para coordenar e presidir, respectivamente, o Gape e o Gaispi.

Formados por representantes do Governo Federal e das operadoras, os grupos têm o objetivo de monitorar a implementação dos compromissos para levar conexão às escolas públicas dos estados especificadas no edital e para possibilitar a migração da recepção do sinal de televisão por meio de antenas parabólicas, que é afetada pela faixa de 3,5Ghz.

OBRIGAÇÕES E PRAZOS — O Governo Federal optou por realizar um leilão não arrecadatório, abdicando de arrecadar o valor total da oferta e incluindo contrapartidas para as empresas investirem na ampliação da conectividade em todo o território brasileiro. Dessa forma, todas as obrigações de cobertura de internet móvel foram contempladas com a venda das faixas de radiofrequências.

Entre os compromissos assumidos está a instalação da tecnologia de quinta geração nas sedes de todos os 5.570 municípios do país e mais 1.700 localidades (distritos, povoados ou comunidades). Também foram previstos no edital a implantação de fibra óptica na Região Amazônica; a ampliação da cobertura com padrão mínimo de 4G para 7.430 localidades e em cerca de 36 mil quilômetros de rodovias federais; a implantação do Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS); e a criação da rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal.

Para garantir o cumprimento dessas obrigações, a Anatel definiu prazos para implantação do 5G em todo o país. Em todas as 27 capitais brasileiras, por exemplo, a nova tecnologia deve estar disponível até julho de 2022. Já para as cidades com mais de 500 mil habitantes, o limite é julho de 2025; para aquelas com mais de 200 mil, a quinta geração deve chegar até julho de 2026; em 2027 a tecnologia chega para os municípios com mais de 100 mil pessoas; e até 2029, todos as demais localidades no país.

Em Brasília, presidente da FIERN defende união entre Poderes e iniciativa privada para retomada da economia

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O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, defendeu a união entre a iniciativa privada, Poder Executivo e Parlamento para construção de uma agenda em prol da retomada do crescimento da economia. Amaro Sales participou, junto com uma comitiva de industriais da FIERN, de encontro de empresários com o presidente da República Jair Bolsonaro, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),  nesta terça-feira (7), em Brasília (DF).

No encontro, realizado no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entregou um documento com 44 propostas para a retomada da indústria e do emprego em 2022 ao presidente Jair Bolsonaro. 

“A agenda da retomada traz uma bússola para as próximas ações do governo e da iniciativa privada”, destacou o presidente da FIERN. Amaro Sales enfatizou ainda que é preciso unir forças entre o governo, iniciativa privada e o Parlamento “para que possamos, sim, enfrentar a pandemia do desemprego, a pandemia do baixo crescimento soltando as amarras dos heróis da resistência, que são os empresários”.

O objetivo do evento foi ressaltar, para o presidente Bolsonaro e sua equipe, a importância da indústria para o crescimento econômico do Brasil, além de apresentar propostas para a redução do Custo Brasil, ou seja, para o aumento da competitividade da indústria.

Os projetos são nas áreas de tributação, eficiência do estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, comércio exterior, relações de trabalho e micro e pequenas empresas.

O presidente do Sistema FIERN lembrou que há temas que estão sob a votação do Senado e da Câmara dos Deputados. “É uma excelente oportunidade de traçar os novos rumos para 2022. Sabemos que temos várias matérias que precisam estar alinhadas”, afirmou.

Robson de Andrade explicou que, nos últimos 10 anos, a indústria de transformação brasileira encolheu, em média, 1,6% ao ano. Perdeu espaço no PIB brasileiro e na produção mundial, nas exportações brasileiras e nas exportações mundiais de manufaturados. E, ao longo de 2021, a produção da indústria tem sofrido quedas constantes e, nesse último trimestre, há sinais de perda de ritmo da atividade econômica.

As primeiras 19 são propostas que podem ser adotadas diretamente pelo governo federal nas áreas tributária, de eficiência do Estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, comércio exterior e relações do trabalho.

As demais 25 propostas envolvem a participação do Congresso Nacional. São propostas nas áreas tributária, de eficiência do Estado, financiamento, infraestrutura, meio ambiente, inovação, educação, relações do trabalho e para as micro e pequenas empresas.

Integraram a comitiva de industriais potiguares, os vice-presidentes da FIERN Francisco Vilmar Pereira e Sílvio Bezerra;  o diretor primeiro-secretário, Heyder de Almeida Dantas;  e os diretores Djalma Barbosa da Cunha Júnior; José Garcia da Nóbrega; Antônio Leite Jales; Edilson Batista da Trindade; Alberto Henrique Serejo Gomes; Tennyson Brito Holder da Silva; Marcelo Rosado e Gustavo Henrique Calafange Motta.

Além dos presidentes dos Sindicato de Polpas, Sucos e Derivados Não Alcóolicos de Frutas Tropicais do Estado do RN, Heuler Teixeira Matos;  da Indústria de Pesca do Estado do RN, Gabriel Calzavara de Araújo; da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do RN, Ednaldo Mendonça Barreto;  de Panificação e Confeitaria do RN, Ivanaldo Maia de Oliveira; da Indústria da Extração do Sal do RN; Airton Paulo Torres; das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do RN, Etelvino Patrício de Medeiros; das Indústrias de Extração de Metais Básicos e de Minerais Não Metálicos do RN, Mário Tavares de Oliveira Cavalcanti Neto; e das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Mossoró e Região Oeste e Salineira do RN, Cesário Henrique de Oliveira Melo.

OBSCENO: Prestador de serviço da Caern é demitido após ser flagrado se masturbando na rua, em Mossoró

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O funcionário de uma empresa terceirizada contratada pela Caern (Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte) foi demitido nessa terça-feira (7) após ser flagrado praticando um ato obsceno em pleno horário de expediente em Mossoró, na região Oeste Potiguar. O nome dele não foi revelado.

O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (6) em uma rua do conjunto Cidade Oeste, no bairro Itapetinga.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o leiturista para em uma calçada e começa a se masturbar. Ele estava com uniforme da Caern. A cena foi flagrada por uma câmera de segurança instalada em uma das residências. As imagens foram borradas pela reportagem do PORTAL DA 98 FM.

O ato durou menos de 10 minutos. Nas imagens, é possível ver que ele para próximo a uma residência, desce da moto, se dirige para a lateral da casa e começa a se masturbar. Ele chega a interromper o ato para entregar uma conta de água na residência e depois volta para continuar a masturbação. Ao fim do ato, ele volta para a moto e segue para continuar trabalhando.

Em nota, a Caern disse que, assim que tomou conhecimento do fato, cobrou “providências imediatas” da empresa terceirizada, que informou ter demitido o funcionário.

“A Companhia lamenta o ocorrido e informa para a população que pode denunciar através dos canais de atendimento sempre que observar situações inadequadas para que sejam tomadas as devidas providências. A Caern não compactua com a prática de atos indecorosos e segue vigilante no cumprimento e fiscalização do padrão ético a ser seguido por seus empregados, estagiários e terceirizados”, conclui a companhia.

Portal 98 FM

DECISÃO JUDICIAL: Advogado anuncia que Henrique Alves está livre para ser candidato

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Em Nota à Imprensa (veja print), o advogado Marcelo Leal resume decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, que beneficia o seu cliente – ex-deputado federal @henriqueeduardoalves .

Segundo relata Leal, é nula a sentença prolatada em 2018 no âmbito da 10ª Vara Federal de Brasília pelo judicante Vallisney de Souza Oliveira, derivada da chamada Operação Sépsis, deflagrada em 2017, que levou Alves à prisão (veja AQUI). Não é da competência desse juízo processar e julgá-lo.

A demanda deverá ser enviada para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), visto que se refere às eleições de 2014.

“A justiça dos homens.A de Deus sempre confiei.Era só esperar… porque o mal pode insistir, até se disfarçar…,mas o verdade triunfa.E,sei,traz com ela o sentimento maior da fraternidade,amor e perdão!Dia feliz na minha vida ao lado de tantos amigos que nunca duvidaram.Muito RN pela frente”, comentou Henrique nas suas redes sociais.

Com informações do Blog Carlos Santos