Médicos cooperados que prestam serviços no
hospital Walfredo Gurgel, em Natal, suspenderam os atendimentos nesta
quinta-feira (4) por tempo indeterminado. A informação é da Cooperativa Médica
do Rio Grande do Norte (Coopmed), contratada pelo governo para fornecer os
profissionais.
Segundo a cooperativa, os médicos
paralisaram os atendimentos em protesto contra o atraso no pagamento de
salários. O Governo do Estado deve à Coopmed cerca de R$ 2,5 milhões, referente
aos pagamentos de junho a outubro – cinco meses.
Nos últimos dias, a insatisfação entre os
profissionais tem aumentado, e médicos não descartam fazer paralisação em
outros hospitais em protesto contra o governo. Entre os médicos com repasses
atrasados, estão cirurgiões gerais, cirurgiões vasculares, cirurgiões torácicos
e profissionais da clínica médica.
Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) disse que “está em diálogo com a cooperativa e reconhece o atraso no pagamento”. “No momento, a Sesap está em tratativas para resolver o ocorrido o mais breve possível”, informou a pasta.
A Ronda Saúde da Guarda Municipal do Natal (RondaS/GMN)
prendeu na tarde dessa quinta-feira (04) um homem suspeito de tráfego de
entorpecentes. Na ação os guardas municipais ainda apreenderam um pacote
contendo pouco mais de um quilo de maconha. A prisão se deu na lateral do
cemitério público do bairro Bom Pastor, zona Oeste da capital.
De acordo com relato do Subcomando de Segurança da GMN, o
suspeito conduzia um veículo Fiat Siena quando colidiu na traseira de uma
caminhonete Ford Ranger e partiu em fuga. O proprietário da caminhonete seguiu
o suspeito que ao passar pela Unidade Básica de Saúde Nazaré (UBS) se desfez de
um pacote que foi lançado dentro do terreno da UBS.
Na oportunidade, as viaturas de patrulhamento do RondaS/GMN
e do Subcomando de Segurança foram acionadas chegando a localizar o suspeito em
fuga, que foi detido e na abordagem foi ainda apreendida uma faca luatex dentro
do veículo do preso, que na tentativa de fuga perdeu o controle do carro
chegando a colidir.
Os guardas apreenderam o material lançado dentro da UBS e
constatou que era entorpecente, sendo dada voz de prisão ao suspeito por
tráfico de drogas. O detido foi conduzido ao 8º Distrito de Polícia Civil de
Natal onde foram apresentadas a droga, a faca e o veículo apreendidos, sendo
registrada a prisão em flagrante delito. O preso deve responder por tráfico de
drogas.
Policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV) prenderam, nessa quinta-feira (04), Canindé Francisco da Silva Carvalho, 26 anos. Ele foi detido, após registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) falso, na unidade policial.
Canindé Francisco alugou um veículo, em uma
locadora, se apropriando e repassando o bem para outro integrante da
organização criminosa, não devolvendo o carro à locadora. Após a prática
ilícita, o suspeito foi registrar a falsa ocorrência de roubo do veículo, sendo
descoberta a fraude.
O suspeito foi autuado em flagrante pelos
crimes de falsidade ideológica e apropriação indébita de veículo; ele também
será investigado pela suspeita da prática do crime de associação criminosa.
Canindé Francisco foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à
disposição da Justiça.
A Polícia Civil solicita que a população
continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia
181 ou pelo número: (84) 3232-6312 (WhatsApp).
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho,
apresentou diversas ações que o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR)
vem promovendo para fortalecer o crescimento econômico e social sustentável no
País. Ele participou, nesta quinta-feira (8), de painel da conferência “O
Futuro Verde está no Brasil”, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, em
parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento é parte da
programação da delegação brasileira que participa da 26ª Conferência das Nações
Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26).
“Temos implementado uma política que leve em conta a
segurança hídrica, por orientação do presidente Bolsonaro. A água é o mais
importante insumo de desenvolvimento social e econômico do nosso País e de
qualquer outro. Por isso, precisamos prover a infraestrutura hídrica para permitir
que a água chegue em locais onde a distribuição não é adequada, cuidar da
questão do tratamento adequado dessa água e também investir na revitalização
das bacias hidrográficas, para aumentarmos a produção de água”, afirmou
Marinho.
Uma das ações do MDR com esse foco é o Programa Águas
Brasileiras, que tem o objetivo de proteger e revitalizar nascentes, córregos e
matas ciliares nas bacias hidrográficas do País. A ideia é ampliar a quantidade
e a qualidade da água disponível para consumo e para o setor produtivo, de
forma a fomentar o desenvolvimento regional e garantir mais qualidade de vida
para a população.
O programa também conta com a participação dos Ministérios
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA) e da
Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além da Controladoria-Geral da União
(CGU).
“A água é um bem finito e, se não for bem tratado, não
chegará para as futuras gerações. Por isso um dos nossos focos é trabalhar pela
produção de água para que todos tenham acesso a esse bem tão importante. O
Programa Águas Brasileiras tem exatamente esse papel”, reforçou o ministro
Rogério Marinho.
No início deste mês, o MDR lançou o segundo edital de
chamamento de projetos do Águas Brasileiras. A principal novidade é a abrangência
nacional – o primeiro edital estava limitado às bacias prioritárias do São
Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. O programa também vai
permitir a utilização de recursos provenientes de mecanismos de conversão de
multas ambientais, compensações ambientais e pagamentos por serviços
ambientais, seguindo as regras dos processos administrativos vigentes.
No primeiro edital, publicado em fevereiro deste
ano, 26 propostas foram selecionadas, contemplando mais de 250 municípios
de 10 estados do País. Nesses sete meses de trabalho após o primeiro edital, o
Programa firmou parcerias com 12 grandes empresas brasileiras e foram assinados
contratos de patrocínio de oito projetos, que somam investimentos na ordem de
R$ 67 milhões de reais a serem executados para promoção da revitalização das
bacias hidrográfica prioritárias do País.
Também no escopo do programa principal, o Ministério do
Desenvolvimento Regional vai reconhecer, com o Selo Aliança Pelas Águas
Brasileiras, empresas, cidadãos e instituições de direito público e privado,
com ou sem fins lucrativos, que patrocinem, executem ou apoiem projetos de
revitalização de bacias hidrográficas pelo Brasil. A certificação representa um
reconhecimento oficial de que um projeto de revitalização de bacia hidrográfica
contribui para a segurança hídrica e para o desenvolvimento sustentável do
país. As inscrições de empresas e instituições interessadas em receber o selo
terminou no último dia 20 de outubro.
R$ 5,8 bilhões para revitalizar bacias hidrográficas
Além disso, o Governo Federal tem investimento previsto
de R$ 5,8 bilhões para ações de revitalização de bacias hidrográficas, por meio
do processo de capitalização da Eletrobras. Serão R$ 3,5 bilhões para as bacias
do Rio São Francisco e do Rio Parnaíba e outros R$ 2,3 bilhões para as bacias
que integram a área de influência dos reservatórios das usinas hidrelétricas de
Furnas – Bacias do Rio Grande e do Rio Parnaíba, abrangendo os estados de Minas
Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Os
recursos serão repassados ao longo de 10 anos.
O montante será usado em ações de revitalização que
contemplem o favorecimento da infiltração de água no solo; a redução do
carreamento de sólidos pelo escoamento superficial; o uso consciente e o
combate ao desperdício no uso da água; a adequada recarga de aquíferos; o
combate à poluição dos recursos hídricos; prevenção e mitigação de regimes de
escoamento superficial extremos; promoção das condições necessárias para
disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas aos usos múltiplos;
a adoção de análises territoriais e integradas; e a disseminação da informação
e do conhecimento.
Saneamento básico
Durante o debate com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim
Leite, Rogério Marinho também destacou o esforço do Governo Federal para
aumentar a capacidade de investimentos em saneamento básico no Brasil, por meio
da parceria com a iniciativa privada. Ele lembrou que o aporte no setor
aumentou consideravelmente com os cinco leilões já realizados sob as regras do
Marco Legal do Saneamento: Amapá, Alagoas, Espírito
Santo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
O novo Marco Legal do Saneamento tem como principal objetivo
estruturar um ambiente de segurança jurídica, competitividade e
sustentabilidade, a fim de atrair novos investimentos para universalizar e
qualificar a prestação do serviço no setor. A meta do Governo Federal é
alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico até 2033,
garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90%,
ao tratamento à coleta de esgoto.
“O Marco trouxe segurança jurídica, previsibilidade e
limites de cada ator do saneamento. É importante destacar que o Governo
brasileiro quer o apoio da iniciativa privada no desafio de universalizar os
serviços de saneamento até 2033”, destacou Marinho.
Estratégia Verde
O titular do MDR ainda falou sobre a Estratégia Investimento
Verde para o Desenvolvimento Regional. A iniciativa da Pasta vai permitir que
os agentes públicos, em âmbito local ou federal, assim como os agentes privados
interessados, alinhem novos projetos de infraestrutura para o desenvolvimento
regional aos critérios ASG (ambiental, social e governança), de maneira
voluntária, adaptável a cada projeto, e flexível, de forma a habilitar a
aplicação em diferentes setores.
Nas últimas semanas, o Ministério do Desenvolvimento
Regional assinou acordos de cooperação técnica com sete associações setoriais e
bancos de desenvolvimento que atuam em projetos de saneamento básico, segurança
hídrica e mobilidade urbana geridos pela Pasta.
Marcio Garcia não está nada feliz na Globo. Depois de perder
o Caldeirão para Marcos Mion, o apresentador foi informado pela emissora que o
Tamanho Família não vai voltar à grade em 2022. A equipe da atração, inclusive,
foi dispensada.
O apresentador tinha esperanças de voos maiores no canal, já
que tinha ouvido da direção que seria o substituto de Luciano Huck caso
surgisse a vaga aos sábados. Luciano Huck não foi para a política, mas o
apresentador deixou os sábados para ocupar o lugar de Fausto Silva aos
domingos. Marcio sempre foi considerado o nome capaz de assumir o posto, porém,
foi preterido.
A Globo contratou Marcos Mion para o lugar de Luciano Huck e
Marcio perdeu o posto. Para ele não ficar sem nenhuma função, Boninho escalou o
apresentador para o comando do The Voice Kids deste ano.
Mesmo com o revés, o apresentador ainda esperava poder voltar com o Tamanho Família no ano que vem ou até, quem sabe, apresentar o No Limite de 2022. Diante do fim do seu programa, ele já não espera mais um lugar de prestígio na casa e está revoltadíssimo por ter sido passado para trás.
A terceira via vai ser espremida nas eleições presidenciais
de 2022. De seu gabinete no segundo andar do Palácio do Planalto, o ministro
das Comunicações, Fábio Faria, vaticina em entrevista
ao Estadão o que entende ser o destino de pré-candidatos que tentam
vingar como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e
ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente favorito em
pesquisas de intenção de voto.
Para Faria, deputado de quarto mandato que já apoiou o PT, o
cenário de Fla-Flu é irreversível na disputa pelo Palácio do Planalto. Nesse
sentido, afirma que Ciro Gomes arrumou uma “saída honrosa” ao suspender
sua pré-candidatura, em protesto pelo apoio de deputados do PDT à PEC dos
precatórios – ela pode viabilizar o Auxílio Brasil, programa social
substituto do Bolsa Família e trunfo eleitoral de Bolsonaro. Também garante que
a filiação de Sergio Moro ao Podemos não vai ameaçar o presidente.
“Onde ele estava nesse último ano, quando estávamos com pandemia, as pessoas
morrendo. Moro foi para os Estados Unidos, foi embora, abandonou o País”, diz
Faria.
“São dois nomes consolidados, na direita e na esquerda.
Os dois têm em torno de 30% de apoio popular cada. Quando sobram 40% e divide,
porque não tem como sair um nome só, fica muito difícil de disputar. A eleição
está polarizada. Nenhum outro nome desperta paixão, não tem torcida. O Fla-Flu
está jogado. Falta muito tempero na terceira via, e os dois têm de sobra”,
disse o ministro potiguar.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen-RN) registrou um aumento de 121% nos testes positivos para a Covid no último mês de outubro em comparação com setembro.
No mês de outubro, 1.973 exames deram resultado positivo,
segundo o Lacen. Em setembro, haviam sido 891 exames.
O número de exames realizados – independente do resultado –
também aumentou: foram 9.295 realizados em outubro contra 7.183 feitos em
setembro, o que representa um crescimento de 29,4%.
Mas não foi apenas uma maior quantidade de pessoas testadas
que contribuiu para o crescimento no número de casos, já que a taxa de
resultados positivos também cresceu: foi de 21,2% em outubro e tinha sido de
12,4% em setembro.
De acordo com o Laboratório Central, a média de exames
realizados atualmente tem sido de 400 por dia.
O número, apesar de ser distante dos períodos mais críticos
da pandemia, como em maio deste ano, quando o Lacen realizava até 2 mil exames
diários, serve como termômetro.
“Nada se compara ao início desse ano no qual nós
tivemos dias que liberamos mais de 2 mil resultados. Mas a gente fica alerta
para esse final de ano”, explicou Derley Galvão, diretor administrativo do
Lacen.
“Quando a gente percebe a taxa de aumento dos leitos
clínicos e de UTIs e o aumento de solicitação de exames, a gente percebe que há
um aumento de casos realmente. Não é algo alarmante ao ponto do início do ano,
mas precisamos ficar vigilantes”.
O aumento reflete também nos dados gerais da pandemia no
estado. Em outubro, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) registrou 5.065
casos positivos de Covid no RN, quase 1,5 mil a mais que os 3.586 de setembro.
O número de mortes, no entanto, foi o menor desde abril de 2020: 60.
UTIs com ocupação acima de 50%
Assim como houve um aumento de casos, as UTIs voltaram a ter uma taxa de ocupação acima de 50%, no último dia 2 de novembro, após três meses de queda. Nesta quinta-feira (4), a taxa está 52%, segundo o Regula RN.
A última vez que o RN tinha atingido tal marca foi em 22 de
julho. A diferença daquele momento para o cenário atual é a redução no número
de leitos específicos, iniciado pelo governo do RN através da reversão deles
para outras doenças, após uma melhora nos índices da pandemia e o avanço da
vacinação.
Em julho, haviam 172 leitos ocupados dos 341 disponíveis. Atualmente são 88 ocupados de 169.
O verão é a estação que mais movimenta a cidade, por isso a
Companhia de Serviços Urbanos de Natal – Urbana, elaborou e está desenvolvendo
o projeto de limpeza para o Natal em Natal e para o Verão 2021/2022. O projeto
consiste no reforço da limpeza e manutenção da orla e das principais vias de
acesso da cidade, mantendo também a manutenção da programação já
pré-estabelecida nos bairros.
Serão 100 agentes de limpeza envolvidos diretamente no
projeto, contando também com seis encarregados, seis motoristas, um supervisor;
com a logística de caminhões pipa, poli guindastes, coletores, lotocar, para
suprir a demanda, desde as turmas que começam a trabalhar na madrugada até as
turmas que estarão no turno noturno.
O projeto de limpeza para o verão começa com o Natal em
Natal, em seguida o Carnatal, depois o Réveillon e Carnaval, com agentes de
limpeza em todos os polos e eventos promovidos pela Prefeitura do Natal.
“A Urbana está empenhada em prestar um ótimo serviço para a
cidade, montando uma logística que dê condições ao trabalho diuturno dos
agentes de limpeza, sem atrasar a programação que fizemos para limpeza dos
bairros de Natal, mantendo a cidade limpa e com a coleta domiciliar em dia”,
diz Alvamar Vale, diretor de operações da Urbana.
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