Leilão 5G consolida virada na imagem social de Fábio Faria

O leilão do 5G que a Anatel e o Ministério das Comunicações realizam nesta quinta-feira (4) é um daqueles raros momentos em que todas as condições de crescimento estão reunidas.
Mas é preciso saber capturar o momento e não deixar passá-lo.
No caso do ministro Fábio Faria, as potencialidades do que está em jogo podem ser aproveitadas se ele conseguir capitalizar bem os ganhos.
Para citar um exemplo bastante conhecido no Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves é até hoje o governador das águas.
Não há obra de Rogério Marinho, que comanda um gigante orçamento que está trazendo benefícios hídricos para o RN, que consiga alcançar a marca que Garibaldi consolidou no imaginário popular.
O ex-presidente da Anatel Juarez Quadros avalia que o 5G terá um impacto social e econômico gigantesco, capaz de diminuir o fosso da desigualdade social.
Para um estado como o Rio Grande do Norte, onde o ministro das Comunicações fez sua carreira e onde recentemente enfrentou dificuldades para se reeleger, muito em parte pelo desgaste do governo do pai, o 5G vem como uma redenção em sua imagem.
Primeiro porque o processo do leilão aconteceu com o esforço do próprio ministro e esse mérito ele já tem.
Segundo porque os efeitos positivos serão sentidos em questão de tempo e não faltará pais para se apresentar para esse filho bem sucedido.
Para citar algo que já está acontecendo, uma nova operadora vai entrar no Brasil a Winigy II Telecom, que já levou o primeiro lote do leilão.
Só aí Fábio tem a oportunidade de capitalizar socialmente indicando que graças ao seu trabalho potiguares e brasileiros num geral podem ter mais uma opção de telefonia móvel.
Em médio prazo, no Rio Grande do Norte, as ilhas de excelência de serviços, concentradas nas principais cidades, deverão se descentralizar.
Mais desenvolvimento é mais potencial para ele capitalizar socialmente.








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