A Rodoviária de Natal espera uma movimentação de cerca de 15
mil passageiros entre este sábado (4) e a próxima terça-feira (7), feriado da
Independência do país.
De acordo com a administração do terminal, o número
representa um crescimento de 30% no movimento, em relação ao mesmo período do
ano passado.
No entanto, os números ainda são 38% menores na comparação
com o feriado em 2019, antes da pandemia da Covid-19.
Ainda de acordo com a rodoviária, os municípios Currais
Novos e Caicó, no Seridó potiguar, estão entre os mais procurados dentro do
estado.
Já para as viagens interestaduais, os principais destinos
são João Pessoa e Fortaleza.
No início da tarde deste sábado (4), o movimento era tranquilo, no terminal. De acordo com a rodoviária, os ônibus contam com álcool disponível para higienização das mãos e os passageiros devem usar máscara.
O Rio Grande do Norte confirmou mais quatro casos de
covid-19 e um óbito provocado pela doença nas últimas 24 horas. Os dados foram
divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública, em boletim parcial neste
sábado (04).
O total de confirmações de casos de covid-19 chegou a
365.447. O estado ainda tem 172.107 casos considerados suspeitos. Além disso,
718.963 foram descartados. A Sesap indica ainda que 257.178 casos estão
recuperados e mais 100.989 são apontados como suspeitos.
O único óbito registrado nas últimas 24 horas aconteceu em
Porto do Mangue, na Costa Branca Potiguar. Ao todo, o RN soma 7.280 vidas
perdidas para a covid-19 desde o início da pandemia.
A secretaria ainda tem 1.337 mortes consideradas suspeitas, que ainda estão em investigação. Por outro lado, 938 foram descartadas. “Os dados acima são parciais, referentes ao sistema SIVEP-GRIPE e dados laboratoriais do GAL, visto que o ESUS-VE está com a ferramenta de dowlowd indisponível”, explicou a secretaria.
Uma carreta carregada de produtos químicos tombou e
interditou completamente a estrada que liga os bairros da Coophab e
Cajupiranga, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal, na manhã deste
sábado (4). Parte do material vazou e teria atingido o Rio Pium, segundo o
coordenador de Meio Ambiente do município.
O caso aconteceu em uma ladeira próxima ao bairro Liberdade.
Autoridades acompanham a situação para avaliar danos ambientais no local. O
Corpo de Bombeiros fez o isolamento da área.
Segundo o coordenador de Meio Ambiente de Parnamirim, Luís
Antônio Melo, parte do material é ácido, que estava em forma líquida, em
bombonas, e teria vazado, atingindo o rio Pium, que passa pelo local.
“O Ibama e o Idema foram acionados para executar o
plano de contingenciamento. Nossa recomendação é que as pessoas mantenham
distância do rio, porque é um material inflamável, que pode causar incêndios e
inclusive explosões”, ressaltou.
A analista ambiental do Ibama, Fabíola Rufino, afirmou que o
órgão vai fiscalizar a empresa responsável, para que envie equipe especializada
para retirada do material e reparação quanto ao possível dano ambiental, que
ainda será avaliado.
A carga, de 25 toneladas, tinham autorização do órgão
ambiental para o transporte.
O acidente
Segundo o caminhoneiro José Luciano dos Santos, de 51 anos,
ele vinha de Pernambuco com o veículo carregado com produtos químicos, como
ácidos, para realizar uma entrega em Parnamirim, outra em Mossoró e depois em
Fortaleza.
“Eu estava subindo em marcha pesada, eu vinha de terceira,
e botei uma segunda. Ao chegar ao topo, senti um estalo, como se tivesse
soltado a mangueira de ar. O balão arriou e eu puxei o freio de estacionamento
e ela não obedeceu”, afirmou o motorista.
O profissional, com mais de 30 anos de experiência, ainda
afirmou que observou que vinham dois carros de passeio atrás dele.
“Então usei a tática de usar a operação defensiva, para
não descer aprumado. ‘Quebrei’ o veículo causando esse atravessamento na rua. É
melhor fazer um dano material que ceifar a vida de um ser humano”,
considerou.
A via seguia com o trânsito interditado até a última atualização desta matéria.
Os preços de bebidas e petiscos praticados nas barracas da
praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, têm despertado a reclamação de
turistas. As queixas são de clientes de outros estados do país e de pessoas que
vivem na capital potiguar. Os vendedores, que possuem autorização para montar
as estruturas na faixa de areia, argumentam que os valores acompanham o aumento
dos alimentos no supermercado e refletem também o período mais crítico da
pandemia, onde perderam cerca de 50% do faturamento, segundo estimativa
própria.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE conversou com potiguares e
turistas de diversos locais do país na praia mais famosa de Natal. O
catarinense Vilmar Reinert, que já trabalhou no departamento de futebol do ABC
Futebol Clube nos anos 2000, retornou a Natal a passeio na semana passada e
conta que se surpreendeu com os valores elevados. “Já conhecia aqui a cidade,
já trabalhei aqui, mas os preços estão muito salgados. Aqui você é obrigado a
pagar se quiser ficar na barraca. Vim de Fortaleza, no Ceará, há pouco tempo e
lá os preços estão muito mais baratos, muito mais atrativos”, conta.
Vilmar veio acompanhado da esposa Márcia Reinert. O casal,
que vive em Florianópolis, planejou passar uma semana em Natal. “Percebemos
realmente esse aumento nos preços em relação à última visita que fizemos a
Natal em 2018. Para ficar aqui na barraca nós tivemos que pagar. Deveria ser ao
contrário. Se nos fosse oferecido a barraca, nós ficaríamos muito mais
dispostos a consumir, seria um incentivo. Esse fato e os preços dos petiscos que
estão muito caros acabam afastando o turista daqui, que é uma cidade muito
bonita”, relata Márcia Reinert.
Da parte central da praia ao pé do Morro do Careca, o preço
de uma cerveja de 600 ml varia entre R$ 10 e R$ 19. Drinques simples como a
caipirinha são encontrados por R$ 8, enquanto os mais elaborados com frutas e
diferentes tipos de bebidas alcoólicas chegam a R$ 25 cada. Já os petiscos de
carne de sol, calabresa, frango, peixe ou camarão custam em média R$ 90. As
porções para três ou quatro pessoas, que misturam camarão, lagosta, peixes,
arroz, macaxeira e salada são vendidas a partir de R$ 190 e podem chegar a R$
350, no caso de uma caldeirada de frutos do mar com pirão, arroz e legumes.
Turistas e potiguares poderão aproveitar com tranquilidade o
feriadão da Independência, no litoral da região metropolitana de Natal, segundo
o Boletim da Balneabilidade Nº 35, emitido na sexta-feira (3) pelo programa
Água Azul.
Segundo o documento, todas as praias analisadas estão
próprias para o banho. Foram coletadas e classificadas amostras de água em 33
pontos distribuídos na faixa costeira situada entre os municípios de Nísia
Floresta e Extremoz.
A base dos dados analisa a quantidade de coliformes termotolerantes
encontrados nas águas.
O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao
Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN).
A governadora Fátima Bezerra anunciou, neste sábado (04), a
chegada do maior carregamento de vacinas ao Rio Grande do Norte desde o início
da campanha de vacinação. O comunicado foi feito nas redes sociais da gestora
estadual.
De acordo com Fátima, os imunizantes vão chegar em dois
voos. O primeiro, no domingo (05), sem horário específico, com 71.400 doses da
Coronavac. Já na segunda-feira (06) serão mais 170.200 doses da Coronavac, além
de 24.570 da Pfizer.
A líder do Executivo estadual reforçou a importância do
ciclo vacinal sem finalizado. “No total serão 266.170 doses para
acelerarmos a imunização da população potiguar. Então lembrando: se chegou sua
vez, tome a vacina, e quem já tomou a D1 não deixe de tomar a D2! Para que a
campanha cumpra seu papel é fundamental que façamos nossa parte”,
escreveu.
O RN Mais Vacina mostra que o estado já recebeu mais de 3,9 milhões de doses de vacinas. Desse total, mais de 3,1 milhões de doses já foram aplicadas. Os dados apontam que 81% da população vacinável já recebeu ao menos uma dose (2,1 milhões de pessoas) e que 37% já está completamente vacinada (995 mil pessoas).
Mesmo com o desfile cívico convencional suspenso por parte
do Ministério da Defesa, a pasta deve reforçar os acompanhamentos aos atos de
manifestação que acontecerão em diversos pontos da cidade. De acordo com a
secretaria, a Polícia Militar foi procurada por representantes das
manifestações para organizar um planejamento de controle com delimitação de
espaços e horários para as aglomerações. O Comando de Policiamento
Metropolitano (CPM) informou que os policiais acompanharão de perto os atos por
meio de viaturas, em motos, a cavalo e também a pé.
A Polícia Civil também terá atuação de vigilância aos atos
no dia da independência. Para eventuais ocorrências, a Delegacia Geral
(DEGEPOL) recomendou a instalação de uma delegacia de plantão com equipe
completa, que funcionará das 8h às 20h no Complexo de Delegacias Especializadas
da Polícia Civil (CODEPC), localizado na Avenida Ayrton Senna, no bairro de
Neópolis.
De um dia para o outro, o preço do litro gasolina subiu
cerca de R$ 0,70 em vários postos de Natal e os potiguares passaram a encontrar
o combustível custando R$ 6,69.
Estabelecimentos que estavam vendendo gasolina comum a R$
5,99 ou até mais barato começaram a reajustar os preços na sexta-feira (3). Na
manhã deste sábado (4), motoristas fizeram fila nos postos que ainda estavam
vendendo o combustível a menos de R$ 6.
O último aumento do combustível registrado nas refinarias
foi no dia 12 de agosto, com reajuste de pouco mais de 3%.
Ao saber do aumento, a professora de música Letícia
Nascimento, 26 anos, procurou um posto que ainda estivesse vendendo gasolina
abaixo de R$ 6 e encontrou, na noite de sexta (3). De acordo com ela, o frentista
confirmou que o preço também seria reajustado.
“O que mais nos deixa indignados é não saber o motivo desse
aumento. Ninguém explica direito”, contou.
O Sindipostos, que representa os empresários do setor no
estado, afirma que não comenta o valor cobrado individualmente pelos
estabelecimentos, mas disse que acredita que mesmo passado quase um mês, o
aumento da refinaria pode ter sido só agora repassado ao consumidor final.
Outra explicação seria o aumento do preço do etanol, que
também compõe a gasolina comprada nos postos e depende da produção da
cana-de-açucar.
Segundo a última pesquisa de preços da Agência Nacional de
Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina ao longo da semana foi de R$ 6,016 em
Natal e 6,467 em Mossoró. No estado, a média ficou em R$ 6,11.
Nesta semana, o potiguar também se deparou com o aumento do
preço do gás de cozinha, cujo preço médio ficou em R$ 107, de acordo com o
sindicato que representa os revendedores.
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