68 fósseis da região do Cariri, no Ceará, foram encontrados
na casa de um padre investigado por roubo de artigos religiosos de uma igreja
no Rio Grande do Norte. O material histórico estava com o pároco no município
de Currais Novos, onde ele atuava na Capela Santa Tereza D’Ávila.
Os fósseis foram encontrados durante o cumprimento de
mandados de prisão contra o padre, e encaminhados à Polícia Federal. A Universidade
Regional do Cariri já emitiu ofício à PF solicitando a posse do material.
O padre, que pertence à Diocese de Humaitá, no Amazonas, foi
afastado das funções sacerdotais e administrativas, além de ter sido revogada a
permissão para celebrar missas no Rio Grande do Norte. Além disso, a Polícia
Civil potiguar, por meio da Delegacia de Currais Novos, instaurou um inquérito
policial para apurar o desaparecimento dos objetos da igreja.
A Polícia Civil do RN informou que a administradora da
capela, em março deste ano, percebeu a ausência de um crucifixo de duas faces e
pediu que um dos funcionários realizasse uma busca. Durante a procura, foi
constatado que outros objetos haviam sumido, dentre os quais:
Seis castiçais;
Dois jarros de prata;
Um missal em latim;
Um véu de ombro;
Quatro toalhas de altar.
Além da subtração dos objetos, outros foram substituídos por
um de qualidade inferior, como três batinas e um ostensório. Com a apuração,
foi constatado que um padre que costumava ir até o local realizar orações e
tinha acesso às chaves não compareceu mais ao distrito após o desaparecimento
dos objetos.
Até a prisão, o suspeito estava exercendo atividades em uma
igreja em Natal, no Bairro Cidade Alta. Após o ocorrido, uma testemunha
informou que, acompanhando as transmissões das missas desta nova paróquia do
padre, percebeu que alguns objetos utilizados na celebração eram os que haviam
sido levados da capela.
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que comandou a pasta
do Turismo nas gestões Dilma Rousseff e Michel Temer, usou as redes sociais
nesta quinta-feira (19) para criticar os ministros da Educação, Milton Ribeiro,
e da Saúde, Marcelo Queiroga, por falas proferidas durante esta semana. Pelo
Twitter, o ex-ministro usou os dois exemplos para resumir que o Brasil vive
“tempos difíceis”.
Tanto Milton Ribeiro quanto Marcelo Queiroga se envolveram
em polêmicas nesta semana por declarações dadas em entrevistas.
Na segunda-feira, em entrevista à TV Brasil, o ministro da
Educação disse que a inclusão de alunos com necessidades especiais “atrapalham”
o aprendizado de outras crianças sem a mesma condição. Já na quarta, ao canal
Terça Livre no YouTube, o ministro da Saúde afirmou que é contra a
obrigatoriedade do uso de máscaras.
“Ministro da Educação quer separar alunos com deficiência em
salas de aula! Ministro da Saúde muda de posição e agora a favor dos sem
máscaras! Apenas 28% dos brasileiros imunizados c 2 doses! Tempos difíceis
neste Brasil!”, enfatizou Henrique Alves.
Falas são criticadas
As falas de Milton Ribeiro e Marcelo Queiroga foram alvos de
duras críticas ao longo desta semana.
No caso do ministro da Educação, entidades repudiaram a
fala. Ao jornal O Globo, Claudia Werneck, fundadora da Escola de Gente,
organização que trabalha há 20 anos pela inclusão, afirma que o direito à
educação em uma escola comum não depende de como cada pessoa é, e destaca que a
Constituição garante que todos têm o direito de estudar em um ambiente
inclusivo.
Ela afirma que o fato do ministro justificar que estava se
referindo a casos graves não muda nada.
“Só existe um caminho: as crianças têm que estar juntas e a
educação tem que se preparar para promover esse encontro. O verbo atrapalhar
com aspas ou sem aspas é inadequado pela perspectiva que temos para a infância
brasileira, em todos os documentos nacionais e internacionais. Uma criança
nunca vai atrapalhar a outra. Elas podem brigar, se testar eticamente,
discordar, mas nunca atrapalhar. O obstáculo são os adultos que não têm esse
olhar inclusivo para as crianças”, diz.
Já, ao sugerir liberar uso de máscaras agora, o ministro da
Saúde teve ação considerada precipitada. Outros países que dispensaram o uso do
acessório estão com ritmo de vacinação contra a Covid-19 mais avançado que o
Brasil.
Nos Estados Unidos, por exemplo, 51,5% da população já
recebeu as duas doses da vacina ou dose única. No Brasil, esse índice é de
24,2%.
Na manhã desta quinta-feira, 19, a secretaria de Meio
Ambiente e Urbanismo (Semurb) com o apoio da Guarda Municipal e do 9º Batalhão
da Polícia Militar realizou uma ação de reintegração de posse de uma área da
união, vizinho ao antigo leprosário, próximo à avenida Capitão-Mor Gouveia, no
bairro de Felipe Camarão. No local estavam sendo erguidas diversas casas em
alvenaria e haviam vários lotes demarcados com cercas.
De acordo com o supervisor de fiscalização ambiental da
Semurb, Gustavo Szilagyi, que esteve à frente da operação, as edificações
ocupavam a área de segurança da Companhia Hidrelétrica do São Francisco
(Chesf), local que já foi ocupado pela antiga favela do fio. Segundo ele a preocupação
com a ocupação veio do 9º Batalhão Polícia Militar, reponsável por patrulhar
aquela área, para que não se instalasse uma nova favela em local de alto risco.
“A Secretaria foi acionada e teve o apoio
interinstitucional das forças Militar e da Guarda Municipal para
realizar a operação”, afirma ele.
No local foram encontradas diversas construções, mas no
momento foram demolidas oito edificações em alvenaria de cerca de 1 metro e
meio de altura, uma outra no ponto de cobertura e removidas as cercas que
demarcavam vários lotes. Ainda segundo
Szilagyi a operação foi bem tranquila, só não foi demolida as edificações que
estavam com pessoas ocupando, afirmou ele.
Cinquenta famílias do assentamento Baixa do Novilho, em João
Câmara (RN), receberam os Títulos de Domínio dos lotes que ocupam já registrado
em cartório. A entrega foi realizada na terça-feira (17), na área, obedecendo
os protocolos de distanciamento impostos em função da pandemia do covid-19.
Morador da comunidade há 24 anos, Enock Rodrigues do Santos
está entre as famílias beneficiadas com o documento. Em seu lote, o agricultor
produz tomate, pimentão e melão, fornecidos para supermercados da região.
“Geralmente plantamos um hectare de cada cultura e a
cada 90 dias fazemos a colheita. Aqui no meu lote são seis pessoas trabalhando,
depois que tiramos as despesas dividimos um lucro de R$ 4 mil entre nós”,
conta Santos.
Com o título em mãos, o produtor pode solicitar créditos
bancários para investimento em sua plantação e assim melhorar a produção. Desde
janeiro, o Incra no Rio Grande do Norte já emitiu 228 títulos definitivos.
Segundo a superintendente substituta, Leilianne Gurgel, que
participou da entrega, os beneficiários podem agora buscar novos meios para
aumentar o setor produtivo local. “O título é uma comprovação que aquele
assentado passa a ser dono da terra e com isso novas oportunidades de
comercialização e produção devem alavancar a economia da região”, destaca.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) vai realizar,
nos dias 21 e 28 de agosto, um mutirão para mobilizar e vacinar toda a
população do Rio Grande do Norte que está com a segunda dose contra a Covid-19
em atraso.
Segundo a Sesap, nos dois próximos sábados, os pontos de
vacinação estarão abertos das 8h às 17h para aplicar exclusivamente a D2 em
todos os municípios.
Atualmente, 61 mil pessoas não voltaram para completar o
esquema vacinal em todo o RN.
A imunização contra o coronavírus só acontece 15 dias após a
aplicação da D2. Segundo especialistas, sem as duas doses a imunização não é
considerada efetiva. Mesmo fora do prazo, é preciso completar a imunização para
obter uma boa resposta imune. A exceção é a vacina da Johnson, de dose única.
Distribuição de novas doses
A Sesap vai distribuir, nesta quinta-feira (19), 155.775
doses de imunizantes contra a Covid-19 para todos os municípios potiguares. O
lote é todo destinado à D2.
A distribuição vai contar com o apoio da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Os carregamentos sairão da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat).
A governadora Fátima Bezerra lançou na manhã desta
quinta-feira (19) o edital do novo Costeira Parque, que será construído no
terreno do antigo Vale das Cascatas, na Via Costeira, que atualmente é
conhecido pela população de Natal como Pinheiros.
“Eu quero dizer da minha imensa alegria de nossa gestão
ter tido a capacidade de viabilizar o projeto. Agora é para valer. Eu passo por
aqui e vejo as pessoas vindo para esse ambiente, esse cenário belíssimo, e até
então o poder público não tinha tido a capacidade de dotar essa área de
equipamentos necessários”, declarou.
O Costeira Parque terá uma grande área de lazer, cultura e
esporte, com quadras de areia, área de piquinique, pista de skate e patins,
além de academia pública para idosos, equipamentos esportivos, pista para
cooper e estacionamento. As áreas que já são arborizadas serão preservadas e
ampliadas.
“Um parque que acolherá as ações de esporte, de
cultura, de lazer associado à defesa do meio ambiente. Isso é qualidade de
vida, isso é respeito às pessoas. Em primeiro lugar para os que moram aqui e
ainda para quem nos visita. Isso é um corredor turístico muito importante para
Natal e para o RN”, afirmou a governadora.
Fátima Bezerra ainda reforçou que, agora que o edital está
lançado, a construção terá prazos a seguir. Além disso, ela disse que a Via
Costeira deverá receber outras melhorias, mas não deixou claro quais seriam.
“A obra vai ter prazo para início, meio e fim. Já está
tudo ok. É um belo espaço que o RN ganha e que vai fortalecer muito a
atratividade do turismo. É um dos passos que estamos dando para requalificação
da Via Costeira. Vamos trazer mais melhoramentos para esse espaço que nós temos
O projeto arquitetônico foi de autoria da arquiteta Érica
Mendes, que foi bolsista do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente (Idema/RN), tendo sido ajustado pela equipe da Coordenadoria de
Projetos da SIN.
Durante seu pronunciamento na Sessão
Ordinária desta quinta-feira (19), o deputado Kelps Lima (SDD) propôs ao
Governo do Estado a adaptação das tradicionais operações policiais na época
mais quente do ano, sugerindo a “Operação Verão Covid 0”.
“Vou utilizar o meu pronunciamento de hoje
para sugerir ao governo a criação da ‘Operação Verão Covid 0’.
Tradicionalmente, os governos fazem essas operações nas praias, como questão de
segurança. E é fundamental fazer uma para a Covid”, disse.
Citando algumas praias da Grande Natal que
costumam ter muito movimento, o parlamentar reforçou a importância da presença
da Polícia Militar para orientar a população quanto aos cuidados com a
Covid-19.
“Vou dar exemplos de municípios da Grande
Natal que possuem praias maravilhosas: Maxaranguape; Extremoz, que tem Genipabu
e Pitangui; Parnamirim, com Pirangi e Cotovelo; e Ceará-Mirim, onde fica
Jacumã. Essas praias, no próximo verão, vão estar muito lotadas. As pessoas
estão numa ansiedade para ir às ruas, e não vai ter jeito de segurá-las em
casa. Então, como estamos num momento de diminuição da Covid e de liberação de
espaços, é necessária a presença ostensiva da polícia, para orientar os
cidadãos, conversar com os comerciantes e fazer parceiras com as prefeituras,
em prol da segurança e saúde de todos”, argumentou.
Segundo Kelps, o momento é de organização,
e a sua sugestão para a governadora Fátima Bezerra tem o objetivo de proteger
as pessoas, fazer o comércio funcionar melhor, garantir empregos e fazer a
Grande Natal voltar a se destacar naquilo que tem de melhor: as praias.
“Distribuição de máscaras e álcool em gel,
orientação dos empresários. Tudo isso seria feito. Não é para sair fechando
comércio, não. E, para ser mais efetiva, essa operação tem que começar agora.
Antes de haver punição, é preciso haver conscientização, porque a pandemia é
algo novo. E esse momento requer muito planejamento e inteligência. Se as
nossas praias derem um show de organização neste verão, o RN será notícia
nacional de forma positiva, e isso impulsionará o turismo local”, frisou.
Finalizando sua fala, Kelps Lima disse
esperar que a governadora acate sua sugestão, a fim de proteger vidas e
dinamizar o comércio, além de garantir empregos e a diversão de todos nas
terras potiguares, após o encerramento da pandemia.
O mês de agosto carrega a bandeira do
enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, em referência
ao aniversário da Lei Maria da Penha. Com a cor lilás, por todo o mês,
atividades são desenvolvidas para sensibilizar e conscientizar a sociedade
sobre os serviços especializados da rede de atendimento às vítimas e os
mecanismos de denúncia existentes.
Informações divulgadas pelo Ministério da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH) mostram que, em 2020, foram
registradas 105.671 denúncias de violência contra a mulher, tanto do Ligue 180
(central de atendimento à mulher) quanto do Disque 100 (direitos humanos). Do
total de registros, 72% (75.753 denúncias) são referentes à violência doméstica
e familiar contra a mulher.
Neste ano, em que a Lei Maria da Penha
completa 15 anos, um projeto de extensão criado pela Estácio, o Mulheres
Empreendedoras Empoderadas (MEE), surge com o intuito realizar atendimentos
gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade social, oferecendo
cursos de capacitação em gestão e empreendedorismo, acompanhamento psicológico,
nutricional e jurídico.
Criado a partir das iniciativas de diversos
campi que já estimulam o empreendedorismo feminino e o enfrentamento da
violência familiar, junto com dados que mostram a realidade vivida por muitas
mulheres em relação à violência doméstica e o mercado de trabalho, o projeto se
consolida com um modelo interdisciplinar de apoio às mulheres. Os serviços
prestados são gratuitos e têm por objetivo auxiliar as mulheres a se colocarem
no mercado de trabalho, cuidarem da sua saúde e até mesmo para que recebam
apoio em casos de violência doméstica.
O gestor da Estácio Natal, André Zago,
destaca a importância da iniciativa para que as mulheres participantes possam
ter acesso a meios de alcançar sua independência financeira e emocional e,
assim, quebrar o ciclo da violência a que estão submetidas.
“Com todo o suporte que o projeto oferece,
com atividades como cursos gratuitos, palestras e atendimentos, essas mulheres
podem encontrar uma rede de apoio junto à instituição para trilhar novos
caminhos. Estamos muito confiantes com o trabalho que vamos oferecer e
esperamos que muitas se sintam convidadas a participar”, afirma o gestor.
Acolhimento
O primeiro passo é o acolhimento às
mulheres, realizado por alunos supervisionados por docentes da Psicologia. A
ideia é escutar e conhecer as mulheres que serão beneficiadas pelo projeto,
descobrindo seus talentos e desejos, de modo a garantir o suporte necessário
para atender suas metas e necessidades. Por meio de contato com trajetórias
interessantes e de sucesso de outras mulheres, o projeto busca ainda demonstrar
às participantes que tudo é possível.
O projeto serve de instrumento para buscar
soluções às questões sociais, com atividades que mudarão a vida das
participantes, trabalhando principalmente a autoestima, confiança e uma melhor
capacidade para tomada de decisões, objetivando a qualidade de vida da
população local.
Com três eixos principais: acompanhamento
de carreira, acompanhamento psicológico e/ou jurídico; e saúde e bem-estar, o
projeto ainda inclui, de forma integrada e de acordo com a necessidade
observada durante o acompanhamento de cada mulher atendida no projeto, outros
cursos como Nutrição, Comunicação e Educação Física.
Esta participação viabiliza um envolvimento
de vários segmentos da sociedade que influenciam no desenvolvimento dos
trabalhos, em razão de ser um espaço que conta com a presença da pluralidade
social e com isto, diferentes realidades e pontos de vista.
Atendimento em Natal
As mulheres da cidade de Natal interessadas
em participar do projeto podem se inscrever pelo formulário disponível no link
https://bit.ly/ProjetoMEENatal.
Sediado na unidade Alexandrino, o projeto
conta com a coordenação conjunta de quatro professores da instituição: Anne
Katarine Miranda (coordenadora das atividades de Gestão); Elaine Eufrásio
(coordenadora da área de Psicologia); Helry Costa (coordenador para Nutrição) e
Edjane Buriti, coordenadora de Extensão na instituição.
Sobre o Mulheres Empreendedoras Empoderadas
Mulheres Empreendedoras Empoderadas (MEE),
projeto de extensão da Estácio criado no primeiro semestre de 2021, tem como
intuito realizar atendimentos gratuitos para mulheres de baixa renda, em
especial desempregadas e estudantes, oferecendo cursos de capacitação,
acompanhamento psicológico, nutricional e jurídico.
Por meio dos serviços prestados, o projeto
auxilia as mulheres em situação de vulnerabilidade social a se colocarem no
mercado de trabalho, cuidarem da sua saúde e até mesmo para que recebam apoio
em casos de violência doméstica.
Contando com mais de 1.200 estudantes,
supervisionados por docentes dos diversos cursos oferecidos pela Estácio, o
projeto já impactou mais de 15 mil pessoas entre março e maio de 2021. O MEE da
Estácio está disponível também nas cidades de Juiz de Fora – MG; Porto Alegre –
RS; e São Luís – MA, além de Natal – RN.
Atuante em projetos que contribuem para o
desenvolvimento social e cultural do País, a Estácio apoia iniciativas ligadas
ao esporte, escola, cidadania, cultura, inovação e empreendedorismo. O Programa
de Responsabilidade Social Corporativa Educar para Transformar reflete o
compromisso da instituição de oferecer uma educação de qualidade e acessível, e
assim, gerar um impacto positivo para a construção de uma sociedade mais justa.
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