30 de julho de 2021 às 08:15
30 de julho de 2021 às 09:32
FOTO: DIVULGAÇÃO
O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran)
participou de uma ação educativa integrada focada nos condutores que trafegam
na Via Costeira. A atividade que uniu o Programa Vida no Trânsito, o Conselho
Estadual de Trânsito (Cetran), a Secretaria de Saúde do Estado, e o CPRE teve
como objetivo principal alertar motoristas e motociclistas sobre os limites de
velocidade e utilização de equipamentos de segurança na rodovia.
Durante a blitz educativa foram abordados e orientados cerca
de 140 condutores, que receberam material informativo e alertas sobre prudência
ao conduzir veículo automotor, principalmente em situação de tempo adversa, a
exemplo de dias com chuva, onde a pista se tornar mais perigosa e propícia a
ocasionar acidentes.
O subcoordenador de Educação para o Trânsito do Detran,
Flávio Câmara, explicou que a ação educativa na Via Costeira tem a missão de
conscientizar o motorista para respeitar a sinalização de velocidade, já que os
acidentes registrados naquela via se mostram, em mais de 90% dos casos,
ocasionados por condutores que ignoram a velocidade máxima daquela pista.
“A Via Costeira está bem sinalizada, com pista de rolamento
em bom estado. Se o motorista trafegar dentro dos limites de velocidade e
utilizar os equipamentos de segurança, tipo capacete para os motociclistas e
cinto para os veículos, redobrando a atenção em dias de chuva, certamente
chegaremos a alcançar acidente zero”, comentou Flávio.
As ações empreendidas pelos técnicos do Detran são focadas
na disseminação das boas práticas apoiadas pela campanha educativa “O Vírus
Mata. A Velocidade no Trânsito Também”. A intenção é fortalecer o hábito de
respeito a atitudes simples de cidadania, que tornam o dia a dia no trânsito
mais confortável, seguro e humano.
30 de julho de 2021 às 08:00
29 de julho de 2021 às 17:41
FOTO: ILUSTRAÇÃO
O Ministério Público Federal (MPF) reiterou a defesa da
implantação de duas Unidades de Acolhimento (UAs) para pessoas com necessidades
decorrentes do uso do crack, álcool e outras drogas em Mossoró. Desde 2017, o
MPF cobra a abertura das unidades em ação civil pública. Mesmo após quase 10
anos de regulamentação, além de uma liminar e uma sentença judicial, o
município ainda recorre da decisão.
Ao pedir que seja negado o recurso da Prefeitura de Mossoró,
o MPF destacou que o Ministério da Saúde regulamentou a criação das UAs pelos
municípios desde 2012, prevendo aporte financeiro da União para custeio mensal.
Para o procurador da República Fernando Rocha, “com a não
implantação das Unidades de Acolhimento, o direito da pessoa portadora de
transtorno mental está sendo violado na medida em que não está recebendo um
tratamento de saúde consentâneo às suas necessidades e, mais ainda, não está
recebendo a devida atenção no tocante à reinserção na família, trabalho e
comunidade”.
Em decisão liminar de 2018, o juiz Federal Orlando Donato
Rocha defendeu que “é público e notório que Mossoró sempre esteve no topo da
lista de cidades em disseminação de drogas. Logo, considerando essa realidade,
é inaceitável que o município não conte com uma rede estruturada de modo a
prestar atendimento efetivo e condigno às pessoas com necessidades decorrentes
do uso e da dependência de drogas”.
Acolhimento – A criação das UAs foi regulamentada pela portaria 121/2012 do Ministério da Saúde, com o objetivo de “oferecer acolhimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso do crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e/ou familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo”.
Entenda o caso – O Município de Mossoró se enquadra no perfil para disponibilizar à população duas UAs, uma de uso adulto e outra infantojuvenil, de acordo com a portaria do Ministério da Saúde. Apesar de ter pactuado a implantação das duas unidades, após quase 10 anos elas nunca foram abertas.
Em dezembro de 2017 o MPF ajuizou ação civil pública,
cobrando a disponibilização das UAs para a população. Em 2018, decisão liminar
determinou prazo de 90 dias para a implantação das unidades. O município de
Mossoró chegou a tomar providências para cumprimento da decisão, mas não
concluiu os trâmites.
Em abril deste ano, a sentença da 8a Vara da Justiça Federal
no RN reiterou a liminar. A prefeitura de Mossoró, então, apresentou recurso de
apelação, alegando interferência indevida do Judiciário na gestão pública. O
MPF, no entanto, lembra que “o controle jurisdicional das políticas públicas se
constitui uma solução aplicável nos casos de omissão, ainda que parcial, do
Poder Público em efetivar direitos e garantias previstos constitucionalmente”,
como é o caso do direito à saúde.
30 de julho de 2021 às 07:45
29 de julho de 2021 às 17:15
FOTO: CÍCERO OLIVEIRA
Com o tempo chuvoso,
redobram-se os cuidados para evitar acidentes com animais peçonhentos, como
serpentes e escorpiões, animais cuja picada injeta veneno que produz nas
vítimas não só efeitos locais, que incluem dor, edema, hemorragia local e até
necrose, como também efeitos sistêmicos, que incluem choque, distúrbios na
coagulação sanguínea, alterações cardiovasculares e hematúria.
Cientista com larga atuação na área, Matheus de Freitas
Fernandes Pedrosa explica que a principal forma de combate é o soro antiveneno,
amplamente disseminado na prática médica. Contudo, por sua natureza, o produto
apresenta algumas limitações, tais como incapacidade de reverter efeitos
locais, eficiência somente até determinado tempo após a picada, risco de
reações imunológicas, difícil armazenamento e custo elevado. Pensando nisso, o
cientista coordenou uma pesquisa que resultou em uma alternativa terapêutica
para o tratamento de envenenamentos por animais peçonhentos.
“Sabemos de limitações do soro antiofídico quanto aos
efeitos no local da picada, o que é um fato preocupante, uma vez que a falta de
controle da progressão dos efeitos locais descritos pode resultar em sequelas
permanentes, incluindo até amputações. Por causa disso, investimos esforços no
desenvolvimento de formulações semissólidas – géis – com o objetivo de aplicar
o produto diretamente no local da picada – o que acreditamos poder ser uma
alternativa mais acessível e rápida de tratamento antiofídico que poderia, por
exemplo, servir para que o paciente ganhe tempo até chegar ao centro de
referência mais próximo – ou após a soroterapia como um complemento, para diminuir
o risco de sequelas”, explicou o professor do Departamento de Farmácia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O ineditismo da nova tecnologia garantiu a concessão da
carta-patente para a invenção no último dia 20 de julho, sob a denominação
Processo de obtenção de extratos, frações, compostos isolados e composições
farmacêuticas de plantas Jatropha gossypiifolia, Jatropha mollissima e Jatropha
curcas e sua aplicação no tratamento de envenenamentos por animais peçonhentos.
As espécies Jatropha citadas no título são popularmente conhecidas por
pinhão-roxo, pinhão-bravo e pinhão-manso, respectivamente, e vêm sendo
estudadas na UFRN pelos grupos do Laboratório de Tecnologia e Biotecnologia
Farmacêutica (TecBioFar) e pelo Grupo de Pesquisa em Produtos Naturais
Bioativos (PNBio) com relação aos seus efeitos inibitórios sobre os efeitos
tóxicos de venenos de serpentes e escorpiões. Contudo, os estudos estão mais
avançados contra venenos de serpentes do gênero Bothrops, as famosas jararacas,
as quais, não por acaso, são responsáveis por cerca de 90% dos acidentes não só
aqui no Brasil, mas na América Latina de uma forma geral.
Juliana Félix da Silva realça os efeitos promissores
identificados contra os efeitos inflamatórios, hemorrágicos e miotóxicos das
jararacas, com os extratos administrados por via oral. Atualmente professora
substituta na Universidade, ela atuou na época em todas as etapas do trabalho,
tanto atividades farmacológicas quanto etapas químicas. “A partir de modelos
experimentais, observamos que o produto pode ser o que chamamos de um coquetel
perfeito para a toxicidade local e sistêmica dos envenenamentos. Além disso,
identificamos que, ao associarmos os géis que desenvolvemos com o soro
antiofídico, a associação apresentou melhor eficácia inibitória dos efeitos
locais do envenenamento do que o soro antiofídico sozinho na maioria dos
modelos experimentais. Assim, é enorme o potencial dos nossos produtos, e
torcemos para que esses géis que desenvolvemos possam se tornar, em um futuro
próximo, após realização dos ensaios clínicos necessários, produtos
fitoterápicos disponíveis para a população e que, com isso, possamos melhorar o
quadro epidemiológico de acidentes por animais peçonhentos no nosso país”,
avalia.
30 de julho de 2021 às 07:30
29 de julho de 2021 às 17:02
FOTO: DIVULGAÇÃO
A zona sul ganhará, a partir deste sábado (31), um espaço
para comercialização de produtos hortifrútis fresquinhos diretamente do
produtor. A Kitanda do Praia será uma feira da agricultura familiar realizada
todos os sábados, das 10 às 16h, no deck da praça de alimentação do Praia
Shopping e acontecerá em parceria com a associação de agricultura familiar e
cooperativas agrícolas.
De acordo com os organizadores da Feira, o projeto será um
centro de comercialização diferenciado para que as pessoas possam encontrar
produtos agroecológicos, verduras, legumes, frutas e até laticínios, tudo
fabricado pelos produtores de acordo com a filosofia do movimento slow food e
movimento humanista internacional. “São alimentos limpos, totalmente
sustentáveis e com preços justos para o produtor e consumidor”, destaca
Charles Costa, um dos responsáveis pela Feira.
Cada banca da Feira terá produtos oriundos do trabalho de
mais de 30 famílias que fazem parte de cooperativas e comunidades agrícolas de
Caiçara do Norte e Ielmo Marinho. Além dos produtos hortifrútis serão
comercializados Bolos, pães e doces artesanais produzidos eles. Toda a ação
está fundamentada em valorizar o trabalho social, no reaproveitamento dos
alimentos na cozinha e nos valores da Economia Solidária – onde se forma um
“Ecossistema” interdependente das cadeias de produção destes insumos de qualidade
e saudáveis com um público consumidor que procura cada vez mais este tipo de
alimento.
“Nosso objetivo é oferecer ao nosso público uma
oportunidade diferenciada de adquirir este tipo de produto diferenciado e ao
mesmo tempo dar nossa contribuição também para fomentar essa cadeia produtiva
tão importante. Queremos valorizar os pequenos agricultores e ser um ponto de
referência para oferecer esses produtos hortifrútis na zona sul”, explicou
a gerente geral do Praia Shopping, Danielle Leal. Para ela, a ideia é que as
pessoas entendam como é importante consumir produtos saudáveis: “A chegada
da loja do Mundo Verde no nosso mix contribuiu ainda mais para influenciar em
nos movimentarmos para abraçar essa ideia”, explica.
30 de julho de 2021 às 07:15
29 de julho de 2021 às 16:56
FOTO: DIVULGAÇÃO
O prefeito de Natal Álvaro Dias dará posse nesta sexta-feira
(30), aos novos conselheiros do Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade
Urbana (CMTMU), nomeados por meio de Portaria Número 061/2021-GP – publicada no
Diário Oficial do Município no último dia 22 de julho de 2021.
A solenidade de posse acontece, às 14h, no Auditório do
SESC/RN, na Rua Coronel Bezerra, 33 – Cidade Alta. O evento será de forma
presencial e segue todos os protocolos de segurança e prevenção ao novo
Coronavírus com os usos de máscaras e aferição de temperatura obrigatórios.
Conselho
O Conselho Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana
(CMTMU) é um órgão colegiado de controle social das ações de mobilidade urbana
em Natal. É composto por 30 membros da sociedade civil, assim como de
organizações governamentais.
Dentre as atribuições do CMTMU está acompanhar e avaliar a
política municipal de transporte e trânsito, promover a integração entre os
órgãos na mobilidade urbana, participar das discussões sobre a política
tarifária do transporte público e fiscalizar a prestação do Sistema de
Transporte Público Coletivo e Individual.
30 de julho de 2021 às 07:00
29 de julho de 2021 às 16:52
FOTO: DIVULGAÇÃO
A Prefeitura do Natal realizará a primeira edição do Ciclo
Natal em 2021 no próximo domingo (01), data que marcará o retorno do projeto
que estava paralisado desde o início da pandemia. O passeio ciclístico é aberto
ao público e a concentração será a partir das 15h30 na Praça 07 de Setembro, em
frente ao Palácio Felipe Camarão, na Cidade Alta.
A largada acontece às 16h e o percurso de quase 11 km será
feito em pontos do Centro Histórico de Natal, como a Igreja do Galo, a
Capitania das Artes, o Beco da Lama e o Teatro Alberto Maranhão, entre outras
igrejas, museus e espaços culturais da cidade. O passeio ciclístico será
acompanhado por batedores da STTU e é necessário o uso de máscara durante a
ação.
Titular da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, a
secretária Jódia Melo reforçou a importância da retomada do evento: “O
Ciclo Natal está presente no calendário anual da nossa cidade e é um evento de
fundamental importância para o segmento do ciclismo, que tanto cresceu nesta
pandemia como esporte outdoor. Nesta edição, uniremos a prática esportiva com o
conhecimento histórico. Será uma volta em grande estilo”, afirmou.
O Ciclo Natal é realizado pela Prefeitura do Natal através
das Secretarias Municipais de Esporte e Lazer (SEL) e de Mobilidade Urbana
(STTU) e tem o apoio da Bike Aventura. Mais informações no telefone (84) 3663
6733.
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