O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte,
desembargador Vivaldo Pinheiro, encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto
de lei que prevê um aumento de 2,4% nos salários dos servidores do Poder
Judiciário potiguar.
Uma lei federal de socorro financeiro a estados e municípios
em razão da pandemia proíbe o reajuste salarial de servidores públicos até o
fim de 2021.
No ofício enviado à AL, o presidente do TJRN argumenta que a
proibição imposta pela lei federal “não abraça a revisão geral anual, uma
vez que trata de garantia constitucional atribuída aos servidores públicos em
geral”.
A assessoria da ALRN informou que o projeto de lei foi lido
na sessão ordinária desta quinta (8) e agora será avaliado e distribuído pelo
Presidente às comissões permanentes da Casa para tramitação. Não há data
prevista para o projeto de lei ser votado.
De acordo com o TJRN, o reajuste pleiteado equivale ao
acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido IBGE
no período de maio/2019 a abril/2020 e deve ser concedido a servidores efetivos
e comissionados.
O desembargador Vivaldo Pinheiro ressaltou que a recomposição salarial está dentro das possibilidades orçamentárias do Poder Judiciário do Estado. Em ofício encaminhando à AL, o desembargador informa que “para diluir o impacto” a reposição será concedida em duas parcelas, sendo a primeira a partir de 1º de outubro de 2021, e a segunda a partir de 1º de dezembro de 2021.
Em entrevista à jornalista Heloísa Macedo, no Jornal Potiguar
Notícias 2 Edição desta quarta (22), o deputado federal Benes Leocádio afirmou
a pré candidatura ao Governo do RN.
Segundo Benes, a possibilidade surgiu no gabinete do
prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira (Republicano), no qual tem amizade
política e pessoal, onde, a princípio, não acreditou que seria possível tal
pré-candidatura.
No entanto, após isso, lideranças políticas e a legenda da
qual faz parte o incentivaram à disputa, onde, após várias conversas, decidiu
colocar seu nome à disposição do partido.
E ao ser indagado pela jornalista quanto ao possível nome
para encabeçar a chapa como vice ser o do deputado estadual Tomba Faria, Benes se
sentiu lisonjeado com a possibilidade. “É um nome respeitado. E lhe digo mais:
se o sentimento que tem Tomba, que tem Benes, contagiar outros municipalistas
do estado, esta campanha não vai dar pra ninguém”, declarou.
Na oportunidade, também foi mencionado o nome da secretária
de assistência social de Parnamirim, Alda Lêda, esposa do prefeito Rosano
Taveira, como um dos nomes para disputa na ALRN. O deputado ANUNCIOU o apoio à
pré candidatura de Lêda e ainda ressaltou que o Partido Republicano ficaria
honrado em recebê-la.
“Eu diria que Lêda é um desses nomes, e eu ficaria mais feliz ainda se amanhã ela tomar esta decisão e fizer como o marido, eu quero ir pela família 10, pelo Republicano, e estou aqui de braços abertos”.
O Rio Grande do Norte registrou mais 602 casos de covid-19 e
oito mortes provocadas pela doença. Desses, foram 405 casos e seis óbitos nas
últimas 24 horas. Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado da
Saúde Pública (Sesap-RN), nesta quarta-feira (21).
Os falecimentos mais recentes foram notificados em Natal
(3), Baía Formosa (1), Nova Cruz (1) e Baraúna (1). De acordo com o boletim
epidemiológico, o RN soma 354.534 confirmações da doença e 7.034 mortes desde o
início da pandemia, que teve as primeiras comprovações de caso e morte em março
do ano passado.
Segundo a secretaria, o estado tem 165.297 casos suspeitos e
1.483 óbitos em investigação. Além disso, já foram descartados 671.033 casos e
773 mortes.
Na tarde desta quarta-feira, o Rio Grande do Norte estava com 51% dos leitos críticos para tratamento da covid-19 ocupados. A melhor situação era do Oeste Potiguar, com 42,2% de ocupação. Na Região Metropolitana de Natal, a taxa era de 54,4%. No Seridó Potiguar, era de 55,6%.
O Armazém Pará, tradicional home center do Rio Grande do
Norte, encerra suas atividades nesta quarta-feira (21), com o fechamento da
loja localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Capim Macio, zona Sul
de Natal. A informação foi confirmada por funcionários da empresa, que não
deram mais detalhes.
Uma imagem que circula nas redes sociais mostra uma mensagem
de agradecimento da direção da empresa. “Senhores clientes, estamos
encerrando hoje dia 21.07.2021 as atividades da nossa empresa Armazém Pará.
Agradecemos a todos pela preferência e parceria de todos esse anos. Fiquem com
Deus. Gratos”, diz o recado.
No início do ano, a empresa já tinha fechado a loja da
Avenida Antônio Basílio, no bairro de Lagoa Nova. À época, em comunicado nas
redes sociais, o Armazém Pará afirmou que a decisão “foi tomada de forma
estratégica e dentro do processo restruturação e redimensionamento da operação
do Grupo Armazém Pará”.
Nessa semana, a Junta Comercial do Rio Grande do Norte
(Jucern) divulgou que o número de empresas que encerraram as atividades no
estado teve aumento de 7% entre janeiro e junho em comparação ao mesmo período
de 2019 e 2020, que apresentaram índices semelhantes.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN) se mostrou preocupado com
o cenário provocado pela pandemia de covid-19, já que muitas empresas ainda não
tinham se recuperado da crise de anos anteriores.
“Em 2020, tivemos queda de vendas. Sabemos que muitas
empresas estão com dificuldades, muitos empregos sendo perdidos. Muitas dessas
empresas fecharam e já sabemos que não retornarão”, afirmou.
Por outro lado, a perspectiva é de melhora na situação, com
a retomada econômica potencializada por uma condição mais favorável no que diz
respeito à pandemia da covid-19. “Temos uma perspectiva de crescimento de
10% nas vendas nesse segundo semestre com a retomada. Embora a gente saiba que
ainda não vai ser possível voltar ao que era em 2019”, analisou.
A Jucern corrobora com o posicionamento positivo do diretor
da Fecomércio-RN. Nos dados divulgados na segunda-feira (19), a Junta Comercial
indicou que as solicitações para abertura de empresas tiveram alta de 40% nos
seis primeiros meses do ano no comparativo com o mesmo período de 2020.
Foram 4.372 novos negócios em 2021 frente a 3.136 em 2020. Os números também apontam melhora no paralelo com o cenário pré-pandemia, com acréscimo de 7% em relação ao 1º semestre de 2019.
O Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, maior hospital da rede
pública de saúde do Rio Grande do Norte, pode deixar de ser “porta aberta” e
passar a funcionar com “porta regulada” a partir de setembro. Isso significa
que a unidade deve começar a receber apenas pacientes encaminhados de outras
unidades, exceto casos de urgência mais graves, como politraumas provocados por
acidentes de trânsito. A informação foi divulgada pelo Governo do Estado nesta
quarta-feira (20).
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde Pública
(Sesap), a regulação da porta do Walfredo Gurgel é uma forma de diminuir a
sobrecarga na unidade, que hoje está superlotada. A pasta argumenta que,
“muitas vezes”, pacientes que procuram o hospital têm quadros de baixa
complexidade, que poderiam ser resolvidos em outras unidades, como as UPAs ou
até mesmo postos de saúde nos bairros.
O assunto está sendo discutido, segundo a Sesap, com as
direções de hospitais regionais e prefeituras, especialmente a de Natal. A
pasta não confirmou quando a mudança vai acontecer, mas informou estar “atuando
para que os serviços municipais possam atender às demandas de menor
complexidade”, desafogando assim o Walfredo Gurgel.
Com a porta regulada, pacientes que não sejam politraumatizados
ou não possuam condição de saúde que demanda atendimento de urgência no
Walfredo em alguma das suas especialidades serão orientados a procurar uma
unidade mais básica – como UPA – para, em seguida, serem regulados para algum
hospital da rede que possa fazer o atendimento.
Maior do Estado, o Hospital Walfredo Gurgel – que abriga no
complexo o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho – é referência em cirurgias de alta
complexidade, neurocirurgia, neurologia, traumatologia, cirurgia vascular,
nefrologia, setor de queimados, cardiologia, agravos clínicos, entre outras
especialidades voltadas para a alta complexidade.
Superlotação e greve de maqueiros
Com a alta procura de casos variados, o Walfredo Gurgel está
superlotado. Médicos da unidade relatam que a situação piorou após o isolamento
de uma área para atender pacientes que, além de serem casos graves para alguma
das especialidades do Walfredo (como politraumas), estejam com Covid-19. Eles
cobram que a área seja desmobilizada porque, por causa dela, pacientes chegaram
a ser internados em um espaço próximo à recepção.
A Sesap esclareceu, contudo, que “a ‘Área Covid’ do hospital
não pode ser desativada neste momento para dar espaço às outras patologias,
devido a existência de pacientes com este perfil na unidade, o que requer
isolamento e acomodação de acordo com os protocolos Covid-19”.
Apesar de reconhecer a superlotação, a Secretaria de Saúde
afirma que “até o momento nenhum paciente deixou de ser assistido, mantendo
assim o compromisso com a população do Rio Grande do Norte de oferecer um
serviço completo de assistência”.
Além disso, maqueiros que trabalham no hospital suspenderam as atividades por falta de pagamento. A Sesap explicou que a situação aconteceu porque a empresa contratada para fornecer a mão de obra não entregou a documentação necessária para receber o pagamento pelo serviço prestado. A pasta esclareceu que o problema está “em tramitação” e que o pagamento deverá ser feito em breve.
O presidente Jair Bolsonaro teceu um comentário homofóbico nesta quarta-feira (21/7) durante entrevista à Rádio Jovem Pan de Itapetininga. O mandatário defendeu o uso do medicamento ivermectina, que não possui comprovação científica contra a covid-19, disse que tomou o remédio e que integrantes do Palácio do Planalto também fizeram uso da medicação. O presidente mencionou ainda cloroquina, que tampouco tem eficácia comprovada contra a doença. “Eu tomei a cloroquina, mais de 200 tomaram, aqui na Presidência e ninguém foi a óbito”, alegou.
Em seguida, o apresentador Milton Júnior relatou ter usado ivermectina ao ser diagnosticado com o vírus. “Se serve de demonstração, aqui na rádio, todos nós tomamos a ivermectina e ninguém pegou covid-19”. O mandatário rebateu: “Cuidado, que ivermectina mata bichas hein? Cuidado”, riu.
Os filhos de Cid Moreira já denunciaram no passado o pai por
‘abandono’ e ‘falta de afeto’. Agora, Rodrigo Radenzev Simões Moreira, 52, e
Roger Felipe Naumtchyk Moreira, 45, denunciam Fátima Sampaio, 58 anos, mulher
do comunicador, por maus-tratos. Para eles, ela mantém o veterano em cárcere
privado, o trata aos berros e serve comida estragada.
Na terça-feira (20), os filhos do ex-âncora do Jornal
Nacional protocolaram uma ação de interdição contra o pai na Vara de Família e
Registro Civil da Comarca de Petrópolis, no Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro. Fátima, por sua vez, é alvo na abertura de um inquérito policial no
Ministério Público do Rio de Janeiro. Eles pedem a prisão preventiva da
madrasta por considerarem que ela se apropriou dos bens do marido.
Na solicitação de interdição em que Roger pede para ser
curador do pai, os irmãos fazem sérias acusações contra a parceira do
jornalista. Segundo eles, a intimidade do experiente apresentador é muito
diferente da que é vista nas redes sociais.
“O interditado é muito famoso e muito querido, mas desde que
se juntou com a mulher, a mesma fez de tudo para separar o idoso dos filhos,
dos advogados que sempre o acompanharam, dos amigos e dos parentes. E,
aproveitando-se da sequência de demência que começou a se instalar, a passar
tudo que o Cid tinha para ela”, apontam.
“O idoso está tecnicamente nas mãos da mulher, que
anteriormente era free lancer de revistas, morava numa quitinete em Fortaleza,
não tinha nada, nem carro, vivia de pequenas matérias que tentava vender. Sua
passagem na vida antes de conhecer o Cid não era das melhores. E notava-se que o
interesse dela para com Cid era textualmente econômica”, consta nos autos.
Nas declarações contra a cônjuge do ex-apresentador, há
também a citação de que ela ganhou do marido um apartamento para “receber
visitas” e mais supostas situações de violência. “Tem-se notícias que a mesma
agride o idoso, deixa sem medicação, comida vencida ou estragada por 15 dias em
pleno cárcere privado, e o pior, sem sua presença. Ela some, para fazer compras
e se enturmar com amigos”, indica a defesa.
“Basta dizer que as traições ao idoso vêm de longe, na época em que se conheceram teve casos extraconjugais com o professor de inglês, com o personal trainer, o cabeleireiro e ouve-se que na atualidade tem amigos, mais que amigos, a quem repassa bens e valores”, manifestam os interessados.
Pastores da Igreja Universal do Reino de Deus são
investigados pela própria instituição por terem recebido o auxílio emergencial
do governo de forma supostamente irregular. Os religiosos, por sua vez, dizem
ter sido orientados pela direção da própria igreja a pedir o benefício e
comunicar à instituição para que o valor fosse descontado em seus salários.
Dois ex-pastores recém-saídos da Universal, Lairton Silva de
Menezes e Anderson Paulo de Souza, ambos de Brasília, ouvidos pelo UOL contam
uma versão diferente da igreja. De acordo com eles, em abril do ano passado,
quando os R$ 600 do auxílio emergencial começaram a ser pagos, a igreja -que
viu a quantidade de ofertas em seus cultos diminuir—, teria orientado os
religiosos a pedir o benefício.
“Veio uma direção [determinação] para os pastores auxiliares
darem entrada no pedido de auxílio emergencial. Era para todos pedirem e, na
medida que o auxílio fosse aprovado, procurassem o departamento de pastores,
que lança a folha de pagamento, para descontar esse valor do salário”, detalha
Menezes, 37 anos, 19 de serviços prestados como pastor na Universal. Ele deixou
a instituição em abril.
“No caso de alguns pastores cujo auxílio demorou para sair,
por estar em análise, eles pediam para mandar um print do aplicativo. Agora,
acho que começou a dar algum problema e, por isso, estão dizendo que os
pastores cometeram crime. Estão vendo que vai dar rolo e atribuíram a culpa aos
pastores”, disse o ex-pastor.
A Universal avalia que pastores cometeram crime, de acordo
com a apuração do UOL, mas os responsabiliza por tais atos, segundo um áudio
que circula nas redes sociais atribuído ao bispo Renato Cardoso, genro de Edir
Macedo e hoje o segundo nome na hierarquia da instituição.
Outros dois áudios atribuídos a líderes da igreja recomendam que religiosos avisem o departamento de pastores sobre o recebimento do benefício.
Comentários