Técnicos da Vigilância Sanitária de Caicó interditaram nessa
segunda-feira (19) um bar, localizado na Praça da Liberdade, no Centro da
cidade, pelo período de 5 dias e aplicaram multa de R$ 500 ao seu proprietário.
A ação teve o apoio da Polícia Militar.
O motivo da medida foi o evento realizado na noite de sábado
(17) com música ao vivo, que gerou aglomeração de pessoas. “Imagens da
festa foram notícia em toda a imprensa do Rio Grande do Norte. Foram
descumpridas as medidas vigentes para conter o avanço do novo coronavírus em
Caicó”, afirmou a prefeitura, em nota.
O coordenador da Vigilância Sanitária Muncipal, Jackson
Santos, disse que a interdição do estabelecimento foi por 5 dias por causa da
gravidade dos atos ali praticados. “Consta no último Decreto, que no caso de
primeira autuação, não será feita a interdição, mas, no caso específico, nós
julgamos que foi gravíssimo.
Ainda na noite desta segunda-feira, a equipe da Vigilância,
com apoio da Polícia Militar, aplicou multas de R$ 500 em outros dois
estabelecimentos. Um deles é uma conveniência, no cruzamento das Avenidas
Seridó com a Otávio Lamartine, no Centro. O outro na zona Oeste, onde, também
no final de semana, foi registrado evento com aglomeração de pessoas. No local,
a Polícia Militar, chegou a apreender uma arma de fogo municiada.
O coordenador Jacson Santos confirmou ainda que a Vigilância Sanitária, desde janeiro, aplicou 31 multas em estabelecimentos que estavam em desacordo com o que determinavam os decretos municipais.
Aos 36 anos, o príncipe Harry se prepara para publicar sua primeira autobiografia. O duque de Sussex anunciou, nessa segunda-feira (19/7), que há aproximadamente um ano escreve um livro de memórias com lições aprendidas. A publicação da editora Penguin Random House tem lançamento previsto para 2022 e promete trazer relatos honestos sob uma perspectiva nunca vista antes.
“Não estou escrevendo isso como o príncipe que nasci, mas
como o homem que me tornei”, disse em um comunicado.
Harry cresceu na mira dos holofotes. Desde criança é cercado
por pararazzi que registraram cada passo dele, incluindo a infância com a mãe,
a princesa Diana, a juventude recheada de escândalos e o casamento com a atriz
Meghan Markle.
Segundo o príncipe, o material terá detalhes sobre todas as
fases de sua vida, incluindo também a dedicação ao serviço militar que o levou
à linha de frente dos conflitos no Afeganistão; as polêmicas envolvendo o
Megxit – como ficou conhecido o afastamento do casal da família real –; e a
paternidade.
“Tenho assumido muitos papéis ao longo dos anos, tanto
literal quanto figurativamente, e espero que, ao contar minha história – os
altos e baixos, os erros, as lições aprendidas – eu possa ajudar a mostrar que
não importa de onde viemos, nós temos mais em comum do que pensamos”, afirmou o
neto da rainha Elizabeth II.
O primeiro manuscrito deve ser enviado à editora em outubro.
Ele está sendo escrito com a colaboração do romancista JR Moehringer, que
também contribuiu com o livro de Phil Knight, o co-fundador da Nike.
“Em um livro de memórias íntimo e sincero de uma das figuras globais mais fascinantes e influentes de nosso tempo, o príncipe Harry compartilhará, pela primeira vez, o relato definitivo das experiências, aventuras , perdas e lições de vida que ajudaram a moldá-lo”, informa a sinopse do livro.
Um composto encontrado por pesquisadores da Universidade de
São Paulo e de Harvard, nos Estados Unidos, pode acelerar em até seis vezes a regressão
do tipo mais agressivo do câncer de mama. O tratamento inclui uma etapa antes
da quimioterapia com o uso de droga identificada, a qual enfraquece as células
tumorais. O trabalho foi publicado na Science Signaling, revista científica
distribuída pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS).
“Nós levantamos 192 compostos, que estavam em uma biblioteca
de compostos, de drogas, do laboratório. A gente já sabia onde esses compostos
iam operar no metabolismo da célula. Testamos para verificar qual deles atingia
a célula especificamente do triplo-negativo”, disse Vinícius Guimarães
Ferreira, pós-doutorando do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) e um dos
autores da pesquisa. Triplo-negativo é como se chama o tipo mais severo de
câncer de mama.
Na universidade norte-americana, Ferreira foi supervisionado
pelo professor Anthony Letai, especialista na avaliação de mecanismos que levam
as células tumorais à morte. “Ele trabalha com a seguinte visão: “eu não quero
necessariamente encontrar um composto que sozinho mata a célula, mas eu quero
buscar um composto que deixa a célula mais próxima de morrer”, explicou.
De acordo com os pesquisadores, ao deixar o tratamento
contra o tumor mais eficiente, reduz-se o tempo que o paciente estará sujeito
aos efeitos colaterais dos medicamentos tóxicos utilizados na quimioterapia. “É
como se fosse um barranco, você empurra a célula perto do barranco para entrar
o quimioterápico e dar aquele último empurrão”, comparou Ferreira.
Molécula ideal
A primeira parte do estudo analisou os compostos disponíveis
para encontrar a molécula ideal. “No final, a gente encontrou alguns que eram
os mais promissores e fomos para o modelo animal”, indicou o pesquisador. As
drogas que deixaram os tumores mais vulneráveis foram testadas em camundongos
com câncer de mama.
O teste durou 21 dias e mostrou resultados animadores:
usando apenas quimioterápico, houve regressão de 10%. No tratamento combinado,
o tumor diminuiu 60%. “A terapia foi 500% mais eficaz.”
Os pesquisadores destacam que, conforme dados da Sociedade
Americana de Câncer, o câncer de mama triplo-negativo é responsável por cerca
de 10% a 15% dos cânceres de mama e é mais comum em mulheres com menos de 40
anos. É um tipo de câncer que cresce mais rápido, tendo opções de tratamento
limitado.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o país deve ter cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama por ano entre 2020 e 2022.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap)
abriu um processo administrativo para apurar as circunstâncias da fuga de 12
presos da Penitenciária de Alcaçuz, ocorrida no último sábado. A Polícia Civil
também irá investigar o caso. Ao mesmo tempo, a Seap vai aumentar o
investimento em diárias operacionais para pagamento de efetivo extra de
policiais penais na unidade. A ideia é evitar que novas fugas aconteçam no
Complexo Penal de Alcaçuz, que engloba também o Presídio Estadual Rogério Coutinho
Madruga. Na tarde de ontem, dois detentos foram capturados pela Justiça.
A fuga dos 12 detentos motivou a abertura de um inquérito
pela Polícia Civil para apurar as condições do caso. Os agentes vão investigar
se presos receberam algum tipo de ajuda ou se houve facilitação por parte dos
próprios policiais penais que atuam em Alcaçuz. Nesse sentido, a Seap instaurou
um processo administrativo para averiguar possível participação de servidores,
que se comprovada, será “punida conforme a Legislação”, adiantou a secretaria.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária afirmou
que um projeto orçado em R$ 7,6 milhões para melhoria da segurança está em fase
de implementação em todas as unidades prisionais do Estado e que o Complexo de
Alcaçuz receberá a maior parte dos recursos. Ainda segundo a pasta, nos últimos
meses a unidade já havia tido um incremento no número de policiais penais
viabilizado pelo pagamento de diárias, o que gerou um custo mensal de R$ 470
mil. Unidades especializadas do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Grupo
Penitenciário de Operações com Cães (GPOC) foram convocadas.
No episódio de sábado, os fugitivos conseguiram sair da cela
por uma área de ventilação danificada e pularam um muro de cinco metros com a
ajuda de uma “Tereza”, espécie de corda feita com cobertores.
De acordo com Vilma Batista, diretora do Sindicato dos
Policiais Penais do Rio Grande do Norte (Sindpen/RN), a pandemia de covid-19 evidenciou
o baixo número de agentes penitenciários em Alcaçuz. Segundo ela, os
profissionais gastam muito tempo no suporte assistencial e não conseguem
monitorar adequadamente a unidade. “O problema não é só questão do buraco em
si, acontece que a prioridade não estava sendo segurança. Depois da pandemia a
prioridade ficou sendo assistência, com muitas visitas, televisitas, que são
essas onlines, com advogados e outras pessoas. Muitos atendimentos médicos e
acaba que o dia termina com o pessoal fazendo esses atendimentos até às 22h e
não tem como fazer uma fiscalização de segurança minuciosa em cada cela.
Deveria ser feito o contrário: priorizar a segurança com a rotina de vistorias
em toda a unidade e depois atendimentos”, opina.
Por outro lado, a Seap disse que não há “falta de efetivo em
Alcaçuz”. Sobre a estrutura, o órgão destacou que o projeto do pavilhão é de
responsabilidade do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e que irá
solicitar à entidade federal uma obra na arquitetura do prédio.
Dados do Geopresídios, plataforma do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), mostram que a Penitenciária Estadual de Alcaçuz tem 162
policiais penais, o que representa uma proporção de aproximadamente um agente para cada 10 internos, uma vez que
1.660 homens estão sob custódia do Estado no presídio. O deficit é de quase 700
vagas, já que a capacidade projetada é de 967. O relatório do CNJ sobre a
última vistoria feita em fevereiro deste ano apontava que a “penitenciária está
resolvendo o problema da superlotação e lidando bem com as novas tecnologias de
revista”, mas que “ainda existem problemas de facções e reclamações sobre
visitas íntimas”.
O juiz Henrique Baltazar, titular da Vara de Execuções Penais de Natal, acredita em possível relaxamento dos servidores em razão do período de dois anos sem fugas. “Os procedimentos de segurança, com o tempo, como a situação estava tranquila, não tinha fuga, termina havendo um certo afrouxamento e daí que resultou nessa fuga. A vigilância não estava adequada e havia guaritas sem policiais nela. Existiam câmeras, mas se substituem agente pela câmera é preciso que alguém esteja atento e vigilante nesse monitoramento, não tinha uma visualização permanente de forma que pudesse ter sido notada essa fuga”, diz.
Com a confirmação de chegada de 48.700 doses para o meio-dia
desta terça-feira (20), a governadora Fátima Bezerra anunciou o calendário de
desembarque de mais doses no Rio Grande do Norte.
Segundo a líder do Executivo, um lote com 74.750 doses da
Astrazeneca chegará ao RN no fim da tarde desta terça-feira (20). E outro lote
com 19.890 doses da Pfizer será entregue ao estado na quarta-feira (21), pela
manhã.
Somando todas as remessas, o Rio Grande do Norte vai receber
143.340 doses nesta semana. Desse total, 95.660 devem ser destinadas para a
vacinação por faixa de idade. Já as outras 47.680 serão para a segunda dose,
para completar o esquema vacinal dos potiguares.
Nessa segunda-feira (19), o RN atingiu a marca de 500 mil pessoas completamente vacinadas. O número representa apenas 14,4% da população total do estado e 47% do público-alvo até essa fase da campanha.
Um homem de 40 anos foi preso preventivamente acusado de
estuprar e engravidar a enteada, que na época tinha 13 anos, em Palestina de
Goiás, há 292 Km de Goiânia. O homem confessou que estuprava a criança desde os
12 anos.
De acordo com a Polícia Civil (PCGO), as
investigações apontam que o homem engravidou a menina e a obrigou a registrar o
bebê como sendo do namorado dela na época. O material genético dele foi
coletado para fazer um exame de paternidade.
A vítima, hoje com 16 anos, tomou coragem
para denunciar depois de anos de abuso. De acordo com o padrasto, os estupros
ocorriam sempre que a mãe deixava ele a sós com a criança. Ele também relatou
que via semelhanças entre ele e o bebê, mas que não queria assumir a paternidade
para tentar salvar o casamento com a mãe da menina.
Segundo a polícia, o namorado da menina chegou a desconfiar que não era o pai do bebê e queria fazer um teste de DNA, mas foi dissuadido da ideia pelo padrasto.
O presidente da Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, em
entrevista ao programa Gente, da Rádio Bandeirantes, afirma que os valores de
veículos zero quilômetro no Brasil não devem diminuir tão cedo.
O executivo, ligado a Mercede-Benz, afirma
que a crise gerada pela pandemia de Covid-19, a alta do dólar e do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em alguns estados, estão
diretamente relacionados a sequentes altas nos automóveis novos.
“Nós tivemos três ondas de impacto no
custo. A primeira onda foi o dólar, que antes da pandemia estava na casa dos R$
4 e chegou a bater R$ 5,80 e muitos dos nossos componentes são importados
diretamente pela montadora ou pelos fornecedores. A segunda onda foi causada
pelo aumento das commodities como aço, borracha e resinas plásticas, por causa
da crise mundial gerada pela pandemia. A terceira é o aumento do ICMS,
principalmente no estado de São Paulo.”
Luiz Carlos critica a decisão do governo do
estado de São Paulo de aumentar o valor do ICMS tanto para veículos novos
quanto para usados que, segundo ele, era de 12% e hoje está em 14,5%. O
presidente da Anfavea afirma que o aumento de imposto no meio de uma pandemia e
em um momento de recuperação econômica, não faz sentido.
“Com o ICMS, pis/cofins, IPI, etc, chegamos a ter uma carga tributária sobre o automóvel de 40 a 50%, quando qualquer país moderno no mundo é de 15, 16, no máximo 18%. Dessa forma, juntando os impostos, que já eram altos e estão maiores ainda, principalmente no estado de São Paulo, com a crise mundial, o consumidor brasileiro teve o impacto desses aumentos dos custos, que as montadoras não conseguiram absorver e tiveram que passar parte disso.”
Dessa forma, o executivo afirma que, no curto espaço de tempo, não vemos uma mudança estrutural que faça reverter esses preços. “A gente espera que a competição entre as montadoras promova ações de marketing, que ajude a vender mais, mas em termos de custos não vejo em pouco tempo uma alteração estrutural que permita uma redução nos valores finais”.
Os brasileiros estão trocando a carne bovina
por proteínas mais baratas. O consumo de carne caiu 5% no ano passado, para 36
kg por pessoa. É o menor nível desde 2008. Trata-se também do 4º ano seguido de
queda, segundo dados compilados pela Abiec (Associação Brasileira das
Indústrias Exportadoras de Carnes), a pedido do Poder360.
Atualmente, o Brasil é o maior vendedor
individual de carne bovina do mundo.
NA MESA, FRANGO E OVO
O consumo de ovos (251 unidades per capita)
saltou 9% em 2020. O de frango subiu 7%, para 45 kg por pessoa. Os números são
da ABPA (Associação Brasileira da Proteína Animal).
INFLAÇÃO ATACA
Tudo ficou mais caro em 2020. Motivo:
aumento do custo dos insumos (muitos deles importados) para a criação dos
animais e alta demanda externa de países como a China.
carne suína: + 29,5%;
frango: + 17,1%;
carne bovina: + 16,2%;
ovo: + 11,4%
MUDANÇA VEIO PARA FICAR
O presidente da ABPA, Ricardo Santin,
afirma que esse cenário permanecerá mesmo depois da pandemia: “Vai haver um
‘boom’ ainda maior no consumo de frango, suíno e de ovos”.
Na avaliação do especialista, a chegada da
crise acelerou um rearranjo na participação dos diferentes tipos de proteína na
cesta de compras da população. Segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional
de Abastecimento), o brasileiro consumirá neste ano a menor quantidade de carne
vermelha por pessoa em 25 anos.
Santin explica que o início do pagamento do
auxílio emergencial ajudou as famílias a comprar mais frangos, ovos e suínos.
“Agora nos primeiros 6 meses de 2021, repete-se esse fenômeno: aumento do
consumo”.
Porém os preços vão subir ao longo do ano,
avalia o especialista. “A gente foi resiliente na pandemia. Investimos mais de
R$ 1 bilhão para não deixar as plantas pararem, protegendo os trabalhadores e
não deixando faltar comida. Não aconteceu aqui o que aconteceu na Europa e nos
Estados Unidos, de falta de comida na prateleira. Mas agora a gente a gente
está perdendo um pouco o fôlego por conta do aumento do preço do milho e do
farelo de soja”.
Para se ter uma ideia, insumos compõem de
70% a 80% dos custos de produção do setor. De janeiro de 2019 até julho de
2021, em média, o preço do milho saltou 170% e a soja, 120%. Nem as embalagens
escaparam da inflação. Os pacotes flexíveis de polietileno subiram 91% de julho
de 2020 até abril deste ano.
O aumento dos custos será repassado ao consumidor e o preço das proteínas seguirá elevado em 2021, estima Santin.
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