Prefeitura do Natal vai acionar Justiça contra greve dos professores
A Prefeitura do Natal deverá acionar a Justiça nos próximos dias contra a greve dos professores no Município, confirmada através de aprovação de indicativo da categoria em assembleia realizada na terça-feira (7). Os professores cobram reajuste no piso salarial de 12,84% e condicionaram o retorno à conclusão da vacinação (1ª e 2ª doses) dos profissionais de educação. A volta às aulas em formato híbrido está previsto para o dia 14 de julho.
Até o momento, a Procuradoria Geral do Município ainda não recebeu da Secretaria de Educação de Natal as informações referentes à decisão por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). Por isso, ainda não há a confirmação sobre quais serão os argumentos utilizados para o pedido de ilegalidade da greve.
“Estamos esperando a comunicação formal da secretaria de Educação. Ainda não chegou o requerimento oficial da SME, mas com certeza a gente vai acionar a Justiça”, disse o procurador-geral do Município, Fernando Benevides.
As aulas presenciais nas redes estadual e municipal estão suspensas desde março de 2020, quando a pandemia da covid-19 atingiu o Rio Grande do Norte.
Reivindicações
Na terça-feira, os professores condicionaram o retorno às aulas presenciais à completude do ciclo vacinal, ou seja, a administração das duas doses contra a covid-19 mais o período pós-vacinação. A decisão vale para as aulas na rede municipal de Natal e na rede estadual.
No caso específico de Natal, ficou formalizado um indicativo de greve para o próximo dia 14, justamente o dia em que as aulas iriam voltar presencialmente na capital. Os professores cobram da Prefeitura de Natal a atualização do piso salarial de 12,84%, referente a 2020.
Em relação à rede estadual, cujo retorno está programado para a segunda quinzena de julho, os professores também querem que o ciclo vacinal esteja completo para retornar às atividades. “Não voltaremos às atividades presenciais enquanto não concluir o ciclo de imunização: as duas doses da vacina mais o tempo que requer para que a pessoa fique imunizada”, cita a coordenadora geral do sindicato, Fátima Cardoso.
Com informações da Tribuna do Norte
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