A Subsecretaria do Trabalho da Sethas-RN, através do
SINE-RN, oferece hoje, dia 05 de julho, 22 vagas de emprego para Natal, Região
Metropolitana, Mossoró e regiões.
Para concorrer às vagas, o(a) candidato(a) deve se cadastrar
via Internet no Portal Emprega Brasil do Ministério do Trabalho e Emprego,
através do endereço empregabrasil.mte.gov.br ou nos aplicativos Sine Fácil e
Carteira de Trabalho Digital, disponíveis para Android e IOS.
Quer tirar alguma dúvida ou agendar um atendimento? Ligue:
(84) 3190-0783, 3190-0788.
O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 12h.
Após denúncia sobre possíveis lançamentos de efluentes
químicos para o interior das águas do Rio Potengi por estabelecimentos
localizados em suas margens, a fiscalização ambiental da Secretaria de Meio
Ambiente e Urbanismo (Semurb) vistoriou um estaleiro e uma serralheria, no
bairro de Cidade Alta, zona Leste da capital. As atividades potencialmente
poluidoras estavam operando sem licença ambiental. E por isso, os responsáveis
foram intimados a comparecer nesta segunda-feira (5), na sede do órgão, para
que a situação considerada como “crítica” pelos fiscais, seja avaliada e
tomadas as devidas providências. A vistoria aconteceu na última sexta (2) e
contou com o apoio da Companhia Independente de Proteção Ambiental da Polícia
Militar (Cipam/PMRN).
Segundo informações do supervisor de fiscalização de
poluição de água e solo da Semurb, Gustavo Szilagyi, a Capitania dos Portos no
Rio Grande do Norte observou a presença das atividades e enviou ofício para
Semurb informando da situação. A serralheria fica instalada em área pública da
união, pertencente à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e às margens
do Rio Potengi, considerada de Preservação Permanente nos termos da Lei Federal
nº 12.651/2012. E ocupa ainda toda a área pública situada embaixo da escadaria
da Pedra do Rosário, que é utilizada como depósito de ferramentas para operação
da atividade. Já o estaleiro que trabalha com reparo de embarcações metálicas
fundeadas às margens do Potengi possuía duas embarcações paralelas em péssimo
estado de conservação.
Durante as abordagens da equipe foi verificado que a
serralheria faz a pintura do casco de embarcações. Mas não foram observados no
leito do Rio Potengi restos de material de pintura ou manchas sugestivas para a
atividade. E ainda, que estava sendo construído um piso em alvenaria no limite
da linha férrea para colocar, supostamente de forma segura, os depósitos de
óleo observados pelos fiscais, bem como os demais resíduos com potencial
contaminante. Perguntado sobre o destino dos resíduos da atividade o
responsável disse “que eles se acumulam no local até que a Urbana compareça
para efetuar a limpeza”.
A fiscalização também verificou a criação de animais em
ambiente insalubre e em situação de aparente maus tratos, que segundo o
responsável são criados para fins de subsistência da sua família. “Haviam
patos, galináceos e um porco num chiqueiro improvisado. Além de um cão filhote,
que estava alojado em um imóvel fechado construído embaixo da escadaria da
Pedra do Rosário, onde não foi observado comida nem oferta de alimento para o
animal. O local que faz parte de área pública também estava muito sujo e com a
presença de fezes”, relata o supervisor de fiscalização.
No estaleiro os fiscais constataram que em uma das
embarcações em reparo existem diversos resíduos como areia, madeira, ferrugem e
chapas metálicas cortadas em geral que foram retirados da outra embarcação em
manutenção. E que segundo o responsável pela atividade, está fundeada há dois
anos e passando por reparos para retornar para Fernando de Noronha. E que o
prazo de entrega do serviço é de mais 60 dias.
“A equipe fez ampla vistoria no interior da embarcação em
reparos, visitando todos os pontos desta, e não identificou elementos de óleo e
combustível que pudessem justificar a presença de manchas de substâncias
oleosas observadas a partir da popa a bombordo da embarcação. Retornando para a
embarcação que serve de base de apoio, foi observado a presença de
reservatórios com óleos e solventes, com extravasamento destes elementos junto
ao deck da embarcação e ao dreno de popa, por onde o efluente era lançado as
águas do estuário”, acrescenta Szilagyi.
Barraco abandonado
Ainda durante ação de fiscalização próximo a escadaria da
Pedra do Rosário foi visualizado pelos agentes a presença de um barraco
construído as margens do Rio Potengi, em área de Preservação Permanente. O
imóvel construído com placas de metal e madeira, e assentado sobre um aterro
com restos de construção civil estava fechado.
“Um cidadão foi abordado no local e informou que o imóvel pertencia a seu tio, e que no
local funcionava uma serralheria. Entretanto, depois do falecimento dele , o
barraco foi entregue a sua tia, que o tem mantido fechado. Foi lavrado uma
notificação intimando a responsável para o comparecimento em audiência na
SEMURB nesta segunda , momento em que será tratado sobre o assunto”, finaliza
Szilagyi.
A Estação Radiogoniométrica da Marinha, localizada no
município de Parnamirim, na Grande Natal, foi invadida na madrugada deste
domingo (4) e um fuzil foi roubado do local.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para apurar
as circunstâncias do crime.
A invasão à estação foi confirmada pela Marinha do Brasil
(MB), em nota. O caso foi registrado pelo Comando do 3º Distrito Naval
(Com3ºDN).
Ainda segundo a nota, as investigações contam com o apoio dos órgãos de segurança pública com o objetivo de localizar e recuperar o armamento.
Após se transformar em uma galeria de arte a céu aberto com
a pintura dos painéis de grafite, o processo de revitalização do Beco da Lama,
um dos grandes redutos da cultura de natalense, passará por uma série de
intervenções estruturantes. Serão investidos pouco mais de R$ 700 mil na troca
do calçamento do passeio, execução de serviços de drenagem, esgotamento
sanitário, instalações hidráulicas, elétricas e retirada de quase toda a
posteação com toda fiação subterrânea. A ordem de serviço para essa obra que
tem prazo de 180 dias para ser executada foi assinada nesta sexta-feira (2)
pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias.
Os recursos são oriundos das multas de trânsito. A obra será
coordenada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) e acontecerá
em três etapas. A primeira será no trecho compreendido entre a rua João Pessoa
e a Coronel Cascudo. Na sequência, os operários vão trabalhar entre a Coronel
Cascudo e a Ulisses Caldas, finalizando o serviço no terceiro trecho na própria
Coronel Cascudo (Av. Rio Branco até o Nazareno).
Após a finalização dos trabalhos de infraestrutura, a
Secretaria Municipal de Cultura (Secult) vai abrir um edital para a renovação
dos painéis de grafite. A pintura do escritor e intelectual Câmara Cascudo será
mantida e revitalizada, mas, de acordo com o titular da Secult, Dácio Galvão,
os demais trabalhos serão renovados, seguindo o principio da temporalidade, uma
característica marcante da arte muralista urbana.
“Estamos muito felizes com esse momento. Todos sabem da nossa
luta em busca da revitalização do Centro Histórico da cidade com a realização
de diversas intervenções que tiveram o seu marco inicial no próprio Beco da
Lama. Agora damos continuidade a esse trabalho de valorização desse espaço tão
simbólico e representativo. É uma alegria imensa como gestor poder promover
desenvolvimento, gerar emprego, renda e dar uma nova cara ao nosso Centro
Histórico. O Beco da Lama, depois de modernizado e reestruturado, vai ser um
dos locais mais frequentados da nossa cidade, potencializando a sua vocação
para a cultura”, disse o prefeito Álvaro Dias.
Ele lembrou ainda que a gestão municipal tem trabalhado
fortemente na execução de obras e serviços com o objetivo de revitalizar o
Centro Histórico da cidade. Além do Beco da Lama, a Prefeitura também reformou
e modernizou o Espaço Ruy Pereira, recapeou as principais vias da Cidade Alta,
reforçou ainda o número de lixeiras, investiu na melhoria da iluminação e
executa diariamente a limpeza da região com equipes de conservação, manutenção
e limpeza da secretaria municipal de Serviços Urbanos e da Companhia Municipal
de Serviços Urbanos (Urbana). Além disso, ampliou o patrulhamento ostensivo com
o apoio das equipes da Guarda Municipal de Natal.
“O Centro Histórico e comercial de Natal merece atenção
contínua da Prefeitura, por isso integramos ações que não apenas melhoraram a
infraestrutura da área, mas também a transformaram em um local com mais
segurança de tráfego e, ainda, mais aprazível para o lazer do cidadão. Ainda
temos muitos projetos em curso e ao final dessa gestão teremos não só o nosso
Centro Histórico repaginado, como também o bairro da Ribeira. É nosso objetivo
trazer de volta as pessoas para morarem, investirem e viverem nesses espaços
urbanos que agora estão um pouco esquecidos, mas em breve, após esse nosso
trabalho serão um exemplo de política urbana exitosa”, concluiu Álvaro.
Os profissionais, artistas e frequentadores do Beco da Lama
celebram a sequência das ações de requalificação do local. “Nunca é demais
lembrar que existe um Beco da Lama antes e depois do prefeito Álvaro Dias
assumir a gestão do Município. Ele abraçou o nosso espaço, entendeu a sua
importância e abriu as portas da Prefeitura para os nossos pleitos. Essas obras
começam em um momento muito importante e nos enchem de esperança por dias
melhores. Os donos de bares, funcionários, pastoradores de carro, comerciantes
informais e o público em geral está ansioso e grato pelo que está sendo
realizado”, define a presidente da Sociedade dos Amigos e Amigas do Beco da
Lama e Adjacências (SAMBA), Goretti Barbosa.
Natal ampliou a vacinação nesta segunda-feira (05) para
pessoas a partir de 41 anos. Com o avanço, alguns pontos de imunização da
capital potiguar registraram movimentação intensa durante a manhã, conforme
registrava a plataforma Natal Vacina, da prefeitura.
Os pontos de drive-thru do Ginásio Nélio Dias, na zona
Norte, e no Palácio dos Esportes, na zona Leste, estavam com filas intensas,
representados pela cor vermelha no site, por volta das 9h15. Já no Shopping Via
Direta, na zona Sul, a fila era considerada moderada. No Sesi, também na zona
Sul, o status era de pouca fila.
Já em relação aos pontos de vacinação para pedestres,o
Palácio dos Esportes e o Sesi estavam com filas intensas. No Nélio Dias e no
Via Direta, a movimentação era moderada, segundo o Natal Vacina.
A plataforma monitora também a vacinação contra influenza
tanto para pedestre quanto no sistema de drive-thru no Ginásio Nélio Dias. Nas
duas opções, o cenário era apontado como “sem fila”, às 9h08.
Além da população em geral a partir de 41 anos, podem se
vacinar em Natal hoje grávidas, puérperas, lactantes com crianças de até 12
meses, pessoas com deficiência e com comorbidades a partir de 18 anos, pessoas
com BPC e síndrome de down, profissionais da saúde e demais grupos
prioritários.
O município também aplica a segunda dose para as pessoas que tenham tomado imunizante da AstraZeneca/OxfordFiocruz e tenham completado 85 dias de intervalo da primeira dose.
Um avião bombardeiro B-25D, da Segunda Guerra Mundial, foi
encontrado em uma região de praia em Humberto de Campos, no litoral maranhense.
De acordo com os registros históricos, a aeronave caiu há 78 anos e causou a
morte de seis militares norte-americanos.
Os destroços já eram conhecidos pelos moradores da região,
mas nunca tinham sido registrados oficialmente. Há seis meses, uma equipe
técnica foi à região fazer uma pesquisa e desconfiou que ali havia um achado
histórico.
Na época, uma equipe da Secretaria de Estado do Trabalho e
da Economia Solidária estava em Humberto de Campos para ouvir moradores sobre
os aspectos socioeconômicos e fatos históricos do município.
Peças pesam quase 5 toneladas
Como parte dos trabalhos em uma região isolada na Baía do
Tubarão, o funcionário Wellington Matos aprofundou as pesquisas e encontrou
algumas partes da aeronave, revestidas de corais, como o trem de pouso e parte
do bombardeiro, que pesam quase 5 toneladas.
“Pesquiso há seis meses esse achado. Consegui o
relatório do acidente e entrevistei os moradores. Utilizamos GPS, detectores de
metal, sensor de batimetria, dentre outros equipamentos e assim conseguimos
encontrar a aeronave. Ficamos muito felizes”, disse Matos ao UOL.
A aeronave, segundo ele, fazia uma rota Belém-Natal na Segunda
Guerra Mundial e ainda seguiria para o norte da África, onde participaria de
confrontos da guerra. O fato foi confirmado a Matos pelo Departamento de Forças
Armadas dos Estados Unidos.
Proposta de museu
Na última sexta (2), o trem de pouso foi retirado da água e
levado para a área urbana de Humberto de Campos. A queda do avião foi em alto
mar, mas a suspeita é de que barcos pesqueiros tenham acidentalmente levado
parte dos destroços para o litoral.
Nos próximos dias, equipes da prefeitura e do governo farão
novas operações na tentativa de resgatar outras partes da aeronave, que estão
submersas. Após os trabalhos, a ideia é criar um museu para atrair turistas e
exaltar uma parte da história do município.
“Nossa equipe e a equipe da prefeitura municipal se
empenharam na realização das buscas e obtivemos êxito. Com isso, iremos
realizar a proposta de construção de um museu para o município e, partir disso,
fomentar o turismo local”, afirmou o secretário de Estado do Trabalho e da
Economia Solidária, Jowberth Alves.
Tipo de avião encontrado era comum na guerra
O B-25 “Mitchell” era um bombardeiro médio usado
pela Força Aérea do Exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
Muitos deles eram equipados com canhões e metralhadoras, e fornecidos a países
aliados, como China, Indonésia e Brasil.
Segundo a Força Aérea Brasileira, a sua versão ‘B-25J’ tinha
capacidade para 6 tripulantes e eram utilizados em missões de bombardeio e
ataque ao solo.
A FAB também utilizou os “Mitchell”, de 1942 a
1974, como parte de um lote de 64 aviões adquiridos dos Estados Unidos, entre
julho de 1946 e outubro de 1947, para utilização na Segunda Guerra Mundial.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente
do Rio Grande do Norte (Idema) emitiu Licença de Instalação (LI) para a
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh),
correspondente ao Aterro Sanitário de Caicó, com uma área total de 35,66
hectares. A licença tem validade de quatro anos.
O empreendimento tem por objetivo destinar adequadamente os
resíduos sólidos gerados pelos 25 municípios participantes do Consórcio Público
Regional de Resíduos Sólidos do Seridó. “E também faz parte de uma estrutura de
gestão de resíduos sólidos pensada para equacionar os históricos problemas da
região, que utilizam até então os lixões a céu aberto para a destinação de seus
resíduos. O aterro significa desenvolvimento sustentável e econômico para o
município com a geração de empregos, além de minimizar a contaminação do meio
ambiente, muitas vezes provocada pelo descarte incorreto”, esclareceu o
diretor-geral do Idema, Leon Aguiar.
O empreendimento terá implantação de duas células, que serão
construídas em três etapas verticalizadas, para disposição desses resíduos com
vida útil de 20 anos e 11 meses, e uma estimativa de geração de resíduos diária
de 168,56 toneladas/dia, totalizando uma geração anual de 68.826,01
toneladas/ano, oriundos dos municípios que serão atendidos pelo Aterro
Sanitário de Caicó.
A Semarh elaborou o projeto executivo do sistema de aterro
sanitário e das estações de transbordo do Seridó. Para o secretário de Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti, os equipamentos são
frutos de um esforço coletivo. “Este grande empreendimento compreende uma
cadeia de colaboração entre os municípios com vistas à gestão integrada e ao
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, tais como os
programas de coleta seletiva e as estações de transbordo, que representam
melhoria na qualidade de vida da população e para o meio ambiente da região”,
enfatizou.
O diretor técnico do Idema, Werner Farkatt, esclarece que os
municípios precisam se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
prevista na Lei nº 12.305/2010. “O aterro proporciona proteção da saúde pública
e da qualidade ambiental. Também possibilita reciclagem e tratamento dos
resíduos sólidos, bem como a disposição final dos rejeitos, desenvolvimento e
aprimoramento de tecnologias limpas, como forma de minimizar impactos
ambientais e a contaminação do solo e dos lençóis freáticos”, reiterou.
A implantação do aterro sanitário permitirá a disposição
segura, em atendimento às normas técnicas em vigor, dos resíduos sólidos urbanos
gerados nos municípios integrantes do Consórcio Seridó e beneficiará uma
população de 314.274 habitantes. “A equipe técnica do Instituto Ambiental
destravou impasses existentes há quase seis anos, nas análises do processo de
licenciamento e seguiu criteriosamente as avaliações dos estudos ambientais
exigidos. Solicitamos estudos relativos à água, por exemplo, para não afetar o
ecossistema local e também no entorno do empreendimento. Tudo isso com a
finalidade de dar segurança jurídica e para as atividades que acontecem no
entorno da área”, finalizou o supervisor do Núcleo de Análise de Obras Públicas
do Idema, Aluízio Nunes.
O projeto é resultado do Programa de Resíduos Sólidos do
Estado do Rio Grande do Norte, iniciado em 2010, com a Regionalização da Gestão
dos Resíduos Sólidos e a implantação da Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Usuários de redes sociais estão compartilhando, em todo o
mundo, vídeos em que pessoas que foram imunizadas contra a covid-19 fixam
moedas e outros pequenos objetos metálicos no braço. Segundo afirmam os
usuários, o fato de conseguirem firmar objetos sobre o local onde é aplicada a
vacina comprovaria a existência de um campo magnético contido no imunizante.
As teorias são muitas: desde microchips de identificação e nanorobôs
de monitoramento a uma fantasiosa conexão com a rede 5G que permitirá o
rastreio em tempo real de cidadãos. O bilionário e filantropista criador da
Microsoft, Bill Gates, estaria por trás da suposta nova tecnologia, acreditam
alguns internautas.
Mas é possível que a vacina esteja relacionada a alguma
dessas afirmações? A Agência Brasil explica.
Desinformação
Segundo o imunologista Renato Kfouri, da Sociedade
Brasileira de Imunizações (SBIm), o que acontece na verdade é uma onda de
desinformação que se propaga rapidamente nas redes sociais.
O médico informa que não há qualquer componente magnético na
composição das vacinas, e que não é fisicamente possível criar um campo
magnético no corpo ao ser imunizado. “Todas as vacinas disponíveis no mundo, e
as quatro disponíveis aqui no Brasil, têm em comum a alta segurança. São
vacinas extremamente seguras, não relacionadas a efeitos colaterais graves.
Todas têm uma excelente eficácia na prevenção das formas graves da covid-19”,
afirma Kfouri.
O Ministério da Saúde esclareceu à Agência Brasil que é
normal que algumas vacinas multidose – aquelas que vêm em frascos que são
utilizados para mais de uma pessoa – usem timerosal – um conservante à base de
mercúrio, que tem sido utilizado durante décadas para evitar a contaminação por
bactérias e fungos. A quantidade, entretanto, é insignificante e não tem
capacidade de gerar os efeitos mostrados nos vídeos.
Mas por que as vacinas geram sintomas?
Na verdade, os sintomas são causados pela resposta imunológica
do corpo. Ao reconhecer o antígeno presente na vacina, o corpo automaticamente
aciona as defesas naturais para lutar contra o inimigo presumido.
Isso quer dizer que as moléculas presentes na vacina acionam
um alarme de perigo. O corpo não consegue diferenciar um vírus ativo das
partículas imunizantes contidas na vacina, seja ela baseada na tecnologia de
vírus inativado, proteína encapsulada ou de RNA mensageiro – as três principais
tecnologias de fabricação de vacinas contra covid-19.
Ao perceber a presença do “invasor”, o corpo dá início a uma
cascata complexa de reações. Várias moléculas de defesa são despejadas
imediatamente no sistema imunológico. O metabolismo acelera, e o corpo corre
para que os monócitos – as células que atuam como soldados para defender o
organismo de vírus e bactérias – cheguem ao campo de batalha o mais rápido
possível.
“Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser
um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população.
Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de
uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos das
reações temporárias”, informa o Ministério da Saúde.
A luta geralmente acontece na região onde o imunizante
penetrou a corrente sanguínea, ou seja, no braço. A ardência, dor local e a
sensação de temperatura aumentada indicam onde a resposta imunológica está
sendo aplicada.
É comum que os sintomas pós-vacina sejam idênticos aos da
doença, já que o propósito do imunizante é exatamente simular uma invasão
bacteriana ou viral (no caso da covid-19) para “treinar” a resposta do corpo
contra a doença. A resposta, portanto, condiz com os efeitos que seriam
causados pelo vírus vivo, mas sem o risco da replicação descontrolada do agente
invasor.
Algumas tecnologias de vacina, no entanto, geram reações
mais fortes do que outras devido à quantidade de material viral contido nas
doses.
Alimentos contra covid-19?
Segundo informa o Ministério da Saúde, a gravidade da
pandemia é proporcional à quantidade de fake news e desinformação. Outro boato
recente combatido pelo ministério é o que trata sobre alimentos que teriam
efeitos positivos sobre a doença, o que não é fundamentado por nenhuma pesquisa
ou estudo até o momento.
“A população deve tomar ainda mais cuidado com as
informações que recebe e compartilha no celular e nas redes sociais,
principalmente aquelas que garantem uma solução milagrosa, sem evidência
científica. Por isso, vale reforçar que qualquer tratamento deve ser indicado por
profissional médico”, alerta a pasta.
O Ministério da Saúde também adverte para o fato da vacina contra gripe não ter absolutamente nenhum efeito imunizante sobre a covid-19 – desinformação também propagada em redes sociais.
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