O senador Styvenson Valentim (Podemos) se pronunciou sobre a saída do ministro Ricardo Salles do Governo Federal. “Parafraseando o provérbio milenar: Se o navio está para afundar, os ratos são os primeiros a pular fora!”
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão,
na tarde dessa quarta-feira (23/6), ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
A mesma publicação traz a nomeação de Joaquim Álvaro Pereira
Leite como ministro, que ocupava a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais
do ministério. Leite foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) por 23
anos. Consta, no site da SRB, que o grupo apoia a Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA), conhecida como bancada ruralista.
Em pronunciamento à imprensa, após a exoneração, Salles
ressaltou as medidas adotadas durante sua gestão frente ao Ministério do Meio
Ambiente e reclamou de críticas.
A aceleração do Plano Nacional de Imunização no mês de junho
gerou a expectativa de que o Brasil tenha um terço de toda a população vacinada
contra Covid-19 até o próximo fim da semana. Já são quase 68 milhões de pessoas
com ao menos uma dose, segundo o portal independente vacinabrasil.org, e deve
ultrapassar a marca de 70 milhões amanhã, sexta (25), 160 dias após o início da
campanha de imunização. Se esse ritmo continuar, terão sido aplicadas 100
milhões doses até o fim do mês. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do
Diário do Poder.
Cerca de 87% das pessoas incluídas no grupo prioritário
receberam ao menos uma dose. Na população adulta, a vacinação já superou 42,2%.
Estados foram informados ontem (23) pelo Ministério da Saúde
que uma nova remessa de doses de vacinas será entregue na sexta-feira.
O Reino Unido levou três meses para vacinar um terço da
população; 22,6 milhões de doses. Isso é menos do que o Brasil aplicou este mês
Alemanha, França e Itália juntos têm população semelhante à brasileira e precisaram de 141 dias para atingirem os 70 milhões de vacinados.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cumpre agenda no
Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (24). O avião presidencial pousou no
Aeroporto de Mossoró por volta das 9h10.
O presidente desembarcou do avião e cumprimentou apoiadores
em frente ao Aeroporto. Entre autoridades presentes, foram registrados os
ministros Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, e Fábio Faria, das
Comunicações.
De Mossoró, a comitiva embarcou em um helicóptero da Força
Aérea para seguir para Jucurutu, também no Oeste potiguar. No município, o
presidente e o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, vão
visitar as obras da Barragem de Oiticica. A estrutura deverá receber águas da
transposição do Rio São Francisco e está com 90,8% das obras concluídas,
segundo o governo federal. A obra teve licitação aberta em 2004 e ordem de
serviço assinada em 2013 e está orçada em R$ 657,2 milhões.
Conforme agenda, o presidente deverá seguir para Pau dos
Ferros, no Alto Oeste potiguar, onde participará da assinatura da ordem de
serviço para construção do Ramal do Apodi.
Segundo o governo, a obra vai levar as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco a 54 municípios nos estados do Rio Grande do Norte (32), Paraíba (13) e Ceará (9), beneficiando 750 mil pessoas. O investimento federal no empreendimento é de R$ 938,5 milhões.
Apoiadores de Jair Bolsonaro se reuniram, na manhã desta
quinta-feira (24), no Aeroporto Dix Sept-Rosado, em Mossoró, para aguardar a
chegada da comitiva presidencial ao Rio Grande do Norte. Acompanhado do
ministro Rogério Marinho, o presidente vem ao estado potiguar para visita
técnica à Barragem de Oiticica.
Um esquema de segurança foi montado no aeroporto. Os dois helicópteros que farão o transporte da comitiva no RN foram posicionados na pista de pouso. De Mossoró, os representantes do Governo Federal partem para a cidade de Jucurutu, local onde ocorre, às 11h45, a visita técnica à estrutura hídrica que vai receber as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
A Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia nesta quarta-feira
pela quarta rodada da fase de grupos da Copa América 2021 em partida com transmissão na TV aberta pelo
SBT. Tentando frear a audiência da emissora paulista com os jogos do Brasil na
competição, a Globo irá aumentar a duração do “Jornal Nacional” e da
novela “Império” desta noite, de acordo com o portal UOL.
Durante a vitória da Seleção Brasileira sobre o Peru por 4 a 0, o SBT chegou a marcar 11 pontos de audiência média, o que não foi o suficiente para desbancar a Globo, que teve 25 pontos de média enquanto o jogo era transmitido. Mesmo com os números positivos, a emissora carioca ainda tenta frear a audiência de sua competição na TV aberta.
O Brasil chegou a 507.109 mortes por covid-19. Nas últimas
24 horas, foram 2.392 óbitos e 115.228 novos casos. No total, 18.169.881 casos
foram confirmados no país. Existem 3.711 mortes em investigação por equipes de
saúde, dados relativos a ontem. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre
a causa só sai após o óbito do paciente. O número de pessoas recuperadas
totalizou 16.483.635.
Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde,
divulgado na noite de hoje (23). O balanço é elaborado a partir dos dados sobre
casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é
liderado por São Paulo (123.825), Rio de Janeiro (54.662) e Minas Gerais
(45.036). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.716), Acre
(1.734) e Amapá (1.811).
Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera,
com 3,6 milhões de casos. Minas Gerais, com 1,7 milhão, e Paraná, com 1,2
milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é
o Acre, com 85 mil, seguido por Roraima (109,7 mil) e Amapá (116,1 mil).
No caso do Rio Grande do Norte, o estado potiguar contabiliza 6.657 mortes pela covid-19 e 328.683 casos acumulados da doença.
A melhoria nas condições da pandemia no Rio Grande do Norte e o decreto publicado nessa quarta-feira (23), prevendo para setembro a retomada dos grandes eventos de massa, animou o setor de entretenimento no estado. A empresa organizadora da maior micareta do país, o Carnatal, já estuda a possibilidade de fazer o lançamento oficial da festa até o fim de agosto, para que seja realizada em dezembro.
De acordo com o diretor da Destaque Promoções, Roberto Bezerra,
todos estão com muita esperança para a retomada dos grandes eventos de massa,
mas ele ainda prega cautela neste momento. Segundo Bezerra, o planejamento da
micareta “saiu da gaveta” após a informação sobre flexibilização das
regras e melhoria nas condições sanitárias, mas ele acredita que ainda é
necessário analisar o transcorrer dos dias para que a realização da festa possa
ser confirmada.
“Para fazer um grande evento como esse dependemos de
contratações, que dependem de um certo tempo. É complicado fazermos o pagamento
do sinal de algum serviço, que custa alto, sem a garantia de que haverá a
viabilidade de realização de um evento nesse porte”, ponderou Roberto
Bezerra. “Estamos com muita esperança, mas ao mesmo tempo temos um pé
atrás porque cada passo que dermos implica em um risco muito grande”,
disse.
Para o diretor da Destaque, um bom balizador sobre a volta
de público a eventos de grande porte é o futebol. Segundo ele, é difícil que
ocorra a liberação de algo da dimensão do Carnatal antes que seja previsto o
público nos estádios. Por isso, ele acredita que com o passar dos dias e avanço
da vacinação será possível definir nas próximas semanas se haverá a micareta.
“Se tudo tiver andando direitinho, temos que lançar o
projeto para a rua no final de agosto, porque teríamos setembro, outubro e
novembro para a viabilização, vendas e todo o resto. As bandas já estão
agendadas conosco e acredito que um evento como esse é importante para o
turismo não somente na festa, mas até para lançar um otimismo ao setor de
turismo para o verão”, explicou.
Testes
Ainda de acordo com Roberto Bezerra, a Destaque foi procurada e vai participar da organização de eventos-testes em outras cidades, no moldes do show de Wesley Safadão que ocorreu no ano passado, na Arena das Dunas. “Esse start vai destravar o setor, para sentirmos como será a aceitação do público, se o público tem o mesmo perfil de antes. Vai ser importante para termos um parâmetro”, disse.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão, na tarde dessa quarta-feira (23/6), ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
A mesma publicação traz a nomeação de Joaquim Álvaro Pereira
Leite como ministro, que ocupava a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais
do ministério. Leite foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) por 23
anos. Consta, no site da SRB, que o grupo apoia a Frente Parlamentar da
Agropecuária (FPA), conhecida como bancada ruralista.
Em pronunciamento à imprensa, após a exoneração, Salles
ressaltou as medidas adotadas durante sua gestão frente ao Ministério do Meio
Ambiente e reclamou de críticas.
“Eu vim anunciar que apresentei ao senhor presidente da
República, e ele já aceitou, foi comunicado o meu pedido de exoneração do cargo
de ministro de Estado do Meio Ambiente. Cargo esse que muito me honrou o
convite e que eu desempenhei da melhor forma possível ao longo de dois anos e
meio”, disse.
“Experimentei ao longo destes dois anos e meio muitas
contestações, tentativas de dar a essas medidas caráter de desrespeito à
legislação, o que não é verdade”, prosseguiu.
Alvo de inquérito
Ricardo Salles é alvo de inquérito relacionado à Operação
Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal, que apura exportação ilegal de
madeira do Brasil para os Estados Unidos e a Europa.
A operação investiga crimes contra a administração pública,
como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente,
facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários do
ramo madeireiro.
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Fortunato Bim, também é
investigado e chegou a ser afastado do cargo.
O relatório da PF afirmou que os investigados atenderam pedidos de empresas exportadoras de madeira e expediram regulamentações para liberar cargas que haviam sido embargadas ou apreendidas por países da Europa e pelos EUA.
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