O jornalista Cléber Machado mandou uma indireta para quem
acredita que existe alguém que torce pelo sucesso da covid-19. A mensagem do
narrador da Globo contrasta com a opinião do ministro das Comunicações do
governo Bolsonaro, Fábio Faria (PSD).
O ministro, que é genro de Silvio Santos, dono do SBT, disse
que existe políticos, jornalistas e artistas que “torcem pelo vírus”.
“Em breve verão políticos, artistas e jornalistas
‘lamentando’ o número de 500 mil mortos. Nunca os verão comemorar os 86 milhões
de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do
‘quanto pior, melhor’. Infelizmente, eles torcem pelo vírus – declarou o
ministro em sua conta no Twitter, nos dias que antecederam a triste marca de
500 mil mortes no Brasil por Covid-19, completadas no sábado”, hoje já são
502 mil mortos.
Sem citar o nome de ninguém, Cléber Machado refutou a ideia
de que exista alguém que torça pelo vírus.
“Tem gente que acha que há quem torça pelo vírus. Não. Torcer pelo vírus é torcer contra você, contra seus pais, contra seus filhos, contra seus amigos. A gente torce pela saúde”, afirmou Cléber Machado no início da transmissão de Bahia x Corinthians pela TV Globo, neste domingo.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou, nessa segunda-feira (21), que todos os problemas geopolíticos relacionados à implantação da rede 5G já foram superados.
Em entrevista à GloboNews, Faria disse que as regras da
implantação da rede privativa, que será utilizada por órgãos públicos,
solucionou o problema diplomático após o governo brasileiro indicar que não
gostaria da participação de empresas da China no leilão.
Pelas regras colocadas pelo Ministério, empresas que tenham
dirigentes partidários de qualquer país do mundo no seu quadro societário não
poderão conceder equipamentos para a rede privativa, que irá oferecer acesso 5G
para a Presidência, Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e outros
órgãos públicos que tratam de informações sensíveis.
“A gente só colocou uma regra de equipamentos dentro
desses box seguro (rede privativa) que está totalmente resolvido com esses
países e com essas empresas. Não tem nenhuma discussão geopolítica em relação a
isso, está superado”, afirmou o ministro.
Em abril, o GLOBO revelou que um levantamento feito pelo
Itamaraty apontava que quase metade dos países do G-20 (grupo de reúne as 20
maiores economias do mundo) tem algum tipo de restrição aos chineses nessa área
de telecomunicações.
Entre os que excluíram a Huawei dos projetos do 5G estão
Austrália, Itália e Japão. Canadá, Índia e França cogitam banir ou limitar a
participação da China, em um movimento plenamente favorável ao que defendem os
EUA.
Em março deste ano, Faria já tinha antecipado que a chinesa
Huawei não poderia participar dessa rede privativa, exatamente por causa de sua
ligação com o governo chinês. Por outro lado, a companhia poderá atuar nas
redes privadas da quinta geração de comunicações móveis no país. Para a rede privativa,
as empresas fornecedoras dos equipamentos deverão observar “padrões de
governança corporativa compatíveis com os exigidos no mercado acionário
brasileiro”.
Os Estados Unidos pressionaram para que países como o Brasil vetem a Huawei na construção das redes de infraestrutura com o argumento da segurança de informações. O 5G é um dos temas centrais da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
A filha do guru bolsonarista Olavo de Carvalho, Heloisa de Carvalho, se filiou nessa segunda-feira (21) ao PT. A filiação se deu de forma online.
“Mas que o Olavo deve estar soltando fogo pelas ventas,
deve. Porque até então, uma coisa é ter uma filha esquerdista. Outra coisa é
ter uma filha esquerdista filiada ao PT”, disse ela à Folha de S. Paulo,
adicionando ainda que deve se candidatar a deputada estadual nas próximas
eleições.
Crítica ferrenha do bolsonarismo e rompida com o pai,
Heloisa, também nesta segunda-feira (21), tomou a vacina contra a Covid-19.
“Hoje virei tudo o que os bolsolavetes odeiam: uma jacaroa petista”, brincou
pelas redes sociais.
O perfil oficial do PT no Twitter compartilhou a notícia da filiação de Heloisa e postou: “Bem vinda, companheira!”.
Paulo Jeronimo, presidente da Associação Brasileira de
Imprensa (ABI), divulgou uma nota, na tarde desta segunda-feira (21), em que
pede para que Jair Bolsonaro renuncie do cargo de presidente por conta dos
ataques contra profissionais do jornalismo.
Pela manhã, Bolsonaro se mostrou descontrolado, gritou com a
jornalista Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, e com um
repórter da CNN Brasil durante visita a um hospital de campanha em
Guaratinguetá (SP). Ele ainda tirou a máscara de proteção durante seu ataque
raivoso.
“Cala a boca. Vocês são canalhas. Um jornalismo canalha
vocês fazem. Que não ajuda em nada. Vocês destroem a família brasileira, vocês
destroem a religião. A Rede Globo não presta. É um péssima fonte de informação.
[…] Você tinha que ter vergonha na cara de prestar um serviço porco desse que
você faz na Rede Globo”, gritou o presidente, em meio a outras ofensas e
ataques.
Para o presidente da ABI, o comportamento de Bolsonaro
diante de jornalistas permite classificá-lo como “descontrolado, perturbado,
louco, exaltado, irritadiço, irascível, amalucado, alucinado, desvairado,
enlouquecido, tresloucado”. “Que o presidente nunca apreciou uma imprensa livre
e crítica, é mais do que sabido. Mas, a cada dia, ele vai subindo o tom
perigosamente. Pouco falta para que agrida fisicamente algum jornalista”,
afirma Paulo Jeronimo.
Segundo Jeronimo, “Bolsonaro prepara uma saída autoritária
e, mesmo a um ano e meio da eleição, tenta desacreditar o sistema eleitoral.
Seu objetivo é acumular forças para a não aceitação de um revés em outubro de
2022” e, por isso, afirma, a ABI apoia os pedidos de impeachment contra o
presidente.
“Outra solução – até melhor, porque mais rápida – seria que ele se retirasse voluntariamente. Então, renuncie, presidente!”, sugere.
O Rio Grande do Norte, líder nacional em energia eólica em
terra com mais de 5 gigawatts de potência instalada, acaba de atrair mais um
importante investimento para o estado. Trata-se da AES Brasil, uma das maiores
companhias privadas do segmento de geração de energia no Brasil, que
apresentou, nesta segunda-feira (21), importante projeto voltado para os
municípios de Lajes, Angicos, Pedro Avelino e Fernando Pedroza.
Com investimento inicial de R$ 6 bilhões e previsão de iniciar
a construção já no segundo semestre, o Complexo Eólico Cajuína vai gerar 900
postos de trabalho durante a fase construção das obras e, após essa etapa, irá
contratar equipes de manutenção e operação para atuarem no complexo. A empresa
atua há 20 anos no Brasil com investimentos em energia hídrica, solar e
consolida a atuação no Rio Grande do Norte com o investimento em energia
eólica.
“É inegável a qualidade dos ventos do Rio Grande do Norte
para a geração de energia eólica. Nosso estado continua líder nacional em
geração de energia limpa. E o mais importante neste momento é manter o
compromisso que assumimos desde o início, que é o de promover ambiente
acolhedor, favorável para parcerias com empresas privadas”, destacou a
governadora Fátima Bezerra, que esteve acompanhada do vice-governador Antenor
Roberto.
A chefe do Executivo estadual lembrou que o estado possui
uma das mais importantes expansões do ensino técnico nacional. “Essa foi uma
das principais lutas em defesa do Rio Grande do Norte”, concluiu, citando a
expansão dos Institutos Federais de Educação, conquistada enquanto deputada
federal.
Presidente da AES Brasil, Clarissa Sadock participou
virtualmente da apresentação e destacou um programa inovador de diversidade e
inclusão previsto para se tornar modelo no Complexo Eólico Cajuína. “Nosso
compromisso é levar para o Rio Grande do Norte o Programa de Diversidade e
Inclusão da empresa, onde temos um programa de preparação exclusiva de mulheres
para as atividades de operacionalização dos parques”, observou. Clarissa Sadock
esteve acompanhada dos diretores Rodrigo D’Elia, Anderson de Oliveira e José
Antônio Martins, gerente de relações institucionais.
Secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec),
Jaime Calado exaltou o crescimento em geração de energia pelo estado. “O
Complexo Cajuína vai aumentar a produção de energia eólica em 20% da nossa
capacidade instalada, que hoje nacionalmente é de em 5,1 gigawatts”, disse
Jaime Calado, que esteve acompanhado do coordenador de desenvolvimento
energético Hugo Fonseca (Sedec), do diretor Leon Aguiar (Idema) e do secretário
Carlos Eduardo Xavier (SET).
A Câmara dos Deputados aprovou nessa 2ª feira (21) parte do texto aprovado pelo Senado para a medida provisória 1.031 de 2021 que autoriza a capitalização da Eletrobras. Foram 258 votos favoráveis, 136 votos “não” e 53 pela “obstrução”, uma outra forma de ficar contra a proposta.
Como votaram os deputados do RN:
Benes Leocádio – Não votou
Beto Rosado – Sim
Carla Dickson – Não votou
General Girão – Sim
João Maia – Sim
Natália Bonavides – Não
Rafael Motta – Pela obstrução
Walter Alves – Pela obstrução
O governo acredita que a privatização irá reduzir o preço da energia no país. A oposição discorda e afirmante vai aumentar. Não há consenso entre entidades privadas sobre os resultados da proposta.
A prefeitura de São Gonçalo do Amarante suspendeu a
vacinação contra a Covid para pessoas sem comorbidades a partir desta
terça-feira (22).
De acordo com a assessoria do município, a vacinação para
esse grupo deve ser retomada assim que chegarem novas vacinas, o que está
programado para a próxima quarta-feira.
O município recebeu na última semana mais de mil doses de
vacina, mas alegou que houve uma ‘invasão’ de cerca de mil pessoas de outras
cidades que tomaram a vacina no município.
A prefeitura informou que segue vacinando pessoas dos grupos
prioritários, trabalhadores da educação do ensino médio e profissionais da
limpeza pública e de transportes coletivos.
Para ser vacinado é necessário estar cadastrado no RN Mais Vacina e ter um comprovante de residência e documento com foto. Se o comprovante estiver no nome de algum parente, é necessário comprovar o grau de parentesco.
A governadora Fátima Bezerra assinou, nesta segunda-feira
(21), o Decreto que institui o Plano Estadual de Atenção aos Refugiados,
Apátridas e Migrantes do Rio Grande do Norte, primeiro da região Nordeste, e
também o Termo de Cooperação Técnica com a Organização Internacional para as
Migrações (OIM) da ONU.
A solenidade, realizada no auditório da Governadoria, em
Natal, marca o início da II Semana Estadual do Refugiado, Apátrida e Migrante,
de 21 a 25 de junho, promovida pelo Governo do Estado por meio do Comitê
Estadual Intersetorial de Atenção aos Refugiados, Apátridas e Migrantes
(CERAM-RN). A semana vai discutir as políticas públicas acerca da migração e
refúgio dessa população presente no território potiguar.
Na solenidade, Fátima Bezerra, ao lado do vice-governador
Antenor Roberto, recebeu o Selo Migracidades/OIM 2020 das Nações Unidas
outorgado como reconhecimento ao
engajamento do Governo do RN no aprimorando à Governança da Migração no Brasil.
O chefe de missão da OIM no Brasil, Stéphane Rostiaux, que
participou da solenidade de forma virtual, afirmou que o Selo é um um
reconhecimento aos esforços do Governo do Estado no acolhimento aos migrantes e
refugiados, Oficial de Proteção do ACNUR
no Brasil, Pablo Mattos, também de forma virtual, referendou o Plano lançado
pela governadora Fátima Bezerra como um passo fundamental para a proteção da
população migrante no RN.
Na solenidade híbrida, com representações no auditório da
Governadoria e também em plataforma virtual transmitida pelo canal do Governo
do Estado no Youtube, a governadora Fátima Bezerra falou diretamente aos dois
representantes dos indígenas Warao, Aníbal Perez e Ramon Perez, presentes na
solenidade.
Fátima Bezerra ressaltou aos dois indígenas venezuelanos que
o Plano é uma política de governo pautada no direito e na cidadania. “Hoje,
estamos dando mais um importante passo na promoção da proteção
socioassistencial, dos direitos humanos, dos refugiados, apátridas e migrantes
no Rio Grande do Norte.
No Rio Grande do Norte, vivem 13.633 migrantes
internacionais, segundo dados do Cadastro Nacional do Ministério da Justiça
(RNM). Desse universo, segundo o Comitê Estadual Intersetorial de Atenção aos
Refugiados, Apátridas e Migrantes do Rio Grande do Norte (Ceram/RN), órgão
vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência
Social (Sethas), 232 são refugiados venezuelanos, sendo 188 indígenas da etnia
Warao, dos quais 124 vivem em Natal, e 64 em Mossoró, dos quais, 44 não
indígenas.
PLANO
O Plano elaborado pelo CERAM vai executar a Política
Estadual de Atenção aos Refugiados, Apátridas e Migrantes do Rio Grande do
Norte (PEARAM/RN) enviada pelo Governo para votação da Assembleia Legislativa.
Será o primeiro estado da Região Nordeste a
ter por uma lei institucionalizando e organizando a Política Pública
para Refugiados, Apátridas e Migrantes, explicou o presidente do Ceram, Thales
Dantas.
De acordo com a secretária-adjunta da Sethas, Josiane
Bezerra, o Plano vai permitir a Inclusão de Metas e Objetivos do PEARAM/RN no Plano Plurianual do Governo do Estado
(2020-2023), Implementar o Plano Estadual de Atenção aos Refugiados, Apátridas
e Migrantes do Rio Grande do Norte t(2021-2024) e fazer o Planejamento
Estratégico do CERAM/RN (2020-2022).
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