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Categoria: maio 27, 2021

Para José Dias, diante dos fatos não teve outro caminho a não ser protocolar CPI da Covid no RN

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O deputado estadual José Dias (PSDB) comentou, na sessão ordinária desta quinta-feira (27) da Assembleia Legislativa, sobre a importância da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 na Casa Legislativa.

“Em 34 anos como deputado sou o que menos assinou pedido de CPI. Mas vejo, que diante dos fatos arrolados e mostrados nos anexos que não há outro caminho”, disse.

O parlamentar destacou que a CPI deverá ser um instrumento de fiscalização séria e não um instrumento político. “Não é uma CPI para confrontar ideias e sim fiscalizar. O foco é que essa CPI não seja um instrumento político e sim institucional desse parlamento e do povo potiguar”, frisou.

José Dias disse ainda que espera que a CPI da Covid-19 no Rio Grande do Norte não siga o mesmo caminho da CPI Nacional. “Não seguiremos o modelo da CPI Nacional. Espero que seja sim um instrumento em defesa da verdade”, finalizou.

Taxa de desemprego permanece em 15,5% no Rio Grande do Norte

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No Rio Grande do Norte, a taxa de desocupação, ou de desemprego, foi de 15,5% no trimestre de janeiro a março de 2021. A taxa de desocupação, percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho, apresentou estabilidade frente ao trimestre anterior (outubro a dezembro de 2020). A constância bem como em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Em números absolutos, a PNAD Contínua estima que 229 mil potiguares estavam desocupados no último trimestre. São consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.

Nível de Ocupação e Taxa de Participação no Mercado de Trabalho

No estado, dos 2,96 milhões de potiguares com 14 anos de idade ou mais, 1,25 milhão estão ocupados. Isso significa que o nível de ocupação no Rio Grande do Norte é de 42,1%. Este indicador é a proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade laboral (14 anos ou mais). Já a taxa de participação na força de trabalho, que mede a proporção de ambas as pessoas ocupadas e desocupadas em relação à população em idade de trabalhar, foi de 49,8%.

A Força de Trabalho no Rio Grande do Norte

A força de trabalho é composta por dois grupos: ocupados (empregados) e desocupados (desempregados). No primeiro trimestre de 2021, havia 1,49 milhão de pessoas na força de trabalho no Rio Grande do Norte, sendo 1,25 milhão ocupados e 229 mil desocupados.

Quanto à carga horária trabalhada, os ocupados se dividem em dois subgrupos: os que trabalham um número de horas suficiente e os que trabalham menos horas do que gostariam. Os plenamente ocupados trabalham pelo menos 40h semanais ou estão satisfeitos com sua carga horária, enquanto os subutilizados por insuficiência de horas trabalham menos de 40 horas semanais e estão disponíveis para trabalhar mais horas. Entre os 1,25 milhão de potiguares ocupados, 1,06 milhão estavam plenamente ocupados, enquanto os demais 186 mil (14,9%) encontravam-se subutilizados por insuficiência de horas.

A Força de Trabalho Potencial

A força de trabalho potencial é a junção dos subgrupos dos desalentados e dos indisponíveis. De janeiro a março de 2021, havia 294 mil pessoas neste contingente, sendo 188 mil desalentadas e 106 mil indisponíveis.

Desalentadas são as pessoas que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse em e disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas. Os desalentados podem ter procurado emprego há mais tempo, mas desistiram de procurá-lo nos últimos 30 dias que antecederam a visita do IBGE.

Já os indisponíveis são aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.

RN tem mais 1.635 casos e 28 óbitos por covid-19; 10 em 24 horas

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O Rio Grande do Norte registrou masi 1.635 casos confirmados da covid-19 e 28 óbitos provocados pela doença. Agora, o acumulado de confirmações é de 264.415 e o de vidas perdidas chegou a 6.049. Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN), nesta quinta-feira (27).

Do total de mortes registradas no boletim, 10 aconteceram nas últimas 24 horas. As notificações foram feitas em Natal (1), Patu (1), Jucurutu (1), Canguaretama (1), Parnamirim (1), Caicó (1), Florânia (1), Mossoró (1), João Câmara (1) e Santo Antônio (1).

Ainda segundo a secretaria, o número de casos em investigação é de 93.230 e o de mortes sendo apuradas é de 1.267. Além disso, foram descartados 513.116 casos e 724 óbitos.

A plataforma Regula RN mostrava que, no fim da manhã desta quinta-feira (27), a taxa de ocupação de leitos críticos no estado era de 97,2%. No Seridó, a ocupação seguia em 100%. No Oeste, 99,1% dos leitos estavam ocupados. Já na Região Metropolitana, a taxa era de 95,9%.

Polícia Civil inaugura auditório e estande de tiro viabilizados por acordo judicial entre MPT-RN e Detran

A CONCILIAÇÃO FOI REALIZADA NO CENTRO JUDICIÁRIO DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA (CEJUSC) DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Um novo auditório e um novo estande de tiros foram inaugurados nesta quarta-feira (26) no complexo da Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol) em Natal, localizado na Cidade da Esperança, no prédio em que funcionava o antigo SINE.

O auditório conta com 150 lugares e dispõe de acessibilidade, sistema de som e imagem integrado. O estande possui capacidade para até dez pessoas, contando com sistema de exaustão, isolamento acústico e paredes reforçadas, o que possibilitará o treinamento continuado dos policiais.

A destinação de R$ 700.000 para a aplicação em infraestrutura e equipamentos pela Polícia Civil ocorreu por meio de acordo judicial celebrado no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN) entre o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT-RN) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Ana Cláudia Saraiva, delegada-geral da Polícia Civil, salientou que parte dos recursos foi destinada à reforma de delegacias no interior do estado. “Todos os agentes e escrivães se somam aos delegados no trabalho de reconstrução da nossa instituição”, acrescentou.

O diretor regional do MPT-RN, Alessandro Gonçalves, avaliou como imprescindível a valorização da Polícia Civil. “A obra é resultado da construção da parceria institucional, demonstrando a confiança, a solidariedade e o respeito mútuo que devem sempre nortear as ações das entidades em busca do contínuo aperfeiçoamento para prestar melhores serviços públicos.”

Presente na inauguração, a governadora Fátima Bezerra ressaltou a importância dessa conquista, ao se entregar os equipamentos para aperfeiçoar “as condições de trabalho dos policiais civis”. O vice-governador Antenor Roberto e diversos secretários estaduais e representantes das associações da classe policial também prestigiaram o ato.”

Jacó Jacome alerta para cuidados diante de possível terceira onda da Covid no RN

FOTO: JOÃO GILBERTO

A preocupação com a possível terceira onda da covid, como vem sendo alertado pelos especialistas, foi o tema do pronunciamento do deputado Jacó Jácome (PSD) na sessão plenária híbrida desta quinta-feira (27) na Assembleia Legislativa. O parlamentar defendeu o avanço do plano de imunização de forma mais célere.

 “Esse é um assunto de preocupação com a saúde pública, a terceira onda está sendo estudada por especialistas com grande risco de acontecer no Brasil. E pode ocorrer com a variante indiana, o que vai levar a um quadro de dimensões catastróficas no Brasil e pode afetar o RN”, preocupa-se o deputado.

Jacó Jácome alertou para a necessidade de avanço no plano de imunização. “Para combater essa possível onda é preciso que a vacinação avance de maneira mais célere, com maior atuação dos gestores públicos para que isso aconteça. Se houver novamente uma nova onda, teremos obrigação de ter novas restrições, que vai piorar o que já está muito ruim, com o alto desemprego, fome e pessoas sem renda”, alertou.

O parlamentar destacou ainda o alto índice de ocupação de leitos no RN: “Ontem tivemos um dos piores dias desde o início da pandemia, com 993 pessoas internadas e fila de mais de 90 pessoas precisando de UTI segundo a Secretaria de Saúde, o que é muito triste, é lamentável’, afirmou.

O deputado lamentou o fato de muitas pessoas ainda não acreditarem na importância da vacina. “Como estudante de medicina, de família de médicos, como muitos deputados aqui, entendo que a população precisa saber que uma vacina para chegar ao braço das pessoas passa por muitos testes e etapas até que surta efeito”, disse.

Jacó Jácome finalizou dizendo que vai levar adiante a PEC de sua autoria para que sejam doados 20% do salário de servidores com remuneração acima de 10 salários mínimos, a fim de que o Estado possa oferecer mais auxílio aos vulneráveis.

Sambista Nelson Sargento morre, aos 96 anos, vítima da Covid-19

FOTO: DIVULGAÇÃO

O icônico sambista Nelson Sargento morreu, nesta quinta-feira (27/5), aos 96 anos, vítima de complicações da Covid-19. O artista, um dos principais nomes do gênero, estava internado no Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Nelson Sargento internou para tratar a doença em 20 de maio. Na última quarta-feira (26/5), o compositor precisou ser intubado e, na ocasião, os médicos alertaram que o estado de saúde do artista era grave.

O sambista tinha sido vacinado com as duas doses da vacina contra a Covid-19 desde 26 de fevereiro.

Trajetória

Nascido em 1924, Nelson Sargento é um dos principais nomes do samba brasileiro, com trajetória ligada à escola de samba Estação Primeira de Mangueira – onde ocupava o cargo de presidente de honra.

Metrópoles

Comissão da ALRN aprova projeto instituindo programa voltado para alunos com epilepsia

FOTO: JOÃO GILBERTO

A Comissão de Administração, Serviços Públicos, Trabalho e Segurança Pública, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, aprova, por unanimidade, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (27) Projeto de Lei Ordinária, de iniciativa do deputado Galeno Torquato (PSD), que Institui o Programa Estadual de Identificação e Acompanhamento Educacional dos Alunos com Epilepsia, na rede de Ensino do Estado.

O Projeto tem por objetivo garantir o necessário enfrentamento dos problemas resultantes de algumas limitações impostas aos alunos com epilepsia, das desigualdades educacionais e pedagógicas, para garantia dos direitos de cidadania e para a inclusão e promoção social e educacional desses alunos.

“A epilepsia pode ocorrer como resultado de um distúrbio genético ou de uma lesão cerebral adquirida, como traumatismo ou acidente vascular cerebral. Durante uma convulsão, a pessoa tem comportamentos, sintomas e sensações anormais, às vezes incluindo perda de consciência. Assim, a epilepsia é uma doença neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro que são recorrentes e geram as crises epiléticas”, justifica o deputado Galeno.

A Comissão também aprovou, com emendas, Projeto de Lei 45/2021 de autoria da deputada Isolda Dantas (PT) que dispõe sobre a Garantia de Espaços Públicos Destinados à Instalação e Funcionamento de Circos, Trupes, Associações Artísticas Itinerantes Garantindo o Acesso de Seus Integrantes às Redes de Saúde, Educação e Segurança, no Estado.

Participaram da reunião os deputados Kleber Rodrigues (PL), Subtenente Eliabe (SDD) e Jacó Jácome (PSD).

Nova tecnologia da UFRN apresenta potencial para revigorar bacia potiguar

FOTO: CÍCERO OLIVEIRA

Para além de combustível para automóveis, é uma importante matéria-prima utilizada na fabricação de borrachas sintéticas, tintas e plásticos; substância oleosa, inflamável e de coloração negra ou castanho escura; quimicamente falando, constituído por átomos de hidrogênio e carbono, trata-se de um hidrocarboneto. Com essa caracterização, não é difícil adivinhar que estamos descrevendo o petróleo, cuja produção em terras potiguares ainda é importante fator de impulsão econômica para o estado. E essa participação pode aumentar.

Isso porque cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolveram formulações que são candidatas promissoras para o aumento da produção em etapas de recuperação avançada de petróleo. Trata-se de uma nova composição química à base de duas substâncias, os surfactantes não iônicos e o álcool de natureza apolar, capazes de remover e deslocar o óleo pesado – o petróleo – impregnado em superfícies sólidas, especificamente de arenito.

Um dos inventores envolvidos, Dennys Correia da Silva, explica que o resultado é alcançado pelo fato das formulações modificarem a molhabilidade da rocha, permitindo que o óleo preso nos reservatórios tenha mais facilidade em se deslocar. Essa característica da nova tecnologia é importante pois o petróleo ocorre sempre em regiões da crosta formadas por rochas sedimentares, local onde, durante milhões de anos, detritos orgânicos acumularam-se e se transformaram em processos que levam a um aumento da temperatura e da pressão interna. Essas duas situações provocam o rompimento da rocha, fazendo com que o petróleo migre para cima através dos poros existentes nas rochas, até encontrar algo que o impeça de continuar se deslocando. “A formulação obtida retira com eficiência de até 99% o petróleo presente nas superfícies sólidas”, pontua Dennys Correia.

Ele acrescenta o fator ambiental para ampliar a área de aplicação da invenção, fruto da parceria entre o Laboratório de Tecnologia de Tensoativos (LTT/IQ/UFRN), o Laboratório de Reservatórios (LABRES/CTEC/UFRN) e a Petrobras. “Diferentes fatores e condições podem fazer com que o petróleo impregne em superfícies sólidas de maneira intensa e frequentemente destrutiva. Esse processo pode ocorrer naturalmente devido a diferentes condições de pressão e temperatura ou ocasionado por acidentes antrópicos, como derramamento de óleo em praias ou solos em geral, causando danos à formação rochosa e ocasionando alterações na molhabilidade, além de gerar altos níveis de toxicidade para o ecossistema”, destaca.