A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Natal prorrogou a
suspensão das atividades presenciais da Casa. De acordo com o Ato n° 12/2021,
publicado no Diário Oficial do Município desta terça-feira (4), as medidas
restritivas visando o combate à pandemia do novo coronavírus serão mantidas até
o dia 10 de maio.
Desta forma, continuam suspensas as atividades presenciais e
as sessões ordinárias e reuniões das comissões permanentes serão mantidas de
forma virtual, com as votações através do Sistema de Deliberação Remota – SDR.
As sessões e reuniões de Comissões são transmitidas ao vivo pela TV Câmara
Natal, através dos canais 10.2 da TV aberta e 10 ou 110 da Cabo, e também
através do YouTube da TV Legislativa.
Para as sessões, continuam sendo permitidas no plenário
apenas as entradas dos membros da Mesa Diretora (presidente, 1º e 2º
secretários), de um procurador legislativo e dos servidores de apoio do Setor
Legislativo, TV Câmara e Assessoria de Comunicação e Redes Sociais. O acesso do
público externo à instituição segue proibido.
O Rio Grande do Norte tem 45 leitos de UTI para Covid-19
bloqueados na manhã desta terça-feira (4), segundo o sistema Regula RN, usado
na administração dos leitos na rede pública estadual. Mais de 66% deles estão
sem operação por causa da falta de kit intubação e medicamentos, de acordo com
os dados públicos.
O número de leitos bloqueados representa cerca de 10,9% do
total de UTIs para Covid-19 na rede pública do Rio Grande do Norte – são 413.
Pode parecer pouco, mas se eles estivesse disponíveis, o estado não teria filas
de espera por UTI durante a manhã. Por volta das 8h, 41 pessoas esperavam por
uma leito crítico, em todo o Rio Grande do Norte, enquanto havia 25 vagas
disponíveis.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte afirmou que o estado conseguirá debloquear leitos ainda nesta terça-feira (4), porque o Hospital São Luiz teria conseguido kits intubação e o Hospital João Machado conseguiu fechar uma escala com profissionais.
Em um ano pré-eleitoral, onde até então aparecia como favorita para reeleger-se para o governo do Estado, a governadora Fátima Bezerra (PT), tem agora a sua imagem sendo cristalizada como a da governante responsável pela eventual falência do turismo potiguar – um estigma que poderá marcá-la para o resto da vida, a exemplo do que ocorreu com o seu antecessor, o ex-governador Robinson Faria (PSD), que entrou para a história da política do RN como o pior governador para a segurança pública de todos os tempos.
A imagem de Fátima
Bezerra torna-se passo-a-passo como sendo a da “inimiga Nº 1” do turismo, não
só no âmbito das opiniões dos empresários do setor, como também entre trabalhadores
autônomos que vivem do ganho em escala advindo da indústria do turismo.
Uma rápida olhada em declarações de empresários e prestadores de serviços ligados ao turismo é suficiente para mostrar que a insatisfação do setor produtivo é grande, e se transforma a cada dia em uma bomba relógio que pode explodir politicamente no colo da governadora mais cedo do que se espera.
Expoentes do setor de
turismo, principalmente do segmento de bares e restaurantes, tiveram pouco
tempo para comemorar a flexibilização das medidas restritivas, viabilizadas
pelo prefeito Álvaro Dias (PSDB) e o desembargador Cláudio Santos. Agora responsabilizam
a governadora pelo caos que mergulha o setor e pelo retorno do decreto
restritivo do governo do Estado.
O BLOG DO FM publica abaixo algumas declarações de pessoas que atuam
na cadeia produtiva do turismo:
INCOMPETÊNCIA
“A cadeia do turismo vem sendo jogada no lixo. Os outros estados do Nordeste estão dando aula de como salvar o turismo. João Pessoa, Recife, Fortaleza, Alagoas, pegaram o Rio Grande do Norte e colocaram no bolso. Mostra a total incompetência da gestão estadual atual com o turismo” (Habib Chalita, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte).
TAXISTAS
“Nós dependemos do turismo, dependemos de ter turista na cidade e não somente os taxistas. É o hotel, o restaurante, o trabalhador que vende água de coco na praia. E nós estamos dentro desse contexto. Tenho colegas que precisaram sair do taxi e arrumar outro meio de vida porque só o taxi só não dá para manter a família e pagar as contas” (Rogério Azevedo, presidente da COOPCON).
PESQUISA
“Esse dado é altamente preocupante, uma vez que o reflexo é muito forte nos municípios que recebem diariamente os turistas de “bate e volta”, como Parnamirim, Nísia Floresta, Tibau do Sul, Extremoz, Maxaranguape, Canguaretama, Baía Formosa, Galinhos, Rio do Fogo, São Miguel do Gostoso e Touros. Nestes municípios existem diversos serviços turísticos, tais como passeios de barco, quadriciclos, buggy, restaurantes, barracas de praia, lojas de artesanato, ambulantes, etc, que também estão sofrendo com essa queda do fluxo de passageiros. A cadeia de atividades que depende destes turistas é enorme” (Júnior Câmara, presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do Rio Grande do Norte, sobre pesquisa que registrou uma queda de 70,77% no número de passeios realizados entre Abril/2020 e Março de 2021, em comparação ao período anterior à pandemia, no Rio Grande do Norte).
A Comissão de Saúde, Previdência e de Assistência Social da
Câmara Municipal de Natal deu prosseguimento, nessa segunda-feira (03), às
visitas fiscalizatórias aos hospitais públicos que prestam atendimento a
pacientes com Covid-19. O primeiro a ser visitado foi o Hospital de Campanha,
localizado na Via Costeira.
Dos 102 leitos de enfermaria oferecidos, 47 estão ocupados.
A unidade ainda dispõe de 34 leitos de UTI; 29 estão em funcionamento, com 26
ocupados e 3 regulados. Alguns leitos não estão ativos por falta de
equipamentos, como ventiladores mecânicos em manutenção. “Infelizmente, os
três gestores do Hospital de Campanha não estavam presentes para oferecer
informações mais detalhadas da situação”, lamentou o vereador Luciano
Nascimento (PTB).
Já no Hospital Municipal de Natal (HMN), em Petrópolis, os
vereadores foram recebidos pelo diretor administrativo, Graco Dornelles.
Segundo ele, o HMN opera com 100% da ocupação dos seus 76 leitos, sendo 23 de
UTI e 53 clínicos. “A situação é difícil. Os profissionais travam uma luta
diária contra uma pandemia persistente. O que também preocupa é a falta de
alguns insumos, fundamentais para o tratamento da doença”, pontuou
Dornelles.
A terceira unidade visitada foi o Hospital Natal Sul.
Inaugurado há cerca de 40 dias, a unidade atende pacientes no estágio inicial
da doença e possui 31 leitos, além de 4 salas de estabilização. De acordo com o
diretor clínico, Raiff Villarin, os pacientes permanecem em média cinco dias
internados. “Aqui o nosso foco é evitar que as pessoas tenham seu estado
de saúde agravado a ponto de precisarem de UTI”.
O presidente da Comissão de Saúde, vereador Preto Aquino
(PSD), fez um balanço das visitas. “Estamos cumprindo uma das nossas
principais tarefas, que é a fiscalização das ações dos poderes públicos. Ao
longo do percurso, encontramos pontos positivos, especialmente a dedicação dos
profissionais. Em tempo: tudo será registrado em relatório e depois encaminhado
para os órgãos competentes”, finalizou.
Natal vai iniciar nesta terça-feira (4) a aplicação da
segunda dose de CoronaVac em idosos de 75 anos que receberam a primeira dose do
imunizante há 28 dias ou mais. Também vão começar a receber a segunda dose
profissionais e trabalhadores da saúde que receberam a primeira em 23 de março
e já estão atrasados.
Para esses dois públicos, os locais de vacinação são os
drives da UnP da Avenida Engenheiro Roberto Freire ou Nélio Dias no horário das
8h às 16h, ou uma das cinco Unidades Básicas: UBS Nazaré, UBS Candelária, UBS
São João, UBS Panatis e UBS Pajuçara nos horários das 8h às 11h30 e das 12h30
às 15h.
Para se vacinar, é necessário levar o cartão de vacinação,
comprovante de residência de Natal e documento com foto.
Os profissionais de saúde, que estão com as vacinas
atrasadas, temem que haja perda da eficácia do imunizante, como é o caso dos
estudantes de medicina da UFRN, Jessione Neto e Letícia Dantas, que fazem
estágio obrigatório em unidades de saúde da capital, inclusive em locais de
atendimento a pacientes com Covid-19.
Os dois receberam o imunizante no fim do mês de março e já
deveriam ter recebido a segunda dose no dia 26 de abril, o que não ocorreu.
Para eles, ainda não há cronograma confirmado.
“Na verdade a gente não sabe bem as repercussões que
esse atraso pode ter. A Sociedade Brasileira de Imunologia teoriza que atrasos
de 2 ou 3 semanas não sejam prejudiciais. Mas não temos nenhuma certeza, porque
as vacinas foram testadas para o intervalo máximo de 28 dias até agora. E não
temos previsão de segunda dose”, disse o estudante Jessione Neto.
“A sensação principal que eu tenho com isso é de medo e
de desamparo. Porque eu estou agora no último ano da da faculdade. E a gente
roda nos estágios, então a gente vai para vários hospitais diferentes”,
falou a estudante Letícia Dantas, reforçando que, além da exposição, o
profissional de saúde pode virar transmissor caso não esteja imunizado.
“É muito importante o profissional de saúde ser
vacinado logo porque ele está exposto a um maior risco, porque vê mais
pacientes e tem uma exposição maior. E muita gente não percebe que, além dele
ficar em casa, afastado, sendo uma força de trabalho que diminui nessa época,
ele pode ser um potencial transmissor. Você atende diversas pessoas, gente com
câncer, inclusive, que está com a imunidade baixíssima”.
Comorbidades
A Secretaria Municipal de Natal também fez uma alteração na
documentação exigida das pessoas com diabetes de 55 a 59 anos, para que sejam
vacinadas. Não é mais necessário que os exames tenham sido realizados há menos
de 30 dias.
Para ser vacinado, basta que a pessoa comprove a condição de
comorbidade, independente da data que tenha sido realizado o último exame. O
imunizante utilizado neste grupo é o da Oxford/AstraZeneca.
Sendo assim, a documentação exigida são os dados contidos
nos sistemas de informação do Hiperdia, das unidades básicas de saúde ou dos
cadastros nas unidades de dispensação de medicamentos, seja ela local ou
estadual (PROSUS E/OU UNICAT).
Para pessoas que não possuem esses cadastros, é necessário
laudo médico carimbado com CRM do médico, com CID (Cadastro Internacional de
Doenças), além de um exame médico independentemente do prazo de validade e
indicação do tipo de comorbidade.
Para vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades a
partir de 18 anos, é exigido cópia de laudo médico, prescrições, exames,
relatórios médicos, cartão de acompanhamento da gestação com indicação da fase
gestacional da gravidez e/ou cadastros já existentes no sistema único de saúde,
além dos documentos necessários para comprovação dos tipos de comorbidades.
Renais
As pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) não devem procurar os pontos de vacinação, pois serão vacinadas nas clínicas onde realizam o tratamento. Para todas as pessoas dentro do grupo de comorbidades é obrigatório que o usuário apresente, no ato da vacinação, cópias impressas dos documentos, que ficarão retidas para efeitos comprobatórios.
As três unidades hospitalares da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) – a Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), o Hospital
Universitário Onofre Lopes (Huol), ambas em Natal, e o Hospital Universitário
Ana Bezerra (HUAB), em Santa Cruz, todos administrados pela Empresa Brasileira
de Serviços Hospitalares (Ebserh) – promoveram diversas ações alusivas ao Abril
Verde, mês de conscientização e valorização da saúde e segurança no trabalho.
Neste ano, em 12 de abril, o tema Meditação como autocuidado
abriu a sequência de palestras, ministrada pela professora de yoga Sandra
Nogueira, que na ocasião apresentou diferentes estratégias de autocuidado e
instruiu sobre a prática da meditação.
A abertura da campanha contou com a participação da gerente
de Atenção à Saúde da MEJC, Maria da Guia de Medeiros Garcia, que destacou a
importância da saúde física e mental dos colaboradores, para que as
instituições possam seguir com a missão de entregar uma assistência de
qualidade. “De uma forma ou de outra, alguns mais e outros menos, todos os
trabalhadores estão sujeitos ao sofrimento causado pela pandemia e pela
dificuldade de conciliar diferentes tarefas”, explicou a gestora.
Em 16 de abril, a professora Janeusa Trindade, do
Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFRN, focou a atual crise da
covid-19, respondendo à questão Me vacinei, o que fazer agora?, detalhando os
tipos de vacinas e estatísticas de incidência da doença vinculadas com os
períodos de cada uma das doses aplicadas. Além disso, expôs estudos da
quantidade de anticorpos gerados pós-vacina; da proteção contra novas
variantes; e dos reflexos positivos esperados com a imunização.
A agenda teve novo evento em 23 de abril, focando A
importância da ergonomia no ambiente de trabalho, em abordagem da
fisioterapeuta do Huab, Nadja de Almeida Ferraz. A profissional destacou
aspectos da ergonomia no ambiente de trabalho hospitalar, incluindo dicas de
exercícios para ginástica laboral e propondo treinamentos de equipe com ênfase
nos riscos ergonômicos, orientações posturais e implantação de programas de
qualidade de vida no âmbito das unidades da UFRN.
As ações encerraram no Dia Mundial da Segurança e Saúde no
Trabalho, 28 de abril, com duas palestras on-line: A saúde mental dos
profissionais em tempos de pandemia, com o psicólogo hospitalar do Huol,
Rodrigo Costa de Oliveira, que comentou os desafios da divisão de tempo entre
trabalho e lazer, especialmente neste período, quando as atividades
profissionais são realizadas home office; e Exposição ao risco biológico e
medidas de proteção no trabalho, ministrada pela médica infectologista do Huol,
Roberta Lacerda, que enfatizou estratégias que promovam maior segurança no ambiente
de trabalho, medidas preventivas e demonstrou causas rotineiras de ocorrências
acidentes do tipo.
A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) inseriu uma plataforma virtual de alimentação de dados referentes as ações desenvolvidas pela Patrulha Maria da Penha em Natal. O plano é construir um banco de informações que contribua para retratar a violência contra a mulher no âmbito da capital potiguar.
A secretária da Semdes, Sheila Freitas, explicou que a ideia
é coletar o máximo de informações sobre a situação da violência doméstica tendo
como canal de abastecimento o trabalho operado pela Guarda Municipal do Natal
na atuação da Patrulha Maria da Penha. “Estamos realizando um trabalho de
proteção à mulher muito importante e agora pretendemos ampliar gerando dados
que possam contribuir com a construção de políticas públicas e com diagnósticos
de atuação na prevenção dessas vítimas”, comentou.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, GM Michely
Oliveira, informou que a inserção dessas informações será feita pelos guardas
municipais que atuam na Patrulha, buscando potencializar o trabalho de amparo,
proteção e combate a violência doméstica na cidade. “Todos os dados serão
inseridos nas fichas individuais das mulheres assistidas pela Patrulha, nos
formulários de visitas e outros documentos, sendo tudo através do smartfone ou
tablet”, contou.
A plataforma vai conter informações das vítimas de violência
doméstica compreendendo classe social (financeira), tempo de convivência com o
agressor, quantidade de boletins de ocorrência registrados, nível de
escolaridade, região que reside, quantidade de filhos, situação no mercado de
trabalho, entre outras. “São dados que mostram o perfil socioeconômico e
psicológico das mulheres, como também registraremos as demandas que não sejam
de segurança pública como saúde, educação e jurídica, e esse banco de poderá
alimentar pesquisas e nortear medidas de proteção”, relatou a coordenadora.
Outro ponto importante que vem sendo trabalhado na Patrulha
Maria da Penha de Natal é a implantação de normas e procedimentos operacionais
no atendimento as diversas situações de agressão doméstica. A medida padroniza
o trabalho operado pelos guardas municipais e dentro dessa ótica já estão
ocorrendo reuniões com os guardas que agem diretamente na Patrulha.
Um total de mais de 40 mulheres vítimas de violência doméstica
na capital estão recebendo proteção assídua da Patrulha Maria de Penha. No
sistema de monitoramento aplicado pelas guarnições da GMN estão sendo
empregados rotas de patrulhamento diário nas áreas de residência e trabalho
dessas mulheres, visitas domiciliares, acompanhamento via telefone e outras
ações.
Internado desde 13 de março com Covid-19, Paulo Gustavo teve
uma piora no seu estado de saúde. Segundo os médicos, o humorista estava
melhorando e até chegou a interagir com o marido, Thales Bretas, mas voltou a
piorar.
“Ontem à tarde, após redução dos sedativos e do bloqueador
neuromuscular, o paciente acordou e interagiu bem com a equipe profissional e
com o seu marido. À noite, subitamente, houve piora acentuada do nível de
consciência e dos sinais vitais, quando novos exames demonstraram ter havido
embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central, em decorrência
de uma fístula bronquíolo-venosa. Infelizmente, a situação clínica atual é
instável e de extrema gravidade”, disse a equipe médica.
Família e amigos agradecem todo o carinho dos fãs e continuam pedindo orações para que o ator tenha uma boa recuperação.
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