O cantor e compositor Manno Goes voltou a criticar o músico Netinho por cantar “Milla”, de autoria de Goes, durante atos realizados em apoio ao presidente Jair Bolsonaro nesse sábado (1º). O compositor disse que pediu que todos os vídeos com a cena sejam removidos.
No sábado (1º), os bolsonaristas foram as ruas com a palavra
de ordem “Eu autorizo”. O grito foi puxado com o objetivo de “dar um sinal” ao
presidente de que apoiam uma intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF). O
mandatário tem repetido diversas vezes que fará “o que o povo pedir”, enquanto
critica medidas de isolamento social e decisões do STF.
Netinho, que é apoiador de Bolsonaro, voltou a cantar a
música “Milla” durante este protesto e irritou Goes, que já havia reclamado
desse uso indevido.
“Netinho ontem cantou Milla no ato em que pessoas brancas, na Paulista, gritavam ‘eu autorizo’, para Bolsonaro. Autorizam o quê? Golpe militar? Portanto, eu NÃO AUTORIZO esse débil mental de cantar minha música. Já entrei na justiça e retirarei todos os vídeos que tiverem isso”, disse pelo Twitter.
O ministro da Economia, Paulo
Guedes , disse em entrevista ao jornal O GLOBO que o governo já “tem
recursos separados” para uma possível nova ampliação do auxílio
emergencial .
Segundo Guedes , “Isso pode
acontecer (a prorrogação da nova rodada do auxílio ). Tem recursos já separados
para isso. O que a gente sabe é que quando ele acabar, ele tem que aterrissar
no Bolsa Família mais robusto e permanente. Tem que ser bem financiado.”
Ele não citou qual seria o
financiamento e de onde sairia esse dinheiro supostamente guardado para uma
nova ampliação do benefício. No Orçamento de 2021, não há dinheiro disponível
para o auxílio emergencial além das quatro parcelas já em andamento, então
seria preciso fazer algum remanejamento ou flexibilizar o teto de gastos.
Em 2021, o auxílio tem valores
menores do que os do ano passado justamente por conta de seu impacto fiscal,
pesado para os cofres públicos. Os brasileiros chegaram a ficar meses sem
receber nada neste ano porque o governo alegava não ter dinheiro, até o
encaminhamento de acordos do Orçamento com o Congresso.
Além do auxílio, Guedes também falou ao GLOBO sobre outros assuntos, como a agenda de reformas e um projeto de bônus a desempregados que fizerem cursos de capacitação profissional, que seriam de R$ 200 a R$ 300 , segundo ele. O ministro disse ainda que o apoio do presidente Jair Bolsonaro à agenda liberal diminuiu e que precisa “lutar dez vezes mais do que pensei” no Ministério da Economia.
A Associação dos Magistrados do
Rio Grande do Norte (Amarn) repudiou a declaração do Governo do Estado, que
afirmou, por meio de nota, que o desembargador Cláudio Santos foi contra
“conquistas históricas da classe operária, que é o direito sagrado ao
descanso” no Dia do Trabalhador.
A declaração do governo foi
divulgada logo após o ministro Alexandre de Morais ter concedido liminar
tornando sem efeito as medidas do decreto da Prefeitura do Natal que iam de
encontro ao decreto estadual, como por exemplo no que se refere ao toque de
recolher, que ficava suspenso em Natal no feriado de 1º de maio, após decisão
do desermbargador Cláudio Santos. A decisão do Supremo derrubou as
decisões do desembargador.
“O fato de a decisão tomada
não agradar a uma das partes não autoriza o ataque ao magistrado emissor da
decisão, ainda mais quando a legislação pátria autoriza o trabalho em feriados,
não sendo verdadeira a informação de que tenha havido, na decisão do TJ/RN,
desrespeito às conquistas históricas da classe operária”, diz trecho da
nota da Amarn.
Leia a nota na íntegra:
A Associação de Magistrados do Rio Grande do Norte, diante da nota oficial do Governo do Estado do Rio Grande do Norte acerca da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal que cassou decisão emitida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte sobre as dissonâncias existentes entre o Decreto Estadual n. 30.490/2021 e o Decreto Municipal n. 12.205, vem a público manifestar repúdio à afirmação feita de que a decisão proferida pelo TJ/RN teria desrespeitado conquistas históricas da classe operária, em razão da flexibilização de medidas restritivas a partir do feriado de 1 de maio de 2021.
A AMARN reafirma que em um Estado Democrático de Direito, onde vige o princípio da separação dos poderes, toda relação entre os poderes deve ser harmônica e respeitosa, de modo que todo e qualquer membro do Poder Judiciário goza de independência para, a partir da análise do ordenamento jurídico, começando pelo arcabouço constitucional, proferir decisões que resolvam as contendas trazidas à sua apreciação.
O fato de a decisão tomada não agradar a uma das partes não autoriza o ataque ao magistrado emissor da decisão, ainda mais quando a legislação pátria autoriza o trabalho em feriados, não sendo verdadeira a informação de que tenha havido, na decisão do TJ/RN, desrespeito às conquistas históricas da classe operária.
A AMARN espera, assim, dos outros Poderes da República, o respeito à atuação do Poder Judiciário, a fim de que o relacionamento entre as instituições preserve a harmonia necessária.
Frito, cozido, mexido, processado
e usado em milhares de receitas. O brasileiro nunca comeu tanto ovo. Com o
aumento desenfreado do preço da carne, a queda de poder de compra da população,
e a mudança de hábito trazida pela pandemia com mais gente se alimentando em
casa, o ovo está longe de ser um coadjuvante na mesa da população. No ano de
2020, cada brasileiro comeu 251 ovos. É um volume recorde. Há 20 anos, o
consumo anual de cada cidadão era de 94 unidades. Dez anos atrás esse número
subiu para 148 ovos.
Hoje, o brasileiro come mais ovos
que a média do cidadão mundial que é de 230 ovos por ano. O alimento, que até
poucos anos atrás figurava entre os vilões da saúde, condenado pelo teor de
colesterol, migrou para as páginas da alimentação saudável. A indústria e as
galinhas fizeram sua parte, com nada menos que 1.500 ovos por segundo
produzidos no Brasil. As chamadas “poedeiras”, como são conhecidas as galinhas
nas granjas, entregaram 53 bilhões de ovos em 2020. Neste ano, a produção deve
chegar a 56 bilhões de unidades.
Com o volume recorde de consumo e
alta de preços nas gôndolas do supermercado, tudo indicaria que a vida do produtor
nacional de ovos já está ganha. Mas a coisa não é bem assim. Ironicamente, a
indústria de ovos vive, atualmente, entre a cruz e a espada, devido ao preço do
milho e do farelo de soja, a ração dos animais, insumo que responde por mais de
81% do custo de produção da proteína.
Em abril de 2020, uma saca de 60
quilos de milho era comprada, no Paraná, por R$ 46. Hoje, essa mesma saca custa
R$ 98. São 110% de aumento. Nesse mesmo intervalo, o preço do ovo praticado
pelo produtor registrou alta de 19%. É o “efeito China”, que tem determinado o
preço do ovo frito que chega ao prato feito do cidadão.
“Vivemos realmente uma fase
recorde de consumo e isso é bom. Mais de 50% da população brasileira reconhece
o ovo como o segundo melhor alimento, depois do leite materno. Fomos declarados
como serviço essencial para não deixar faltar comida na mesa da população. Mas
houve um salto especulativo dos insumos que está prejudicando muita gente”, diz
Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
“Hoje, vemos produtor que tem operado com margem negativa, por causa do preço
desses insumos, que tem dado férias coletivas e reduzido a produção.”
Em ondas pesadas que ultrapassavam os 3,5 metros no Main
Break de Margaret River, o atual campeão mundial Italo Ferreira fez uma boa
apresentação na estreia e garantiu vaga no round 3 da etapa, válida como quarta
prova do Championship Tour 2021.
Foi uma das baterias mais disputadas do dia e Italo mandou
7.83 em sua melhor onda. Apesar da dificuldade para conseguir uma boa segunda
nota expressiva, o brasileiro garantiu a segunda vaga no duelo vencido pelo
wildcard local Jacob Wilcox, vencedor da triagem. Em terceiro ficou outro
surfista de Margaret, Jack Robinson.
Italo totalizou 13.76 pontos, contra 15.30 de Wilcox e 13.43
de Robinson.
Outros brasileiros que já competiram no primeiro dia e
seguiram adiante foram Filipe Toledo, Peterson Crisanto, Jadson André e Gabriel
Medina, enquanto Alex Ribeiro caiu para a repescagem. Na categoria feminina,
Tatiana Weston-Webb venceu a primeira bateria do evento e também está no round
3.
O dia foi marcado ainda por uma nota 10 do havaiano John
John Florence, autor também do maior somatório da prova até o momento com 17.50
pontos em 20 possíveis.
O país registrou 1.210 mortes pela doença nas últimas 24
horas e totalizou neste domingo (2) 407.775 óbitos desde o início da pandemia.
Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 2.407. Em
comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -16%, indicando
tendência de queda nos óbitos decorrentes do vírus.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de
veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil,
consolidados às 20h deste domingo. O balanço é feito a partir de dados das
secretarias estaduais de Saúde.
O país também completa agora 47 dias com a média móvel de
óbitos acima dos 2 mil mortos por dia. Para efeito de comparação: no ano
passado, o pior período da primeira onda registrou 31 dias seguidos de média
móvel acima da marca de 1 mil. O recorde, na época, foi de 1.097 óbitos por
dia, média registrada em 25 de julho.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 14.753.983 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 28.493 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 59.224 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -9% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação contra a
pastora e cantora gospel Ana Paula Valadão por declarações consideradas
homofóbicas. Assim, na ação, o MPF pede uma indenização por danos morais
coletivos. Isso por “discurso de ódio contra homossexuais e pessoas que
convivem com o vírus HIV”.
Durante um congresso transmitido na internet e em um canal
de televisão em 2016, ela disse que relações homoafetivas não são normais e
associou a Aids a casais de homens. “Taí a Aids para mostrar que a união sexual
entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as
mulheres, enfim…Não é o ideal de Deus”, afirmou Ana Paula durante o congresso.
O MPF começou a investigar a pastora em dezembro do ano
passado, quando a fala viralizou nas redes sociais. Na época, a Igreja Batista
da Lagoinha disse em nota que a marca da igreja é ser bíblica. E, ter como
maior referencial a pessoa de Jesus Cristo, que recebia todas as pessoas sem
distinção.
“Vemos isso por meio de sua trajetória registrada nos
evangelhos, por isso, Ele é o nosso maior exemplo! Como Jesus nos ensina,
nossas portas estão abertas para que todas as pessoas participem de nossos
cultos de pregação das Sagradas Escrituras”, dizia a nota.
Na ação, o Ministério Público pede que a Ana Paula Valadão
pague R$ 200 mil e a emissora efetue o pagamento de R$ 2 milhões. Além de
“arcar com os custos econômicos da produção e divulgação de contranarrativas ao
discurso do ódio praticado, em vídeo e sítio eletrônico, com a efetiva
participação de entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ bem como de
pessoas que convivem com o HIV”.
De acordo com o MPF, durante a defesa, Ana Paula Valadão e a emissora alegaram que estavam amparados pela liberdade religiosa. Além disso, disseram que a fala teria sido mal interpretada. Porém, o MPF afirma que a fala foi “preconceituosa e que não encontrou guarida na liberdade religiosa, pois extrapolou os limites constitucionais e ofendeu direitos de grupo de pessoas vulneráveis”
A escolta do vice-presidente
Hamilton Mourão em visita à TV Bandeirantes, na quarta-feira (28), repercutiu
mal na emissora. O vice de Jair Bolsonaro levou ao local uma equipe de cerca de
50 seguranças, cães farejadores e detectores de metais. A informação é do
Painel, da Folha de S.Paulo.
Além disso, as vistorias do local
tiveram início com dois dias de antecedência, na segunda-feira (26). O espanto
com a comitiva foi tamanho que virou tema de uma reunião interna entre
diretores da Band. O uso de uma equipe ostensiva de segurança como a de Mourão
não é algo comum em visitas de chefes de Estado à emissora.
Em entrevista à TV, o vice-presidente disse que pretende ser candidato a senador nas próximas eleições e que não deve integrar a chapa de Bolsonaro para a reeleição.
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