A remessa com 1 milhão de doses de vacinas da Pfizer contra
a Covid-19 chega ao Brasil na noite de quinta-feira (29/4).
Os fármacos serão entregues por volta das 19h, no aeroporto
de Viracopos, em Campinas (SP). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai
receber as vacinas presencialmente no local. Tarcísio Gomes, ministro da
Infraestrutura, e Carlos Murillo, presidente regional da Pfizer na América
Latina, também estarão no local.
A chegada dos imunizantes estava prevista desde a última
semana, quando o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz,
confirmou a entrega das doses, importadas do laboratório da Pfizer em Puurs, na
Bélgica.
A vacina contra o novo coronavírus já tem registro para uso definitivo
aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e pode ser
aplicada em pessoas a partir dos 16 anos de idade. A administração do fármaco é
em duas doses, com 21 dias de intervalo entre elas.
Distribuição, armazenamento e aplicação
As 27 capitais do Brasil vão receber as doses da Pfizer a
partir de sexta-feira (30/4). De acordo com o Ministério da Saúde, a
distribuição será “proporcional e igualitária”.
A entrega não será estendida aos demais municípios devido à
falta de estrutura para armazenamento das vacinas nesses locais. As doses devem
ficar guardadas entre -25°C e-15°C por até 14 dias. Ao chegar nas salas de
vacinação, os imunizantes serão armazenados entre 2°C e 8°C, e deverão ser
aplicados em até cinco dias.
A primeira etapa de distribuição entregará 500 mil doses às capitais do país, destinadas à aplicação da primeira dose da vacina. Depois, a outra metade será entregue para a administração da segunda dose.
Os cantores e compositores que fazem música na capital
potiguar ganharam mais uma ferramenta para divulgar seu trabalho. A Câmara
Municipal de Natal, aprovou, na sessão de ontem, 27, projeto de Lei que cria a
Campanha de Incentivo à Música Autoral de Natal.
A matéria, de autoria da vereadora Divaneide Basílio
(PT-Natal), tem como objetivo criar série de ações de divulgação do trabalho
dos músicos potiguares em eventos realizados ou patrocinados pela Prefeitura.
A auditora fiscal Alyne Bautista passou oito dias presa por
decisão da Justiça do Rio Grande do Norte sob a acusação de desobediência de
ordem judicial, abuso de autoridade e ameaça. Alyne é autora de denúncias de
supostos atos de corrupção do juiz estadual e empresário Jarbas Bezerra e da
sócia dele, a servidora pública Lígia Limeira, em um contrato entre a empresa
em que são donos e o governo do estado. A defesa da auditora afirma que ela é
vítima de uma perseguição judicial.
A prisão foi decretada preventivamente pela juíza Ada Galvão
no último dia 14. A magistrada considerou a medida necessária “para a garantia
da ordem pública e integridade física e moral das vítimas”. Na mesma decisão,
concedeu um mandado de busca para apreender celulares e notebooks da auditora.
Alyne foi solta na última quinta-feira (22) após um habeas
corpus aceito pelo desembargador Gilson Barbosa, do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Norte. Ele considerou que não houve fundamentos que justificassem as
alegações feitas para a prisão e disse que a juíza Ada não agiu corretamente.
Na decisão, o desembargador Barbosa afirma ainda que a presença de um
magistrado no caso —o juiz Jarbas Bezerra— não significa abalo da ordem social
por si só. Os mandados contra Alyne foram feitos pela Polícia Civil após o
registro de queixa-crime por Bezerra.
O Rio Grande do Norte registrou mais 28 mortes por covid-19,
de acordo com boletime epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da
Saúde Pública nesta quarta-feira (28). Desse total, 19 aconteceram nas últimas
24 horas. O total de vidas perdidas chegou a 5.401 desde o início da pandemia.
As mortes mais recentes aconteceram em Natal (3), Mossoró
(3), Campo Grande (2), Doutor Severiano (2), Pau dos Ferros (1), Coronel João
Pessoa (1), São Miguel (1), Caraúbas (1), Jucurutu (1), Serrinha (1), Nova Cruz
(1), Antônio Martins (1) e Patu (1). Segundo a Sesap-RN, ainda são 1.095 óbitos
apontados como suspeitos e 724 já descartados.
De acordo com os dados do boletim da secretaria, o estado
registrou 1.035 casos confirmados. Com isso, o total de confirmações passou de
220 mil, chegando a 220.783. O RN ainda tem 52.957 casos suspeitos e outros
446.158 descartados.
Por volta do meio-dia desta quarta-feira (28), o RN estava com 90,5% dos leitos críticos ocupados. A maior taxa era no Oeste Potiguar, com 98,9% de ocupação. Na Região Metropolitana, 89,2% dos leitos estavam sendo utilizados. A menor taxa era no Seridó, com 77,5%.
Em 2020, das 3 mil Comunicações de Acidentes de Trabalho
(CAT) emitidas no estado do Rio Grande do Norte, 180 foram relacionadas ao
contágio pela covid-19. O número corresponde a 5,9% das notificações. Além
disso, houve a concessão de 598 benefícios acidentários pelo Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) por adoecimentos causados pelo novo coronavírus. Os
dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.
Os números reforçam alerta do Ministério Público do Trabalho
no Rio Grande do Norte (MPT-RN) neste 28 de abril, Dia Mundial em Memória das
Vítimas de Acidentes de Trabalho: é fundamental que os profissionais de saúde
no atendimento aos pacientes façam as notificações dos casos de covid-19 para o
Ministério da Saúde e, se os assistidos forem trabalhadores, a notificação deve
ser feita à Previdência Social, por meio da CAT, e ao Sistema Nacional de Agravos
de Notificação Compulsória (Sinan), do Ministério da Saúde.
“A CAT deve ser emitida para fins estatísticos e
epidemiológicos, pois a partir desses dados pode-se planejar as políticas
públicas de saúde e as empresas podem rever as medidas de segurança, melhorando-as.
O risco biológico SARS-CoV-2 é novo e se não houver nitidez de dados, jamais
saberemos como agir de forma preventiva diante da magnitude dessa pandemia e de
outras que, segundo os cientistas, virão. Por isso, o país não pode prescindir
das notificações de casos, que são exigidas pelo Regulamento Sanitário
Internacional, ratificado pelo Brasil e pelo qual, portanto, o país se obrigou
a fazer notificação de casos de covid-19 e outras emergências em saúde
pública”, observa a procuradora Regional do MPT-RN Ileana Neiva.
A atualização do Observatório Digital de Saúde e Segurança
do Trabalho, que teve nova versão lançada nesta segunda-feira (26), também traz
dados das comunicações de acidentes de trabalho dos últimos anos. Foram 21.870
acidentes notificados de 2016 a 2020, relativos à população com vínculo de
emprego regular. Nesse banco de dados, somente são consideradas as doenças e
agravos monitorados pela Vigilância em Saúde do Trabalhador do Ministério da
Saúde. O total inclui os seguintes casos: acidente de trabalho graves, câncer
relacionado ao trabalho, dermatoses ocupacionais, acidentes de trabalho com
exposição a material biológico, intoxicações exógenas relacionadas ao Trabalho,
LER/DORT e outros.
Já segundo dados do Ministério da Saúde, 11.766 notificações
relacionadas ao trabalho foram feitas no Sinan, também nos últimos cinco anos,
no Rio Grande do Norte. Por sua vez, os registro do INSS informam que os
acidentes de trabalho com óbito foram 94, de 2016 a 2020, no estado.
Risco covid-19 – A atualização do Observatório Digital de
Saúde e Segurança do Trabalho também traz dados das comunicações de acidentes
de trabalho e de afastamentos relacionados à covid-19 no ano de 2020. Foram
considerados, em especial, além do código U07 (Covid-19) da Classificação
Internacional de Doenças (CID), o código B34 (Doenças por vírus, de localização
não especificada), em especial as subcategorias B342 (Infecção por coronavírus
de localização não especificada) e B349 (Infecção viral não especificada). De
acordo com o Observatório, foram feitas 180 notificações de acidentes de
trabalho por contágio pela covid-19 em 2020 no Rio Grande do Norte.
Os dados podem ser comparados aos números de levantamento
recente publicado no Boletim Epidemiológico da Saúde do Trabalhador da
Subcoordenadoria de Vigilância em Saúde do Trabalhador (Suvist) da Secretaria
de Estado de Saúde Pública do RN (Sesap/RN). De acordo com o boletim, o estado
do RN contabiliza, até o momento, 199.748 casos confirmados de covid-19. O
número de profissionais de saúde com contágio confirmado pela doença
corresponde a 9.816, o que corresponde a 4,9% do total da população geral que
teve resultado positivo para o novo coronavírus.
Para a procuradora Regional do Trabalho Ileana Neiva, a
diferença dos números de casos de covid-19 registrados pela Suvist e as CATs
emitidas, no estado, revelam que é grande a subnotificação de casos de
contaminação pela doença nos ambientes de trabalho. “A covid-19 é doença
profissional ou doença do trabalho, de acordo com a profissão do adoecido. Para
profissionais de saúde, o nexo causal é presumido e em hipótese alguma pode
deixar de haver a notificação dos casos”, explica a procuradora.
Ao longo da pandemia, foram registrados 86 óbitos de
profissionais da saúde no Rio Grande do Norte, sendo mais de 30% deles nos
quatro primeiros meses de 2021. Ainda seguem em investigação 12 casos. A
proporção de mortes em relação à população, contudo, diminuiu ao longo do
corrente ano. A causa provável é a priorização dos trabalhadores de saúde na
primeira fase da vacinação. Do total, 87,3% das mortes envolvendo profissionais
da saúde foram de auxiliares e técnicos de enfermagem, médicos e enfermeiros,
evidenciando os maiores riscos a que estão sujeitos os trabalhadores que estão
na linha de frente.
De acordo com a Suvist, a maioria dos profissionais
infectados também são técnicos em enfermagem (33,08%), enfermeiros (15,82%) e
médicos (8,04%). Natal é o município com a maior concentração de profissionais
de saúde com contágio confirmado pela covid-19, correspondendo a 37,77% dos
casos. O município de Parnamirim é o segundo, com 8,59% dos profissionais de
saúde infectados, seguidos de Mossoró, com 5,44% dos casos confirmados em
profissionais de saúde. A faixa etária mais afetada no universo foi a das
pessoas entre 30 e 39 anos, que respondeu sozinha por 36,49% dos registros.
O boletim revela também que 7% dos trabalhadores da área da
saúde relataram a ausência de equipamentos de proteção individual adequados
para o enfrentamento da pandemia em suas unidades. O texto recomenda que o
profissional use protetor ocular ou protetor de face, luvas,
capote/avental/jaleco e máscara N95/PFF2.
A partir desta quinta-feira (29), a Prefeitura de Natal
inicia a vacinação dos idosos de 60 anos contra a Covid-19 com o imunizante da
Oxford/Astrazeneca. A vacinação será realizada nas 35 Unidades Básicas de Saúde
e nos seis drive thru da capital (Arena das Dunas, no ginásio Nélio Dias, OAB,
SESI, Shopping Via Direta, UNP da Av. Engenheiro Roberto Freire), sendo que os
cinco últimos contam com salas de pedestres.
“Só a vacinação pode garantir a imunidade contra o
coronavírus, é importante que todos vão se vacinar”, lembra George Antunes,
Secretário de Saúde de Natal.
Para se vacinar basta levar o comprovante de residência de
Natal, documento com foto e cartão de vacina. Os drivers ficam abertos até às
16h, sem intervalo para almoço. Já as UBS funcionam das 8h às 11h30 e das 13h30
às 15h.
Durante o fim de semana cinco drivers estarão em
funcionamento, apenas o SESI não funcionará devido ao feriado de 1º de Maio no
sábado e ao domingo, que normalmente não funciona.
Na sessão ordinária por videoconferência desta quarta-feira
(28), os deputados aprovaram decreto de calamidade pública para os municípios
de Carnaubais, Espírito Santo, Extremoz, Ipanguaçu, Itajá, Lajes e Senador
Georgino Avelino.
O deputado Souza (PSB) foi o relator da matéria e apresentou
parecer favorável justificando as dificuldades dos municípios agravadas pela
pandemia.
Para tramitação dos expedientes a Assembleia Legislativa disponibilizou o e-mail [email protected], através do qual a documentação pode ser remetida pelos municípios.
Os decretos têm como base as Leis Orgânicas dos Municípios e
em consideração ao Estado de Emergência em Saúde Pública (ESPIN), decretado
pelo Ministério da Saúde, em virtude da disseminação global da infecção humana
pelo novo Coronavírus e a declaração da condição de transmissão pandêmica
anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os documentos também levam em consideração que a crise
provocada na Saúde Pública, que impõe o estabelecimento das medidas de
enfrentamento da pandemia.
A cidade de João Pessoa é a terceira capital mais antiga do
Brasil e cresceu às margens do Rio Sanhauá, saindo do Centro até a orla. A
capital paraibana conta com pouco mais de 800 mil habitantes e se caracteriza
pela tranquilidade, segurança e hospitalidade. Esses foram alguns argumentos
que elegeram a cidade como a melhor para quem se aposentar, conforme enquete
realizada no Canal + 50, no YouTube, entre um ranking de 15 municípios
brasileiros. O canal tem mais de 227 mil inscritos e a reportagem já foi
visualizada por quase 25 mil pessoas até esta segunda-feira (26).
A indicação de João Pessoa na enquete aponta que a cidade
“respira qualidade de vida”, conforme Dimas Moura, dono do canal, e coincide
com o trabalho de infraestrutura que a Prefeitura de João Pessoa está
desenvolvendo atualmente, em especial, na orla marítima e no Centro Histórico.
“Estamos criando um outro ambiente, cuidando da cidade para que os seus
moradores se sintam melhores e que os turistas tenham oportunidade de conhecer
uma das cidades mais bonitas e agradáveis do Brasil, se encantando, divulgando
e querendo retornar outras vezes”, disse o secretário de Turismo, Daniel
Rodrigues.
De acordo com Dimas Moura, do blog @logmais50, a ideia da
enquete surgiu após analisar dados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em
relação a renda, educação e saúde. Para definir João Pessoa como a melhor
cidade para os aposentados morarem, foram avaliados 16 pontos e feitas
observações de campo pelo próprio Dimas. João Pessoa teve três vezes mais
indicações do que as cinco primeiras colocadas.
Das 15 mais citadas, seis estão no Nordeste. Além da capital paraibana, foram lembradas Recife (PE), Natal (RN), Ilhéus (BA), Maceió (AL) e Aracaju (SE). Seis estão na região Sudeste: Cabo Frio (RJ), Vila Velha (ES), Bertioga (SP), Praia Grande (SP), Ubatuba (SP) e Santos (SP). Três cidades do Sul foram citadas: Balneário de Camboriú, Itapema e Florianópolis, todas em Santa Catarina.
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