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Categoria: abril 12, 2021

Receita adia o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda(IR) para 31 de maio

O CIDADÃO QUE QUISER PAGAR O IMPOSTO VIA DÉBITO AUTOMÁTICO DESDE A 1ª COTA DEVERÁ FAZER A SOLICITAÇÃO ATÉ O DIA 10 DE MAIO. FOTO: ILUSTRAÇÃO

A Secretaria da Receita Federal informou que foi alterado o prazo final de entrega da Declaração de Imposto de Renda das Pessoas Física (IRPF) de 2021, referente ao ano calendário 2020, do dia 30 de abril para o dia 31 de maio de 2021. A mudança foi implementada por meio da instrução normativa 2.020, publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (12).

Na semana passada, o Senado Federal aprovou um projeto que prorrogava o prazo de entrega até 31 de julho deste ano, mas, para ter validade, a proposta ainda precisa ser novamente aprovada pela Câmara e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a Receita Federal, também foram prorrogados para 31 de maio de 2021 os prazos de entrega da Declaração Final de Espólio e da Declaração de Saída Definitiva do País, assim como, o vencimento do pagamento do imposto relativo às declarações.

Segundo o órgão, a extensão dos prazos de entrega aconteceu para suavizar as dificuldades impostas pela pandemia do Coronavírus (Covid-19).

“A medida visa proteger a sociedade, evitando que sejam formadas aglomerações nas unidades de atendimento e demais estabelecimentos procurados pelos cidadãos para obter documentos ou ajuda profissional. Assim, a Receita Federal contribui com os esforços do Governo Federal na manutenção do distanciamento social e diminuição da propagação da doença”, informou.

No ano passado, também por conta da pandemia do novo coronavírus, o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda foi postergado, mas para o dia 30 de junho.

Pagamento das cotas do IR

Em razão do adiamento, informou a Receita Federal, o cidadão que quiser pagar o imposto via débito automático desde a 1ª cota deverá fazer a solicitação até o dia 10 de maio. “Quem enviar a declaração após esta data deverá pagar a 1ª cota por meio de DARF, gerado pelo próprio programa, sem prejuízo do débito automático das demais cotas”, acrescentou.

Para aqueles que não optarem pelo débito automático, o órgão informou que o os DARFs de todas as cotas poderão ser emitidos pelo programa ou pelo Extrato da Declaração, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), acessado por meio do site da Receita Federal.

Declarações entregues

A Receita Federal recebeu até as 16h da última sexta-feira (9), 11.952.904 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2021, ano-base 2020, o equivalente a cerca de 36% das 32,6 milhões de documentos esperados este ano.

Quem atrasar a entrega terá de pagar multa de 1% sobre o imposto devido ao mês, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.

Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, receberão mais cedo as restituições do Imposto de Renda, se tiverem direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade.

Quem deve declarar em 2021?

  • quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2020. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado.
  • contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;
  • quem obteve, em qualquer mês de 2020, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;
  • quem teve, em 2020, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural;
  • quem tinha, até 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
  • quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2020;
  • quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.

G1

Inscrições para o concurso público do Itep/RN estão abertas

FOTO: DIVULGAÇÃO

As inscrições para o concurso público do Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep/RN) já estão abertas. A inscrição deve ser feita exclusivamente no site do Instituto AOCP (www.institutoaocp.org.br), que é a empresa contratada para o certame. Para os cargos de nível médio, a taxa é de R$ 90; assistente técnico forense, R$ 110; e os demais cargos de nível superior, R$ 130.

O concurso contará com 276 vagas – incluindo 16 destinadas às PcD (Pessoas Com Deficiências) – distribuídas para as cidades de Natal, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros, englobando os cargos de perito criminal (área geral e específica), perito médico legista, perito médico legista na área de psiquiatria, perito odontolegista, assistente técnico forense, agente técnico forense e agente de necropsia, sendo os dois últimos destinados aos profissionais de nível médio e das demais para nível superior.

As remunerações partem dos R$ 2.807,36 e podem chegar até R$ 7.440. No decorrer da carreira, o salário de um servidor do Itep-RN pode chegar a R$ 22.382,94 (dependendo da função). Essa possibilidade se deu após a governadora Fátima Bezerra promover, em 2020, o Plano de Cargos, Carreiras e Salário da categoria.

As provas objetivas e discursivas estão previstas para o dia 27 de junho do corrente ano, e serão aplicadas em Natal, mas poderão ser aplicadas, também, em cidades vizinhas, caso o número de inscritos exceda a capacidade de alocação do município.

Para 70% dos japoneses, Olimpíada deve ser adiada ou cancelada, diz pesquisa

MAIS DE 92,6% DOS ENTREVISTADOS FICARAM ANSIOSOS COM O RESSURGIMENTO DAS INFECÇÕES, MOSTROU A PESQUISA DA KYODO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Mais de 70% das pessoas no Japão querem que os Jogos Olímpicos de Tóquio sejam cancelados ou adiados devido à pandemia do coronavírus, mostrou uma pesquisa da Kyodo News nesta segunda-feira (12), pouco mais de cem dias antes do início planejado dos jogos.

A pesquisa mostrou que 39,2% querem que os Jogos sejam cancelados, enquanto 32,8% são a favor de um novo adiamento. Apenas 24,5% dos entrevistados desejam que o maior evento esportivo do mundo ocorra conforme programado.

Nesta segunda, Tóquio começou um período de um mês de medidas “quase emergenciais” para reduzir uma quarta onda de infecções pela Covid-19 causadas por cepas mutantes.

Mais de 92,6% dos entrevistados ficaram ansiosos com o ressurgimento das infecções, mostrou a pesquisa da Kyodo, realizada de 10 a 12 de abril.

Embora as vacinas para pessoas com 65 anos ou mais tenham começado em cerca de 120 locais em todo o país, as doses importadas ainda são escassas e o ritmo das inoculações não deve interromper a última onda de infecções.

A pesquisa descobriu que cerca de 60% das pessoas estavam insatisfeitas com o progresso do Japão nas vacinações.

A taxa de aprovação do gabinete do primeiro-ministro Yoshihide Suga aumentou 1,9 pontos percentuais em relação ao mês anterior, elevando sua aprovação para 44%, enquanto sua taxa de desaprovação foi de 36,1%, mostrou a pesquisa.

CNN Brasil

Operação da Guarda e Semurb apreende paredão de som e interdita bar e padaria na zona Norte de Natal

FOTO: DIVULGAÇÃO

Uma ação conjunta envolvendo os agentes do Grupamento Ambiental da Guarda Municipal do Natal (Gaam/GMN), a Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e uma equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) apreendeu um paredão de som e interditou um bar e uma padaria no bairro Pajuçara, na zona Norte da capital, por descumprimento do decreto municipal de prevenção e combate ao novo coronavírus.

Na intervenção no bar, os guardas municipais identificaram, além do funcionamento irregular, já que é proibida “as portas abertas” nos finais de semana e feriados, ocorria aglomeração de pessoas e utilização de paredão de som em via pública, o que também é vedado por lei municipal. “Pelo menos duas infrações foram registradas no local, sendo os responsáveis identificados e autuados na forma da lei”, informou o coordenador do Gaam/GMN, Isaac Cruz.

Na situação, o paredão de som foi apreendido pelas equipes de fiscalização, o dono do bar foi multado e o estabelecimento vai ser alvo de uma vistoria geral para avaliação das condições de funcionamento. No caso dos paredões de som, além de Lei Federal que prevê crime ambiental, o artigo 3º da Lei municipal nº 6.246, sancionada em 20 de maio de 2011 em Natal, versa sobre a proibição do funcionamento dos paredões de som nas vias, praças, praias e demais logradouros públicos do município de Natal e define “paredão de som” como “todo e qualquer equipamento de som automotivo rebocado, instalado ou acoplado nos porta-malas ou sobre a carroceria dos veículos”.

Na mesma área, uma padaria foi interditada pelas equipes de fiscalização por se manter em funcionamento com espaço de consumação frequentado por pessoas, o que desrespeita às normas estabelecidas no decreto municipal e estadual de prevenção à Covid-19.

A Guarda Municipal do Natal (GMN) age cotidianamente dando apoio, segurança e garantindo o cumprimento da legislação da cidade concedendo suporte as equipes de fiscalização das diversas secretarias da capital. Denúncias de desrespeito aos decretos podem ser feitas ligando para o telefone 190, do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp), no 3616-9829 (Ouvidoria da Semurb) ou pelo 181 (Disk Denúncia- Polícia Civil).

Fux antecipa pauta, e STF julgará CPI da Covid na quarta-feira

A DECISÃO DE LUIZ FUX ADIANTA EM AO MENOS DOIS DIAS A DECISÃO SOBRE A QUESTÃO. FOTO: ROSINEI COUTINHO

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pautou para a próxima quarta-feira (14) o julgamento do Mandado de Segurança 37.760, que obriga o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) a instalar a CPI da Covid. No julgamento, os 10 ministros devem decidir, na sessão presencial, se concordam com a decisão de obrigar a abertura, determinada por Luís Roberto Barroso na quinta-feira (8).

A decisão de Luiz Fux adianta em ao menos dois dias a decisão sobre a questão. Ao decidir monocraticamente pela abertura, Barroso pediu que o caso fosse imediatamente pautado no Plenário Virtual da Casa. Com isso, a previsão original é que o julgamento começasse apenas na sexta-feira (16), se estendendo até a sexta-feira seguinte (23).

No julgamento, os ministros irão se manifestar sobre um mandado de Segurança apresentado pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Os dois deputados entendem que, por a CPI já contar com 32 assinaturas – cinco a mais que o necessário para a abertura da comissão – o presidente do Senado não poderia mais postergar o início dos trabalhos.

A abertura da CPI da Covid pode representar um desgaste político para o presidente Jair Bolsonaro, que é criticado por parte do Legislativo pela sua conduta da pandemia. Desde que Barroso tomou sua decisão na quinta-feira, Bolsonaro já criticou a decisão em dois momentos distintos, sendo inclusive criticado por juízes federais e por governadores do Nordeste.

Congresso em Foco

Ator Paulo Gustavo apresenta sinais de gravidade, diz boletim

COMUNICADO SOBRE ESTADO DE SAÚDE DO ATOR AFIRMA QUE A SITUAÇÃO CLÍNICA É ‘CRÍTICA’ E HÁ COMPLICAÇÕES HEMORRÁGICAS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Paulo Gustavo voltou a apresentar sinais de gravidade enquanto segue internado em hospital no Rio de Janeiro para tratar de quadro da covid-19. De acordo com um comunicado emitido na noite deste domingo, 11, a situação clínica do ator é crítica.

Na semana passada, o humorista passou por dois procedimentos, em dias diferentes, para corrigir uma fístula broncopleural. A condição é caracterizada pela conexão anormal entre os brônquios e a pleura – esta, uma membrana dupla que reveste os pulmões.

Na sexta-feira, 9, um informativo sobre o estado de saúde dele afirmava que o quadro geral mantinha o otimismo da equipe profissional. Porém, a nova condição é mais grave.

“Às fístulas broncopleurais identificadas e tratadas somaram-se complicações hemorrágicas, mas que vêm respondendo, de certa forma satisfatória, à reposição dos fatores da coagulação deficitários”, diz o comunicado.

A equipe médica afirma que “todos os profissionais têm se empenhado incessantemente” pela recuperação de Paulo Gustavo, que segue em terapia intensiva, com uso de ventilação mecânica e Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO).

Internado desde o dia 13 de março, o ator já apresentou diversas complicações pulmonares, que demandaram diferentes procedimentos invasivos. “A família do ator agradece todo o carinho e orações e pede que continuem a enviar boas energias para a recuperação de todos os que se encontram na luta contra o vírus”, termina o comunicado.

Terra

RN tem 1 milhão de pessoas em extrema pobreza, segundo dados do CadÚnico

O RECORTE INCLUI PESSOAS DE TODAS AS IDADES E AINDA, AQUELAS EM SITUAÇÃO DE RUA. FOTO: ILUSTRAÇÃO

No Rio Grande do Norte, mais de 1 milhão de pessoas, o equivalente a 28,8% da população potiguar, vive em situação de extrema pobreza. Os dados foram extraídos do Cadastro Único (CadÚnico), do Governo Federal pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas). De acordo com os números, 1.018.671 potiguares inscritos no CadÚnico sobrevivem com até R$ 89 por mês. O Estado tem 3.535.165 habitantes, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recorte inclui pessoas de todas as idades e ainda, aquelas em situação de rua. Os efeitos deste cenário são acentuados com o recrudescimento de outro problema grave: a fome. Um estudo inédito realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), aponta que nos últimos meses de 2020, 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar. No Nordeste, a fome atingiu 13,8% dos domicílios, segundo o documento da Rede Penssan, intitulado “Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19”. O estudo não apresenta números agregados por estado, por se tratar de uma pesquisa amostral.

A secretária do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social do Rio Grande do Norte, Íris Oliveira, esclarece que a pasta não dispõe de números sobre a fome e insegurança alimentar no território potiguar, mas destaca que o alto número de pessoas vivendo em situação de pobreza e extrema pobreza dá uma ideia da dimensão do problema.  Ainda segundo os dados do CadÚnico, 149.446 potiguares vivem em situação de pobreza, com renda mensal que varia entre R$ 89,01 e R$ 178.

“Nós não temos estudos territoriais, mas, nesse momento, estamos dialogando com os gestores municipais e assistências sociais e essas questões estão sendo levantadas. Evidentemente, essa situação de fome e insegurança alimentar é observada em todo o Estado, desde o município de pequeno porte ao de grande porte, antes mesmo da pandemia. O Brasil tinha banido a fome da nossa convivência cotidiana, mas a partir de 2017, a gente começa a observar a volta desse quadro. Isso se deve ao desmonte dos programas de proteção social. A verdade é que há muitos cortes em nome do ajuste fiscal e os pobres são os primeiros que ficam de fora do orçamento do Governo Federal”, explica a secretária. Segundo ela, apesar da ausência de estudos, é perceptível o agravamento da situação após a chegada da pandemia ao RN.

Para o professor do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ricardo Ojima, o aprofundamento do problema em razão da crise sanitária passa pela ineficiência de políticas públicas que possam minimizar os efeitos da pandemia, como o Auxílio Emergencial, por exemplo.

“No ano passado, o Auxílio Emergencial contribuiu bastante para aliviar essa questão, porque os valores eram maiores, o que fez com que a extrema pobreza tivesse, inclusive, uma redução. Com o fim do Auxílio e agora com a retomada dele, mas com novos valores e regras, o impacto na questão da fome será significativo, já que esse ano nós estamos lidando com o agravamento da pandemia”, avalia o professor. As novas parcelas do Auxílio Emergencial – quatro, no total – serão de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, a depender do perfil do beneficiário. “Esse valor é inviável. Ele não serve para o que deve funcionar, que é substituir o mínimo de renda para as pessoas”, sublinha Ojima.

O professor analisa que não há sinais de retomada dos fatores socioeconômicos no País em curto prazo, o que deve estender o aprofundamento da crise em torno do cenário de fome e insegurança alimentar existente no Estado e no Brasil. Ele destaca, ainda, outros fatores que permeiam o cenário atual. “Como concorrência à pandemia, digamos assim, temos a elevação dos preços dos gêneros alimentícios. Isso sugere níveis mínimos de segurança alimentar às pessoas em vulnerabilidade social. E essa situação pode durar meses e até anos”, comenta.

Como resposta à questão, o professor propõe mais investimentos em iniciativas, como os restaurantes populares e comenta o que deveria ser feito em relação às escolas, a única de fonte de alimentação para algumas famílias, segundo ele. “Seria importante que o poder público do nosso Estado pudesse compensar a ausência das aulas presenciais com cestas básicas ou ações semelhantes. Os alimentos antes utilizados na merenda escolar poderiam chegar às famílias carentes.”, indica. No RN, as atividades presenciais na rede pública de ensino estão suspensas desde março do ano passado.

Para o professor, falta orientação e compromisso das autoridades em geral. “Na verdade, não existe orientação coordenada, principalmente por parte do Governo Federal para tomar decisões referentes a essa situação. Mas claro, deve haver a participação dos Estados e Municípios nesse processo todo”, conclui.

Com informações da Tribuna do Norte

Fátima rebate Bolsonaro sobre pagamento de servidores do Estado com dinheiro da Covid: “ilação”

ELA ACRESCENTOU QUE O GOVERNO DO RN NÃO TEM O QUE TEMER. FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER

A governadora Fátima Bezerra (PT) rebateu uma fala de Jair Bolsonaro, repercutida nesse final de semana, em que o presidente afirma ter visto na imprensa que a governadora do RN usou dinheiro do combate à Covid-19 enviado pelo Governo Federal para pagar os salários dos servidores estaduais. A petista afirmou em postagem feita nas redes sociais que acionou o setor jurídico do Governo jurídico “para reposição da verdade”.

“É deplorável a maior autoridade do país se prestar a esse tipo de ilação, quando, em uma pandemia sem precedentes, deveria estar voltado a viabilizar mais vacinas e a proteger o povo brasileiro. O presidente só pode estar no mínimo mal assessorado, dado o descuido com a checagem das informações que externou sobre o RN.”, escreveu a governadora.

Ela acrescentou que o Governo do RN não tem o que temer. “Agimos dentro dos princípios da Constituição, com seriedade e honestidade”, disse.

Bolsonaro se referiu a um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que aponta que o Rio Grande do Norte gastou aproximadamente R$ 900 milhões de recursos ordinários com a folha de pagamento de servidores da saúde em 2020. Esse valor engloba tanto arrecadação própria do Estado, quanto repasses da União. A cifra é semelhante ao gasto em 2019, que foi um pouco mais de R$ 800 milhões.

O relatório apontou ainda que o Rio Grande do Norte recebeu do Governo Federal R$ 1,1 bilhão em transferências extraordinárias em 2020, destinados às ações de saúde, assistência social e compensação financeira em razão da queda na arrecadação, por causa da Covid-19. No período, o governo estadual gastou R$ 1,9 bilhão com ações relacionadas à pandemia.

Segundo o TCE, do total de recursos disponibilizados ao Estado, a maior parte é de livre alocação, ou seja, podem ser usados livremente pelo Estado. Foram R$ 750,9 milhões. Esse valor é incorporado à Fonte 100, onde são centralizados os recursos ordinários do Estado, incluindo a arrecadação própria, e foi transferido por força da Lei Federal que instituiu o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, e pela Medida Provisória que previu apoio financeiro para compensar a queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

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