O Rio Grande do Norte teve a confirmação de mais 1.652 casos
da covid-19 nesta quinta-feira (08), em boletim epidemiológico divulgado pela
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Além disso, o RN teve o registro
de mais 20 óbitos provocados pela doença, sendo 10 nas últimas 24 horas.
Segundo a Sesap-RN, os falecimentos foram notificados em
Natal (4), Mossoró (1), São Gonçalo do Amarante (1), João Câmara (1), Assu (1),
Brejinho (1) e Angicos (1). Agora, ao todo, o estado acumula 4.806 vidas
perdidas para o coronavírus desde o início da pandemia.
Em relação aos casos confirmados, o RN chegou a 203.389 ocorrências. Além disso, são 52.814 casos suspeitos e 421.766 casos descartados. Além disso, o estado tem 952 mortes apontadas como suspeitas e 724 descartadas.
Entrou em vigor nesta quinta-feira (8), a Lei n.º 10.866 de 7 de abril de 2021, publicada pelo Governo do RN no Diário Oficial do Estado (DOE). O texto dispõe sobre a prioridade da vacinação contra a Covid- 19 das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, Síndrome de Down, tetraparesia congênita ou paralisia cerebral, ou com doenças raras.
É considerada uma pessoa com deficiência aquela que possui
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, obstruindo sua integração à sociedade em igualdade de condições com
outros.
Entre as pessoas que se enquadram à definição de
“deficiência”, estabelecida pela Lei Federal nº 13.146/2015, o primeiro grupo
prioritário contemplado será o de pessoas com condição médica preexistente e
que possa ter seu quadro clínico agravado, caso contaminada pelo coronavírus.
De acordo com a Lei, a estratégia de imunização que
estabelecerá as diretrizes e o planejamento de distribuição dos imunizantes
está a cargo da Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap).
Ainda em fevereiro passado, o Governo do RN participou de
uma reunião com representantes do Movimento Independente Pró Autismo do RN
(MOVIPAutismo) e das Associações Síndrome de Down RN e dos Pais e Pessoas com a
Síndrome de Berardinelli do RN (ASPOSBERN). O motivo do encontro era justamente
o pedido das entidades em incluir as pessoas com deficiência entre os grupos
prioritários na vacinação contra a Covid-19.
Sensibilizada com a causa, e mesmo diante da limitação do
recebimento insuficiente de vacinas no Rio Grande do Norte, a governadora
Fátima Bezerra, disse estar sensível à demanda. “Estamos sensibilizados com a
temática de vocês e, mesmo diante de todas essas limitações, pedi para que a
Sesap, junto com a Semjidh (Secretaria Estadual de Mulheres, Juventude,
Igualdade Racial e Direitos Humanos), defina quais passos podemos dar diante
dessa situação”, afirmou à época.
Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap,
Kelly Lima, a viabilidade do pedido será possível após estudo feito pela
Secretaria. Uma das ações é a inclusão de algumas deficiências na plataforma
RN+ Vacina para cadastro e atualização do plano de vacinação. “A intenção é
incorporar as pessoas com deficiência de forma ampliada na 3° fase da campanha
de vacinação em curso”.
A crise provocada pelo novo coronavírus fez com que o
turismo perdesse 35,5 mil estabelecimentos – com vínculos empregatícios – em
2020, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC). O saldo negativo corresponde à maior perda anual desde 2016,
quando o Brasil ainda sofria os efeitos da recessão, e representa um recuo de 13,9%
em relação ao total de unidades em operação no País, em 2019.
A pandemia de covid-19 afetou estabelecimentos de todos os
portes, mas os que mais sofreram perdas foram os micro (-19,28 mil) e pequenos
(-11,45 mil) negócios. Juntos, eles responderam por 87% do total de pontos
perdidos no último ano. Regionalmente, todas as unidades da Federação
apresentaram redução do número de unidades ofertantes de serviços turísticos,
com maior incidência em São Paulo (-10,9 mil), Minas Gerais (-4,1 mil), Rio de
Janeiro (-3,7 mil) e Paraná (-2,6 mil).
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, reforça que o
segmento de turismo foi o mais afetado pela queda do nível de atividade
econômica ao longo do ano passado. “Esta grave crise econômico-sanitária
provocou uma retração significativa na demanda por serviços não essenciais em
2020. Infelizmente, não há, no momento, expectativas de reversão para o setor
no curto prazo”, afirma Tadros, ressaltando a urgência de acelerar a vacinação
dos brasileiros.
Turistas estrangeiros gastam menos
Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo,
chama a atenção para o fato de que nem mesmo a desvalorização de 29% do real no
ano passado, que, em situações normais, estimularia o turismo interno, evitou
perdas expressivas para o setor. “Internamente, a recessão promoveu uma
realocação de gastos em favor de bens e serviços essenciais. A demanda externa,
por sua vez, esbarrou nos protocolos caracterizados por severas restrições ao
fluxo turístico internacional”, destaca Bentes. O volume de gastos dos turistas
estrangeiros no Brasil em 2020 (3 bilhões) representou a metade dos gastos
totais em 2019 (R$ 6 bilhões) – o menor volume registrado desde 2003, segundo o
Banco Central.
Todos os segmentos turísticos registraram saldos negativos,
com destaque para os serviços de alimentação fora do domicílio, como bares e
restaurantes (-28,61 mil); os de hospedagem em hotéis, pousadas e similares
(-3,04 mil); e os de agências de viagem (-1,39 mil).
Diretor da CNC responsável pelo Conselho Empresarial de
Turismo e Hospitalidade (Cetur) da entidade, Alexandre Sampaio compara as
perdas do segmento com as de outros setores da economia. “O turismo terminou
2020 com o nível de faturamento 30% abaixo do patamar verificado antes da
pandemia, enquanto a indústria, por exemplo, fechou o ano passado com nível de
atividade 3% acima”, diz Sampaio, reforçando a necessidade de extensão das
medidas emergenciais por parte do governo.
O contraste do turismo com as demais atividades econômicas
também aparece na análise do nível de ocupação formal. Segundo o Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged), 397 mil postos formais de trabalho foram
eliminados no setor em 2020, representando um encolhimento de 12,8%. Na média
de todos os setores da economia, porém, a variação relativa ao estoque de
pessoas formalmente ocupadas avançou 0,4% no mesmo período.
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas em um acidente no
Km 282 da BR-304, na Reta Tabajara, em Macaíba, na manhã desta quinta-feira
(8). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão foi frontal e
não deixou vítimas fatais.
O sinistro envolveu um Fiat Mobi e o Hyundai HB20. Segundo o
órgão federal, a colisão aconteceu depois que o motorista do HB20 decidiu
entrar em um posto de combustíveis na região. A PRF não informou quantas
pessoas ficaram feridas em cada veículo.
Na última terça-feira (6), a Polícia Rodoviária Federal
divulgou o balanço da Operação Semana Santa, realizada entre 1º e 4 de abril.
Segundo os dados, nenhum óbito foi registrado nas rodovias federais que cortam
o RN. Além disso, houve redução de 20% no número de acidentes graves no estado.
Deborah Secco e seu marido, Hugo Moura, tinham uma vida
sexual muito ativa antes da atriz engravidar de Maria Flor, sua primogênita.
“Quando engravidei, a gente transava dez vezes ao dia. E quando a Maria
nasceu, foi um baque”, contou ela, em entrevista a Sabrina Sato, no
YouTube.
Após isso, Deborah Secoo, conhecida por atuar em produções
da Globo, lembrou que apesar de gostar de seu estilo de vida, não escapa dos
julgamentos. “A gente vive em um mundo de muito julgamento. As pessoas
adoram tirar a responsabilidade delas e julgar os outros. Quando você se
posiciona com sinceridade – graças a Deus eu convivo muito em paz com meus
erros – as pessoas não olham assim. As pessoas não tem carinho pelas
imperfeições, tem críticas”, pontuou.
Atualmente Deborah está no ar em “Salve-se Quem Puder”, na trama ela interpreta Alexia, uma atriz exuberante e desbocada, que chama a atenção por onde passa. Filha de Graziela (Debora Oliveri), irmã da invejosa Petra (Bruna Guerin), e neta de Ignácio (Otávio Augusto), com quem mantém uma relação de muita cumplicidade, Alexia tem na figura do avô seu grande incentivador na carreira.
A família de Mikauany Barbosa Neves, de 12 anos, busca ajuda
para conseguir um diagnóstico, depois que a menina começou a chorar lágrimas
que se assemelham a sangue.
Segundo os parentes da jovem, que reside na cidade de Pedro
II, no norte do Piauí, o problema começou no fim do mês passado. Desde então, a
garota já passou por dois médicos, mas uma tomografia e a bateria de exames de
sangue não apontaram quais fatores levaram à condição.
Segundo a mãe de Mikauany, ela acordou em um domingo
reclamando de dor na cabeça. Em um primeiro momento, a dona de casa a medicou e
mandou a filha descansar.
“Mas aí ela veio mostrar que estava saindo sangue dos olhos.
A dor passou para a fonte [referência à região das têmporas]. Levei ao médico e
ele disse que poderia ser uma feridinha. Mas depois continuou”, explicou
Luciana Barbosa.
Sem que o problema mudasse, Mikauany e a mãe buscaram outra
opinião médica, dessa vez em Teresina, onde a bateria de exames foi feita, sem
diagnóstico.
“O médico disse que a gente teria que procurar um
neurologista. Estamos nessa luta, desesperados para descobrir o que é isso”,
disse a dona de casa.
Luciana acrescentou que a menina já não sente as dores de
cabeça, mas o ardor provocado pelas lágrimas de sangue persiste.
Consultada pelo UOL, a oftalmologista Catarina Ventura
afirmou que casos como o da menina piauiense podem acontecer em caso de
infecção ou trauma nos olhos.
“Sangramento associado às lágrimas pode ocorrer no contexto de infecção, inflamação ou trauma no olho ou nas estruturas circundantes, tumores vasculares do olho etc.”, explicou.
O Governo do Rio Grande do Norte e a Unicef (Fundos das
Nações Unidas para a Infância) se reuniram nessa quarta-feira (7) para discutir
políticas educacionais na pandemia. Na ocasião, o órgão internacional
compartilhou ferramentas, demonstrou interesse em disseminar as que já são
utilizadas pelo estado e ofereceu apoio para aprofundar o tema da retomada das
aulas presenciais com segurança.
“É doloroso constatar que estamos há um ano sem as
atividades presenciais na educação. Estamos falando de um mundo real cheio de
desigualdades. Boa parte dos nossos estudantes do ensino público não têm
inclusão digital, não têm acesso a ferramentas que possam mitigar os impactos
dessa pandemia”, destacou a governadora Fátima Bezerra durante encontro
virtual. “Temos que lutar com todas as nossas forças para que esse tempo tenha
sido comprometido, mas não perdido.”
A representante da Unicef no Brasil, Florence Bauer, elogiou
os esforços da equipe potiguar e sugeriu que as práticas potiguares sejam
compartilhadas pela governadora no Consórcio Nordeste e Fórum de Governadores.
A governadora Fátima Bezerra concordou prontamente em falar sobre os
aplicativos usados como o EducaRN em Ação e a Conferência SIGEduc RN –
ferramentas gratuitas que possibilitam o acesso a conteúdos educacionais, bem
como facilita a comunicação à distância entre estudantes e professores -, além
de parcerias com rádios e contrato com a TV aberta.
O Estado também dispõe do Documento Potiguar, que traz
diretrizes para retomada das atividades presenciais nas escolas e tem por
objetivo subsidiar a elaboração de protocolos com orientações
normativo-pedagógicas e de biossegurança em todos os Sistemas Estadual e
Municipais de Ensino do RN.
As escolas da rede estadual estão adotando protocolos
sanitários para que a retomada presencial seja possível com todas as medidas
sanitárias já implementadas: uso de tapetes sanitizantes, totens de álcool em
gel, máscaras, sinalizações e termômetros digitais. Mais de 90% da rede está
pronta.
Fátima lembrou de sua luta para inclusão de profissionais da
educação na primeira fase do Plano Nacional de Imunização. “Não se trata de uma
luta de caráter corporativista. Deve ser encarada pela sociedade brasileira
como prioridade pelo que representa a educação para o desenvolvimento do país,
do ponto de vista econômico, científico e social.”
A rede estadual conta com 217 mil estudantes, mas 29 mil não
tiveram nenhum tipo de acesso à educação desde o começo da pandemia, enquanto
outros 67 mil tiveram baixo acesso.
MAIS PROPOSTAS
A representante da Unicef, Florence, iniciou sua fala
prestando solidariedade pelas vítimas no Brasil e no Rio Grande do Norte, e
demonstrou preocupação ao oferecer apoio para a reabertura das escolas após o
atual pico da doença. Sugeriu ainda reunião do Comitê Científico estadual com
equipe de Saúde da Unicef para conversarem sobre experiências internacionais
nesse processo de retorno dos estudantes às escolas.
“Crianças e adolescentes, apesar de não serem as mais
afetadas pelo vírus, são as mais afetadas indiretamente pelo cenário que a
doença provoca. O período prolongado de fechamento de escolas tem impacto
profundo no desenvolvimento, tanto em aprendizado como na segurança alimentar,
saúde mental e riscos aos quais são expostas, como a violência doméstica”,
disse. Ela lembrou ainda da possibilidade de parceria com a plataforma 1 Milhão
de Oportunidades, para viabilizar inclusão digital e conectividade.
O Banco de Leite Humano (BLH) da Maternidade Escola Januário
Cicco, unidade hospitalar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(MEJC-UFRN) vinculada à Rede Ebserh, continua em funcionamento e recebendo
doações durante a pandemia. As práticas de higiene durante coleta e transporte
do leite materno também estão sendo reforçadas seguindo as orientações da Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBLH-BR).
De acordo com a coordenadora do Banco de Leite, Ana Zelia
Pristo, não há evidências científicas que comprovem a transmissão pelo leite
materno do covid-19. “Estamos seguindo as orientações enviadas pela Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano, por isso a recomendação do aleitamento
materno está mantida, desde que sejam tomadas todas as normas de biossegurança
e condutas higiênicas sanitárias”, afirma.
Ela explica que os Bancos de Leite Humano já possuem em sua
rotina cuidados na manipulação segura do leite humano. São utilizadas máscaras
de proteção, toucas, luvas e aventais descartáveis durante os procedimentos e
na visita domiciliar. “Durante o processo de doação, as mães deverão também
estar devidamente trajadas com máscara, touca e ter feito a higiene necessária.
Aquelas que estão com suspeita ou foram contaminadas pela Covid-19 devem
suspender a doação por 14 dias, mas devem amamentar seus bebês sem interrupção
seguindo protocolos de higiene nas mãos e proteção de máscara”, comenta.
O Banco de Leite
funciona como um centro de apoio, proteção e promoção ao aleitamento materno,
além de oferecer todo o suporte para a coleta, armazenamento, seleção,
classificação, processamento, controle de qualidade, estocagem sob congelamento
e distribuição sob prescrição do leite materno doado.
O espaço tem o propósito de promover a manutenção do
aleitamento materno, ajudando mulheres com dificuldades para amamentar.
“Qualquer mãe que necessite de ajuda para amamentar seu bebê pode e deve
procurar o serviço especializado dos Bancos de Leite Humano”, salienta a
coordenadora.
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