O Instituto Metrópole Digital (IMD) da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN) emitiu uma nota de pesar nesta quarta-feira (31)
lamentando a morte do professor Emerson Moura de Alencar, 43 anos, vítima da
Covid-19.
Emerson estava internado há cerca de 13 dias e fazia parte
do quadro efetivo de docentes do IMD há mais de três anos, onde dava aulas no
Curso Técnico e no Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI). Ele deixa
esposa e três filhos.
Leia a nota do IMD/UFRN
Nota de Falecimento e Pesar
É com imenso pesar que nós, do Instituto Metrópole Digital, comunicamos o falecimento do professor Emerson Moura de Alencar, 43 anos, na madrugada desta quarta-feira, 31 de março. Acometido por Covid-19, ele estava internado há cerca de 13 dias. Fazia parte do quadro efetivo de docentes do IMD há mais de três anos, onde dava aulas no Curso Técnico e no Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI). A carreira universitária era um sonho do professor, tristemente interrompido neste momento, não sem antes legar importante contribuição, além de amplo carinho dos colegas. Ele deixa esposa e três filhos.
Professor José Ivonildo do Rêgo
Diretor Geral – Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN)
Professor Adrião Duarte Dória Neto
Vice Diretor Geral – Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN)
Em menos de 48 horas, pai e filha morreram vítima da
Covid-19 em Natal. Estudante de medicina e com apenas 25 anos de idade, Emilly
Cavalcante Belarmino não resistiu à doença e faleceu na madrugada desta
quarta-feira (31) em Natal, após perder o pai – o médico e ex-prefeito de Ruy
Barbosa – João Joaquim Cavancante Neto, de 61 anos, na segunda (29).
Emilly Belarmino cursava o 5º ano de Medicina na Argentina e
estava no Brasil desde o segundo semestre de 2020, por causa da pandemia. Ela
começou a apresentar sintomas no mesmo dia que o pai, em 3 de março. No dia 12,
o quadro de saúde se agravou e ela foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento
(UPA) de Cidade da Esperança.
Da unidade, Emilly foi encaminhada para o Hospital de Campanha de Natal, onde o pai já estava internado, e ficou inicialmente em uma enfermaria. No dia 16, ela precisou ser intubada e apresentava em estado mais grave que o do pai. A jovem não resistiu e faleceu por volta de 1h40 desta quarta (31).
Pauta de constante preocupação e debate na Assembleia
Legislativa, a Casa aprovou à unanimidade nesta quarta-feira (31), durante
votação remota, projeto de lei de autoria do presidente do Legislativo,
deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), que estabelece as atividades educacionais
particulares, ainda que em situação de emergência ou calamidade pública, como
essenciais no Rio Grande do Norte. Com a medida, após sancionada pelo Governo
do Estado, as escolas privadas poderão retomar o funcionamento e atendimento
aos alunos.
“Depois de muito ouvirmos representantes das escolas
particulares, pais e comunidade em geral mostrando as dificuldades que este
setor tem enfrentado e o prejuízo causado ao aprendizado das crianças, bem como
atentos ao recente estudo publicado pela ONU e UNICEF que apontam que o
fechamento de escolas pouco contribuiu para a disseminação do vírus, mas está
causando danos de longo prazo à educação de toda uma geração, defendemos, por
meio dessa lei, a retomada das aulas presenciais”, disse Ezequiel.
O parlamentar explica que as escolas públicas não estão
sendo contempladas pela lei em razão de entendimento com o líder do Governo na
Casa, deputado Francisco do PT, que alega dificuldades enfrentadas pelo Estado
para assegurar o retorno seguro das aulas na rede pública. “Infelizmente, são
realidades diferentes. As escolas privadas se prepararam, fizeram investimentos
e já provaram que estão prontas para retomar as aulas híbridas”, justifica
Ezequiel, acrescentando que o projeto tem também a preocupação de priorizar a
vacinação dos educadores.
O presidente da Assembleia ressaltou ainda que a educação se
faz presente em ações e projetos de lei que tratam da retomada das aulas
presenciais; em pronunciamentos dos deputados estaduais no Plenário; em
acompanhamento da inclusão de protocolos de segurança nas escolas e ainda na
transmissão de aulas online através da TV Assembleia.
Ezequiel Ferreira ampliou o debate junto aos internautas,
através de uma enquete em suas redes sociais, sobre a volta as aulas
presenciais no Rio Grande do Norte. “Tivemos milhares de participações e uma
grande interação de pessoas querendo ter voz e opinião no debate. E elas têm.
Li com muita atenção todos os comentários e quero agradecer a todos que
contribuíram com esse debate tão importante. Mais de 70% das pessoas que participaram
concordam com a volta às aulas (72% a favor da volta X 28% contra)”.
Relator do projeto, o deputado Gustavo Carvalho (PSDB) se
posicionou favorável à retomada das aulas na rede particular estadual de
ensino, “desde que obedecidos todos os protocolos de segurança exigidos e
necessários para a prevenção da pandemia”, justificou.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb)
recebeu denúncia de invasão na Zona de Proteção Ambiental (ZPA) 9, no bairro de
Lagoa Azul, na zona Norte de Natal. E na manhã desta quarta-feira (31) deslocou
uma equipe de fiscalização ambiental para averiguar o caso. Confirmada a
invasão, os fiscais verificaram que área de duna vegetada também estava sendo
desmatada e com deposição de lixo pela população das proximidades.
Pelo fato de ser uma zona de proteção ainda não
regulamentada, não é permitido nenhum tipo de uso e ocupação do solo na ZPA-9.
A ação para desocupação e retirada das cercas irregulares contou com o apoio da
Guarda Municipal.
Segundo o supervisor de Água e Solo da Semurb (SPASO),
Gustavo Szilagyi, a área de propriedade privada está dentro da ZPA-9, e como
essa zona de proteção ainda está em fase de regulamentação dentro do processo
de revisão do Plano Diretor, cabe ao Poder Público fiscalizar essas áreas e ao
proprietário mantê-las limpas e cercadas para evitar invasão.
“O proprietário do terreno foi notificado para limpar a área
e cercá-la, seja com muro ou cerca. E dado um prazo de 90 dias para tomar essas
providências”, disse. “Vale lembrar que a Lei nº 325/2011 torna obrigatório aos
proprietários de terrenos privados e particulares, edificados ou não, situados
e registrados em Natal, a cercar ou murar a totalidade do seu bem imóvel
independentemente do tamanho”, ressalta Szilagyi.
Denúncias de terrenos baldios e imóveis abandonados ou em descaso ambiental e lançamento de água servida podem ser feitas à Semurb pelo e-mail [email protected], ou ainda pelo telefone 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
O governo do estado e a prefeitura de Natal decretaram ponto
facultativo para os servidores públicos nesta quinta-feira (1º), pela
celebração da Semana Santa. Os decretos foram publicados nos diários oficiais.
As medidas não não se aplicam a serviços essenciais como
saúde e segurança pública. A sexta-feira (2) será feriado nacional e também não
contará com expediente nos órgãos públicos.
Por causa do atual decreto de isolamento social rígido, que
tem validade até a próxima sexta (2), várias atividades já estavam com serviços
presenciais suspensos no estado.
O decreto de Natal foi publicado na terça (30) e o do
governo nesta quarta-feira (31).
A Páscoa este ano vai ser em casa, sem aglomeração e em
segurança. Tudo isso para conter o avanço da pandemia Covid-19 em nosso estado.
Entretanto, isso não quer dizer que a data precise passar em branco.
Diante disso, o Restaurante Navarro preparou uma sugestão
exclusiva para o domingo de páscoa: o “Salmão Monocromático”. Com Aligot de
batata doce, laranja defumada, o peixe é servido marinado e grelhado com erva
doce fresca, especiarias e picles de cenoura. O prato conta com opções
individual, no valor de R$ 66, e para duas pessoas, por R$ 92.
O Navarro conta com o serviço de Take Away, onde o cliente
realiza seu pedido para retirada no local. Além desse prato, o menu oferece diversas
opções que privilegiam ingredientes da culinária local e opções para crianças.
É possível conferir todas as opções por meio do instagram @restnavarro ou através do endereço https://linktr.ee/restnavarro. Os pedidos podem ser realizados por meio do whatsapp (84) 98143-9668, de terça a domingo. Para almoço, as solicitações poderão ser realizadas a partir das 10h, e, para jantar, a partir das 17h.
Dados pesqueiros são de suma importância para o bom
conhecimento dos rios e oceanos. Com essas informações é possível monitorar as
populações de peixes e invertebrados habitantes dessas águas, controlar o seu
manejo, planejar políticas de exploração sustentável da pesca e manter o
equilíbrio ambiental, garantindo a alimentação humana e preservando a fauna.
Algo aparentemente primário na teoria, tais estatísticas, no
entanto, são cada vez mais raras no Brasil e em outros países em
desenvolvimento. E, diante desse fato, estudiosos da área ambiental precisam se
valer, com determinada frequência, de métodos alternativos para obter dados que
possam preencher algumas das lacunas de conhecimento deixadas pela ausência
desses dados.
Assim nasceu um estudo realizado pelo Departamento de
Ecologia da UFRN. Comparando informações coletadas em trabalhos que
acompanharam a ingestão de peixe em vilas de pescadores nas regiões Sul e
Sudeste do Brasil desde a década de 1980, as pesquisadoras identificaram um
consumo cada vez menor de peixes e invertebrados predadores, ao passo que
aumentou a presença de espécies de menor porte na mesa dessas famílias.
“A partir destes dados investigamos mudanças temporais na
riqueza, na diversidade e na composição de espécies, tamanho e níveis tróficos
dos peixes, consumo de espécies ameaçadas de extinção e diversidade funcional,
ou seja, espécies com comportamento e habitat preferenciais diferentes”,
explica a professora e pesquisadora do Departamento de Ecologia da UFRN,
Priscila Lopes, primeira autora do estudo.
Os resultados foram publicados recentemente no periódico
científico Ambio. Intitulado O que as dietas dos pescadores revelam sobre os
estoques de peixes, o artigo correlaciona os dados alimentares dessas vilas de
pescadores com informações de estoques de peixes em diversos lugares do mundo,
o que apontou para uma tendência convergente.
“Esses dados são preocupantes porque confirmam as tendências
observadas ao redor do mundo para os dados de pesca. Tais tendências mostram
que ao longo das décadas houve uma diminuição no nível trófico das capturas”,
afirma a pesquisadora. Mas é necessário ainda compreender melhor o que é o
nível trófico.
Ele representa o número de passos em uma cadeia alimentar,
na qual os predadores de topo ocupam os níveis mais elevados. Peixes
herbívoros, por exemplo, têm valores mais baixos e onívoros apresentam valores
intermediários. Preferencialmente, humanos tendem a consumir peixes de nível
trófico elevado, como garoupa e meca. Só que estes são menos abundantes que os
de níveis tróficos mais baixos, como as sardinhas.
Nesse sentido, essas espécies de níveis tróficos mais
elevados acabam tendo propensão maior a serem expostas a uma pesca acima da
capacidade de renovação da população, levando a uma diminuição de sua
frequência nas redes e nos pratos. “Assim, estão sujeitos mais rapidamente à
sobre-explotação e isto é detectado por uma queda geral do nível trófico ao
redor do mundo. Aparentemente, vemos a mesma tendência na dieta”, aponta
Priscila.
Outra mudança relevante diz respeito a espécies ameaçadas.
De acordo com o estudo, o consumo delas sempre foi baixo, mas a maioria mudou
com o tempo, sugerindo que muitas, especialmente raias e tubarões, podem ter se
tornado raras nos pratos. “Não conseguimos concluir se as pessoas pararam de
consumir estas espécies de antes por decisão própria, [o que é] pouco provável,
ou se elas estão cada vez mais raras e outras ameaçadas passam a ser incluídas
na dieta”, relata a professora.
Por isso é preciso interpretar com cautela esses dados. De
acordo com Priscila Lopes, não é possível afirmar que estas espécies estejam se
extinguindo somente ao usar a dieta, da mesma forma que não dá para assegurar
que o menor consumo de predadores ou o menor tamanho dos peixes seja porque os
maiores estejam mais raros.
“Há fatores culturais associados. As pessoas podem estar
vendendo os maiores ou simplesmente deixaram de consumir algumas espécies agora
que o acesso ao mercado é facilitado. No entanto, estas tendências negativas
confirmam aquelas observadas no mundo e acendem um sinal amarelo, quase
vermelho”, alerta a pesquisadora.
O vereador de Natal, Klaus Araújo (Solidariedade), fez duras
críticas e pediu a prisão do secretário de Saúde do Rio Grande do Norte,
Cipriano Maia. As críticas do vereador se deram após ele ter assistido a um
vídeo em que, segundo o vereador, o secretário afirmava que o Rio Grande do
Norte deveria fechar as atividades econômicas por mais três meses.
“Amigo, você tem que ser preso, quem tem que ser preso é
você. Devolva três meses do seu salário, aí eu quero ver se você aguenta. Você
quer quebrar o Estado? Você vai quebrar em outro lugar, aqui não, nós não vamos
aceitar não”, disse o vereador Klaus Araújo.
Ele afirmou ainda que participará de um protesto nesta
quinta-feira (31), em Natal, para reivindicar a flexibilização das atividades
econômicas da capital.
“É muito fácil ficar em casa pra quem tem dinheiro público, nós não podemos aceitar, tem que prender esse Cipriano, esse homem tem que sair do governo”, acrescentou o vereador.
“Não podemos admitir que o Estado feche por mais 3 meses, é inadmissível. Como também não podemos permitir que o Secretário de Saúde do Estado permaneça nesse cargo onde suas atitudes deixa Pai e Mãe de família e os mais necessitados desassistidos. Participe conosco do Protesto em favor do trabalho. Será realizado na próxima Quinta-feira (01/04), às 15h, concentração na Praça de Mirassol. Vamos juntos!!”.
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