O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, deixou nesta
segunda-feira (29) do comando da pasta. A saída ocorre no mesmo dia em que
Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, também pediu demissão.
Por meio de nota divulgada à imprensa, Azevedo e Silva disse
que “saiu na certeza de missão cumprida” e que “trabalhou e
manteve as forças armadas como instituições de Estado”.
No documento, não fica claro se foi o militar que pediu
demissão ou se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que o demitiu.
De acordo com apuração da CNN Brasil, no entanto, pessoas próximas ao presidente afirmam que foi ele quem pediu o cargo para entregá-lo a alguém de sua confiança. Bolsonaro pretende indicar outro militar para o chefiar o Ministério da Defesa.
A ex-comissária Patrícia Kreusburg, que foi capa da Playboy
em 2006, falou recentemente o motivo de ter posado para a revista e comentou
sua luta contra o câncer de ovário, que foi diagnosticado em 2019.
Segundo a ex-coelhinha, o câncer já estava em um estágio
avançado quando descobriu, o que a deixou “focada em sobreviver” e
não com aparência. “A gente nunca imagina que isso vai acontecer. Fazia meus
exames regularmente, mas o câncer de ovário é difícil de detectar. É um câncer
perigoso porque não tem sintomas no começo, só quando está mais grave. Mas
encarei de frente. Fiquei muito inchada por causa da quantidade de remédios,
perdi todos os pelos do corpo, mas não estava preocupada com isso. Estava
focada em sobreviver”, narrou ela a Lucas Hit, do “Clube da Vip”.
Após meses de tratamento, sessões de radioterapia e uma
cirurgia de 10 horas, ela pôde festejar a cura do câncer em fevereiro de 2020.
A experiência, por sua vez, serviu incentivo para Patrícia ajudar outras
mulheres.
“Aceitei isso como uma forma de expurgar essa coisa de mim e
recomeçar. Hoje, eu posso dar força para outras mulheres que estão começando a
passar por isso”, explicou.
Durante o papo, a coelhinha ainda revelou que entrou na menopausa precocemente e que, por isso, precisou passar por cirurgia para retirar os ovários, trompas e útero.
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da
Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), reconheceu a situação
de emergência em oito municípios do País. Eles estão localizados na Bahia, Mato
Grosso, Minas Gerais, Piauí, Pará e Rio Grande do Norte e foram atingidos por
desastres naturais. As decisões foram publicadas na edição desta segunda-feira
(29) do Diário Oficial da União (DOU).
A maior parte dos reconhecimentos foi para o Pará: Marabá,
por inundações, Óbidos, por enxurradas, e Pacajá, atingida por chuvas intensas.
Já a estiagem atingiu três municípios: Fernando Pedroza (RN), Poções (BA) e
Simões (PI). Por fim, Divino (MG) e Nova Maringá (MT) sofreram com chuvas
intensas.
Com o reconhecimento, as localidades poderão ter acesso a
recursos federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de
serviços essenciais e recuperação de infraestruturas públicas danificadas.
O auxílio pode ser solicitado sempre que necessário –
inclusive em situações recorrentes, como é o caso de desastres ocasionados por
seca ou chuvas intensas. Para receber, é necessário atender aos critérios
exigidos pela Instrução Normativa n. 36/2020. Prefeituras e governos devem
apresentar o diagnóstico dos danos e um plano de trabalho para a execução das
ações.
A Caixa de Assistência dos Advogados do RN – CAARN cederá a
sua estrutura de Drive Thru para ajudar a Secretaria Municipal de Saúde na
campanha de imunização contra a COVID-19. Uma equipe da secretaria foi ao local
na manhã desta segunda-feira (29), fazer uma visita técnica. A estrutura fica
localizada dentro do estacionamento da sede da CAARN e OAB/RN e, pela
localidade, servirá de ponto estratégico na campanha para vacinar idosos a
partir dos 69 anos.
“Quanto mais espaços o Poder Público tiver à disposição para
realizar essa campanha de vacinação, mais a sociedade civil como um todo ganha.
A CAARN tem experiência em fazer campanhas de vacinação e toda uma estrutura
para ser aproveitada. Estamos com os corações cheios de esperança e felizes em
poder contribuir”, reforça a presidente da CAARN, Monalissa Dantas.
A instituição entregou, no mês de fevereiro, um ofício ao
secretário municipal de saúde, George Antunes, disponibilizando a estrutura e
profissionais da saúde para auxílio solidário na campanha de vacinação da
sociedade civil. “A iniciativa da CAARN leva
em consideração a responsabilidade social e solidária das quais as Caixas de
Assistência estão imbuídas – não somente com a advocacia, categoria
profissional que representa, mas para com a sociedade civil em geral”, lembra a
presidente.
Uma visita técnica aconteceu na sede da CAARN e OAB/RN na
manhã desta segunda-feira (29).
Estiveram presentes: a presidente da CAARN, Monalissa Dantas, o
gerente-geral da OAB/RN, Samaroni Monteiro, os secretários adjuntos de saúde,
Marx Helder, Rayanne Araújo e Vinícius Capuxú, e o Inspetor da STTU, Carlos
Eugênio.
Atividade que mais emprega no Rio Grande do Norte, o turismo
é hoje também a que mais sofre prejuízos com as restrições impostas pela
Covid-19. Representantes do setor de São Miguel do Gostoso e de Pipa, dois dos
maiores polos receptores de turistas do Estado, travam diálogos e apresentam
propostas para restabelecer o funcionamento com as precauções necessárias.
Em reunião na Câmara Municipal de São Miguel do Gostoso,
nesta segunda-feira (29), com a presença do deputado estadual Hermano Morais
(PSB), empresários dos segmentos de hospedagem e de alimentação, além de
vereadores, debateram um Plano de Retomada. A proposta será apresentada por
Hermano ao Governo do Estado.
“O turismo já registra uma perda bilionária no RN e precisa
da atenção do poder público, considerando a realidade de cada município e as
políticas locais de enfrentamento. No caso de Gostoso, por exemplo, 52% das
famílias estão sendo afetadas e os números demonstram a eficácia das medidas
que estavam sendo adotadas”, comenta Hermano.
De acordo com a proposta, o comitê sanitário do Estado
continuaria exercendo o controle sobre as restrições, mas observando os índices
locais. “O próximo decreto deve reconhecer os esforços feitos a nível municipal
para mitigar os efeitos da pandemia”, diz o documento assinado pela Associação
dos Empreendedores de São Miguel, a AE Gostoso.
Na última sexta-feira (26), Hermano, o deputado federal
General Girão (PSL) e o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) estiveram em
Pipa, no município de Tibau do Sul, para diálogo semelhante. Presente também o
prefeito Valdenicio Costa (DEM). Uma proposta parecida foi construída
coletivamente. O documento também será levado por Hermano ao Governo do Estado.
O Rio Grande do Norte tem estimado atualmente o número de
1.500 pessoas em situação de rua divididas em vinte municípios. Depois de
reuniões com o Ministério Público, a Secretaria de Estado da Saúde Pública
(Sesap) garantiu a vacinação por compreender a vulnerabilidade a que está
exposta essa população. “É importante ressaltar que as doses aplicadas não
serão retiradas do público já estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização,
mas sim será utililizada a reserva técnica”, afirma Kelly Maia, coordenadora de
Vigilância em Saúde da Sesap.
Em Natal, 700 doses serão aplicadas no Centro POP – Centro
de referência especializado para população em situação de rua – por meio da
Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social da prefeitura do Natal.
Os municípios que receberão as doses serão: Alexandria (10),
Bento Fernandes (10), Caiçara do Norte (10), Caicó (60), Carnaúba dos Dantas
(10), Ceará Mirim (10), Cruzeta (10), Jaçanã (10), Jardim do Seridó (10), Lajes
(30), Natal (700), Parnamirim (200), Pau dos Ferros (30), Pedro Velho (10), Rio
do Fogo (10), Santa Cruz (300), São Bento do Norte (30), São Jose do Campestre
(10), São Vicente (10) e Touros (30).
O deputado federal Rafael Motta (PSB) apresentou um projeto
de lei para endurecer as penas para quem roubar ou furtar vacinas, insumos ou
qualquer outro bem destinado ao enfrentamento da pandemia. A proposta surge
após o furto de 120 doses em duas ocasiões, uma em Natal e a segunda em São
Paulo.
O PL 1081/2021 altera
o Código Penal para especificar e incluir como causa de aumento de pena a
subtração de vacina, insumo ou qualquer outro bem destinado ao enfrentamento de
emergência de saúde pública nos crimes de roubo e de furto.
No caso de furto de vacina ou insumos, a pena definida é de
reclusão de 4 a 10 anos com multa. No caso de roubo, a pena pode ser acrescida
em 1/3 (um terço) até metade.
“A vacinação no Brasil é o nosso maior desafio hoje.
Encontramos dificuldades para a aquisição de vacinas e a imunização segue
lenta, enquanto passamos dos 300 mil mortos. O furto ou o roubo de doses e
outros insumos necessários têm reflexo direto na preservação de vidas, o que
precisa ser previsto em nossa legislação”, justifica Rafael Motta.
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