Criminosos de grupos rivais trocaram tiros e assustaram moradores de Macaíba, na região metropolitana de Natal, durante a noite desse domingo (14). Policiais militares atuaram para conter a ação, que durou cerca de 3 horas. Ninguém ficou ferido.
De acordo com a PM, o tiroteio teve início por volta das
21h20 quando criminosos de uma facção tentaram tomar o comando de uma região
conhecida como “baixa”, localizada no centro de Macaíba e que atualmente é
controlada por um grupo criminoso rival.
Os bandidos espalharam grampos nas vias de acesso para
dificultar a chegada de viaturas da polícia. A PM informou que testemunhas
viram a ação e informaram às autoridades.
Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais
(Bope), do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque), de Ronda Ostensiva em
Motocicletas (Rocam) e Policiamento Rodoviário participaram da operação para
conter a ação dos criminosos.
Houve cerco e os policiais chegaram a trocar tiros com os
criminosos, mas ninguém ficou ferido. Ainda de acordo com a polícia, apesar de
ser uma área urbana, existem muitas regiões de vegetação e rotas de fuga, por
onde os criminosos conseguiram escapar.
Quando a ação foi encerrada já passava da meia-noite de segunda-feira (15). Logo depois, os policiais recolheram os grampos das vias e liberaram os acessos. Ninguém foi preso.
Os bancos de sangue de Natal estão com o estoque mais baixo do que a demanda. O motivo é que as doações de sangue diminuíram durante a pandemia de Covid-19, já que os doadores ficaram com medo de se contaminarem. “Os bancos de sangue antes da pandemia já tinham um estoque baixo, insuficiente para a demanda, após a pandemia as doações diminuíram em cerca de 70%. O estoque da Hemovida está sempre em baixa”, relata José Sérgio, enfermeiro da Hemovida.
Para “preservar a integridade” dos ministros do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), a Corte vai abrir um edital de licitação, nesta
segunda-feira (15/3), destinado à contratação de serviços na área de segurança
pessoal privada armada. O valor do pregão é de R$ 53 milhões. Esse montante é
superior ao último contrato do gênero, que chegou a R$ 28 milhões com aditivos.
Segundo o documento, as escoltas armadas serão direcionadas
às cidades de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, para a segurança pessoal
dos ministros e para a condução de veículos oficiais de representação e de
transporte institucional. A assessoria da Corte informou que “há registros de
diversos atendimentos de ocorrências nos mais variados graus de periculosidade”
contra os magistrados.
“Trata-se de serviço essencial para se manter a integridade
física dos senhores ministros, com foco na prevenção de possíveis ameaças, a
partir da disponibilização de profissionais armados, atuando nos postos de
residência e serviços de escolta”, diz trecho do edital.
Em Brasília, onde se encontra a sede do STJ, serão
contratados 172 profissionais de segurança para atuar em defesa dos ministros.
Em São Paulo, sete e, no Rio de Janeiro, seis. De acordo com o tribunal, a
contratação é necessária para “prevenir a ocorrência de situações que possam
colocar em risco a integridade física” dos membros da Corte.
A vigência do contrato será de 20 meses (um ano e oito meses), contados da data de assinatura. O prazo, contudo, pode ser prorrogado, por mútuo acordo entre as partes, mediante termo aditivo, com o limite de 60 meses (cinco anos). Isso ocorreu com a última contratação de segurança armada para a Corte, realizada em 2015, que teve o prazo de vigência encerrado.
O comentarista esportivo da Rede Globo e ex-jogador, Walter
Casagrande, aproveitou a transmissão do jogo Palmeiras (time de Jair Bolsonaro)
e Ferroviária, de Araraquara, pelo Campeonato Paulista, para lembrar que este
domingo (14) faz três anos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de
Anderson Gomes. O vídeo foi postado nas redes pela deputada Sâmia Bomfim
(PSOL-SP).
No início da partida, como sempre ocorre, houve um minuto de
silêncio em homenagem aos mortos pela Covid-19 no Brasil. Logo após, Casagrande
interviu.
“Além do minuto de silêncio das mortes da Covid-19, terrível momento em que o Brasil atravessa, hoje é 14 de março. Faz três anos que foram executados a Marielle e o Anderson Gomes, num atentado político contra Marielle. A pergunta que todo mundo faz é a mesma que eu vou fazer: Quem mandou matar Marielle? O mundo quer saber, não é o Brasil, é o mundo”, disse.
Um casal foi assassinado com tiros de arma de fogo, dentro
da própria casa, no município de Pendência, na região Oeste do Rio Grande do
Norte. As vítimas foram identificadas como Carlos Adriano da Costa Silva, de 41
anos, e Luciana Gabriela Palácio, de 33 anos. A filha do casal, uma adolescente
de 14 anos, estava no local, mas foi poupada da morte.
De acordo com informações da polícia, um grupo de homens
chegou à residência da família, em um carro vermelho, se passando por
policiais. Ao entrarem na casa, os criminosos renderam o casal e o levou para o
quarto, onde efetuaram os disparos de arma de fogo. Os dois não resistiram aos
ferimentos e morreram ainda no local.
A filha, que estava na casa, foi poupada pelos atiradores.
Um vizinho, no entanto, ao ouvir os barulhos de tiros foi até a casa onde
ocorria o crime verificar o que estava acontecendo e também acabou baleado. Ele
foi socorrido para o hospital.
Carlos Adriano era empresário do ramo da construção civil. No mesmo fim de semana, um crime semelhante já havia chocado a cidade. Um jovem de 21 anos também foi morto dentro da própria casa por homens que invadiram o local se passando por policiais. Ainda não há informações do que pode ter motivado os três homicídios. A Polícia Civil deve seguir com as investigações para elucidar esses casos e encontrar os assassinos.
Márcio Garcia , que está escalado para apresentar o
“The Voice Kids” , se envolveu em uma briga com o vizinho de sua
mansão na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O apresentador foi processado por
realizar uma obra que teria afetado negativamente o imóvel ao lado.
De acordo com informações do Notícias da TV, Márcio aumentou
o muro de sua mansão de três metros para seis, o que teria gerado obstrução de
circulação de ar, da paisagem e da iluminação natural, que, por sua vez, teria
ocasionado na morte do jardim de flores do advogado Eduardo Antonio Kalache.
Com isso, Garcia virou réu em uma ação em que o vizinho
exige que a obra seja revertida. O processo foi aberto em dezembro de 2020.
A briga continua
Em 13 de dezembro de 2020, a juíza Adriana Angeli de Araujo de Azevedo Maia, da 5ª Vara Cível da Barra da Tijuca, indeferiu o pedido por entender que não havia urgência com a reversão da obra, nem prova de seus efeitos negativos na propriedade de Kalache.
Pressionado pela explosão de internações pela covid-19 e
frustrações na campanha de vacinação, o presidente da República, Jair
Bolsonaro, vai trocar o comando do Ministério da Saúde. A cardiologista
Ludhmila Hajjar é a mais forte candidata para substituir o general Eduardo
Pazuello e se reuniu na tarde deste domingo, 14, com Bolsonaro no Palácio da
Alvorada, segundo a assessoria do Planalto. A conversa foi inconclusiva.
A informação sobre o convite à médica foi antecipada pela
Coluna do Estadão. Um político que participa das negociações afirmou ao jornal
O Estado de S. Paulo que Pazuello perdeu as condições de continuar no cargo.
Oficialmente, o governo vai alegar que ele está cansado e
pediu para ser substituído. O nome da médica é considerado uma unanimidade
tanto no meio político quanto no jurídico.
Ela costuma atender pacientes em hospitais de Brasília que
recebem autoridades, o que a torna conhecida na capital do País. A definição
sobre o nome depende agora exclusivamente de Bolsonaro e se ele vai se adaptar
ao estilo da médica.
Em nota no fim da tarde deste domingo, Pazuello disse que
segue ministro. “Não estou doente, não entreguei o meu cargo e o
presidente não o pediu, mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo
como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas.”
A troca na Saúde, a terceira no governo Bolsonaro, foi um
dos temas de reunião com militares feita na noite passada entre o presidente, o
próprio Pazuello e os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo
Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa), todos generais. Duas
fontes da cúpula do governo confirmaram ao jornal O Estado de S. Paulo a saída
de Pazuello.
Segundo autoridades que acompanham a discussão, Bolsonaro
resiste a entregar a Saúde a um político do Centrão. Por isso, a alternativa
mais provável passou a ser a entrada de um profissional da saúde.
Nos bastidores, Ludhmila tem a simpatia de políticos
influentes do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL).
Pelo Twitter, na tarde deste domingo, Lira defendeu a nomeação. “Coloquei
os atributos necessários para o bom desempenho à frente da pandemia: capacidade
técnica e de diálogo político com os inúmeros entes federativos e instâncias
técnicas. São exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmila”,
escreveu.
Parte da base governista no Centrão, porém, pressiona ainda
pelo nome do deputado Luizinho (Progressistas-RJ), que há meses circula como
opção no Palácio do Planalto e no Congresso.
Além de Ludhmila, o presidente da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, também chegou a ser sugerido como opção a
Bolsonaro.
Autoridades que acompanham a discussão afirmam que o ministro Ramos, da Secretaria de Governo, passou a articular a troca na Saúde nas últimas semanas, mas exige dos candidatos que militares sejam mantidos na cúpula da pasta.
A Justiça deferiu liminar no pedido feito pela Defensoria
Pública Estadual e Ministério Público do Rio Grande do Norte para garantir o
acesso aos idosos no transporte público de passageiros de Natal. A suspensão da
gratuidade nos considerados horários de pico – das 6h às 8h e das 17h às 19h –
foi uma medida anunciada pela prefeitura com o objetivo de evitar a aglomeração
de pessoas, em decreto no último dia 6.
O juiz Francisco Seráphico da Nóbrega argumentou que a
gratuidade no transporte coletivo para idosos com idade igual ou superior a 65
anos é resguardada pela Constituição da República de 1988. Diz ainda que o
município “não demonstrou através de evidências científicas que a
restrição dos horários do transporte de idosos possui alguma influência direta
na saúde pública”, e “que há indícios que se trata de medida
econômica e, não, verdadeiramente sanitária”.
“A suspensão do benefício da gratuidade no Transporte
Público Coletivo de passageiros aos usuários maiores de 65 anos, ainda que nos
horários delimitados pelo art. 5º, § 1º, inciso I, do Decreto Municipal nº
12.179/2021, denota provável violação do município do Natal em observar a
garantia imposta pelo art. 230, § 2º, da Constituição da República de 1988,
regulamentado pelo art. 39, da Lei nº 10.741/03 (Estatuto do Idoso)”,
ressalta a decisão da 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal.
A Justiça estabeleceu um prazo de 48 horas após intimação do
prefeito de Natal, Álvaro Dias, e do secretário municipal de Mobilidade Urbana,
Paulo César Medeiros, para que haja o cumprimento da decisão, sob pena de multa
diária no valor de R$ 50 mil.
A Prefeitura de Natal informou no sábado (13) à noite que ainda não havia sido notificada, mas disse que vai cumprir a determinação até ter uma posição se vai recorrer da decisão.
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