Conheça 5 carros que estão prestes a deixar de serem fabricados no Brasil
Nem sempre o baixo volume de vendas é critério para que um carro seja descontinuado no Brasil. Um bom exemplo disso é o fim produção nacional da Ford, que teve volume anual considerável de 117 mil unidades vendidas em 2020 com os modelos Ka, Ka Sedan e EcoSport. A iniciativa da fabricante visa o longo prazo, mesmo que isso comprometa sua receita em 2021.
Mas há casos em que, ainda mais quando economia e eficiência são palavras de ordem em tempos de crise, o baixo de volume de vendas pode ser fatal. O VW Up! é um sucesso de crítica, mas suas vendas foram abaixo do esperado, o que deverá encerrar sua produção no Brasil em breve. Há também o caso do Toyota Etios , que também não se saiu como deveria no mercado.
1 – Volkswagen Up!
O VW Up! foi lançado no Brasil seguindo a forte tendência dos subcompactos europeus. O modelo ganhou apelo entre os mais jovens, principalmente pela praticidade e economia de combustível proporcionada pelos motores de três cilindros. Na versão TSI, os amantes da velocidade também encontraram um esportivo muito divertido de dirigir, mas com o tempo o Up! foi perdendo apelo.
A Volkswagen deverá interromper a produção do Up! – atualmente vendido em versão única por R$ 60.090 – na fábrica de Taubaté (SP) ainda no primeiro semestre de 2021. Ele dará lugar ao futuro projeto A00, que será a base para a próxima geração do Gol . Por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, o planejamento da marca alemã foi postergado, e o A00 não deverá aparecer antes de 2022.
2 – Toyota Etios
A Toyota lançou o Etios em 2012 como seu primeiro veículo compacto no Brasil. O design pouco atraente causou resistência nos consumidores, ainda que sua mecânica fosse adequada para a categoria. O compacto acabou caindo bastante nas vendas, principalmente após o lançamento do Toyota Yaris em 2017.
O Etios deixará de ser produzido em Sorocaba (SP) sem deixar um substituto nos próximos meses para dar lugar à linha de montagem do SUV Corolla Cross . O modelo compacto será lembrado como o primeiro passo da Toyota em um segmento abaixo do Corolla no Brasil. A partir de 2021, este papel caberá exclusivamente ao Yaris .
3 – Fiat Uno
Após 38 anos de mercado, o Fiat Uno pode estar próximo do fim no Brasil. Os executivos da Fiat estavam prontos para declarar o fim de sua produção, mas com o encerramento das operações da Ford como fabricante de veículos no Brasil, o compacto poderá ganhar sobrevida para captar alguns clientes do Ka.
Fato é que a atual geração do Uno lançada em 2010 já não tem o mesmo apelo de seus tempos dourados, e está sobrando no catálogo da Fiat. Em 2016, a marca italiana ainda lançou o Mobi , seu compacto mais barato que supera o Uno em modernidade e estilo. Ao longevo hatchback, o fim é uma certeza.
4 – Honda Civic
A história do tradicional modelo médio no Brasil começa em meados dos anos 90, como importado. Apenas em 1998 é que o primeiro modelo nacional foi fabricado em Sumaré (SP). De lá para cá o carro fez bastante sucesso no mercado brasileiro, tendo como principal rival do Toyota Corolla. Mas veio a onda dos SUVs e começou a varrer tudo pela frente.
Além disso, agora chega a nova geração, que será bem diferente da atual e não deverá mais ser feita no Brasil. Assim como acontece com o VW Golf , o mais provável é que o Civic volte a ser importado e em apenas poucas versões no mercado brasileiro.
5 – Chevrolet Montana
No segmento de picapes leves reina absoluta a Fiat Strada . E apenas a marca italiana, que inventou esse tipo de carro no Brasil, está disposta a continuar investindo neste terreno. As demais vão migrar para o andar de cima, onde fica a Toro. No caso da GM, aposta será em um novo modelo, maior que a Montana , que ainda tem a mesma base do Agile, que saiu de linha em 2014.
Hoje em dia, a picape da GM é vendida mais para frotistas, apenas na versão LS, oferecida por R$ 78.370, valor que inclui ar-condicionado, direção assistida, conjunto elétrico, computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura, entre outros itens.
iG
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