Mais uma vitória contra a covid-19. Desta vez, seis
pacientes transferidos de Manaus para o Hospital Universitário Onofre Lopes
(Huol), em Natal, receberam alta nesta sexta-feira (29). O grupo estava
internado desde o último dia 18 de janeiro, quando vieram do Amazonas para o
Rio Grande do Norte para tratamento da doença.
Segurando a placa “Eu venci a covid-19”, os seis pacientes
foram aplaudidos pelos profissionais da saúde que os ajudaram a enfrentar a
batalha contra a doença. Na saída da unidade, eles foram saudados pelo
superintendente do Huol/UFRN, Stênio Gomes da Silveira, e pelo reitor da UFRN,
professor José Daniel Diniz.
Curados, eles embarcam agora de volta para Manaus e se
juntam aos outros nove pacientes manauaras que receberam alta após serem
internados em hospitais de Natal. “Todos cumpriram protocolo de liberação
clínica, que atesta ausência do vírus e de possibilidade de contágio. Os seis
pacientes seguirão em transporte do Ministério da Saúde direto para o
aeroporto”, explicou a assessoria do Huol, por meio de nota.
Ao todo, o Huol havia recebido dez pessoas do Amazonas; no
momento, quatro seguem internadas. No Hospital de Campanha de Natal, sete
receberam alta e outras nove permanecem internadas. O Hospital Giselda
Trigueiro chegou a receber dois pacientes, mas ambos receberam alta ontem (28).
O RN conta agora com 13 pacientes do Amazonas internados em hospitais de Natal.
As transferências de Manaus para outras cidades do Brasil ocorreram em virtude do colapso no sistema de saúde do Amazonas, com superlotação e falta de oxigênio nos hospitais devido à alta demanda para tratamento.
Ex-deputado federal pelo Rio Grande do Norte, Rogério
Marinho (sem partido) se transformou em um dos principais ministros do governo
Jair Bolsonaro. Responsável por tornar o antes apagado Ministério do
Desenvolvimento Regional em um dos mais cobiçados do país, o potiguar agora
virou alvo preferencial de potenciais adversários em 2022.
Nas últimas semanas, uma série de notícias contrárias ao
ex-parlamentar foram divulgadas pela imprensa do RN. Nos bastidores, a
informação é que ele já foi eleito como principal adversário de governistas
para o pleito do próximo ano, mesmo sem ter nem mesmo filiação partidária e sem
jamais ter se pronunciado sobre qualquer chance de candidatura. Tudo porque
direcionou para o Estado, sempre carente de investimentos federais, os recursos
que o RN precisava há anos.
Apenas sob a gestão de Rogério, o RN viu ser impulsionada de
forma definitiva a construção da Barragem de Oiticica, a recuperação da
barragem Passagem das Traíras, garantiu a chegada da Transposição do Rio São
Francisco ao território potiguar e ainda anunciou o edital para o Projeto
Seridó, um sonho dos potiguares que garantirá água para a região pelos próximos
50 anos, no mínimo. Isso sem falar nos recursos para habitações populares,
trens urbanos, saneamento básico, entre outros, liberados por Rogério para o
RN.
Com tamanha força política junto ao governo Bolsonaro e com
tantas obras sob sua responsabilidade no RN, o ministro já virou alvo dos
adversários.
Pró-Sertão e Metrópole Digital
O bom desempenho de Rogério como ministro não surpreende o
potiguar. Ele foi o responsável por criar projetos que até hoje rendem bons
frutos ao RN. Destaque para o Pró-Sertão e o Metrópole Digital.
O primeiro gera atualmente quase 5 mil empregos diretos em
oficinas de costura pelo interior do Estado. Hoje, a iniciativa conta até mesmo
com o reconhecimento do Governo do Estado, sob o comandoda petista Fátima
Bezerra.
Já o segundo, em funcionamento na UFRN, inseriu Natal de
forma definitiva no mapa da tecnologia da informação, mercado de trabalho que
mais cresce no mundo.
O Senado ferve em negociações de uma reviravolta na eleição
para sua presidência, na próxima segunda-feira (1º). Senadores de vários
partidos alegam que o sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP) não deve ser
escolhido entre candidatos, o que sempre deixa sequelas políticas.
A ideia é buscar um nome de consenso dos senadores, resgatando uma tradição da Casa observada na eleição ao menos de 9 ex-presidentes, de Humberto Lucena em 1987 a Garibaldi Alves Filho em 2007. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Enquanto isso, o senador Styvenson Valentim (Podemos) avisa que irá revelar seu voto, como fez em votação passada. “Olha o meu voto aí aberto para quem quiser ver. Foi em fevereiro de 2019. Segunda (1/2) tem repeteco…. o voto é secreto, mas o meu não! Quem votou em mim merece saber em quem eu voto!”
A opção ao consenso seria outro nome do MDB com trânsito em
diversos partidos, em um “tudo ou nada” contra Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Rodrigo Pacheco alega dificuldades de abrir mão da
candidatura, a mais forte, mas sinaliza disposição para conversar, fazer
política.
Com reduzidas chances de vitória, a senadora Simone Tebet
(MS) não aceita a negociação. Ameaça candidatura avulsa e desfiliação ao MDB.
Acabou domingo (24) o prazo para Tebet se viabilizar como candidata. Já na segunda (25), o MDB aderiu à busca do candidato de consenso.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração
Penitenciária (SEAP), da Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca
(SAPE) e da Emater, e com apoio da Vara de Execuções Penais de Mossoró (VEP),
produzirá milhares de mudas no sistema prisional para serem doadas a
agricultores que tiveram os cajueiros dizimados pele seca. As primeiras dez mil
mudas serão produzidas nos próximos 120 dias.
O pontapé inicial do projeto “Cultivando a Cidadania” foi
dado nesta quinta-feira (28), na Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio, em
Mossoró, com a participação de 20 internas e o plantio do primeiro canteiro de
castanhas de caju.
O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio
Filho, explica que as voluntárias estão sendo capacitadas pela Emater e, a cada
três dias na lavoura, um será remido da pena. “Esse trabalho tem o viés social
de ajudar as famílias que perderam toda sua produção em vários anos de
estiagem. Essa ação, como tantas outras que implementamos nessa gestão, melhora
o sistema prisional ao qualificar os privados de liberdade, aumentando as
chances do egresso trabalhar na fruticultura. Dessa forma, estamos quebrando o
ciclo do crime e diminuindo a reincidência criminal. Isso é ação de Estado da
governadora Fátima Bezerra, agindo com as secretarias de forma integrada,
cumprindo e fazendo cidadania”, explicou.
Secretário da SAPE, Guilherme Saldanha, é um entusiasta do
projeto. “O RN tem uma demanda gigantesca por mudas de caju. Atravessamos uma
seca prolongada que estimamos perdas de mais de dez milhões de cajueiros,
impactando nos empregos e na renda dos agricultores. Hoje, nesse viveiro, demos
início a um plantio que trará bons frutos a agricultora do nosso Estado”,
disse. As mudas sairão da penitenciária diretamente para as mãos de
agricultores familiares que necessitam das políticas públicas. O projeto não
tem fins lucrativos e as mudas serão distribuídas de forma gratuita.
A SAPE forneceu uma tonelada de sementes de cajueiro
gigante, insumos para o plantio e orientações técnicas. Após o enxerto,
explicou o secretário, serão produzidas mudas de diversos tipos de caju, tanto
para corte como para a castanha. “Em 120 dias teremos a muda enxertada com
variedades diversas e vamos distribuir imediatamente. A ideia é entregar a
todas as regiões produtivas do RN”, disse.
A juíza Cinthia Cibele, da VEP da Comarca de Mossoró, contribuiu
com recursos arrecadados de prestações pecuniárias para a construção da estufa
com mil metros quadrados. Toda mão de obra utilizada foi carcerária, utilizando
internos da Penitenciária Mário Negócio qualificados em cursos de pedreiro
ministrados pela Senai. “O projeto visa beneficiar não só os agricultores
prejudicados com a seca, mas tem o sentido de cada vez mais humanizar a pena.
O interno que está submetido ao projeto aprende mais um
ofício e isso lhe traz mais autonomia para quando progredir de regime estar
certificado dessa nova habilidade. Traz outro benefício que é o encurtamento da
pena e isso vai baratear o processo da execução penal e o custo do sistema
prisional”, disse.
No jogo de interesses pelo comando da Câmara e do Senado, o
presidente Jair Bolsonaro e os candidatos apoiados por ele parecem ter
encontrado um meio-termo que agrada a todos os lados. Enquanto o mandatário
recebeu a palavra do deputado Arthur Lira (PP-AL) e do senador Rodrigo Pacheco
(DEM-MG) de que nenhum pedido de impeachment contra ele será analisado e que as
comissões parlamentares mistas de inquérito (CPMIs) que mirem o governo podem
ser barradas, aos parlamentares foi feita a promessa de que eles poderão
escolher nomes para integrar o Executivo, principalmente ministérios.
O tão condenado toma lá dá cá durante a campanha
presidencial, agora, virou uma rotina para Bolsonaro. Desde o início do ano,
foram diversas conversas com bancadas partidárias e frentes parlamentares para
consolidar a campanha dos seus candidatos.
A interferência do presidente no processo eleitoral do
Legislativo se intensificou em um momento em que cresce a rejeição de parte da
população à sua gestão, sobretudo pelas atitudes dele no enfrentamento à
pandemia da covid-19. Em paralelo, mais pedidos de impeachment contra o chefe
do Planalto chegaram ao Congresso, inclusive, de setores que tradicionalmente o
apoiavam, como os religiosos.
Além disso, uma parcela do Parlamento cobra a instauração de
uma CPMI para investigar a atuação do governo diante da crise sanitária. Maia,
inclusive, já defendeu, publicamente, que o Congresso apure se houve algum
crime do Planalto. Preocupado com os possíveis reflexos para o seu mandato,
Bolsonaro tem sido mais enfático no apoio a Lira e a Pacheco, que tendem a
“blindar” o presidente, se forem eleitos, o que não é o caso de Baleia Rossi e
da senadora Simone Tebet (MDB-MS) — agora, candidata independente.
“Esse assunto (pandemia) não pode ser motivo de embates
políticos para trazermos para a discussão traumas, interrupções bruscas
democráticas. Não é momento para divisão nem acotovelamento, não é momento para
que a gente tensione politicamente”, ponderou o deputado do PP, nesta semana.
“Não podemos claudicar, neste momento, para que o Brasil aprofunde a crise,
porque é um problema mundial. Em qualquer matéria que tenha maioria, o debate
será amplo, será democrático nesta Casa.”
Ministérios
Do outro lado da moeda, os parlamentares estão de olho na
chefia de pastas importantes do governo, e Bolsonaro está disposto a ceder
alguns ministérios como contrapartida. Um deles é o da Cidadania, que interessa
aos congressistas porque controla os pagamentos de benefícios sociais, como o
Bolsa Família. Diante das promessas do governo de revitalizar o programa, os
parlamentares querem estar à frente do ministério para colher os frutos de um
eventual sucesso da iniciativa.
Nesse cenário, Onyx Lorenzoni, atual chefe da pasta, poderia
ser remanejado para outra. A mais cotada é a Secretaria-Geral da Presidência,
que segue sem um ministro efetivo desde a ida de Jorge Oliveira para o Tribunal
de Contas da União (TCU) — por enquanto, Pedro Marques é o interino.
O presidente cogita até aumentar a quantidade de ministérios
para garantir que os seus candidatos no Congresso indiquem nomes para a
administração federal. Incorporado à pasta da Economia, no início do governo
Bolsonaro, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços pode ser
recriado.
Por enquanto, a única resistência de Bolsonaro tem sido a de se desfazer dos ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Mantê-los no governo tornou-se uma questão de honra do mandatário, que tem aproveitado todo tipo de evento público para exaltar o trabalho dos dois.
O Rio Grande do Norte registrou, nesta sexta-feira (29), um
aumento de 13 mortes provocadas pela covid-19.
Destas, sete aconteceram nas últimas 24 horas nas cidades de Natal (3),
Grossos, Parnamirim, Extremoz e Riacho da Cruz. Isso elevou para 3.276 o número
de pessoas que perderam a vida em decorrência da covid-19 no RN. Há ainda 573
falecimentos que seguem em investigação para constatar se a causa tem relação
ou não com o novo coronavírus.
As informações foram divulgadas na atualização diária da
Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os dados mostraram que também
houve um aumento no quantitativo de casos confirmados da doença. Com 799
confirmações em um dia, o número acumulado de pessoas infectadas pelo novo
coronavírus desde o início da pandemia subiu para 138.812.
Mais de 79,4 mil casos seguem como suspeitos de investigação
pelo novo coronavírus, enquanto 322.250 já foram descartados desde quando
começou o acompanhamento epidemiológico da doença no RN.
Sobre a situação dos leitos, após inúmeras semanas
consecutivas, o estado potiguar tem taxa de ocupação geral dos leitos críticos
inferior a 60%. Segundo o Regula RN, plataforma que monitora a ocupação dos
leitos no território potiguar, esse percentual está, no momento, em 57,7%.
Especificando por região, esse índice se apresenta da seguinte forma:
metropolitana (55,7%), oeste (60%) e seridó (60%).
Ainda de acordo com o Regula RN, esse cenário de ocupação
representa um total de 311 pessoas internadas com a covid-19 no Rio Grande do
Norte, sendo 142 em leitos críticos e 169 em leitos clínicos.
O participante Hélder Teixeira foi expulso do Big Brother
Portugal nesta quinta-feira (28) por fazer gestos nazistas várias vezes
enquanto dançava e durante uma conversa com outros participantes. O Big brother
Portugal exibe atualmente a temporada Duplo impacto, em que ex-participantes
voltam à casa e têm uma segunda chance de vencer o programa.
Antes de ser expulso, Hélder estava no que parecia ser o
quarto do líder conversando com outros participantes quando fez gestos nazistas
seguidamente. A colega de confinamento Helena alertou a Hélder que o que ele
estava fazendo “é péssimo” e pediu para que ele abaixasse os braços,
pois Hitler foi “o pior ditador da história”. Hélder disse que era
uma brincadeira, concordou que Hitler era “o pior mesmo”, mas que ele
não poderia deixar de levar em conta que o nazismo “faz parte da
história”.
O mesmo argumento foi usado mais tarde, quando Hélder
dançava na sala e incluiu gestos nazistas na coreografia. Mais uma vez colegas
alertaram que ele poderia estar ofendendo várias famílias que foram vítimas do
nazismo, o que era grave. O rapaz disse apenas que “não é grave nada. Ele
(Hitler) faz parte da história”.
Ao expulsar Hélder, a TVI, emissora que exibe o programa em
Portugal, afirmou que “há temas com os quais nunca podemos brincar,
correndo o risco de os desvalorizar ou banalizar. O gesto que você fez
simboliza milhões de mortos”.
O comunicado continua dizendo que Hélder “sabe melhor que ninguém a importância das palavras e gestos no Big brother. Por tudo isso, Hélder, deixou de ser bem-vindo na minha casa. Está expulso do Duplo impacto. Pode se despedir dos seus companheiros e deixar a minha casa.”
Neste sábado (30), às 18h, o Unimed/Aero segue seu caminho
na Superliga B de vôlei masculino, na segunda rodada da disputa. A cobrança do
técnico Alessandro Fadul para o time é uma só: agressividade, no bom sentido.
“Precisamos forçar mais nosso saque, sermos mais agressivos e certeiros no
ataque. Não conseguimos isso na estreia, e deixamos escapar a vitória. Mas
temos tudo para dessa vez tornar o resultado diferente e a nosso favor”, diz
Fadul.
O Unimed/Aero perdeu na primeira rodada para o JF Volei/MG,
por 3 sets a 1. O adversário de amanhã, o Niteroi Vôlei Clube, também vem de
derrota por 3×2 para o Vila Nova/GO. “O Niterói é um time muito jovem, o que
pode ser favorável pra eles. Sem o grande peso da responsabilidade, jogam mais à
vontade, mais soltos. Precisamos ter cuidado”, avalia Fadul.
Nesta primeira fase da Superliga B, os 8 clubes jogam entre si em turno único, para definir a classificação dentro do grupo, e consequentemente, os duelos da fase seguinte. As quartas-de-final serão disputadas no sistema de play-off melhor de 3 jogos. O Unimed/Aero fará 5 dos 7 jogos da primeira fase em Natal.
Comentários