O deputado federal General Girão gravou um vídeo ao lado do
presidente Jair Bolsonaro em que diz ao chefe da nação que ele tem sido
chamado, em terras potiguares, de “o melhor e o maior governador do Rio Grande
do Norte”.
O presidente gostou da informação e, sorrindo, disse: “É,
situação aberta para 22”.
No vídeo, o presidente agradece ao parlamentar pelo apoio e divulgação dos trabalhos realizados pelo Governo Federal no RN.
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a
Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) devem apresentar “informações precisas” sobre a
eficácia da vacina da Oxford e AstraZeneca em pessoas com mais de 65 anos.
O pedido consta em ofícios encaminhados nesta 4ª feira
(27.jan.2021) pela subprocuradora-geral do Ministério Público Federal, Célia
Regina Souza Delgado.
A agência aprovou o uso emergencial do imunizante, que será
produzido pela Fiocruz no Brasil. Eis a íntegra dos documentos enviados à
Anvisa (59 KB) e à Fiocruz (59 KB).
Ao justificar o pedido, a sub-procuradora citou “notícias
divergentes” sobre a eficácia da vacina, como uma reportagem do The Guardian. O
texto indica a possibilidade da União Europeia não autorizar o uso do
imunizante para pessoas com mais de 65 anos.
Delgado também mencionou a informação que circulou da
imprensa alemã sobre eficácia de 8% da vacina em idosos. A AstraZeneca negou a
o percentual mais baixo.
A subprocuradora afirmou que os dados sobre eficácia “são de
vital importância para a atuação segura” dos MPs (Ministérios Públicos) e pediu
“a resposta com a maior brevidade possível”. Não determinou um prazo.
O Poder360 questionou a Anvisa e a Fiocruz sobre a
solicitação do MPF. A agência informou: “recebemos o ofício e estamos
trabalhando na resposta”. A assessoria da Fiocruz não respondeu até a
publicação desta reportagem.
Eficácia da vacina de Oxford
O 1º estudo divulgado indicava eficácia de 62% a 90%, a
depender da dose aplicada. Em dezembro, a eficácia geral foi estimada em 70%.
Assim como no caso de outras vacinas, não foram divulgados
dados sobre eficácia para faixas etárias específicas.
Os números divulgados pela biofarmacêutica foram alvos de
críticas da comunidade acadêmica. Houve um erro metodológico: parte dos
voluntários só recebeu meia dose na 1ª aplicação, quando o previsto era uma
dose inteira.
A testagem em idosos também foi limitada. Apenas 12% dos voluntários tinham mais de 55 anos, nos estudos que mediram a eficácia.
Segundo a plataforma Our World in Data, o Brasil se tornou
nesta quarta-feira (27) o 12º país a mais vacinar os habitantes contra o novo
coronavírus, desde o início da imunização mundial. São 1,13 milhão de doses
distribuídas, quase o mesmo da rica França, que distribuiu 50 mil doses a mais
e iniciou a vacinação duas semanas antes do Brasil.
Brasil: 6º desde o dia 17
Levando em consideração apenas o período desde o dia 17,
início da imunização nacional, o Brasil é o 6º país que mais vacinou seus
habitantes em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, China, Reino
Unido, Índia e Israel.
Proporcionalmente, Israel é – de longe – o país que mais imunizou a população: quase 50% de todos os 9 milhões habitantes.
O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo
do RN (Sindipostos RN), entidade que representa cerca de 650 revendas de
combustíveis no estado que, juntas, geram algo em torno de 8 mil empregos
diretos, vem a público esclarecer alguns pontos sobre o preço dos combustíveis,
em particular da Gasolina, no nosso estado e na nossa capital.
Antes de mais nada, é importante destacar que por
representar todo o setor, cujas revendas são livres para definir seus preços
individualmente, o Sindipostos RN não se pronuncia sobre reajustes. Tal postura
atende, inclusive, à legislação brasileira em vigor, que proíbe a entidade de
emitir este tipo de posicionamento sobre preços neste ou naquele revendedor.
No entanto, em respeito aos consumidores e, principalmente,
para evitar que as revendas sejam injustamente culpadas por algo sobre o que
não têm controle, pontuamos abaixo alguns fatos, que se baseiam em dados
públicos, a imensa maioria deles constantes no site da ANP.
Fato número 1
No período compreendido entre os dias 6 de dezembro de 2020
e 27 de janeiro de 2021, a Petrobrás anunciou um total acumulado de reajustes
de preços da gasolina nas refinarias de exatos 20,6% a saber:
5% de aumento no dia 26 de janeiro de 2021
7,6% de aumento no dia 19 de janeiro de 2021
5% de aumento no dia 29 de dezembro de 2020
3% de aumento no dia 16 de dezembro de 2020
No mesmo período, nas bombas de Natal, a variação de preço
médio foi de 9,39% (saiu de R$ 4,748 para R$ 5,19).
Fato número 2
Os postos são o segundo elo mais frágil da cadeia de
combustíveis. Para ratificar isso, segue a composição do preço de um litro de
gasolina comum em Natal. Vale ressaltar que estes números podem variar um
pouco. Mas, na média, são estes:
COMO É COMPOSTO O PREÇO DA GASOLINA C EM NATAL
25% : valor pago à Petrobras pelo litro da gasolina A, nas refinarias.
14%: Valor do etanol anidro adicionado
14,13%: Impostos Federais (PIS, Cofins e Cide)
29%: ICMS + Fundo de Combate à Pobreza
1,5%: Frete Guamaré-Natal
4%: Margem da Distribuidora
12,37%: Margem bruta das revendas (postos)
Fato número 3
As revendas (postos) recebem o combustível com 87,63% do seu
preço final já definido. Da sua margem bruta, elas precisam retirar todos os
custos, como: salários de colaboradores, energia elétrica, IPTU, licenças
ambientais, serviços agregados, etc.
Fato número 4
Cada revenda tem sua composição própria de custos que
depende, entre outras coisas: do tipo de contrato que ela tem (ou não, casos
dos postos bandeira branca) com uma distribuidora; do lugar onde ela está
posicionada (que impacta no frete, no IPTU que ela paga sobre o imóvel, etc);
do horário de funcionamento e do seu número de empregados.
Fato número 5
O “negócio” dos postos é vender combustíveis. Somos varejista na essência. E como todo varejista, para nós, ter nossos produtos com preços mais altos é muito ruim. Por um motivo muito simples: quanto mais alto o preço, menores são as vendas.
A Prefeitura do Natal antecipa para esta quinta-feira (28) o
pagamento dos salários do funcionalismo público municipal referente ao mês de
janeiro de todas as categorias entre ativos, inativos e pensionistas. A
Secretaria Municipal de Administração (Semad) está enviando ao longo do dia as
informações bancárias à instituição financeira responsável pelo pagamento e os
servidores poderão movimentar o dinheiro em suas contas correntes nesta
sexta-feira (29). A quitação de 100% da folha de janeiro vai colocar R$ 66,5
milhões em circulação na economia da capital potiguar.
“Seguimos rigorosamente em dia com os nossos servidores e
desse compromisso não abro mão. Apesar das dificuldades financeiras e das
consequências negativas advindas da pandemia, a gestão municipal mostra
respeito aos homens e mulheres que compõem o quadro do funcionalismo público
municipal, reconhecendo o excelente serviço desempenhado por todos. Vamos
seguir com esse trabalho minucioso de corte de despesas, acompanhamento de
gastos e incremento de receitas para continuar entregando ao natalense uma
gestão equilibrada que gere desenvolvimento”, ressaltou o prefeito de Natal,
Álvaro Dias.
A disputa entre os senadores Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e
Simone Tebet (MDB-MS) deve quebrar uma sequência de 20 anos na presidência do
Senado. Será a primeira vez depois desse período que um congressista não eleito
nas regiões Norte ou Nordeste assumirá a direção da Casa.
Desde 1985, foram 20 presidentes da Casa, todos homens.
Desses, 17 eram do MDB e 17 de Estados do Norte ou Nordeste.
Esta será só a 4ª vez no período que o chefe do Senado não será dessas regiões. Antes disso, a última vez que aconteceu foi em 2001, quando o pai de Simone Tebet, Ramez Tebet (PMDB-MS), foi eleito depois que Jader Barbalho (PMDB-PA) renunciou ao cargo.
Após o escândalo de gastos de R$ 1,8 bi em compras de
mercado realizadas pelo Executivo federal, que só em leite condensado pagou
mais de R$ 15 milhões, novas informações sobre a gastança no governo Bolsonaro
têm vindo à tona.
Um levantamento realizado pela Fórum no Portal da
Transparência, da Controladoria Geral da União, mostrou que o Comando de
Operações Navais da Marinha do Brasil adquiriu, em 2019, uma lata de spray de
chantilly de 250g por R$ 533.
A compra não tem data específica e aparece classificada como
“Dispensa de Licitação”, uma modalidade de venda para governos de várias
esferas em que o montante da transação não pode ultrapassar R$ 17.600. O
chantilly foi listado junto a outros itens (pratos, facas e utensílios
domésticos).
O valor total do negócio é de R$ 2.114,61 e a empresa
fornecedora identificada no processo é a Principado de Astúrias Louças Ltda.,
que tem sede no Rio de Janeiro, segundo uma busca feita na internet. No site da
loja há informação de que ela atua no ramo comercial desde 1.955 e que teria
sido fundada por um espanhol (natural das Astúrias), Aníbal Gonzalez Garcia.
Numa outra pesquisa, desta vez de um Pregão Eletrônico, foi
identificada uma venda de 505 itens para a Diretoria de Abastecimento da
Marinha, realizada por dezenas de empresas diferentes em 21 de outubro de 2019,
que totaliza R$ 557.322,22. Há os mais variados produtos na lista disponível no
portal, mas um deles chama a atenção pelo preço praticado.
São 23.560 paçoquinhas de 20g, em embalagens individuais, do
tipo “rolha”, vendidas por R$ 128.402,00 pela empresa CCS Valente Comércios de
Gêneros Alimentícios. O valor total indica que cada doce custou R$ 5,45. Muito
comum em todas as regiões do Brasil, e apreciada principalmente no período das
festas juninas, uma paçoca custa entre R$ 0,50 e R$ 1 no varejo.
De acordo com pesquisa Atlas divulgada nessa quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) lidera a disputa presidencial de 2022, com 34,5% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 22,3%.
Com a presença de Lula na disputa, o ex-ministro Sergio Moro
aparece logo atrás, com 11,3% das intenções de voto, seguido pelo ex-ministro
Ciro Gomes (PDT), com 8,8%.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registra 3,6%
das intenções de voto, embolado com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique
Mandetta (DEM), que tem 3,4%, seguido pelo apresentador Luciano Huck, com 1,9%
e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que tem 1,4%. Dos
entrevistados, 5,5% não souberam responder ou declararam voto em branco ou
nulo.
Já em um cenário sem Lula, Bolsonaro permanece na liderança, com 34,4%. A seguir, aparecem tecnicamente empatados o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 13,4%; Ciro Gomes, com 11,6%; e Sergio Moro, com os mesmos 11,6%. Mandetta tem 4,8% e Doria, 4,3%. Os entrevistados que não souberam responder, ou que pretendem anular ou votar em branco somam 6,1%.
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