Cerca de 19,8 mil pessoas se inscreveram para disputar as
3.756 vagas abertas pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) para
os cursos técnicos ofertados no semestre 2021.1. São três editais abertos. O
curso com maior concorrência é técnico subsequente em segurança do trabalho no
campus Natal, com 20,18 candidatos por vaga.
Os dados sobre a concorrência foram divulgados pela
instituição nesta segunda-feira (25) e são relativos aos Editais nºs 29, 30 e
31/2020, que tem vagas para os Cursos Técnicos Integrados, Subsequentes e
Integrados Educação de Jovens e Adultos (EJA), respectivamente.
O técnico subsequente em segurança do Trabalho ofertado no
horário noturno pelo campus Natal-Central, foi o curso com maior procura, com
concorrência de 20,18 candidatos para cada vaga.
De acordo com os dados divulgados pelo IFRN, as 84 vagas
ofertadas para os Cursos Técnicos Integrados obtiveram uma procura média de
4,68 candidatos por vaga. O curso com maior concorrência entre os técnicos
integrados foi o de Informática – matutino no Campus de Mossoró, com 14,25
candidatos para cada vaga.
Entre os de maior concorrência também estão o técnico em
administração vespertino do Campus Natal-Central, que teve uma busca de 13 para
cada vaga e o curso de Informática oferecido pelo Campus Parnamirim no turno
matutino, que chegou ao número de 10,43 estudantes por vaga.
No Integrado EJA, o Curso Técnico em Comércio, oferecido no período noturno pelo Campus Natal-Zona Norte, teve uma procura de 2,5 pessoas por vaga.
Sintetiza um total desrespeito à ordem pública e à própria democracia, a ação de vândalos travestidos de integrantes de movimento popular, que nesta segunda-feira subverteram a lei e a ordem, ao invadirem a quadra de esportes da Praça Augusto Leite, no bairro do Tirol, e acabarem, através do terror, a pré-conferência para escolha de delegados que votarão a minuta do novo Plano Diretor de Natal.
É mais afrontoso ainda quando se constata que malfeitores, sob fantasias vermelhas, têm o apoio explícito de uma parlamentar, como a recém-empossada vereadora Brisa (PT), que mal assumiu o mandato já demonstra que honrará os votos que recebeu através do terrorismo urbano, como se fosse uma espécie de “jihadista” do asfalto.
Não é esse o papel de um parlamentar, independentemente de ser do PT ou de qualquer outra legenda.
É obvio que a discussão de um novo plano diretor tem que ser feita de forma mais ampla possível, para que o produto final possa contemplar as expectativas de todas as classes sociais e, paralelamente, assegurar o desenvolvimento racional e equilibrado da cidade.
Mais o que se viu na Praça Augusto Leite não foi a comunhão de pessoas de bem, imbuídas em discutir o futuro da capital.
Foi apenas a baderna promovida por um amontoado de celerados, que, sob a sigla de um movimento popular que não se dá ao respeito, tentou apenas demarcar território, como fazem os cachorros e outros animais irracionais, ao expelir fezes e urina quando querem demonstrar que aquele é o seu espaço.
A iniciativa de meia dúzia de baderneiros que se fez presente à Praça Augusto Leite, foi na verdade um desserviço aos movimentos sociais que discutem os problemas da cidade e defendem seus pontos de vista, sob a égide do bom senso e civilidade.
Ao mostrar a sua cara nefasta, o tal Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) conseguiu, apenas, de uma tacada só, angariar o repúdio da sociedade civil e agredir à democracia.
Foi feliz a NOTA DE REPÚDIO assinada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN, ao considerar o ato do MLB como “um absurdo desrespeito a um trabalho sério, transparente e plural que vem sendo realizado há quase dois anos em torno da formatação desta minuta que, a nosso ver, terá como maiores beneficiários a cidade de Natal e toda a sua população”.
O MBL pisou feio na bola e a vereadora Brisa mostrou que está longe de ser uma parlamentar, mas bem próxima de tornar-se tão somente um “cranco” social pelos próximos quatro anos.
Há quem confunda o Estado Democrático de Direito, sinônimo da soberania popular e da democracia representativa e participativa, um passaporte para promover a bagunça, semear a desordem e institucionalizar o caos.
Se isso acontece é porque o estado brasileiro tornou-se inerte para combater vândalos travestidos de militantes, e a polícia temerosa o bastante para não agir com o rigor necessário, sob pena de ser processada e execrada por entidades que se dizem defensoras dos “direitos humanos”.
Este é o cenário atual da sociedade em que vivemos nesses “tempos modernos”.
No passado não tão distante, o tratamento dado para prisiacas e pertubadores da ordem pública, era outro bem diferente.
A polícia sabia muito bem como “emborrachar” a vocação para o caos, ostentada por baderneiros fantasiados de lutadores pela liberdade, igualdade e solidariedade.
De acordo com levantamento realizado em parceria com a Offer
Wise Pesquisas, para 62% dos entrevistados, a situação econômica do país foi
pior em 2020 do que em 2019 e 46% temem não serem capazes de pagar suas contas
em 2021.
A Covid-19 abalou o mundo todo causando impactos não somente
na área da saúde, mas também sociais e econômicos. Para os brasileiros, a
pandemia afetou diretamente suas finanças, é o que mostra levantamento
realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC
Brasil em parceria com a Offer Wise Pesquisas. De acordo com pesquisa realizada
em todas as capitais do país, para 62% dos entrevistados a situação econômica
do país foi pior em 2020 do que em 2019, com uma diferença de 31 pontos
percentuais em relação a 2019. No mesmo sentido, a situação financeira pessoal
piorou para 45% dos entrevistados.
O motivo mais citado para a piora das finanças familiares é
o fato de o salário/rendimento não ter aumentado na mesma proporção dos preços
dos produtos/serviços (52%), seguido da redução da renda familiar (45%) e do
desemprego do entrevistado ou de alguém da família (42%). 97% dos que tiveram
piora nas finanças pessoais afirmam ter havido influência do cenário de
pandemia, refletindo os impactos causados pela Covid-19 na vida financeira da
maioria dos brasileiros.
Além disso, oito em cada dez entrevistados (81%) fizeram
cortes no orçamento em 2020, principalmente para redirecionar o valor ao
pagamento de contas básicas do dia a dia (53%), para conseguir guardar dinheiro
(37%) e para o pagamento de contas em atraso (30%). Os consumidores fizeram
cortes principalmente na compra de itens de calçado e vestuário (47%), refeições
delivery e fora de casa (46%), e idas a bares e casas noturnas (39%).
O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que o
aumento do desemprego causado pela pandemia contribuiu para a piora do cenário
econômico do país. “O desemprego elevado é, sem sombra de dúvidas, um dos
grandes desafios a serem enfrentados pelo país agora em 2021, o que se agrava
diante de um cenário de pandemia ainda não controlada, economia pouco aquecida,
desentendimentos políticos e situação fiscal preocupante”, aponta Costa.
O desemprego também foi apontado pelo presidente da CDL Natal, José Lucena como causador da instabilidade econômica e um desafio a ser vencido. “Tivemos um 2020 bem difícil para saúde, economia e empregos no mundo. Aqui no Rio Grande do Norte não foi diferente. De acordo com dados do IBGE a taxa de desemprego era de 16,8%, com 243 mil pessoas desocupadas em novembro, e esses números impactaram no setor de comércio e serviço. Precisamos reverter esse quadro, e o empreendedorismo é uma alternativa. Muitas pessoas que não conseguem se recolocar no mercado de trabalho optam por abrir um negócio e isso é muito bom, pois o empreededorismo tem o potencial de geração de ocupação para si mesmo, como também postos de trabalho para a população”, destacou Lucena.
89% não conseguiram realizar pelo menos um dos projetos planejados para 2020
Quando perguntados sobre as experiências financeiras que
vivenciaram ao longo de 2020, 37% afirmam que conseguiram pagar as contas em
dia ao longo do ano. Apesar disso, 31% tiveram que abrir mão de produtos ou
serviços que consumiam, 30% fizeram uso de alguma reserva financeira que
possuíam e 27% ficaram desempregados. Com relação aos projetos para 2020 que
envolviam planejamento financeiro, 60% afirmam que conseguiram alcançar pelo
menos um dos objetivos traçado. Os mais citados foram o pagamento de dívidas
atrasadas (18%), a realização de algum tratamento médico (17%) e a formação de
uma reserva financeira (13%).
Apesar disso, 89% não conseguiram realizar todos os projetos
planejados para o último ano, deixando de atingir principalmente a reforma ou
compra de uma casa (24%), a contribuição para a reserva financeira (23%) e a
realização de uma grande viagem (23%). Os principais empecilhos para concluir
tais projetos foram o aumento dos preços (50%), o fato de possuir pouco
dinheiro 40%) e a situação de desemprego, seja do próprio entrevistado ou de
algum familiar (30%).
De acordo com a pesquisa, 78% afirmam que a pandemia exerceu
impactos na vida financeira da família, e com isto 49% passaram a evitar a
compra de itens de vestuário sem necessidade, 44% cortaram ou diminuíram os
gastos com lazer, 40% passaram a fazer mais pesquisa de preço e 38% reduziram
as refeições delivery e/ou fora de casa.
Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais
(Bope) prenderam no fim da manhã desta terça-feira (26) um morador de rua que
eles acreditam ser Aluízio Farias Batista, o motorista de ônibus que atropelou
e matou 19 pessoas em um carnaval de rua em Natal em 1984 – há 37 anos.
O caso, um dos mais emblemáticos da história da cidade, ficou
conhecido como a “Tragédia do Baldo”. Aluízio Farias Batista estava
foragido desde a época do crime.
Os policiais chegaram até o suspeito após uma denúncia
anônima que dava conta de que ele atualmente era morador de rua e vivia no bairro
Neópolis, na Zona Sul. O setor de inteligência do Bope investigou e efetuou a
prisão nesta terça.
Segundo o delegado Frank Albuquerque, o homem, que estava
sem identificação, inicialmente negou que fosse Aluízio e se disse chamar João.
Em seguida, segundo o delegado, ele confessou.
“Ele confessou que é o Aluízio e que tinha se escondido
em Recife e voltou em 2012. Ele voltou achando que certamente não seria mais
punido, que ia escapar da sentença, de ser preso, mas ele foi condenado há
pouco tempo. E agora, graças ao serviço do Bope, ele foi preso”, disse.
O homem foi encaminhado para o Instituto Técnico-Científico
de Perícia (Itep), onde passará por exames para ser identificado. Há um mandado
de prisão em aberto contra ele com validade até 2029.
“Ele está sem documentos e, para que a gente possa dar
cumprimento ao mandado de prisão, ele está sendo encaminhado pro Itep e vai ser
submetido a uma identificação criminal e cível. Em seguida, sendo confirmada a
identidade, ele vai ser encaminhado para o sistema prisional”, explicou.
Aluízio Farias Batista foi condenado a 21 anos de reclusão
por 19 homicídios em julgamento a revelia (em que não esteve presente) no ano
de 2009.
O caso
O acidente aconteceu na madrugada do dia 25 de fevereiro de
1984. Aluízio Farias Batista era motorista de uma empresa de ônibus e
trabalhava até tarde naquele dia. No trajeto, ele passou abaixo do Viaduto do
Baldo, na Zona Leste da Cidade, no trecho da subida avenida Rio Branco, onde
foliões curtiam o carnaval na rua.
O ônibus que Aluízio conduzia passou por cima da multidão e
culminou com a morte de 19 pessoas, além de 12 feridos. A estimativa é de que 5
mil pessoas brincavam carnaval no bloco de rua.
Historiadores associam o episódio com a queda no número de blocos de rua durante o carnaval de Natal nas décadas seguintes.
O governo de São Paulo afirmou nesta terça-feira (26) que os
5,4 mil litros de insumo para produção da vacina CoronaVac devem chegar ao
Instituto Butantan no dia 3 de fevereiro.
“Nós tivemos essa sinalização, de que a liberação
desses lotes será feita de uma maneira muito rápida, começando por esses 5,4
mil litros que foram anunciados no dia de ontem [segunda-feira, 25] e chegarão
aqui na próxima semana, com previsão do dia 3 de fevereiro”, afirmou Dimas
Covas, diretor do Instituto.
Segundo Dimas Covas, com a chegada da matéria-prima, o
Butantan produzirá, em 20 dias, cerca de 8,6 milhões de doses do imunizante.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta manhã,
após uma conferência entre o governo paulista e o embaixador da China no
Brasil, Yang Waning.
De acordo com Dimas Covas, outros 5,6 mil litros estão em
processo “avançado de liberação” pelo governo chinês.
A expectativa do Instituto Butantan é a de receber, até abril, o total de insumo para produção das 40 milhões de doses contratadas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta
terça-feira (26) que a estratégia da área econômica é levar adiante a vacinação
em massa da população brasileira e aguardar a queda da taxa de mortalidade da
Covid-19 e o retorno de um nível mais forte da atividade econômica, de modo que
não seja preciso renovar o auxílio emergencial.
Segundo ele, porém, se a vacinação atrasar e a pandemia se
agravar, e isso leve à necessidade de renovar o auxílio emergencial, os demais
gastos do governo têm de ser contidos.
“Não pode ficar gritando guerra toda hora. Tem de ter
muito cuidado”, disse Guedes, se referindo ao chamado “orçamento de
guerra”, aprovado pelo Congresso no ano passado e que permitiu ao governo
o investimento bilionário em ações de combate à pandemia, entre elas o
pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais.
“Quer criar o auxílio emergencial de novo, tem de ter
muito cuidado. Pensa bastante, pois, se fizer isso, não pode ter aumento
automático de verbas para educação, para segurança pública, pois a prioridade
passou a ser absoluta, é uma guerra. Aqui é a mesma coisa, se apertar o botão
ali, vai ter de travar o resto todo [do orçamento]. Então vamos observar a
economia, a saúde, os dois andam juntos, e esperar pelo melhor”,
completou.
Partido de oposição, e mesmo aliados do governo, têm defendido uma nova rodada do auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro, entretanto, têm dito que não será possível o pagamento do benefício em 2021 devido à disparada do endividamento público no ano passado.
A Petrobras confirmou o aumento da gasolina em suas
refinarias a partir da quarta-feira, 27, informando que o preço médio de venda de
gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,08 por litro, refletindo
aumento médio de R$ 0,10 por litro no preço de venda.
O preço médio de diesel, por sua vez, passará a ser de R$
2,12 por litro, refletindo uma aumento médio de R$ 0,09 por litro.
“Os preços praticados pela Petrobras têm como
referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as
variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio,
para cima e para baixo”, disse a companhia.
A estatal ressalta que aos preços da gasolina e do diesel
vendidos na bomba dos postos revendedores são acrescidos tributos federais e
estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas
distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios
postos revendedores de combustíveis.
“Segundo dados do Global Petrol Prices (www.globalpetrolprices.com), em 18/01/2021, o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 56º mais barato dentre 166 pesquisados, estando 17,8% abaixo da média de US$ 1,05 por litro. Já o preço médio de diesel ao consumidor no Brasil era o 42º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 26,7% abaixo da média de US$ 0,95 por litro”, informou a Petrobras.
O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), afirmou que
pretende entrar na Justiça para cobrar explicações detalhadas do governo do
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre os gastos com alimentos em 2020.
A gestão gastou mais de R$ 1,8 bilhão com as compras, incluindo curiosos R$ 15
milhões com leite condensado – que o presidente já revelou gostar para comer
com pão – e outros R$ 2 milhões com chicletes.
“Entrarei na justiça para pedir explicações sobre os
gastos absurdos do Bolsonaro! Mais de R$ 15 milhões em Leite Condensado e
Chiclete com dinheiro público? Isso é corrupção!”, escreveu Gomes no
Twitter.
Lembrando o cenário economico e a crise na saúde ocasionada
pela pandemia da Covid-19, deixando até cidades em colapso sem oxigênio, Ciro
ainda frisou: “O mesmo presidente que diz que o Brasil está quebrado gasta
esses valores com dinheiro público em plena pandemia: R$ 15 milhões em leite
condensado, R$ 16 milhões em batata frita, R$ 31 milhões em refrigerante.
Enquanto isto, o povo sofre sem oxigênio, sem auxílio e sem vacinas!”
Ele não foi o único repercutir os gastos. Outros políticos também trataram sobre o assunto, que ainda vem rendendo memes na internet e está entre os temas mais comentados nas redes sociais nesta terça.
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