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Categoria: janeiro 16, 2021

Sob pressão, Bolsonaro não deve mais barrar a Huawei no leilão do 5G no Brasil

FOTO: ILUSTRAÇÃO

Sob pressão, o governo Jair Bolsonaro não deve barrar a Huawei do leilão do 5G do Brasil. Segundo fontes do Palácio do Planalto e do setor de telecomunicações, o banimento da empresa chinesa provocaria um custo bilionário com a troca dos equipamentos, e ficou ainda mais improvável com a saída do aliado Donald Trump da Casa Branca neste mês.

Um auxiliar do presidente disse que o discurso ideológico contra a empresa chinesa deve ser frustrado na prática. Assim como foi no caso da vacina Coronavac, feita pela chinesa Sinovac, com o Butantan, ligado ao governo de São Paulo, chefiado por João Doria, principal adversário político do presidente. Depois de idas e vindas, o Ministério da Saúde incluiu o imunizante no programa nacional.

A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G e permite consumo maior de vídeos, jogos e ambientes em realidade virtual. O leilão está previsto para o fim do 1.º semestre, e o edital deve ser aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em fevereiro.

Apenas empresas de telecomunicações poderão adquirir as frequências – como se fossem rodovias no ar em que o sinal será transmitido. A infraestrutura, no entanto, é fornecida primordialmente pela Huawei, pela sueca Ericsson e pela finlandesa Nokia. Só um decreto presidencial poderia banir qualquer empresa.

A Huawei tem sido o principal alvo da diplomacia americana, que defende o banimento mundial da companhia sob a alegação de que atua como um braço de espionagem do Partido Comunista Chinês. Essa visão encontra respaldo da ala ideológica do governo. A Huawei, no entanto, nega as acusações, diz que atua há mais de 20 anos no Brasil e reafirma que nunca registrou nenhum problema de violação de dados nos países em que atua.

Estadão

Golpes no WhatsApp ficam piores após chegada do Pix; saiba como se proteger

COM A NOVA FORMA DE PAGAMENTO, FICA MAIS DIFÍCIL CONSEGUIR O DINHEIRO DE VOLTA. FOTO:ILUSTRAÇÃO/ISTOCK

A popularidade do WhatsApp faz com que o mensageiro seja a ferramenta escolhida por cibercriminosos para a aplicação de golpes. A tentativa mais comum feita pelos criminosos é a de, após clonar o aplicativo de um usuário , se passar pela vítima e solicitar aos contatos o depósito de valores.

Até então, isso era feito por meio de transferências bancárias comuns, que levavam algumas horas ou até um dia para de fato serem efetivadas. Com a chegada do Pix , que promete transações instantâneas entre contas – sejam elas de bancos tradicionais ou digitais -, os golpes estão se modificando – e trazendo um detalhe bastante perigoso: a dificuldade para recuperação dos valores. 

Isso porque, devido à rapidez com que os pagamentos são enviados, os criminosos conseguem movimentá-lo quase que imediatamente, diminuindo drasticamente o tempo que a vítima tem para entender que caiu em um golpe e acionar o banco para solicitar o cancelamento da transação. 

De acordo com alguns bancos ouvidos pelo Uol, a devolução até é possível, mas deve ser analisada caso a caso, já que o usuário autorizou a transferência do dinheiro. 

Mesmo assim, é recomendado que, assim que o usuário perceber que foi vítima de um golpe, comunique o banco que o dinheiro foi destinado. Em segundo lugar, é importante se resguardar por meio de um boletim de ocorrência. Por fim, se houver problemas para resolver a questão com o banco, é possível registrar uma reclamação no Banco Central . 

Proteção contra golpes

É normal que, quando uma transação Pix é realizada, o nome do destinatário, bem como parte de seu CPF, seja mostrado na tela de quem está efetivando a transferência – além dessas informações ficarem registradas no extrato da movimentação. 

Com isso, é possível relatar ao banco o golpe e, após constatação da fraude, a instituição pode bloquear a conta e impedir sua movimentação. Se, por sorte, o dinheiro ainda estiver em posse do criminoso, fica mais fácil ser ressarcido. 

iG

Amazonas sabia que tinha quantidade insuficiente de oxigênio desde novembro

DOCUMENTOS INDICAM QUE A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO ADMITIU QUE OS INSUMOS SERIAM INSUFICIENTES DIANTE DO AUMENTO DE CASOS DE COVID-19. FOTO: FOTOS PÚBLICAS

A Secretaria de Saúde do Amazonas  sabia, desde pelo menos o dia 23 de novembro, que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a explosão de pacientes da segunda onda da pandemia de Covid-19.

A informação consta de projeto básico, que foi elaborado pela própria pasta, para a última compra extra do insumo, realizada no fim do ano passado.De acordo com a White Martins, se o contrato tivesse previsto um pedido maior na oportunidade, a empresa teria conseguido atendê-lo.

O contrato original para a compra de oxigênio do sistema de Saúde é de 2016 e foi assinado com a White Martins — principal fornecedora do Amazonas. O valor do acordo é de R$ 1,3 milhão, e prevê o atendimento de até dois mil pacientes respiratórios.

A secretaria ainda assinou, em 2018, antes da chegada da pandemia, dois aditivos, que somam 3,1% ao valor. O estado ainda tinha uma margem de 21,9% para adquirir insumos em 2020, sem a necessidade de abrir um novo processo de contratação. Essa cota, porém, foi toda utilizada em novembro, quando a pasta informou a inclusão “com urgência” do Hospital Geraldo da Rocha, em Manaus, na lista de unidades atendidas.

iG

Atriz Eva Wilma apresenta melhora em quadro de pneumonia

ATRIZ DE 87 ANOS ESTÁ TRATANDO A DOENÇA NO HOSPITAL VILA NOVA STAR. FOTO: REPRODUÇÃO

Eva Wilma, de 87 anos, continua internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A atriz está tratando de uma pneumonia.

Segundo o novo boletim médico, divulgado na sexta-feira (15), Eva Wilma permanece em estado estável e consciente.

“O quadro respiratório permanece estável. A paciente está consciente, mantendo estabilidade hemodinâmica e boa evolução clínica”, diz a nota, assinada pelo clínico geral Roberto Zeballos e pelo diretor técnico Antonio Antonietto.

Eva Wilma foi internada no dia 10 de janeiro com suspeita de Covid-19. Após exames, foi constatado que não se tratava da doença, mas um quadro de pneumonia. Até o momento, não há previsão de alta.

Meia Hora

Após piora na pandemia, Itália proíbe entrada de brasileiros

FOTO: ILUSTRAÇÃO/PIXABAY

A Itália anunciou a suspensão, neste sábado (16.jan.2021), do tráfego aéreo com origem no Brasil. A definição foi publicada em portaria e tem validade a partir de 31 de janeiro. A decisão é resultado do aumento no número de casos de coronavírus no país. Além disso, foi detectada uma nova cepa do vírus, que teria se originado no Amazonas.

“A entrada e o trânsito no território nacional são proibidos para pessoas que tenham permanecido ou transitado no Brasil nos últimos 14 dias, informou a página da embaixada italiana no Brasil.

As pessoas que já estiverem na Itália, mas que tenham passado pelo Brasil nas últimas duas semanas, são obrigadas a informar as autoridades.

“Ainda que assintomáticas, [as pessoas] são obrigadas a notificar imediatamente o Departamento de sua entrada em território nacional”, prossegue a nota.

Poder 360

Bolsonaro volta a minimizar pandemia: ‘Não tem por que ter esse trauma todo’

O PRESIDENTE AINDA AFIRMOU QUE O ISOLAMENTO SOCIAL PROVOCA MAIS MORTES DO QUE O VÍRUS. FOTO: ALAN SANTOS/PR

Em meio ao colapso no sistema de Saúde do Amazonas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar, nesta sexta-feira, as mortes provocadas pela covid-19. Em entrevista à Jovem Pan, ele disse que “não tem por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a Covid”. Ao relativizar a pandemia, o presidente argumentou que o lockdown e o isolamento social causam “muito mais morte (sic)” do que o vírus.

“Esse lockdown, esse isolamento causa muito mais morte (sic), por depressão, por suicídio, por falta de emprego lá na frente do que a própria pandemia em si. Eu não tenho aqui os dados, o número de mortes por tipo de doença. A Covid tá mais lá embaixo. Então não tem por que ter esse trauma todo apenas preocupado com a Covid”, declarou o presidente, em entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan.

Questionado sobre a crise de Saúde no Amazonas, Bolsonaro disse que na “semana passada a temperatura subiu em Manaus, e os problemas começaram a aparecer”. Ele afirmou ainda que enviou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para agir na capital, na segunda-feira passada. Sendo assim, ele “imediatamente” iniciou tratamento precoce, de acordo com o presidente.

O Dia

ONG oferece maconha de brinde a quem se vacinar contra Covid-19 nos EUA

EM JANEIRO DE 2017, A DCMJ DISTRIBUIU MILHARES DE CIGARROS DE MACONHA DURANTE A POSSE DE DONALD TRUMP. FOTO: ILUSTRAÇÃO/REUTERS

As pessoas que vão se apresentar para ser vacinadas contra a Covid-19 em Washington, capital dos EUA, vão receber um brinde. A ONG DC Marijuana Justice (DCMJ) oferecerá gratuitamente aos vacinados um saquinho com maconha. Adam Eidinger, um dos fundadores da entidade, disse que a iniciativa, apelidada de “Baseados por Vacinas” é uma forma de apoiar a ciência.

“Se você acredita na ciência que apoia a cannabis medicinal, deve acreditar na ciência que apoia a eficácia da vacina”, argumentou ele.

“Estamos procurando maneiras de celebrar com segurança o fim da pandemia e desconhecemos algo que una mais as pessoas do que a cannabis”, disse à “Forbes” Nikolas Schiller, outro fundador do grupo.

“A DCMJ acredita que a cannabis deve ser consumida com segurança e responsabilidade, e a pandemia tornou isso incrivelmente difícil para muitos adultos compartilharem sua cannabis cultivada em casa”, acrescentou.

Em janeiro de 2017, a DCMJ distribuiu milhares de cigarros de maconha durante a posse de Donald Trump, em Washington, a fim de pressioná-lo a pôr a cannabis na sua agenda de discussões. A ONG planejava iniciativa semelhante para celebrar a posse de Joe Biden, no dia 20, mas o avanço da pandemia nos EUA a fez mudar de ideia, adiando a grande distribuição da erva para julho.

Extra

Vereador que tomou posse do cargo em presídio na Paraíba deixa prisão

FÁBIO DE NEGO CHICO PARTICIPOU DA SOLENIDADE EM UMA SALA DESTINADA À AUDIÊNCIAS FEITAS PELA INTERNET DA COLÔNIA PENAL AGRÍCOLA DE SOUSA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Ganhou a liberdade nesta sexta-feira (15/1) o vereador Fábio Júnior Alves de Andrade (PP), de Marizópolis, no sertão da Paraíba. Ele estava preso desde o dia 18 de dezembro, e chegou a tomar posse no dia 1º de janeiro, através de uma cerimônia por videoconferência. Ele participou da solenidade em uma sala destinada à audiências feitas pela internet da Colônia Penal Agrícola de Sousa.

Fábio de Nego Chico, como é mais conhecido, de 37 anos, foi eleito com 194 votos e cumpre prisão temporária de 30 dias. Ele é suspeito de participar de um assalto que aconteceu na cidade de Sousa, também no Sertão Paraibano.

Na ocasião, três homens se passaram por policiais e roubaram dinheiro e cheques de um empresário e o vereador eleito é suspeito de ter auxiliado na fuga dos assaltantes.

Metrópoles