A Unimed Natal, buscando preservar a saúde de todos os
clientes com cuidado e segurança, disponibilizou um atendimento médico por meio
do Centro Clinico Virtual Unimed Natal. O serviço é oferecido para os clientes da cooperativa
desde novembro e pode ser acessado pelo
APP Unimed Natal Beneficiário, pelo telefone (84) 3220 6400 ou pelo site: unimednatal.com.br . O centro clínico
virtual funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h.
Para agendar a consulta virtual é simples, basta marcar a data e a hora mais convenientes. É muito
importante que os dados estejam atualizados para que a equipe possa entrar em
contato com o cliente. Na data agendada
o cliente recebe uma mensagem via whatsapp para que seja feita a
autorização da consulta, por meio do token gerado a partir da carteirinha
virtual. Caso não tenha a carteirinha
virtual é necessário baixar o aplicativo e fazer o cadastro com o CPF e a data
de nascimento. Depois é só aguardar o link da plataforma de teleconsulta, enviado pelo whatsapp e
acessá-lo no horário marcado. Em caso de desistência ou necessidade de remarcação
é só fazer a opção no próprio APP ou ligar para (84) 3220 6400.
No momento em que todo cuidado é necessário, as
teleconsultas ajudam a evitar o contato físico e contribuem para minimizar o risco de transmissão do novo
coronavírus. Desde que foi implantado,
mais de 1600 clientes já acessaram o Centro Clínico Virtual.
Em reunião virtual nessa segunda-feira (4/1), a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara decidiu não lançar candidatura própria à Presidência da Câmara dos Deputados e apoiar o nome do emedebista Baleia Rossi (MDB-SP). A informação foi confirmada pelo líder da bancada na Câmara, Ênio Verri (PR), e pela presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
Esta posição ainda contava com resistência de parte dos
parlamentares, que não queriam apoiar a candidatura do MDB – partido que esteve
no centro da organização do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que
foi o maior beneficiado com a saída de Dilma do poder.
Prevaleceu, no entanto, a posição da cúpula da legenda.
Desta forma, o partido deve participar do bloco organizado pelo atual
presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o objetivo de barrar a vitória
do líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), nome apoiado pelo presidente Jair
Bolsonaro (sem partido).
Em nota emitida após a reunião, o partido deixa clara a
divergência política com o bloco e ressalta que a aliança servirá
exclusivamente para a eleição da Câmara.
O comunicado destaca: “O PT entende que esta aliança é
necessária para derrotar as pretensões de Jair Bolsonaro de controlar a Câmara
dos Deputados e, neste sentido, destacamos o compromisso de que serão
utilizados todos os instrumentos do Poder Legislativo, como a instalação de
CPIs, a convocação de autoridades, a edição de decretos legislativos, o exame e
resposta institucional a todos os crimes praticados por autoridades do
Executivo, inclusive o presidente da República”.
“O PT tem bastante claro que a aliança com partidos dos
quais divergimos politicamente, ideologicamente e ao longo do processo
histórico se dá exclusivamente em torno da eleição da Mesa Diretora da Câmara
dos Deputados, não se estendendo a qualquer outro tipo de entendimento, muito
menos às eleições presidenciais”, declara o texto.
Baleia é o candidato escolhido pelo bloco capitaneado pelo
atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta emplacar um
sucessor. As 11 legendas – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB
e Rede – somam 280 parlamentares.
Como a votação para presidente da Câmara é secreta, pode
haver votos divergentes dentro dos partidos. A estimativa considera a bancada
eleita em 2018, ainda que algum deputado tenha se desligado ou esteja com as
funções partidárias suspensas.
O Partido dos Trabalhadores já havia se reunido na última semana para debater o apoio a Baleia Rossi, mas a decisão não tinha sido tomada. O deputado do MDB conta com votos de outros partidos de oposição, como PSB, PDT e PCdoB. O PT tem a maior bancada da Câmara, com 54 deputados.
O Itamaraty afirmou, nesta terça-feira (5/1), em nota, que
“está confirmada a importação de 2 milhões de doses da vacina da
AstraZeneca/Oxford produzidas na Índia”. Segundo a pasta, a data provável de
entrega será a partir de meados do corrente mês de janeiro.
Em seguida, a pasta divulgou uma nota conjunta com o
Ministério da Saúde na qual afirma que não há qualquer tipo de proibição
oficial do governo da Índia para a exportação de doses da vacina.
“As negociações entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o
Instituto Serum, da Índia, para a importação pelo Brasil de quantitativo
inicial de doses de imunizantes contra a Covid-19 encontram-se em estágio
avançado, com provável data de entrega em meados de janeiro.”
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
informou, no último sábado (2/1), que aprovou um pedido excepcional para importação
de 2 milhões de doses pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A importação é
considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à
autorização de uso emergencial ou registro sanitário.
As doses importadas foram fabricadas pelo Instituto Serum (Serum Institute of India PVT. LTD), que é uma das empresas participantes do Covaxx Facility, o programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus coliderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), afirmou à TRIBUNA
DO NORTE que as nomeações do secretariado e outros órgãos da administração
municipal, após a exoneração de todos os cargos comissionados nesta terça-feira
(05), “terão critérios eminentemente técnico”. Ele disse que “coração
da administração será mantido” o seu segundo mandato como prefeito da capital.
O Diário Oficial do Município desta terça-feira (5) trouxe
as primeiras indicações, na mesma edição na qual todos os cargos comissionados,
inclusive se secretários, foram exonerados.
As primeiros nomeações incluíram as permanências da secretária
Adamires França (Administração) e do secretário Joham Alves Xavier (Governo),
cargo semelhante à chefia do Gabinete Civil no Executivo estadual. O
procurador-geral do município, Fernando Pinheiro de Sá e Benevides, e o
consultor Genildo Pereira da Costa também foram renomeados.
Álvaro Dias disse à reportagem da TRIBUNA DO NORTE que
“não haverá indicações políticas” na formação do secretariado e no
preenchimento dos demais cargos comissionados da gestão municipal.
“O perfil do secretariado vai ser exclusivamente
técnico, a exemplo do que fizemos na primeira gestão, prova que tivemos a
aprovação de 65% da população natalense e seguiremos na mesma linha”,
disse o gestor.
Álvaro Dias destacou que será mantido o “coração administrativo” de sua gestão, pois além da permanência da secretária de Administração, também será renomeado o auditor fiscal Ludenilson Lopes para a pasta da Tributação e Joanna de Oliveira Guerra, no Planejamento.
O ano de 2021 não começou tranquilo para a equipe da Escola
Estadual Professora Judith Bezerra de Melo, no bairro Nossa Senhora de Nazaré,
na Zona Oeste de Natal. A escola foi invadida, depredada e teve equipamentos
roubados três dias consecutivos, com arrombamentos nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro,
segundo o diretor da instituição, Manoel Cristino.
Na sexta-feira (1º), parte da fiação elétrica do prédio foi
furtada. Na noite do sábado (2), foram levados três aparelhos de
ar-condicionado de duas salas arrombadas pelos criminosos. Na noite seguinte,
equipamentos de informática foram os alvos dos invasores.
Nesta terça-feira (5), as marcas da destruição continuavam
na instituição. Alguns equipamentos que não foram levados, acabaram destruídos
pelos depredadores. Entre eles, um aparelho de ar-condicionado e até o
caldeirão usado na cozinha, de onde os botijões de gás também foram levados.
A escola tem câmera de segurança, mas a direção aguarda o
restabelecimento da energia elétrica para saber se as ações foram registradas.
O diretor acredita que cerca de 90% da instalação elétrica foi retirada do
prédio.
“Vim no sábado aqui e presenciei os sinais da invasão.
Voltei no domingo e percebi nova entrada deles. Na segunda, tive a mesma
percepção em relação à noite anterior”, disse o diretor, professor Manoel
Cristino.
Nas dependências da escola, que atende cerca de 460 alunos,
um ginásio foi construído e ficou pronto em 2020, mas sequer foi inaugurado,
por causa da pandemia da Covid-19. O espaço também foi alvo da ação criminosa
do fim de semana.
“É complicado porque é um local de educação. Aí a gente
ver uma situação dessa onde dezenas de alunos estudam aqui e fica complicado
pra retornar às aulas”, diz ainda o diretor.
Dois boletins de ocorrência foram registrados na Polícia
Civil. O diretor também comunicou o caso à Secretaria Estadual de Educação, que
colocou segurança armada no local durante a noite.
“Viabilizamos junto ao secretário a questão de segurança armada e já estamos vendo a vigilância durante o dia também”, concluiu o diretor.
Apesar dos avanços, o ritmo de estruturação de propostas
para atrair a iniciativa privada no saneamento ainda não é o ideal.
Com o objetivo de turbinar esse cenário, o Ministério do Desenvolvimento
Regional pretende reformular três fundos regionais para que eles possam
entrar no ramo das “fábricas de projetos”, como já acontece com o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa
Econômica Federal. A estimativa do MDR é de que cada R$ 1 bilhão alocado em
estruturação de projetos tem potencial de alavancar R$ 100 bilhões em
investimentos privados.
A reformulação envolveria os fundos de Desenvolvimento
Regional da Amazônia, do Centro-Oeste e do Nordeste. Para 2021,
a estimativa é de que esses fundos tenham no total R$ 1,45 bilhão, mas o valor
final ainda não está fechado.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério
Marinho, alertou que o ritmo atual das estruturações não é suficiente para a
demanda de investimentos no setor de saneamento. A observação também é feita
pelo presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de
Base (Abdib), Venilton Tadini. A projeção da entidade é de que os novos
projetos na área só devem adicionar R$ 1,3 bilhão de investimentos no setor em
2021. O número avança para R$ 5,4 bilhões em 2022, e apenas em 2024 chega com
um incremento de R$ 8,5 bilhões. Além disso, Tadini pontua que as propostas
levam entre um a três anos para ficarem prontos.
“Ainda nos próximos anos nós vamos estar muito aquém da
necessidade. Obviamente, quando formos refazer a curva no próximo ano, vamos
ter um patamar maior. Mas o que queremos dizer é que as coisas não acontecem do
dia para a noite.”, disse Tadini.
Atualmente, o BNDES e o Fundo de Apoio à Estruturação e
ao Desenvolvimento de Projetos (FEP) da Caixa são as principais “fábricas
de projetos” para a área de saneamento. Eles servem para apoiar tecnicamente
Estados e municípios interessados em conceder serviços à iniciativa privada,
além de financiar os custos dessas estruturações.
O FEP atualmente dá assistência na modelagem de projetos de
saneamento e resíduos sólidos para 24 cidades – 7 isoladamente e outros 17
municípios repartidos em dois consórcios. A estimativa é de que esse número
cresça significativamente nos próximos dois anos.
Segundo o Programa de Parcerias de Investimentos
(PPI) do governo, que administra o FEP, haverá uma seleção de 23
consórcios, que poderão ser apoiados para concessões de Resíduos Sólidos
Urbanos no biênio 2021/2022 e que podem beneficiar cerca de 380 municípios
no País e 9,8 milhões de habitantes. Além disso, há previsão de realização de
uma nova seleção de propostas de água e esgoto, que pode beneficiar cerca de 80
municípios e 3 milhões de pessoas.
Um padre do município de Jardim do Seridó, cidade localizada
a cerca de 250 quilômetros de Natal, causou grande repercussão nas redes
sociais após afirmar, no último fim de semana, que nas unidades do Instituto
Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) de Currais Novos e de Parelhas, duas
cidades potiguares, só tem “feministas”, “abortistas”, “gente da esquerda”, “do
contra” e “da ideologia de gênero” (vídeo abaixo).
A fala do padre Stanley Lopes foi transmitida ao vivo pelas
redes sociais durante uma missa em que ele desafiava o povo católico a
professar sua fé em lugares como os IFRNs, a prefeitura, a câmara de vereadores
e o Palácio do Planalto.
“Eu quero ver você usando crucifixo lá, eu quero ver você
andando com terço no bolso lá. Jesus Cristo já é rei na igreja, Jesus Cristo já
é rei na hóstia, Jesus Cristo já é rei dentro do sacrário, eu quero ver Jesus
Cristo sendo rei na Prefeitura, na Câmara dos Vereadores, na Câmara dos
Deputados, no Senado, no Palácio do Jaburu, no Palácio do Planato”, disse o
padre.
Após a repercussão, o IFRN de Parelhas emitiu uma nota
afirmando que os Institutos Federais fazem parte da rede de educação pública e
são instituições laicas, não cabendo a elas promover educação religiosa, “mas
garantindo a diversidade de pensamento e a discussão crítica dos temas”.
A nota assinada pelo diretor-geral do Campus Avançado
Parelhas, Ramon Viana de Sousa, também afirma que “dentro do Instituto Federal,
alunos e funcionários são livres para se expressar, podendo sim carregar cruzes
no peito e outros símbolos da sua religião, porque é direito constitucional.
Mas nossa instituição jamais poderá ensinar a respeito de religião e de crenças
espirituais porque essa não é a função da escola. O ensino desses conhecimentos
religiosos é função da Igreja Católica e das demais religiões, para cativar os
jovens e ensiná-los sobre as doutrinas religiosas que eles “devem” seguir”.
Leia a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Constituição de 1988, atual constituição vigente no Brasil, no seu Art. 5°, estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. O mesmo artigo fundamenta o princípio de que o Estado é laico e de que deve proteger e assegurar que o individuo possa ter liberdade de expressão e religiosa.
Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, de 1961) no Art. 3, inciso II, estabelece como princípio para educação a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber”. Esta mesma lei também dispõe no Art. 35, inciso III, sobre “o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”.
Diante deste contexto legal, os Institutos Federais fazem parte da rede de educação pública e são instituições laicas. Desta forma, os mesmo não são encarregados de promover educação religiosa de nenhum tipo. O que cabe à nossa escola, enquanto promotora de educação, é mostrar, através das disciplinas de História, Geografia, Literatura, Filosofia e Sociologia, o tema religioso, sem fazer referência para sustentação de valores, visões de mundo comportamentos ou atitudes. Mas garantindo a diversidade de pensamento e a discussão crítica dos temas.
Ademais, dentro do Instituto Federal, alunos e funcionários são livres para se expressar, podendo sim carregar cruzes no peito e outros símbolos da sua religião, porque é direito constitucional. Mas nossa instituição jamais poderá ensinar a respeito de religião e de crenças espirituais porque essa não é a função da escola. O ensino desses conhecimentos religiosos é função da Igreja Católica e das demais religiões, para cativar os jovens e ensiná-los sobre as doutrinas religiosas que eles “devem” seguir.
Para ilustrar o nosso papel, tomo como exemplo eu, Ramon Viana, professor e Diretor Geral do IFRN Campus Avançado Parelhas. Sou católico, praticante de ir à missa todos os domingos e ser Ministro da Eucaristia. Sustento meus valores e visões de mundo segundo a minha religião. No entanto, não me cabe ensinar e nem promover dentro do Instituto, que é instituição pública e laica (nunca é demais reforçar!), minha religião e o que eu acredito. Isso porque, antes de qualquer coisa, eu tenho que ter respeito às demais pessoas que não seguem a mesma religião que eu sigo. E do mesmo jeito que eu tenho direito de acreditar no que eu quiser, as outras pessoas também possuem esse direito. Então sejam católicos, evangélicos, umbandistas, judeus, ateus, agnósticos e demais crenças religiosas, as pessoas sempre serão respeitadas e terão sua liberdade de expressão e de religião dentro do Campus Avançado Parelhas. E não é o Diretor Geral que está estabelecendo isso, é a Constituição de 1988 que rege nosso país.
A respeito do Campus Avançado Parelhas ter “feministas, esquerdistas, abortistas, gente do contra e da ideologia de gênero”, voltamos ao Art. 5° da Constituição Brasileira e aos Art. 3 e Art. 35 da LDB. Cada pessoa é livre para ter um ponto de vista e ter as suas defesas a respeito dos temas polêmicos que surgem na sociedade, e isso é um direito que jamais, dentro do nosso Campus, será negado ou violado. O papel da nossa instituição é não conceder valores obrigatórios aos respectivos temas. Entretanto, a nossa escola tem a função, muito significativa dentro da sociedade, que é o de formar cidadãos críticos e com pensamento autônomo.
Sendo assim, temas como “a luta das mulheres por direitos”, “a política brasileira e internacional, atual e ao longo da história”, “ a diversidade de gêneros”, entre outros assuntos polêmicos, serão discutidos sim, como garante a lei. Mas, repito, isso ocorrerá sempre sem fazer referência para sustentação de valores, visões de mundo, comportamentos ou atitudes de forma absoluta e obrigatória. Tomo, ainda como exemplo, a educação sexual. Não cabe à escola dizer se o adolescente deve ou não ter relações sexuais. Mas, cabe à escola ensinar as formas de prevenir gravidez, o que são as DSTs e as formas de prevenção, o que é violência sexual, como detectá-la e como denunciá-la. O ensinamento escolar visa a formação para cidadania.
Por fim, destaco novamente que nossa escola é laica e que vai assegurar os diretos de todos, segundo a Constituição de 1988 e a LDB. Aproveito o espaço para convidar toda a comunidade a conhecer o que o IFRN Campus Avançado Parelhas vem fazendo na vida de milhares de jovens e adolescentes ao longo dos anos. Promovemos educação de qualidade, e, acima de tudo, formamos cidadãos para melhorar o mundo em que vivemos. Damos perspectivas de vida a esses jovens e a essas famílias, que muitas vezes não tiveram oportunidades. E essa sempre vai ser a maior missão da nossa escola, não julgar o que nossos alunos e funcionários acreditam e defendem, mas fazer com que nossos alunos possam acreditar em um futuro muito melhor e com oportunidades de crescimento intelectual, profissional e material, amparados em uma formação cidadã.
Ramon Viana de Sousa
Diretor Geral do Campus Avançado Parelhas
(Portaria nº 1782 – RE/IFRN, de 21/12/2020, publicada no DOU de 22/12/2020)
Mesmo diante do cenário pandêmico, o Governo do Estado, por
meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), realizou 9091 cirurgias
no RN em 2020. Com suspensão das cirurgias eletivas entre os meses de março a
agosto, em decorrência de medidas de segurança para os pacientes, as cirurgias
foram retomadas em setembro através do programa “Mais Cirurgia, Mais Saúde”,
sendo realizadas 3.666 procedimentos eletivos até dezembro.
Ao todo, em 2020, foram realizadas 3.666 eletivas e 5.425
cirurgias gerais em todo o estado do Rio Grande do Norte. “Fizemos uma força
tarefa, reunindo as equipes dos hospitais e organizando toda a estrutura em
cada pólo cirúrgico para que conseguíssemos dar andamento às cirurgias da
melhor forma possível. E o resultado foi o melhor possível”, afirma a
secretária adjunta Maura Vanessa Sobreira.
A proposta do programa, além da retomada imediata, foi a
expansão dos procedimentos para regiões onde a oferta não existia, como o
Hospital Regional Josefa Alves Godeiro de João Câmara, que não fazia cirurgia
há oito anos, e o Hospital Regional Monsenhor Expedito em São Paulo do Potengi,
há dois anos sem realizar procedimentos cirúrgicos.
Para isso, a Sesap intensificou as ações nos serviços
próprios, estruturando com insumos e equipes para utilizar os espaços que
receberam equipamentos pelo Governo Cidadão e de emendas. A primeira etapa do
programa está orçada em R$ 6,1 milhões.
Em 2019, sem pandemia, as cirurgias eletivas somaram 10.868,
sendo 5.175 de urgência e 5.705 eletivas. “Os números mostram, que mesmo
suspendendo cinco meses de cirurgias eletivas, conseguimos realinhar a fila de
espera no estado, oferecendo a população um cenário mais digno para quem
esperava por tanto tempo por uma cirurgia”, complementa Maura.
“Sinto um verdadeiro alívio e uma felicidade em estar aqui,
mudou nossa vida”. A fala é de Lília de Araújo, residente do município de Caicó
ao ver a recuperação de sua filha de dois anos e quatro meses no Hospital
Pediátrico Maria Alice Fernandes.
Hoje, com a retomada no programa Mais Cirurgias, Mais Saúde,
somente o Maria Alice já realizou, desde outubro, 483 cirurgias eletivas, sendo
em média 60 por semana. Para Lília, a vida agora tem outro sentido. Sua filha
sofria de uma hérnia e as crises eram constantes. “Devido à pandemia ficamos de
mãos atadas, mas a espera acabou”, ressalta.
De acordo com a diretora geral do Hospital Maria Alice,
Suyame Ricarte, os procedimentos retomaram no dia 21 de outubro com cirurgias
eletivas que já estavam agendados antes a pandemia. Os procedimentos mais
realizados no hospital pediátrico foram postectomias, frenotomias e
herniorrafias. “Ver o Hospital Maria Alice funcionando em sua plenitude é
gratificante, tendo em vista que a missão da unidade é prestar assistência às
crianças do Estado do Rio Grande do Norte de forma integral, universal,
regionalizada e com resolutividade”, afirma a diretora geral. E complementa que
são muitos os agradecimentos dos familiares que chegam até a direção e
principalmente aos profissionais que estão na assistência direta.
Números e Hospitais
Foram 9091 cirurgias gerais entre eletivas e urgências nos
hospitais Maria Alice Fernandes, Dr José Pedro Bezerra (Santa Catarina),
Walfredo Gurgel, Deoclécio Marques (Parnamirim), Lindolfo Gomes Vidal (Santo
Antônio), Pedro Germano, Hospital Regional Monsenhor Expedito (São Paulo do Potengi),
Wilson Rosado (Mossoró), Hospital Ruy Pereira, Hospital Universitário Onofre
Lopes, Hospital Manoel Lucas de Miranda em Guamaré, Hospital Doutor Mariano
Coelho em Currais Novos, Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da
Polícia), Hospital Regional Josefa Alves Godeiro em João Câmara e Hospital
Maternidade Aluizio Alves em Lajes.
Comentários