O Boletim da Balneabilidade das praias do Rio Grande do
Norte Nº 15, emitido no último dia 31, informa que três pontos analisados estão
impróprios para o banho: Rio Pium
(Balneário Pium) em Parnamirim; Rio Pium (Ponte Nova), em Parnamirim e Areia
Preta (Praça da Jangada), em Natal.
Durante todo o ano, o grupo é responsável por coletar
amostras em 33 pontos na Grande Natal, distribuídos na faixa costeira situada
entre os municípios de Nísia Floresta e Extremoz. No período do verão, a
análise amplia para as demais praias do litoral totalizando 51 pontos,
compreendidos entre Baía Formosa até Tibau.
O documento classifica e informa aos banhistas quais as
condições das praias monitoradas. A base dos dados analisa a quantidade de
coliformes termotolerantes encontrados nas águas (Resolução nº 274/2000 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA).
O estudo é uma parceria entre o Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao
Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), e faz parte do Programa Água Azul.
A ampla maioria das deputadas da Câmara Federal votaram
alinhadas com o governo de Jair Bolsonaro (Sem Partido), entre fevereiro de
2019 e dezembro de 2020.
O levantamento é do site Congresso em Foco. De acordo com
ele, das 77 deputadas da Câmara dos Deputados, 55 (71%) votaram a favor do
Planalto em pelo menos 50% dos projetos de interesse do governo.
As quatro parlamentares que menos votaram com o governo
foram Áurea Carolina (PSOL-MG), em 13% dos votos, e Talíria Petrone (PSOL-RJ),
Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS), em 16%.
Já as mais fiéis a Bolsonaro e seu governo foram Carla
Zambelli (PSL-SP), Major Fabiana (PSL-RJ) e Aline Sleutjes (PSL-PR), que
votaram de acordo com o interesse do governo em 99% das vezes.
As mulheres ocupam apenas 15% das cadeiras na Câmara, de acordo com levantamento do Radar do Congresso, plataforma virtual criada pelo Congresso em Foco para monitorar a atividade parlamentar lançada em setembro.
Morreu nesta sexta-feira (1º/1), aos 41 anos, Diogo Santana,
advogado e ex-secretário executivo da Secretaria Geral da Presidência da
República durante o governo de Dilma Rousseff. Segundo informações
preliminares, Diogo morreu depois de encostar em uma cerca elétrica.
O acidente ocorreu no bairro Barra da Lagoa, em
Florianópolis. O socorro foi chamado, mas o advogado morreu ainda no local. Um
inquérito será aberto na 10ª Delegacia de Polícia para identificar o que causou
o choque.
Diogo se formou em Direito pela Universidade de São Paulo
(USP). Cursou mestrado em Administração Pública pela Harvard Kennedy School e
voltou à USP para fazer doutorado. Também era professor e parceiro do Movimento
Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis. Deixa dois filhos e esposa.
No Twitter, Dilma disse que a “a morte do companheiro
Diogo Santana priva o Brasil de um dedicado militante da causa dos direitos
humanos e um brilhante advogado”.
“Diogo era indispensável, pela sua competência,
cultura, dignidade e generosidade. Sua morte trágica, ainda tão jovem,
entristece a todos nós, que tivemos o privilégio de conviver com ele. Apesar da
brevidade de sua vida, Diogo Santana brilhou como uma estrela e lutou
bravamente por justiça social e por um futuro melhor para o nosso país. Meu
profundo sentimento de pesar à sua companheira Lívia e aos seus filhos,
Gabriela e Caetano”, disse.
O ex-presidente Lula também emitiu nota de pesar.
“Diogo Santana era um advogado brilhante e uma pessoa comprometida com um
Brasil melhor, mais justo, humano e solidário […] O nosso futuro perde uma
pessoa com inteligência, conhecimento, ética e comprometimento com as causas
sociais, com um Brasil que precisamos reencontrar nesses tempos difíceis. Meu
abraço solidário e meus sentimentos aos filhos, familiares, amigos e
alunos”, afirmou.
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal,
manifestou profundo pesar. “O professor Diogo, nascido na pobreza,
liderou, inspirou e concretizou o que se pode chamar justiça nesse mundo. Diogo
Santana traduziu nos afazeres levados a efeito no GT SNE (Grupo de Trabalho
sobre a Sistematização das Normas Eleitorais) que era mesmo um lutador. Homem
negro, de origens humildes”, disse.
“Não temos palavras suficientes. Lamentar muito é
pouco. Sua morte precoce é uma grande perda para sua família, amigos, como
também para o Brasil. Aos familiares e amigos, nossas condolências”,
concluiu o ministro.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia
(Amobitec), onde Diogo atualmente atuava como diretor-executivo, também
lamentou a morte. “Mesmo no curto período em que desempenhou suas funções
na associação, mostrou um brilhantismo ímpar. Um profissional que fará muita
falta. Pelos serviços prestados, nossa admiração e reconhecimento.”
A Fundação Perseu Abramo disse que Diogo foi “um
gigante como pessoa humana”. “Sempre tinha uma palavra boa para
dizer, um sorriso no rosto e uma questão para compartilhar”.
O advogado Pierpaolo Bottini lembrou do colega em uma rede social. “Quero deixar minha homenagem ao Diogo Santana, amigo de faculdade, um cara de coração enorme, e de uma sensibilidade política especial. Deixará muita saudade.”
Com o recrudescimento da pandemia e a incerteza sobre um
plano de vacinação, as principais companhias que operam cruzeiros marítimos no
Brasil pularam a temporada de verão 2021 e se preparam para o segundo semestre.
A uma semana do Réveillon, a MSC Cruzeiros foi a última empresa a cancelar a
temporada prevista para 16 de janeiro.
Segundo a companhia, que até 9 de dezembro anunciava embarques
nas cidades de Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Maceió e Itajaí, a demora na
aprovação para a operação de cruzeiros no Brasil forçou o cancelamento da
temporada.
“Considerando esta postergação e o tempo mínimo necessário
para preparar toda a sua operação, como logística, mobilização, testes e
embarque da tripulação, abastecimento de provisões e a implementação de seu
protocolo de saúde e segurança, a empresa não conseguiria iniciar as operações
até meados de fevereiro, no mínimo”, diz em comunicado
Em março, cruzeiros foram suspensos por causa da pandemia.
Em setembro, a Costa Cruzeiros anunciou que não teria navios nesta temporada e
disse que as atividades na América do Sul seriam realizadas de novembro de 2021
a abril de 2022. Para a retomada, o presidente-executivo Dario Rustico conta
que a empresa trará um navio adicional para o mercado brasileiro — o Costa
Toscana.
Com operação suspensa desde março, Rustico afirma que desde
fevereiro a empresa se posicionou para ter caixa por pelo menos um ano sem
atividades. Em dezembro, a companhia só trabalhava com dois navios na Europa.
“Essa indústria é muito resiliente. As vendas para o fim de
2021 e 2022 estão boas. Estamos vendendo bem os destinos para a Europa em
julho”, afirma.
Outra companhia que suspendeu a temporada foi a americana
Oceania. Marco Ferrer, gerente da empresa, afirma que a pausa está mantida até
o início de 2021.
“A gente espera voltar em abril ou maio. Dependemos do CDC
[Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA] e dos portos abertos
recebendo passageiros de outras localidades. A maioria dos nossos navios estão
atracados em Miami”, afirma.
Ferrer conta que mesmo com a paralisação, os custos de
manutenção dos navios — incluindo pagamentos de técnicos e limpeza especial
para o ambiente de água salgada — chegam a U$S 129 milhões por mês.
O executivo conta que a temporada de 2022 para Europa e
América do Norte já está à venda. No primeiro semestre de 2021, a companhia
pretende trabalhar apenas com destinos que já estão vendidos e foram adiados
por causa da pandemia. Os cruzeiros da empresa trabalham com roteiros de no
mínimo sete noites e no máximo 180 dias. Chamado de Volta ao Mundo, este último
pacote é o menos procurado pelos brasileiros.
“Nosso carro-chefe para os clientes do Brasil é o
Mediterrâneo. Temos muitos roteiros no sul da França. Para esta retomada,
estamos trazendo 10 novos portos, incluindo Dinamarca e Reino Unido”, disse.
Mesmo com a temporada suspensa, Ferrer conta que os custos
de manutenção das embarcações são altos, especialmente, porque a empresa
trabalha com acervo de arte em cada um de seus seis navios, que têm obras
avaliadas em US$ 5 milhões.
“Temos obras de Picasso e Miró originais. A Oceania expõe quadros também, então nossos navios não podem ficar muito quentes”, afirma.
A bandeira utilizada como referência para as contas de luz
será amarela em janeiro deste 2021, decidiu a Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel). Com isso, o preço da energia fica em R$ 1,34 para cada 100
quilowatts consumidos por hora.
O valor é menor do que o estabelecido para o mês passado,
quando foi ativada a bandeira vermelha, com preço de R$ 6,24 para cada 100
quilowatts consumidos por hora.
O sistema de bandeiras é utilizado para gerir o valor
cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia. Quando o
quadro piora, a bandeira pode ser alterada em uma escala de verde, amarela e
vermelha. Na mudança para a bandeira amarela, a Agência informou ter
identificado melhoria no cenário de produção hidrelétrica com elevação das
vazões dos afluentes dos principais reservatórios.
A bandeira amarela de janeiro é a segunda tarifação desde o início da pandemia. A Aneel chegou a dizer que manteria bandeira verde (sem cobrança adicional) até dezembro de 2020, mas acionou a bandeira vermelha no último mês do ano, e agora a bandeira regride para amarela, por conta da melhor expectativa em relação à produção de hidrelétricas.
No sertão da Paraíba , o vereador de Marizópolis , Fábio Júnior Alves de Andrade (PP), tomou posse de seu cargo de vereador nessa sexta-feira (1º). Fábio de Nego Chico, como é conhecido, particiou do ato em uma sala especial montada para receber reuniões por vídeoconferência na Colônia Penal Agrícola de Sousa, onde se encontra preso desde de 18 de dezembro de 2020.
Nego Chico, de 37 anos, foi eleito pelo município com 194
votos e de acordo com o diretor da unidade prisional, Charles Martins, o
político acompanhou sua cerimônia de posse em companhia de dois policiais
prisionais e de seu advogado. Ele vem cumprindo uma prisão temporária de 30
dias pois é suspeito de um caso de assalto ocorrido em Sousa, localizado também
no sertão da Paraíba. Três homens se passaram por policiais e roubaram dinheiro
e cheques de um empresário.
Segundo o delegado Martins, o vereador teria auxiliado o grupo na hora da fuga. O advogado do parmalentar nega que exista evidências que comprovem a participação de seus cliente no crime. O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), por meio de sua assessoria de comunicação disse que as regras para posse dos canditados é de responsabilidade das câmaras municipais.
O Brasil inicia 2021 com pelo menos 195.411 mortes por
covid-19. É o número de vítimas confirmadas até as 18h30 desta 6ª feira
(1º.jan.2021), de acordo com o Ministério da Saúde. São 462 mortes a mais que o
total registrado no dia anterior.
Foram mais 24.605 casos em 24 horas, totalizando 7.700.578
infectados.
Os dados indicam que 6.756.284 pessoas estão recuperadas da
doença, e 748.883 permanecem em acompanhamento.
O Brasil perdeu 21.805 vidas em dezembro. O número de
vítimas é superior ao registrado em novembro (13.236) e outubro (15.932).
MORTES POR COVID-19
Só os Estados Unidos têm mais vítimas que o Brasil. Eram
mais de 355 mil mortos até a publicação desta reportagem.
O número de mortos no Brasil também é elevado na comparação proporcional. São 923 mortes por milhão de habitantes segundo cruzamento de dados do Ministério da Saúde com a última estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou um
dispositivo que blindava de cortes e bloqueios as despesas relacionadas ao
combate à Covid-19 ou vinculadas à produção ou aquisição de vacinas contra a
doença. O trecho havia sido incluído pelo Congresso Nacional na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021.
Os gastos estavam entre 58 ações listadas por parlamentares
como livres de qualquer contingenciamento em caso de frustração de receitas. O
veto ainda será apreciado pelo Congresso, que pode derrubá-lo.
O governo precisa cumprir a meta fiscal de déficit de R$
247,1 bilhões em 2021. As projeções consideram um crescimento da economia de
3,2% neste ano.
No caso de alguma frustração, com impacto na arrecadação, a equipe econômica precisa bloquear despesas para evitar descumprir a meta estipulada.
A margem para contingenciamento já é bastante apertada: a LDO prevê R$ 83,9 bilhões para as chamadas despesas discricionárias, que incluem custeio e investimentos e são as únicas passíveis de bloqueio. O valor é muito próximo do necessário para manter o funcionalismo público.
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