Categoria: dezembro 28, 2020

Maioria dos brasileiros é contra voto obrigatório, aponta Datafolha

A maioria dos brasileiros é contra a obrigatoriedade do voto, segundo levantamento do Datafolha, divulgado nesse domingo (27/12) pelo jornal Folha de S.Paulo. A pesquisa mostra que 56% dos entrevistados são contrários à imposição de medidas para comparecer às urnas, ante 41% que se dizem favoráveis a esse dever.

Na sondagem, 1% dos entrevistados não soube responder, e outro 1% se disse indiferente a respeito do tema. A margem de erro no levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No total, foram ouvidos 2.016 brasileiros adultos, entre os dias 8 e 10 de dezembro, por telefone celular em todas as regiões brasileiras.

A rejeição à obrigatoriedade do voto recuou em relação à pesquisa anterior do Datafolha, de 2015, quando atingiu 66%. Levantamentos feitos ao longo de 2014, ano eleitoral, mostram que a maioria também se dizia contrária à obrigatoriedade do voto. Em maio de 2010, foi registrado empate entre pessoas contrárias e favoráveis, com 48% cada.

Segundo o Datafolha, apenas em pesquisa de 2008, a maioria se dizia favorável ao voto, representando 53% dos entrevistados, ante 43% contrários.

Nas eleições municipais deste ano, a abstenção ficou em 23% no primeiro turno e em 29,5% no segundo, taxas superiores à média histórica. O maior índice de não comparecimento foi observado entre os jovens de 18 anos.

Neste pleito, a abstenção foi facilitada pela possibilidade de justificar a ausência por aplicativo de celular. Outro ponto que pode ter estimulado o não comparecimento é a pandemia do novo coronavírus.

Metrópoles

Gasto de Bolsonaro com cartão corporativo supera Temer e fica perto de Dilma

A média de gastos da Presidência da República com cartão corporativo segue alta no governo de Jair Bolsonaro (sem partido) mesmo diante da atual pandemia do coronavírus, que afetou a atividade econômica e estabeleceu o isolamento social.

Até novembro deste ano, fatura mais recente divulgada pelo Portal da Transparência, o atual governo teve uma média mensal de desembolso superior à de Michel Temer (MDB) e próxima à de Dilma Rousseff (PT).

Na gestão atual, foi gasto em média até agora R$ 672,1 mil por mês, o que representa uma alta de 51,7% em relação ao governo do emedebista. A despesa em relação à administração da petista foi 2,6% menor.

Por mês, Dilma teve uma média de gastos de R$ 690,2 mil, enquanto Temer despendeu R$ 442,9 mil. Os dados são do Portal da Transparência do governo federal, que reúne informações de 2013 a 2020. Os valores foram corrigidos pela inflação do período.

Folha de S. Paulo

Projeto de Lei que estende o Auxílio Emergencial até março é protocolado

Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (PP/SC) encaminharam o Projeto de Lei n° 5495, de 2020, no qual estende o auxílio emergencial e prorroga o estado de calamidade pública até 31 de março de 2021.

O texto inicial diz que: “Fica instituído, até 31 de março de 2021, o auxílio emergencial residual a ser pago em parcelas mensais no valor de R$ 300,00 (trezentos reais) ao trabalhador beneficiário do auxílio emergencial de que trata o art. 2º da Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, a contar da data de publicação desta lei”.

Alessandro Vieira fala em estabilidade social e emitiu uma opinião no Twitter, na data em que apresentou o projeto, no dia 14 de dezembro. “Por conta da inércia do governo federal, é impossível ter um programa nacional de vacinação em execução antes de março. É preciso garantir o mínimo de estabilidade social até lá. Por isso apresentei o PL 5495, que estende o auxílio emergencial e o estado de calamidade até 31/03”, explica Vieira.

IstoÉ