O Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio
Grande do Norte (IPERN) vai manter a suspensão da obrigatoriedade da Prova de
Vida por mais dois meses. Essa medida está sendo adotada porque o estado de
pandemia permanece e, a maioria dos beneficiários da previdência estadual é
formada por pessoas idosas, portanto grupo de risco para contaminação do
Covid-19.
A finalidade é evitar a aglomeração dessas pessoas no Setor
de Atendimento do IPERN. Havia uma expectativa da retomada da Prova de Vida a
partir do próximo mês de janeiro, porém diante da atual conjuntura, a previsão
agora fica para o mês de março/2021.
Com isso, os servidores aposentados e pensionistas que
fizerem aniversário nos meses de janeiro e fevereiro, por enquanto, continuam
dispensados.
A Ronda Saúde da Guarda Municipal do Natal (RondaS/GMN)
recuperou na tarde dessa quarta-feira (23), um veículo modelo corsa classic de
cor branca, placas QGA 1868, com queixa de roubo. O automóvel foi encontrado no
bairro Felipe Camarão, zona Oeste, logo após ser roubado por homens armados
numa ação realizada no Pitimbu, nas proximidades do Caic, zona Sul da capital.
Os guardas municipais patrulhavam a área quando se depararam
com o veículo corsa colido com um poste. Na ocasião, populares informaram que a
colisão aconteceu a poucos instantes e de dentro do veículo saiu um homem
armado com o que parecia ser uma espingarda calibre 12. O suspeito desceu do
carro roubado e pegou outro veículo partindo em fuga.
De posse das informações, a guarnição ainda realizou
diligências na tentativa de identificar e prender o suspeito, porém não
conseguiram êxito. Os guardas identificaram o proprietário do automóvel
roubado, sendo o veículo levado à Delegacia Especializada de Defesa de
Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), onde foi realizada o registro de
recuperação do carro, sendo em seguida entregue ao proprietário do mesmo.
As aulas presenciais na rede municipal de ensino de Natal
serão retomadas no dia 3 de fevereiro de 2021. Os encontros presenciais fazem
parte do modelo híbrido adotado para concluir o ano letivo de 2020. A medida
foi oficializada nesta quinta-feira (24), em publicação de portaria no Diário
Oficial do Município (DOM).
O retorno às atividades presenciais não é obrigatório. O
estudante maior de idade ou o responsável legal do aluno menor de idade que
optar por não retornar às aulas no local de ensino deverá assinar um termo se
comprometendo a desenvolver todas as atividades pedagógicas propostas pela
escola onde o estudante está matriculado.
Será cumprida a carga horária mínima de 800 horas, sendo
400h presenciais (aulas até o dia 4 de junho de 2021) e 400h remotas. Os
resultados serão divulgados no dia 7 de junho, com a progressão (aprovação para
série superior) ocorrer mediante 75% das atividades presenciais e não
presenciais ofertadas. Na educação infantil e 1º e 2º anos do ensino
fundamental, a progressão é automática.
Na última semana, a Secretaria Municipal de Educação de
Natal (SME Natal) publicou um protocolo para o retorno das atividades
escolares, porém não havia estipulado data para o retorno das aulas
presenciais. Na portaria de hoje, foi definido que o ano letivo 2020 não será
mais dividido em bimestres, trimestres ou semestres e passará a ser organizado
em um único período.
As aulas presenciais na rede municipal estão suspensas desde
o dia 17 de março.
Rede
A rede municipal de Educação engloba 72 escolas de Ensino
Fundamental e 74 Centros Municipais de Educação Infantil, distribuídos pelas
quatro regiões administrativas da cidade. As escolas e os centros atendem 58
mil estudantes. Nesses estabelecimentos atuam 3.365 professores, 1.024
educadores infantis, 2.741 funcionários, 1.375 estagiários, sem contabilizar o
quantitativo de familiares, integrantes da comunidade escolar, onde serão
necessárias novas formas de cuidado, segurança e comportamento.
A Comissão Intersetorial para criação de protocolos de retorno das atividades escolares da Rede Municipal de Ensino foi composta por secretários da SME, diretores de departamentos e chefes de setores, por membros do Fórum de Gestores das Escolas Municipais de Natal, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, membros do Conselho Municipal de Educação, Conselho Escolar e Comitê Científico da Prefeitura do Natal.
O governo do Reino Unido divulgou, nesta quarta-feira
(23/12), a identificação de outra variante do coronavírus, ainda mais
transmissível do que a última detectada pelo país. A mutação foi anunciada pelo
secretário de Saúde Matt Hancock, em entrevista coletiva.
Esta nova variante já tinha sido identificada na África do
Sul, nas últimas semanas, e informada à Organização Mundial de Saúde (OMS), que
aguarda mais dados sobre a descoberta.
Os pacientes no Reino Unido infectados com a cepa tiveram
contato com pessoas que vieram da África do Sul nas últimas semanas.
“Graças à impressionante capacidade genômica dos
sul-africanos, detectamos dois casos de outra nova variante do coronavírus
aqui. Ela é altamente preocupante, porque é ainda mais transmissível e parece
ter sofrido mais mutações do que a cepa descoberta no Reino Unido”, afirma o
secretário.
Segundo Hancock, os contatos próximos dos pacientes infectados estão sendo isolados, e as pessoas que vieram da África do Sul nos últimos 15 dias também devem entrar em quarentena. O governo britânico planeja impor restrições aos voos que vêm do país africano.
O Governo do Estado discute a instalação de infraestrutura
para atrair investimentos e usinas de produção de energias renováveis offshore
(no mar) do Rio Grande do Norte. Estudos já realizados apontam o litoral do RN
como a área mais viável em todo o país. As condições geográficas e de vento
superam outros estados e regiões. Este assunto foi discutido nesta quarta-feira
(23) pela governadora Fátima Bezerra com os secretários de estado do
desenvolvimento econômico, Jaime Calado, da Infraestrutura, Gustavo Coelho, da
Tributação, Carlos Eduardo Xavier e com o professor e pesquisador da UFRN Mario
González, que coordena grupo de trabalho naquela instituição.
“Como parlamentar sempre me angustiei com a falta de
infraestrutura do RN para que possamos dar um salto no desenvolvimento e na
produção econômica em escala. Nosso estado tem fortes ativos como sal,
calcário, ferro e gás. Mas ao longo de décadas somos reféns da falta de
infraestrutura adequada. O resultado é
que perdemos investimentos e competitividade até para vizinhos como Pernambuco
e Ceará”, apontou a governadora Fátima Bezerra.
Fátima Bezerra ressaltou, ainda, a necessidade de dar
continuidade ao trabalho iniciado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico
(Sedec) com a finalidade de criar infraestrutura portuária para o estado. “Essa
iniciativa que tomamos agora é de fundamental importância para a economia e
para o futuro. No que depender da governadora vamos dar todo incentivo para
levar os estudos adiante. E com a participação da UFRN vamos elaborar um estudo
de viabilidade consistente e seguro apontando os caminhos para atrairmos
investimentos em energia limpa e escoar nossa produção, corrigindo uma lacuna
de décadas. Vamos à luta e ao trabalho”, afirmou a chefe do executivo
estadual.
A instalação de parques eólicos offshore exige área
portuária que possa servir também como área de produção de equipamentos para as
torres. Isto é necessário devido à dificuldade de transportar componentes das
usinas, como as torres e pás dos aerogeradores que podem medir até 260 metros
de comprimento, o que dificulta e onera o transporte por via terrestre. O secretário da Sedec, Jaime Calado, destacou
a instalação de um novo porto como “fundamental e estruturante para o RN.
Estamos diante de uma nova fronteira econômica para o Rio Grande do Norte com o
offshore. Seis estados no Brasil têm potencial. Destes, o RN hoje está em
vantagem pelas condições naturais que possui”, ponderou.
O secretário explicou que já há um grupo de trabalho, com
participação do Idema, órgão que emite as licenças ambientais, atuando para
definir a melhor localização e modelagem para o porto. O titular da
Infraestrutura, Gustavo Coelho, reiterou a importância do estado oferecer
condições adequadas para instalação de novos empreendimentos que proporcionem o
crescimento das atividades econômicas e oportunidade de renda e trabalho.
Especialista e consultor em energia, o senador Jean Paul
Prates também participou da reunião, no auditório da Governadoria, e disse que
nos próximos 10 anos o RN se apresenta como detentor das melhores condições
para empreendimentos offshore do país e do mundo. “Temos condições
geográficas e climáticas. Precisamos definir a melhor localidade e a
viabilidade do porto ser multiuso”.
O professor Mario Gonzales reforçou a vantagem competitiva
do RN: “Em terra nosso vento já é bom, no mar, melhor ainda”. Gonzales
vem realizando um amplo trabalho sobre as potencialidades do litoral do estado
para a produção de energia offshore.
Mario Gonzales
É Doutor em Engenharia de Produção (Inovação de Produtos e
Integração de Clientes) pela Universidade Federal de São Carlos (2010). Mestre
em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
(2005) e Graduado em Engenharia Industrial pela “Universidad Nacional de
Ingenieria – Peru” (2000). Especialista em Gestão da Qualidade Total
(2004) e em Gestão da Inovação Tecnológica, na abordagem Open Innovation
(2010). Possui experiência no desenvolvimento de projetos de Inovação
Tecnológica executados pelo Centro de Caracterização e Desenvolvimento de
Materiais da UFSCar junto às empresas ABM, Vale e Volkswagen. Foi presidente do
Instituto de Inovação e Gestão de Desenvolvimento de Produtos (IGDP) na gestão
2014-2015. Atualmente, é Professor Associado junto ao DEP e ao PPGEP da UFRN.
INVESTIMENTOS
A empresa chinesa Mingyang demonstrou interesse em
investimentos em energia eólica offshore no RN e na instalação de uma fábrica
de componentes (inicialmente onshore) no Brasil – a união destes fatores
consolidaria a liderança nacional do RN também no mercado offshore. Em reunião
com a governadora, o vice-diretor da empresa, Larry Wang, confirmou o interesse
na instalação de projeto-piloto de 50 a 100 mw na costa potiguar no próximo
ano, e projeto de 2 gw em até 5 anos.
A Companhia Potiguar de Gás (Potigás), através da Gerência
Técnica (GTEC) e Gerência de Operação e Manutenção (GO&M) está inovando o fornecimento
de gás natural no Rio Grande do Norte, através do desenvolvimento de um novo
modelo de Conjunto de Regulagem de Medição (CRM). O armário para CRM é abrigo
para medidores que regulam a pressão do gás e registram o volume consumido
pelos clientes.
O trabalho para desenvolvimento do equipamento se deu a
partir de consultas ao mercado, para identificação das necessidades de melhoria
do sistema anteriormente utilizado. Após análises e estudos, foi identificada a
necessidade de aprimoramento do sistema para obtenção de modelos mais compactos
e de menor custo, viabilizando assim o atendimento a uma gama mais ampla de
clientes.
Para o projeto do novo Conjunto de Regulagem de Medição
(CRM), foram feitos levantamentos sobre tipos de materiais e formas de
contratação utilizados em outras distribuidoras e realizadas visitas técnicas a
fabricantes e fornecedores de grandes centros do pais.
O novo modelo das estações foi projetado com redução de 52%
no espaço para instalação e tem custo de implantação 48% menor que o anterior.
Foram adotadas novas tecnologias, como a do tubo PEX multicamada, tem menor
custo de manutenção e menor tempo para ligação, uma vez que não demanda
pintura.
“Flexibilidade, menor custo, menor espaço necessário, tudo
isso fruto do trabalho de preocupação com as demandas dos clientes, pesquisas
junto às distribuidoras, aos fornecedores e desenvolvimento técnico da GTEC e
GO&M. O primeiro cliente já foi instalado com essa tecnologia e a partir de
agora todos os novos clientes serão beneficiados”, ressaltou José Augusto,
gerente técnico da Potigás.
O gás natural canalizado beneficia não somente os usuários,
mas a sociedade no geral, porque reflete na melhoria da segurança dos
empreendimentos tendo em vista que dispensa o armazenamento em botijões. Além
disso, contribui para a redução de emissões de CO2 no meio ambiente, já que o
combustível é o mais limpo dentre os de origem fóssil, sendo utilizado como
transição para energias renováveis.
O Rio Grande do Norte manteve a alta na geração de empregos
dos últimos seis meses e registrou ainda o melhor mês de novembro dos últimos
24 anos, com 4.796 novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Com os novos números, o Estado potiguar não só consolidou o
cenário de recuperação econômica, mas recuperou os empregos formais perdidos
durante o período de maior crise da pandemia da Covid-19, entre março e maio,
quando foram perdidos 15.720 empregos com carteira assinada.
Com o sexto mês consecutivo de crescimento, o acumulado do
ano é um saldo positivo de 3.257 empregos gerados. Apesar da crise pandêmica,
com os dados de dezembro, o Estado deve superar as 3.741 carteiras assinadas em
2019. Para efeito de comparação, entre 2015 e 2018, período da última gestão,
foram perdidos mais de 18 mil postos formais de trabalho.
“No último mês de agosto os sinais de retomada estavam
claros com a maior alta dos últimos nove anos no Estado potiguar e o terceiro
maior crescimento nacional no período, em termos proporcionais. Mantivemos o
crescimento nos meses seguintes e, de acordo com nossa projeção de meses atrás,
conquistamos mais esse recorde”, se orgulha o secretário estadual de
Planejamento, Aldemir Freire.
O empresário e presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz,
afirma que a alta foi puxada basicamente pelos setores de Comércio (2.088) e
Serviços (1.942). “O Comércio, claro, cresceu na esteira dos empregos
temporários abertos para fazer frente ao maior movimento de final de ano”,
apontou.
De junho a novembro já são 22.883 empregos formais gerados
no Rio Grande do Norte. “São números que comprovam decisões acertadas do
Governo do Estado durante o período mais crítico da pandemia. Além do
adiantamento salarial e da primeira parcela do décimo para colaborar no
reaquecimento da economia, tivemos programas junto ao setor agropecuário e
industrial, entre outras ações”.
O secretário enfatizou ainda que a sequência de altas na
geração de empregos e de arrecadação tributária aponta para a retomada dos investimentos
no Estado iniciada em 2019 e freada pela pandemia. “Vencemos um período de
crise sem precedentes para a saúde e a economia em nosso Estado. Em 2021
teremos um ano muito mais promissor para retomarmos nosso desenvolvimento”,
concluiu Aldemir Freire.
No Rio Grande do Norte, 13,3% da população realizou algum
teste para saber se estava infectada por covid-19 desde o início da pandemia.
Isso representa 471 mil pessoas. Em outubro, eram 419 mil, o que equivalia a
11,8% dos norte-rio-grandenses.
Com esse resultado, o estado potiguar tem o terceiro maior
percentual do Nordeste ao lado da Bahia (13,3%) e Paraíba (13,4%). Somente
Piauí (20,6%) e Sergipe (14,7%) possuem percentual de testagem mais altos na
região.
No Brasil, a média de testagem da população é de 13,5%. A
pesquisa conta com testagens de qualquer origem, seja ela em rede pública,
instituição privada ou de iniciativa individual.
Encerramento
Com a divulgação dos resultados de novembro de 2020, o IBGE
encerra as atividades da PNAD COVID19. Criada especialmente para o período da
pandemia, a previsão inicial de duração da pesquisa seria de cerca de quatro
meses, mas foi estendida por sete.
O levantamento foi desenhado com um painel fixo de
domicílios. Isso significa que todos os meses, pessoas dos mesmos domicílios
respondiam o questionário via ligação telefônica, o que gerou cansaço dos
informantes. Além disso, a força de trabalho utilizada na pesquisa está
redirecionado para os preparativos do Censo Demográfico 2021.
Integrante das Estatísticas Experimentais, a PNAD COVID19
possibilitou “acompanhar a evolução dos efeitos da pandemia sobre o mercado de
trabalho e a saúde da população de forma rápida. Isso foi algo que o IBGE nunca
tinha feito com uma pesquisa domiciliar”,disse Maria Lúcia Vieira, coordenadora
nacional da pesquisa.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
Contínua permanece como pesquisa oficial sobre mercado de trabalho brasileiro e
com divulgação trimestral de resultados para os estados.
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