Diante do aumento de casos, RN vai reabrir 89 leitos para pacientes com covid-19
O Governo do Rio Grande do Norte informou que, diante do aumento de casos da covid-19, 89 leitos serão reabertos no estado para atendimento exclusivo de pacientes com a doença. Serão 53 UTIs e 56 clínicos. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (11), com a presença de Fátima Bezerra.
Dentro da programação feita pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), as regiões Seridó e Alto Oeste já tiveram 14 leitos redirecionados para o atendimento de pacientes covid. Na próxima semana, serão reabertos mais 20 leitos no Hospital João Machado, em Natal, e 10 no Hospital São Luiz, em Mossoró.
De acordo com o executivo estadual, desde o início da pandemia, mais de 600 leitos foram instalados no RN. Porém, com a redução das infecções nos últimos três meses, parte destes leitos tinham sido revertidos para o atendimento geral.
A secretária-adjunta de Saúde Pública do estado, Maura Sobreira, informou que está sendo ampliada a testagem RT-PCR e a testagem sorológica. Além disso, consulta à população estão sendo realizadas através das redes sociais sobre a ocorrência de sintomas.
Os dados epidemiológicos divulgados, nesta sexta-feira (11), mostram a situação do Rio Grande do Norte diante da pandemia. Ao todo, 2.786 pessoas perderam a vida para o coronavírus no estado potiguar. Um total de 102.340 casos de infecção pela doença foram confirmados no RN desde o início da contagem. A taxa geral de ocupação de leitos voltou a subir e, nesta sexta, chegou a 75%.
Distanciamento social
A governadora informou, na coletiva, que estará disponibilizando o efetivo do sistema de segurança pública do Estado (polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Itep e Defesa Civil) aos municípios para assegurar o cumprimento das medidas protetivas.
“Tem que haver a iniciativa dos municípios em cumprir o que é determinado a eles pela legislação. Editamos novo decreto revogando eventos públicos já autorizados e suspendendo eventos que possam gerar aglomerações. É fundamental o compromisso das prefeituras para tomarem as mesmas medidas. Os municípios devem seguir as recomendações do Governo e do Ministério Público para suspender eventos com aglomerações e fazer cumprir as medidas protetivas. Também o setor privado deve se comprometer com a saúde coletiva fazendo o que lhe cabe”, pontuou a chefe do executivo.
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